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Cohabão é definido como unidade de referência no atendimento de casos suspeitos de varíola dos macacos em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) definiu nesta sexta-feira (26) a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Cohab como local de referência para o atendimento de pacientes com sintomas relacionados à varíola dos macacos em Presidente Prudente (SP). O Cohabão, como a UBS é conhecida popularmente, receberá as pessoas com sintomas da doença das 7h às 19h, de segunda-feira a sexta-feira, com plantão ininterrupto (24h) no fim de semana.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Márcia Cristina Silva de Lima Dantas, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Conjunto Habitacional Ana Jacinta, na zona sul, e do Jardim Guanabara, na zona norte, também atenderão aos casos suspeitos da monkeypox com pacientes que apresentarem sintomas mais graves da doença.

A equipe da Sesau recebeu na tarde desta sexta-feira (26) uma capacitação sobre a doença, ministrada pela coordenadora técnica em Saúde da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), Vania Maria Alves Silva.

Além do expediente semanal, o Cohabão conta com um Pronto Atendimento (PA) das 19h às 7h, durante a semana, com plantão ininterrupto de 24h nos fins de semana. Já as UPAs são referência nos atendimentos de urgência e emergência (24h).

O Cohabão fica localizado na Avenida Ana Jacinta, nº 1.245, no Jardim Bela Vista.

Conforme anunciado na última quarta-feira (24), Presidente Prudente confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos na região. Trata-se de um homem, de 31 anos, que viajou recentemente para São Paulo.

Segundo as informações da Prefeitura, o homem procurou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento do Conjunto Habitacional Ana Jacinta com suspeita da doença, na última sexta-feira (19). Na ocasião, amostras foram coletadas e enviadas para exames junto ao Instituto Adolfo Lutz, com resultado divulgado na tarde da quarta-feira (24).

O homem, que apresentou sintomas após uma recente viagem à cidade de São Paulo (SP), está isolado e passa bem, sem risco de complicações. Ele mora com a mãe e o pai, que também estão em isolamento.

  • Homem de 31 anos é primeiro paciente da varíola dos macacos em Presidente Prudente
  • Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirma caso de varíola dos macacos em Presidente Prudente

Esta foi a primeira confirmação da monkeypox no Oeste Paulista divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo tem 2.640 casos confirmados da doença. O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos.

O que é a varíola dos macacos?

Trata-se de doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas tropicais. Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em áreas urbanas.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola.

Equipe da Sesau recebeu capacitação sobre a varíola dos macacos nesta sexta-feira (26) — Foto: Cedida

Equipe da Sesau recebeu capacitação sobre a varíola dos macacos nesta sexta-feira (26) — Foto: Cedida

Como a varíola dos macacos é transmitida?

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada.

O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta.

Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Muitos dos casos registrados até o momento foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Isso levou, inclusive, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido a pedir que esses indivíduos prestem mais atenção a coceiras ou lesões de pele que lhes pareçam incomuns, especialmente na região anal e genital.

Eles foram orientados a contatar seus serviços locais de saúde no caso de algum sintoma ou preocupação. Mas autoridades ressaltam que qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.

Animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, também podem transmitir o vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de seis a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias.

  • Família moradora de Presidente Epitácio é colocada em quarentena após parente apresentar sintomas suspeitos da varíola dos macacos
  • Exames indicam resultado negativo para varíola dos macacos e família moradora de Presidente Epitácio é liberada de isolamento

Prevenção contra a monkeypox:

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
  • Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
  • Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
  • O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
  • Caroços no pescoço, nas axilas e na virilha;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares.
Equipe da Sesau recebeu capacitação sobre a varíola dos macacos nesta sexta-feira (26) — Foto: Cedida

Equipe da Sesau recebeu capacitação sobre a varíola dos macacos nesta sexta-feira (26) — Foto: Cedida



Fonte: G1

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