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MÍDIAS SOCIAIS
Morre economista Roseli Faria, referência em políticas públicas
| Morreu nesta quinta-feira (11), em Brasília, aos 54 anos de idade, a economista, servidora pública e militante do PSOL Roseli Faria. Mulher negra, Roseli foi uma referência na formulação de políticas públicas e orçamentárias e no combate ao racismo. Ela enfrentava um câncer colorretal.   A economista foi pioneira nas comissões de heteroidentificação e lutou pela implementação da política de cotas raciais para ingresso nas universidades e carreiras públicas. Em nota nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que recebeu com muita tristeza a notícia do falecimento. Lula destacou o papel de Roseli na equipe de transição, em 2022, e depois no Ministério da Justiça e Segurança Pública, “sempre com o olhar voltado à população negra, às mulheres e todos que mais sofrem com as desigualdades e os preconceitos”. 
 A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), entidade na qual Roseli foi presidente, manifestou profundo pesar e citou a trajetória voltada à valorização da carreira e à defesa do serviço público de qualidade. “Neste momento de dor, a Assecor presta solidariedade aos familiares, amigos, colegas de carreira e a todos que tiveram o privilégio de conviver com sua dedicação e humanidade”, destacou a associação, em nota. A Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) também lamentou o falecimento de Roseli e mencionou o trabalho dela no enfrentamento da PEC 32, que trata da reforma administrativa, nos anos de 2020 e 2021. “Mulher negra, conquistou espaços decisórios e sempre atuou guiada pelo compromisso com os mais pobres, com as mulheres e com a população negra. Sua presença fará imensa falta nas lutas que ainda temos pela frente”, afirmou a Anesp. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Roseli também foi candidata a deputada federal em 2022, pelo PSOL-DF, que publicou nota em homenagem a ela. 
 Outras entidades como o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFmea) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) homenagearam Roseli. “Reconhecida por sua coragem, generosidade e pela luta em defesa de um orçamento garantidor de direitos e da justiça social, tornou-se uma referência na causa do orçamento público sensível a gênero e raça”, destaca o Inesc, onde Roseli participou como integrante do Conselho Diretor da instituição. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou a contribuição de Roseli “para a história da luta por igualdade racial, de gênero e de classe no Brasil”. 
 Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, também lamentou a partida da servidora. 
 O velório será na tarde desta quinta-feira (11), em Brasília, no Cemitério Campo da Esperança. *texto ampliado às 18h38 Fonte: Agência Brasil | 

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