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Escrito inteiramente à mão, primeiro livro do escritor Marco Vinicius Ropelli empresta personagens históricos brasileiros em romance ficcional



Lançamento de ‘O antagonista ou Jesus tupiniquim’ ocorre neste sábado (1º), às 20h, no Espaço Armazém do Centro Cultural Matarazzo, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente (SP). Primeiro livro de Marco Vinicius Ropelli, ‘O antagonista ou Jesus tupiniquim’ será lançado neste sábado (1º), em Presidente Prudente (SP) Arquivo pessoal “Eu me sinto como Jesus no deserto, entende? Prestes a ser crucificado. Sofrendo por quarenta dias… ou mais. Eu devo ter um grande destino, não acha? Talvez eu seja mais do que sempre pensei. Talvez eu tenha poder sobre os homens”. O trecho acima retrata uma passagem vivenciada por Jota, protagonista da obra “O antagonista ou Jesus tupiniquim” (edição independente), primeiro livro da carreira do escritor e jornalista Marco Vinicius Trindade Ropelli, que será lançado neste sábado (1º), às 20h, no Espaço Armazém, no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente (SP). A história ficcional se desenrola a partir da sensibilidade do jovem aos episódios inesperados da vida, especialmente os ruins, como a dor, a separação e a morte. Após uma experiência epifânica – quase messiânica –, Jota passa a acreditar que possui a solução para controlar esses acontecimentos. “De alguma maneira, na cabeça desse personagem, ele é ligado com algo superior, com um propósito maior. A partir daí, ele começa a achar que tem a solução para esse ‘inesperado que a vida impõe’ e essa solução é, de certa maneira, na cabeça dele, muito adequada, muito santa, inclusive, mas, na verdade, é uma solução bem questionável do ponto de vista moral, ético e até legal”, observou ao g1 o escritor. Em 176 páginas, distribuídas entre 45 capítulos, a prosa aborda questões filosóficas envolvendo o intelecto humano e as relações nutridas em níveis pessoal e interpessoal. “É uma obra que, por isso, não deixa de ser ágil. Ágil ao ponto de misturar suspense, surpresa, ação e comédia, então, é uma obra bastante complexa do ponto de vista estilístico, o estilo da obra é diverso e se propõe a dizer algo, por mais que por meio de uma história, de uma ficção, a obra quer dizer algo. Isso é o que eu acho mais importante”, afirmou. Romance ficcional se desenrola a partir da sensibilidade do personagem Jota aos episódios inesperados da vida Arquivo pessoal De edição independente, “O antagonista ou Jesus tupiniquim” ainda empresta personagens e momentos históricos do Brasil para dar vida ao enredo que se desenvolve entre os anos de 1960 e 1970. No entanto, Ropelli alerta que tudo não passa de ficção, embora o processo de escrita perpasse experiências e observações do próprio autor sobre o mundo. “A realidade é o principal ingrediente para qualquer artista, e isso, para mim, é muito forte até pelo jornalismo, que é a minha profissão. Eu enxergo na realidade uma coisa muito bonita. Quando escrevo ficção, eu estou absolutamente interessado em compreender situações da realidade, esmiuçá-las, e colocar questões filosóficas em cima de uma realidade que eu considero a maior fonte de inspiração possível”, ressaltou ao g1. Protagonista ✍ História empresta personagens e momentos históricos do Brasil para dar vida ao enredo que se passa entre os anos de 1960 e 1970 Arquivo pessoal Sem um protagonista, não há história. Assim como Jota foi essencial para a materialização de “O antagonista ou Jesus tupiniquim”, a escrita toma para si o papel de protagonista na vida de Marco Vinicius Trindade Ropelli, de 23 anos. Desde muito pequeno, o jovem de Álvares Machado (SP) dedica-se à escrita, de várias formas. No início, eram apenas contos e, com o passar dos anos, a vontade de escrever um romance falou mais alto. O gosto pela escrita também fez nascer roteiros de filmes ficcionais dirigidos e atuados por ele próprio, como “Duas Águas” (2018), “A Holandesa” (2020) e “Home office ou o homem da cabeça de repolho” (2020), além de produções teatrais. Já no gênero cinematográfico de documentário, o cineasta independente foi roteirista e diretor dos filmes “O ano que virá” (2020); “Nossa Oferta” (2021), premiado como Melhor Documentário Jornalístico na Exposição de Pesquisa e Produção Experimental em Comunicação (Expocom) Sudeste; e “Estrela da Manhã” (2021), premiado com a Margarida de Prata como melhor documentário dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “A escrita, na minha vida, é muito importante. Até as obras audiovisuais que eu tenho na minha trajetória são originadas de um prazer literário, de um exercício literário de escrita que sempre me chamou atenção. Em princípio, eu escrevo e, por isso, sou autor, por isso, sou roteirista e, por isso, posso ser poeta e, por isso, posso ser qualquer outra coisa”, brincou o jornalista. O livro nasceu de uma relação íntima entre o enredo e o seu autor. Isso porque começou a ser executado entre o fim de 2016 e o começo de 2017, levando, portanto, cerca de sete anos para ser concluído. A forma como isso ocorreu também chama a atenção: a primeira versão da obra foi escrita totalmente à mão, em um caderninho pautado. Esse processo, no entanto, não seguiu uma regularidade. Vez ou outra, o autor revisitava a obra e dava continuidade à história que, após ser concluída, foi toda digitada, momento em que, segundo ele, o enredo foi “profundamente alterado”. Com 176 páginas, primeira versão da obra foi escrita totalmente à mão, em um caderninho pautado, e demorou sete anos para ser concluída Arquivo pessoal Na sequência, deu-se início aos processos de revisões ortográficas, gramaticais e de conteúdo, feitas por um professor de língua portuguesa e pelo próprio autor. Por fim, a obra foi diagramada, inserida em um projeto gráfico por um designer, impressa e, neste sábado (1º), será finalmente lançada. “Foi um longo processo, às vezes, irregular nos momentos de produção e nos momentos de ócio, isso porque eu não me deixei ser preso à necessidade de fazê-la, mas ao momento em que eu estava, que eu gostaria de escrevê-la. Eu acho que isso traz ganho, de alguma maneira, à obra, porque ela não é uma obra de toque de caixa, é uma obra que veio a mim no momento em que ela quis vir e eu a pus no papel no momento em que a inspiração se fazia presente”, afirmou ao g1. ‘Dizer algo’ Para o autor em prosa e verso, o lançamento da primeira obra representa o início de uma trajetória que certamente deverá ser preenchida por outros trabalhos. “O princípio é sempre escrever. A maneira como isso vai se apresentar num projeto é a mais variada possível. Não tenha dúvida de que meus projetos futuros continuam ligados à escrita, de uma forma ou de outra”, adiantou o escritor. Com edição independente, prosa aborda questões filosóficas envolvendo o intelecto humano e as relações pessoais e interpessoais Arquivo pessoal A escrita se conecta com o artista também no meio profissional, já que, atualmente, Ropelli desempenha a função de editor de texto na TV Fronteira, afiliada da Rede Globo no Oeste Paulista. Da intersecção entre duas grandes paixões, a premissa da reflexão. Tanto no jornalismo quanto na literatura, as produções de Ropelli precisam dizer algo, caso contrário, não fazem sentido. “Eu não estaria satisfeito se a obra, quando lida, deixasse apenas a sensação de uma história a mais e não algo que deve ser deglutido, deve ser pensado, deve ser amadurecido na cabeça de cada leitor. Ela quer dizer algo e isso é uma construção que cada leitor vai fazer”, concluiu ao g1. Lançamento O coquetel de lançamento do livro “O antagonista ou Jesus tupiniquim” ocorre neste sábado (1º), às 20h, no Espaço Armazém do Centro Cultural Matarazzo, localizado na Rua Quintino Bocaiúva, número 749, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente. As cópias serão vendidas a R$ 35 e poderão ser pagas em dinheiro ou PIX. Os exemplares serão autografados pelo escritor ao longo do evento. Aos interessados em adquirir o livro após o lançamento, o telefone para contato é o (18) 99602-5789. Primeiro livro de Marco Vinicius Ropelli, ‘O antagonista ou Jesus tupiniquim’ será lançado neste sábado (1º), em Presidente Prudente (SP) Arquivo pessoalVeja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Fonte: G1

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