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'Não temos mais como trabalhar', desabafa diretor da Cooperlix, em meio a atraso no repasse de verba da Prefeitura de Presidente Prudente para reciclagem de lixo



Um cooperado expôs que famílias de trabalhadores estão passando fome. Funcionários da Cooperlix reclamam da falta do repasse mensal de verba da Prefeitura de Presidente Prudente (SP) Reprodução/TV Fronteira Mais de 80 trabalhadores da Cooperativa de Trabalhadores de Produtos Recicláveis (Cooperlix), que presta serviço de reciclagem em Presidente Prudente (SP), questionam a demora no repasse mensal de R$ 120 mil que a Prefeitura deveria ter cumprido até o 5º dia útil deste mês de setembro. A falta do pagamento afeta diretamente no salário dos funcionários e no abastecimento e manutenção de alguns caminhões da cooperativa. Este repasse é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo município. É com esta quantia que a Cooperlix conserta máquinas, faz toda a manutenção de caminhões e abastece os veículos. O auxiliar de produção da cooperativa, Júlio Cesar Roque, relatou em entrevista à TV Fronteira que, com o período difícil, alguns trabalhadores passam “até fome”. “A gente tem as contas para pagar. A gente chega em casa e os boletos estão chegando e, inclusive, tem algumas famílias aqui dentro que estão passando dificuldades, passando até fome dentro de casa. A gente tem um contrato com a prefeitura e não está sendo cumprido este contrato”, pontuou Júlio Cesar. Funcionários da Cooperlix reclamam da falta do repasse mensal de verba da Prefeitura de Presidente Prudente (SP) Reprodução/TV Fronteira De acordo com Roque, o serviço afetado se atribui à falta de diesel, que não está sendo colocado em todos os caminhões. “A gente não tem recursos. Eles não dão uma posição de quando vão pagar, eles alegam que estão levantando recursos de impostos, para poder estar pagando a gente, mas, até o momento, ninguém deu o parecer do que está acontecendo”, complementou à TV Fronteira. A trabalhadora Eva de Assis dos Santos, por sua vez, pontuou que o repasse “nunca atrasou desse jeito”. “Já é quase o fim do mês. A gente está esperando. Os cooperados têm água, luz, aluguel para pagar, têm a cesta básica para por dentro de casa, nada disso estão conseguindo”, ressaltou. Funcionários da Cooperlix reclamam da falta do repasse mensal de verba da Prefeitura de Presidente Prudente (SP) Reprodução/TV Fronteira Ao g1, nesta quarta-feira (27), o diretor de vendas da Cooperlix, José Roberto Felipe de Jesus, reforçou a influência que o valor do repasse tem na compra de comida para os trabalhadores. “Esse repasse não ajuda só na manutenção, ele ajuda um pouco para a gente comprar uns alimentos, porque só a venda de material não está dando para nós. Neste mês, deu R$ 650 para cada um. A gente está sem combustível, a empilhadeira está quebrada, está lá no conserto, até agora não foi arrumada, então, nós não temos mais como trabalhar”, citou. Jesus ainda mencionou que alguns funcionários da cooperativa, inclusive, já arrumaram outros trabalhos, por conta da falta do pagamento. “Tinha 90 funcionários, saíram alguns, que arrumaram serviço, e, [agora], estamos com 84. Na cooperativa, [o trabalho] está seguindo normalmente. Nós temos muito material lá, mas a coleta está se afastando. De nove caminhões, só foram pra rua, hoje, três. Se nosso pagamento não sair na segunda-feira [2], nós pretendemos parar tudo”, complementou ao g1. De acordo com o diretor, o Poder Executivo havia dado um prazo para que os R$ 120 mil sejam pagos até o dia 1º de outubro. Com isso, uma nova reunião foi agendada com os vereadores na próxima sessão da Câmara Municipal. Funcionários da Cooperlix reclamam da falta do repasse mensal de verba da Prefeitura de Presidente Prudente (SP) Reproduçã/TV Fronteira Requerimento No dia 19 de setembro, 16 funcionários estiveram na Casa de Leis para participar de uma reunião com o vereador Demerson Dias (PSB), que, na ocasião, disse que faria e apresentaria um requerimento, que foi colocado em discussão no plenário, com o objetivo de obter uma resposta para os trabalhadores. O documento foi recebido pelo Poder Executivo nesta segunda-feira (25) e considerou que o atraso no repasse afeta “não somente o salário dos cooperados, mas também a compra de materiais, equipamentos de proteção individual e principalmente a manutenção de veículos e máquinas”. “Atualmente, a Cooperlix conta com 88 trabalhadores, que com a venda de produtos recicláveis auferem em torno de R$650,00 (seiscentos e cinquenta reais), valor insuficiente para pagamento de aluguel, alimentação e saúde. Neste ambiente, além dos fatores apresentados, as condições de trabalho se mostram delicadas, desde uniformização até ausência de retroescavadeira e empilhadeiras para manuseio e deslocamento de materiais recicláveis seja para o barracão quanto para os caminhões que efetuam o transbordo”, considerou o documento. Vereador Demerson Dias (PSB) apresentou requerimento com o objetivo de que repasse seja cumprido aos trabalhadores da Cooperlix, em Presidente Prudente (SP) Reprodução O vereador, então, solicitou providências para que o repasse seja cumprido, conforme TAC firmado, até o 5º dia útil, “bem como a compra de equipamentos de proteção individual, como: camiseta, luvas, botas e outros materiais”. “No mais, que os cooperados possam ser assistidos com a entrega de cesta básica mensal”, finalizou. Demerson Dias também solicitou à presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lucimara Rodrigues Silva, via ofício, que o órgão dê assistência às famílias dos cooperados através da doação de alimentos. Ao g1, o vereador citou que não recebeu nenhum retorno por parte do poder público. Outro lado A reportagem solicitou um posicionamento sobre o assunto à Prefeitura de Presidente Prudente, que respondeu, em nota, que “tem envidado todos os esforços para honrar o pagamento do repasse à Cooperlix”. “Cabe ressaltar que está pendente apenas o repasse relativo a setembro, já que os dos meses anteriores foram todos pagos. Importante informar que o município segue uma ordem cronológica de pagamentos, que não pode ser alterada por força legal”, argumentou ao g1 nesta quarta-feira. Vereador Demerson Dias (PSB) também solicitou à presidente do Fundo Social, Lucimara Rodrigues Silva, via ofício, que o órgão dê assistência às famílias dos cooperados ReproduçãoVeja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Fonte: G1

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