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Não tenho tempo | psicoblog
Acordar logo cedo com o dia cronometrado parece ser um relato comum da atualidade. Plugamos nosso comportamento no modo automático e nessa repetição mecânica das tarefas, somada à pressa diária, estamos sempre de olho no futuro, pensando no que iremos fazer amanhã, semana que vem, no próximo mês, etc., e não vivendo o momento presente. A sensação que estamos correndo contra o tempo e que não conseguimos fazer tudo, pelo excesso de responsabilidades, tem se tornado um hábito, porém nocivo. A tecnologia é um exemplo a ser citado. A quantidade de vezes que checamos o celular na hora das refeições ou quando estamos na companhia de amigos, por exemplo, diz muito sobre como gerenciamos nosso tempo e estabelecemos nossas prioridades. E quando há uma brecha, geralmente não aproveitamos para descansar e sim para acrescentar mais alguma tarefa. Este tipo de situação, associado a outros fatores, não é difícil resultar em transtornos como ansiedade e depressão, além de outras enfermidades. De acordo com esta forma de viver, que infelizmente parece ter naturalizado, não deixamos sobrar tempo para olharmos dentro de si e questionarmos nossas escolhas, sobretudo aquelas que nos causam sofrimento. Claro que todos nós temos problemas. Ninguém escapa deles. Passamos por frustrações e pressões diárias, seja no trabalho, na vida pessoal ou social. É parte do viver. O que precisa ser observado é como lidamos com tudo isso para que não cause impacto negativo em nossa saúde mental. A saúde mental está relacionada à forma como reagimos às exigências da vida, como toleramos as frustrações, como equilibramos nossas emoções, desejos e capacidades. Portanto, se algo consome mais que o necessário é certo que outras necessidades ficarão de lado prejudicando o próprio bem-estar, como tudo ao redor, uma vez que afeta as relações com colegas e familiares. É fundamental ter em mente que qualidade de vida implica em respeitarmos nossa condição de seres humanos. Isto não significa que é preciso adotar um estilo de vida completamente diferente e deixar de realizar os compromissos diários, porém é preciso haver um equilíbrio entre os deveres e as atividades que nos causam bem-estar. Sem essa percepção, entramos num círculo vicioso que, certamente, trará problemas à saúde, pois, sensação de que nunca é bom o suficiente e que é preciso produzir cada vez mais para corresponder às expectativas externas e internas, desencadeia níveis elevados de ansiedade. O autoconhecimento nos coloca frente a frente com nossos limites, respeitando-os ou suplantando-os, sem deixar de reconhecer nossos avanços e conquistas; além de possibilitar escolhas mais adequadas para si, um bom caminho para o equilíbrio emocional. Olhar a realidade por uma nova perspectiva através das mudanças de alguns hábitos do dia a dia, pode ser um desafio, mas vale o esforço. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga Fonte: G1 |
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