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MPF pede desmonte de acampamento no Comando Militar do Leste, no Rio
O procurador Júlio José Araújo Junior, do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, solicitou que o Comando Militar do Leste (CML) tome “providências urgentes para desmantelar e desocupar acampamento instalado na frente das instalações do Palácio Duque de Caxias”, sede do CML no Rio. O Palácio fica na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, ao lado do terminal férreo Central do Brasil, por onde passam milhares de pessoas todos os dias. Os acampamentos em frente aos quarteis de diversas cidades do país foram montados após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, no dia 30 de outubro, por apoiadores do ex-presidente que não aceitaram o resultado do pleito. OfícioO ofício foi enviado na noite de ontem (8) ao general de Exército André Luis Novaes de Miranda, comandante Militar do Leste, após atos de vandalismo de radicais de extrema direita, que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, durante a tarde. No documento, o procurador argumenta que o país assistiu “atos golpistas, com métodos terroristas”, com a depredação das sedes dos três poderes. “Os criminosos atentaram contra o Estado Democrático de Direito e manifestaram total desprezo pelas instituições da República”, afirmou Araújo.
O ofício foi assinado eletronicamente à 20h25 e dá prazo de 12 horas para as providências serem tomada. Passado o prazo, o acampamento permanecia no local por volta das 10h de hoje, sem movimentação de polícia ou exército na praça. Muitos carros da Polícia Militar podiam ser vistos parados em outras ruas no centro da cidade. A reportagem procurou o CML e aguarda retorno. PrefeitoPelo Twitter, o prefeito Eduardo Paes anunciou que se reuniu no início da manhã com o secretário Municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale Nessimian, e com o comandante da Guarda Municipal, inspetor José Ricardo Soares da Silva, “para garantir o respeito ao estado democrático de direito na cidade do Rio”.
O Diário Oficial da cidade também trouxe publicado hoje o Decreto nº 51.923, que possibilita exceções à escala de trabalho da Guarda Municipal e suspende férias e licenças dos agentes, devido à “necessidade temporária de excepcional interesse público” por causa dos “graves acontecimentos ocorridos em Brasília, que deram azo a decretação de intervenção federal no Distrito Federal, com o objetivo de pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública naquela unidade federativa, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos”. Fonte: Agência Brasil |

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