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Então é junho! E aquelas promessas?
 Já estamos quase na metade do ano e é comum ouvir a mesma história: que o tempo passou rápido! E não é pra menos! Cada vez temos mais responsabilidades e o relógio parece andar contra nós. Mas e aquelas promessas feitas na virada do ano? Você se lembra delas? Começar uma atividade física, parar de fumar, de beber, melhorar os hábitos alimentares, economizar dinheiro, terminar um relacionamento, começar um curso e assim por diante. Não importa quais tenham sido, o que realmente conta é quantas delas cumprimos. Alguns já conseguiram alcançar suas promessas, outros ainda estão no caminho. Porém, muitos que não conseguiram cumprir nenhuma delas acabam se enganando ou usando argumentos aparentemente lógicos para justificar a falta de comprometimento ou de perseverança. A verdade é que alterar padrões de comportamentos existentes e mudar não é um processo fácil, pois implica entrar em território desconhecido. Muitas vezes, tememos o julgamento ou a rejeição das pessoas com quem convivemos, e isso nos impede de realizar a mudança desejada. Mesmo quando a situação atual é incômoda e nos causa prejuízos, principalmente emocionais, acabamos nos acomodando, em espaços psíquicos aparentemente seguros, que nos mantem protegidos da ansiedade, do medo de perder a sensação de controle, além de outros desgastes provocados pelo novo. É uma forma de autossabotagem. O fato é que o desejo de mudança é apenas o começo do caminho. São necessárias outras ações para que ela se concretize. Planejamento e estratégias adequadas são algumas delas. É importante dividir em etapas, passo a passo, com clareza, para aumentar as chances de sucesso e não desistir ao longo do ano. Mudanças radicais raramente funcionam. As metas devem ser realistas, de acordo com nossas possibilidades. É nesse momento que o autoconhecimento é essencial. Reconhecer nossas qualidades e compreender nosso sistema de crenças, a maneira como nos valorizamos, nossa forma de pensar e agir, reflete em nossa motivação e, consequentemente, no alcance das metas. É claro que ao longo do ano podem ocorrer mudanças involuntárias que impactam nossos planos iniciais. No entanto, se aquilo que desejamos é relevante, é possível ajustar e refazer nossos planos para atingir o objetivo. Ainda dá tempo. De qualquer forma, é importante ter em mente que as mudanças partem de nós. Existem situações ao nosso redor que podem dificultar, impedir, atrasar, pois nem tudo está sob nosso controle. Mas a decisão de modificar ou permanecer onde estamos é sempre nossa. A recompensa, ou não, está aí. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga Fonte: G1 |
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