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Familiares e amigos realizam manifestação pacífica por cozinheiro que foi morto na calçada de residência na Cohab
Cadeira foi colocada no local em que Helder Couto Boaro, de 36 anos, foi atingido por carro. Manifestantes colocaram cadeira no local em que vítima foi atingida pelo carro Reprodução Em uma manifestação pacífica realizada neste domingo (2), familiares e amigos pediram justiça por Helder Couto Boaro, conhecido como “Kiano”, que morreu vítima de um atropelamento na Cohab, em Presidente Prudente (SP). 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp A irmã da vítima informou à TV Fronteira que o irmão era muito querido. “Ele era querido demais. Não tem uma pessoa que não esteja sofrendo. Ele não merecia isso. Então, a gente quer justiça, que ela [a motorista] pague porque meu irmão está enterrado e a gente, com um pedaço junto com ele e ela está solta”, afirmou Rafaela Aparecida Kouto Boaro. “Meu irmão tinha acabado de chegar do serviço, era um trabalhador. Ele veio tomar um tereré na frente da casa dele, na calçada, porque estava muito calor lá dentro e uma pessoa dessa vem e tira a vida do meu irmão”, completou a irmã. Familiares realizam manifestação pela morte de Helder Couto Boaro, em Presidente Prudente (SP) Reprodução No local onde ocorreu o acidente, os familiares colocaram uma cadeira na calçada, junto com uma caixa de som e o cantil de água em que ele tomava o tereré. “O meu pai mora com o Kiano já vai fazer três anos, eles dividiam o aluguel, eram amigos, parceiros. Meu pai teve um livramento. Hoje, choramos pela perda do Kiano, que foi uma pessoa que acolheu meu pai em um momento que ele precisou, então, a gente tem muito carinho por ele e respeito pela família”, explicou a empresária Lorraine Sousa, filha do amigo que morava com a vítima. A dona de casa e ex-mulher de Kianu, Ana Caroline Sabino, pontuou que está sendo difícil consolar os filhos depois da morte do pai. “Vocês não tem ideia do que é acordar com o seu filho gritando de madrugada [dizendo]: ‘Por que isso está acontecendo comigo?’, ‘Por que eu não tenho mais pai?’. E, sua garganta trancar e você não saber como aconchegar o seu filho, você não saber como acalmar aquela criança. Hoje, é o pior dia. O domingo sempre vai ser o pior dia, porque, no domingo, eles [os filhos] acordavam 6h para irem ao sítio com o pai, porque amava bichos. O Kiano amava bichos e os meninos também. E, não tem [mais]. Como que vai? Eles aguardam o pai deles e o pai não vai chegar”, pontuou. Familiares realizam manifestação pela morte de Helder Couto Boaro, em Presidente Prudente (SP) Reprodução Liberdade A Justiça concedeu liberdade provisória à motorista envolvida no atropelamento que matou um Helder Couto Boaro, de 36 anos. De acordo com as informações repassadas pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) ao g1, a mulher terá de cumprir as seguintes medidas cautelares: comparecimento trimestral em Juízo, até o dia 10 de cada mês, para prestar esclarecimentos e informar suas atividades; proibição de ausentar-se da comarca por mais de dez dias sem autorização judicial, devendo manter o endereço atualizado nos autos; proibição de frequentar bares e locais similares com venda de bebida alcoólica; proibição de aproximação dos familiares da vítima; e suspensão da permissão para dirigir veículo automotor, nos termos do artigo 294 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A legislação prevê que, em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. Familiares e amigos de vítimas de atropelamento envolvendo embriaguez fazem protesto Morte Helder Couto Boaro, de 36 anos, morreu após ser atropelado por um carro em frente à própria casa na madrugada de 22 de janeiro, na Cohab, em Presidente Prudente. A motorista, de 61 anos, que dirigia o carro envolvido no caso, havia sido presa em flagrante. A Polícia Militar foi acionada para atender um acidente de trânsito na Cohab e, ao chegar ao local, encontrou a vítima embaixo do veículo. Em seguida, a equipe médica verificou que Helder estava sem os sinais vitais e, após 40 minutos de manobras, retomou os batimentos cardíacos. Ele foi levado para o Hospital Regional (HR), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A motorista do veículo estava no local e apresentava sinais de embriaguez, como odor etílico e confusão mental. Ao ser questionada pelos policiais se havia ingerido bebida alcoólica, informou que estava com alguns amigos em um bar comemorando a alta médica de um deles e havia dado “umas bicadas” no copo de cerveja de seu marido. Também informou que não estava embriagada, mas tinha tomado vários remédios, como anti-inflamatórios e antidepressivos. Enquanto ia embora sozinha no carro, faltando cerca de 100 metros para chegar em casa, teve um apagão e dormiu ao volante. Ela disse ainda que não se lembrava de mais nada e recobrou os sentidos ao ouvir o barulho da batida. Os policiais sentiram cheiro de álcool dentro do carro e encontraram três copos vazios. Familiares realizam manifestação pela morte de Helder Couto Boaro, em Presidente Prudente (SP) Reprodução VEJA TAMBÉM: Motorista embriagada dorme ao volante, invade calçada e mata homem atropelado em Presidente Prudente Justiça concede liberdade provisória a motorista envolvida em atropelamento que matou cozinheiro na Cohab Tomando tereré Uma testemunha informou que morava com Helder e ambos estavam tomando tereré na calçada, em frente à casa em que residiam. Em determinado momento, um carro invadiu a calçada e atropelou o rapaz. A testemunha ainda disse que não foi atingida, pois pulou e se segurou na grade. Ainda alegou que a mulher foi vista bebendo em um bar próximo ao local, momentos antes do acidente. Helder Kiano, como também era conhecido, trabalhava como cozinheiro em um estabelecimento no Jardim Cambuí. Um vizinho, que preferiu não se identificar, informou ao g1 viu Helder chegando do trabalho à noite e sentando na calçada com o amigo com quem dividia o aluguel. Após entrar em casa, escutou gritos na rua e, como o local costuma ser silencioso, saiu para ver o que tinha acontecido. “Já me deparei com a senhora no chão gritando, falando que queria água e que havia matado uma pessoa. Até então não tinha visto ele embaixo do carro”, explicou ao g1. Motorista socorrida A motorista, que estava no local do acidente, disse que estava passando mal e foi levada para o Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças. Em princípio, ela aceitou fazer o teste de bafômetro, mas depois negou-se a realizá-lo no momento em que o equipamento chegou. Um médico legista atestou que a suspeita estava embriagada e com a condição psicomotora alterada. Diante disso, foi dada voz de prisão e, após alta médica, ela foi levada para a Delegacia Participativa da Polícia Civil. A mulher foi autuada por homicídio culposo na direção de veículo automotor e o carro foi liberado ao marido dela. Diante da pena imposta ao delito, não foi arbitrada fiança e a motorista permaneceu à disposição da Justiça até a realização da audiência de custódia na Justiça, que lhe concedeu a liberdade provisória. Foi solicitada análise da perícia no local do acidente. O corpo de Helder Couto Boaro foi sepultado na tarde em 22 de janeiro, no Cemitério Municipal São João Batista, na Vila Liberdade, em Presidente Prudente. O estabelecimento em que Helder trabalhava lamentou a morte do funcionário em uma rede social. Familiares realizam manifestação pela morte de Helder Couto Boaro, em Presidente Prudente (SP) ReproduçãoVeja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Fonte: G1 |
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