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Crescimento de umbanda e candomblé reflete combate à intolerância
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 O número de adeptos de religiões afro-brasileiras, como umbanda e candomblé, no Brasil, deu um salto e mais que triplicou em dez anos. A constatação é do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (6), no Rio de Janeiro. De acordo com as estatísticas, apesar de o país ainda ter uma maioria de católicos, que são 56,7% dos religiosos no Brasil, os adeptos da umbanda e do candomblé cresceram de 03% para 1% da população, totalizando 1.849 milhão de pessoas. Para os especialistas, o aumento reflete ações de valorização da identidade afro-brasileira, que trouxeram visibilidade positiva para essas religiões e ajudaram a enfrentar estigmas, preconceito e o racismo religioso, que passa pela depreciação de elementos da identidade e da cultura negra. 
 Ainda assim, segundo ele, há ligações estreitas de manifestações da cultura afro com o catolicismo, sugerindo que há mais adeptos de religiões, mas que hoje ainda se identificam como católicos. 
  
![]() Devotos participam de festa de Iemanjá, no centro do Rio de Janeiro Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilDe 2010 para 2022, entre os adeptos da umbanda e do candomblé, houve aumento proporcional em todas as faixas etárias, com crescimento de 21,9% para 25,9% na faixa mais jovem, de 10 a 24 anos, e entre a faixa intermediária, de 30 a 49 anos, de 35% para 40%. O aumento entre os jovens foi comemorado por Ivanir, como resultado de um trabalho de anos. 
 Essa é a mesma opinião da professora Christina Vital, do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal Fluminense. Para ela, o resultado do Censo de 2022 espelha campanhas iniciadas há 20 anos. 
 A professora Cristina também chama a atenção para o número de pessoas pretas e pardas, os chamados negros, segundo convenção do IBGE, entre os católicos e evangélicos, sendo os pardos maioria (49,1%) entre os pentecostais. Entre os umbandistas e candomblecistas, pessoas brancas (42,7%) e pardas (26,3%) são maioria dos religiosos. Em relação ao total de pessoas pretas na população, 2,3% são de religiões afro, reforçando a identidade racial, na avaliação de Vital. 
 Fonte: Agência Brasil  | 
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