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Suicídio: o silêncio que aumenta a dor



Quando recebemos a notícia de que alguém tirou a própria vida, é comum que reações como perplexidade, surpresa, choque, impotência nos invadam. E, quando essa pessoa é próxima, o impacto psicológico costuma ser ainda mais devastador. Lembramos da última conversa ou encontro que, na maioria das vezes, parecia estar tudo bem. Ficamos, então, atônitos, procurando respostas, que quase nunca são simples, para entender o ato. Situações assim, demonstram que sinais de alerta da ideação suicida nem sempre são perceptíveis. Às vezes, até percebemos algo diferente, mas por defesa, acabamos ignorando-os. Agimos assim porque, no fundo, não sabemos o que dizer ou como ajudar. Conversar sobre suicídio nos coloca em contato com nossos medos e emoções, mais angustiantes, fazendo-nos refletir sobre a finitude e o sentido da vida. Por isso, nem todos estão preparados para esse diálogo. O ser humano sabe que um dia vai morrer, mas existe uma sensação de onipotência que o faz levar a vida, na maior parte do tempo, como se fosse imortal. O suicídio é o ato intencional de tirar a própria vida. No entanto, por mais paradoxal que pareça, quem se mata não busca a morte em si, e sim o fim de uma dor psíquica percebida como intolerável. Diante da incapacidade de encontrar alternativas para lidar com os conflitos, passa a enxergar a morte como única saída. As razões que levam a esse gesto extremo nunca se resumem a um único motivo. O suicídio geralmente é resultado da combinação de vários fatores, como perdas afetivas, problemas emocionais, dificuldades financeiras, depressão, abuso de substâncias, entre outros. Esses elementos, isoladamente, não conduzem necessariamente ao ato, mas, pode aumentar a vulnerabilidade quando despertam sentimentos de desespero e desesperança. O tema ainda incomoda porque continua sendo um tabu. Há uma crença equivocada de que falar sobre o assunto pode induzir alguém a se matar. Porém, ficar em silencio ou “empurrar para debaixo do tapete” apenas aumenta o risco. Em contrapartida, abrir espaço para um diálogo acolhedor, empático e sem julgamentos pode salvar vidas. A vida moderna nos mantém cada vez mais conectados, mas nem sempre atentos de verdade às pessoas ao nosso redor. Toda essa agitação e falta de tempo podem fazer com que o sofrimento silencioso do outro passe despercebido. Isso, em muitos casos, nos impede de dar um novo final a uma história que, ao invés de terminar em dor e gerar perplexidade ou choque, como descritos no início deste texto, se transforma em cuidado e esperança. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga

Fonte: G1

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