O doador foi um homem de 44 anos, morador de Panorama (SP), que morreu vítima de um aneurisma cerebral. A família autorizou a doação.

A captação do coração foi realizada por uma equipe do Instituto do Coração (InCor) de São Paulo. Uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB) fez o transporte do órgão até a capital paulista.

A retirada do fígado foi realizada por uma equipe do Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).

Já as captações dos rins e das córneas foram realizadas pelas equipes de transplantes e captação da Santa Casa de Presidente Prudente.

Os órgãos foram encaminhados para a Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Marília (SP), que após o exame de compatibilidade faz a distribuição de acordo com a fila de espera.

Segundo o enfermeiro Anderson Milhorança, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos e Transplantes da Santa Casa (CIHDOTT), a captação envolveu a atuação de diversos profissionais. “Devido a pandemia, seguimos rigorosamente as normas técnicas dos órgãos competentes, para garantir um transplante seguro”, afirmou Milhorança.

De acordo com o enfermeiro é importante que as pessoas expressem em vida o desejo da doação. Não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar a família.