Nenhuma mulher morreu durante operação no Rio, diz Polícia Civil


A Polícia Civil confirmou a identificação de Cleiton Souza da Silva, um dos principais articuladores do tráfico de drogas no norte do país, entre os criminosos mortos durante a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na terça-feira da semana passada (28), que resultou na morte de 121 pessoas, entre elas, quatro policiais. 

Natural do Amazonas, Cleiton era ligado ao Comando Vermelho e considerado um dos responsáveis por fortalecer a presença nacional da facção.

O rosto de Cleiton ficou desfigurado ao ser atingido por tiros de fuzil durante o confronto. Por isso, ele havia sido confundido com a traficante Penélope, conhecida como Japinha, do Comando Vermelho, que estaria entre os mortos na ação.

A Polícia Civil confirmou que não houve nenhuma mulher morta na Operação Contenção.

Além de Cleiton, outros oito criminosos do Amazonas já foram identificados entre os mortos. A identificação foi feita pela equipe de peritos da Polícia Civil. As circunstâncias das mortes são investigadas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

As investigações continuam com o objetivo de identificar demais integrantes do Comando Vermelho e suas conexões interestaduais e internacionais.




Fonte: Agência Brasil

SP: ação contra receptação de celulares prende três pessoas


A Polícia Civil de São Paulo desarticulou nesta terça-feira (4) uma rede de receptação de aparelhos celulares na capital paulista. Dois homens e uma mulher foram presos e 43 celulares foram apreendidos.

As detenções foram feitas em um prédio no centro da cidade, onde funcionava estabelecimento comercial utilizado como fachada para a atividade ilícita. Os aparelhos serão analisados pela polícia.

Na operação, chamada de Mobile Strike, ainda foram recolhidos oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, uma arma de fogo falsa, anéis, colares e uma bolsa térmica utilizada para esconder os celulares e impedir o rastreamento. As investigações apontaram que a quadrilha movimentava cerca de 20 a 30 celulares por dia no esquema criminoso.

Além das prisões, 11 pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimentos. Elas passarão a ser investigadas por envolvimento no crime.

A operação contou com o efetivo de 110 policiais civis e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi planejada para atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha com objetivo de enfraquecer as estruturas que sustentam o comércio ilegal dos dispositivos.

O bando era investigado há cerca de três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). Na primeira fase da operação, em setembro, dois homens foram presos em uma central de receptação de celulares roubados, na Barra Funda, na zona oeste da capital.

“Os alvos das operações agiam como uma organização criminosa, com estrutura hierarquizada e funções bem definidas entre eles. Havia os responsáveis por roubar os aparelhos, os que revendiam ao comércio clandestino, inclusive para o exterior, e os que facilitavam o trâmite entre o roubo e a venda”, disse a SSP, em nota.




Fonte: Agência Brasil

Neymar, Romário, Helena: futebol e novela influenciam nomes no Brasil 


A ferramenta Nomes no Brasil, divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), permite identificar quais foram os nomes mais populares no país em cada década. O instituto destaca que os dois maiores responsáveis pelos “nomes da moda” no Brasil são as telenovelas e o futebol. 

>> Confira nomes e sobrenomes mais comuns no país, segundo o IBGE

O site conta com uma seção de curiosidades que destaca, dentre outras informações, a popularidade do nome Helena, que foi usado por diversas protagonistas de novela. São 366 mil Helenas no Brasil, com um crescimento significativo a partir de 2000-2009.

“Atualmente, a Grécia é também chamada de República Helênica, uma vez que os cidadãos gregos se identificavam por ‘helenos’. O termo ainda derivou a expressão ‘cultura helênica’, referente a um período de grande influência da civilização grega antiga. No Brasil, Helena ficou conhecida por ser o nome das protagonistas das novelas escritas pelo autor Manoel Carlos”, explica o site.

O levantamento destaca que jogadores de futebol também têm grande influência nos registros de nomes dos bebês. Rivelino, nome do ídolo da Seleção campeã de 1970, teve seu auge nesse período – 69% dos Rivelinos foram registrados nessa década. Da mesma forma, Romário teve 69% dos registros na década de 1990, enquanto o nome Neymar começou a se popularizar na década de 2010.

A página traz ainda explicações sobre a origem dos nomes e dos sobrenomes, além de um ranking com os mais populares de cada década. Também é possível consultar um mapa com os nomes mais populares de cada país.

Nomes do Brasil

A ferramenta interativa permite consultar a ocorrência, período de nascimento, concentração geográfica e idade mediana de pessoas com determinados nomes e sobrenomes. O levantamento retrata a população brasileira em 1º de agosto de 2022, data base do Censo 2022.




Fonte: Agência Brasil

Belém terá ponto facultativo em órgãos federais nos dias 6 e 7


O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) estabelecerá ponto facultativo nos dias 6 e 7 de novembro nos órgãos públicos federais localizados em Belém. A medida se dá em virtude da realização da Cúpula do Clima, evento preparatório que reunirá chefes de Estado e representantes de diversos países. O evento antecederá a abertura oficial da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

“A iniciativa tem como objetivo facilitar a organização das atividades administrativas, o deslocamento da população e das delegações internacionais, considerando o aumento do fluxo de pessoas e o reforço na logística local durante os eventos”, explicou o MGI, em nota.

A Cúpula do Clima deve contar com a participação de 143 delegações. Na programação da cúpula, está prevista uma plenária que será aberta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 6, e que permanecerá aberta até o final do dia 7 ou quando encerrarem os discursos nacionais dos líderes inscritos. Nos dois dias também haverá sessões temáticas.

No Brasil, pela primeira vez, esse momento será deslocado do calendário oficial da COP, mas cumprirá a função de orientação e impulsionamento da etapa de negociações.

Já a COP30 terá início no dia 10 a e vai até o dia 21 de novembro. O principal objetivo da COP é definir medidas necessárias para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5ºC até o final deste século, acelerando a implementação do que foi negociado nas COPs anteriores, principalmente a de 2015, em Paris.




Fonte: Agência Brasil

Estado não pode ser matador, tem que mediar, diz governador da Bahia


Ao anunciar, nesta terça-feira (4), novos investimentos estaduais na segurança pública, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, defendeu que o Estado tem que combater o crime e garantir a segurança da população, mas sem cometer abusos ou violar direitos.

“O Estado não pode ser um Estado matador. Não pode. Não é o Estado que tem que fazer isto. O Estado tem que mediar”, disse Rodrigues, referindo-se à chamada Operação Contenção, que as forças de segurança pública do Rio de Janeiro deflagraram no último dia 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense. A ação fluminense resultou em 121 mortes – incluindo as de quatro policiais – tornando-se a mais letal operação policial já registrada no Brasil. Apesar disso, não conseguiu prender o principal alvo, Edgar Alves de Andrade, o doca, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho no Rio.

O governador baiano destacou que nesta terça-feira a Operação Freedom prendeu ao menos 35 pessoas suspeitas de integrarem o Comando Vermelho na Bahia. Feita pela Polícia Civil, com o apoio das polícias Militar baiana, Civil do Ceará e Federal, a operação resultou na morte de um homem, que não teve  a identidade divulgada.

Segundo a secretaria estadual da Segurança Pública, o homem morto não constava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, mas tinha antecedentes criminais; era conhecido dos policiais por, supostamente, organizar os ataques a grupos rivais do Comando Vermelho na Bahia, e reagiu a tiros quando os agentes tentaram deter parte dos investigados localizados no bairro Uruguai, na Cidade Baixa, em Salvador.

A morte do homem motivou protestos no bairro Uruguai. Manifestantes montaram ao menos três barricadas com pneus, madeira e outros materiais próximas ao Viaduto dos Motoristas e da Rua Luiz Régis Pacheco, interrompendo o tráfego de veículos. Acionados, policias militares e bombeiros conseguiram liberar as vias, mas o patrulhamento teve que ser reforçado na região.

“A mão forte do Estado precisa acontecer. Não vamos dar trégua ao crime organizado na Bahia. Mas minha ordem é que possamos cercar, prender e entregar [os investigados] à Justiça”, garantiu Rodrigues.

Tesoureiros

Entre os 35 presos na operação baiana desta terça-feira está um casal suspeito de liderar as ações do Comando Vermelho na Bahia. O homem, cuja identidade também não foi confirmada, é apontado como responsável por organizar o tráfico de drogas em Salvador e região metropolitana e os ataques a grupos rivais. Já sua companheira é apontada como responsável por organizar as finanças da organização. Os dois foram presos na cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública, a Operação Freedom é resultado de uma apuração iniciada em 2022 que apontou que os principais investigados são suspeitos de participação em ao menos 30 assassinatos ocorridos em Salvador e na expansão da atuação do Comando Vermelho para várias cidades da Bahia.

Para o delegado-geral da Polícia Civil da Bahia, André Viana, a operação baiana desta terça-feira atingiu o objetivo de desarticular o núcleo armado e financeiro do Comando Vermelho na Bahia, sem que policiais ou inocentes fossem atingidos. “Esta operação tem um viés de asfixia financeira e de apreensão de recursos financeiros da organização”, comentou Viana, explicando que a Justiça determinou o bloqueio judicial de até R$ 1 milhão em 51 contas bancárias vinculadas aos investigados. “Futuramente, estes recursos poderão ser utilizados no enfrentamento à criminalidade”.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, destacou a “eficácia do uso de inteligência policial para desarticular facções de alto poder ofensivo, sem recorrer ao confronto direto como primeira ou única via”.

“Este é um exemplo concreto da nova doutrina de segurança pública que tem a preservação da vida como prioridade máxima. Os resultados alcançados contribuirão para a elucidação de ao menos 30 homicídios em Salvador, reforçam a tese do governo de que é possível ser implacável contra o crime e, ao mesmo tempo, agir com responsabilidade e total aderência à lei”, afirmou Freitas.




Fonte: Agência Brasil

Gasto com polícia é quase 5 mil vezes maior do que com ex-presidiários


O gasto com polícias nos estados brasileiros é quase 5 mil vezes maior do que o valor destinado a políticas para pessoas egressas do sistema prisional. Para cada R$ 4.877 gastos com polícias no ano de 2024, R$ 1.221 foram desembolsados para o sistema penitenciário e apenas R$ 1 para políticas exclusivas para os egressos.

A conclusão é da pesquisa nacional O Funil de Investimentos da Segurança Pública e do Sistema Prisional, elaborada pelo centro de pesquisa Justa, que atua no campo da economia política da justiça. A análise inclui dados de 24 unidades federativas, que compreendem 96% do total de orçamentos estaduais. Apenas Piauí, Maranhão e Roraima não disponibilizaram as informações necessárias para o levantamento, apesar das exigências das leis de transparência.

“Os dados mostram investimentos bilionários na manutenção das ineficientes políticas de encarceramento e evidenciam que à porta de saída do sistema prisional, ou seja, às políticas para egressos, se reserva um cenário de completo desalento e falta de recursos”, disse, em nota, Luciana Zaffalon, diretora-executiva do Justa.

A entidade avalia ainda que a divisão do orçamento contribui para o inchaço do sistema prisional e intensifica os desafios para o cumprimento da pena das mais de 700 mil pessoas que atualmente estão nas prisões brasileiras. Zaffalon acrescenta que não há “qualquer investimento significativo que permitiria vislumbrar mudanças de rota após o cumprimento da pena”.

Os estados analisados somaram R$ 109 bilhões de gastos com as polícias e o sistema prisional no ano passado. A distribuição desses recursos estrutura-se como um funil de investimentos, com 79,9% (R$ 87,5 bilhões) dos gastos destinados às polícias, 20% (R$ 21,9 bilhões) ao sistema penitenciário e apenas 0,001% (R$ 18 milhões) para políticas para egressos.

Outro destaque do levantamento é que, quando analisados separadamente, somente seis estados destinaram recursos para políticas exclusivas para egressos das prisões: Bahia, Ceará, Mato Grosso, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Segundo Zaffalon, os gestores públicos têm hoje instrumentos concretos para mudar esse cenário de distribuição orçamentária. O principal deles, aponta a diretora, é o Plano Pena Justa, iniciativa decorrente de determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo governo federal, com participação da sociedade civil, o plano prevê ações e metas para combater a superlotação, melhorar a infraestrutura, fortalecer direitos para as pessoas que já cumpriram suas penas e assegurar a continuidade das mudanças no sistema prisional.

PM concentra gastos

Há também desproporcionalidade na distribuição dos gastos mesmo dentro das polícias. Segundo o estudo, as Polícias Militares (PM), responsáveis pelo patrulhamento e policiamento ostensivo, tiveram 59,7% dos recursos, com R$ 52,2 bilhões gastos em 2024. As Polícias Civis, encarregadas da investigação dos crimes e registros de ocorrências, contaram com 23% dos gastos (R$ 20,2 bilhões).

Já as polícias técnico-científicas, especializadas na produção de provas técnicas, receberam R$ 2,5 bilhões, apenas 3% do total gasto com polícias. Outros R$ 11 bilhões (14,5%) foram distribuídos em despesas compartilhadas entre as forças policiais, que, muitas vezes, se utilizam de estruturas ou serviços em comum.

“O desinvestimento na produção de prova, na busca por materialidade e autoria, coloca em xeque a legitimidade do encarceramento massivo há anos naturalizado no país”, avalia Zaffalon. Segundo ela, trata-se de um vício na porta de entrada, com prisões feitas em policiamento ostensivo, mas sem investigação nem produção de provas.

Maiores gastos com polícias

O Rio de Janeiro continua entre os estados que mais gastam, proporcionalmente, com polícias dentro do orçamento estadual – um total de R$ 100,5 bilhões. Em 2024, destinou 10,3% (cerca de R$ 10,3 bilhões) para policiamento, “com valores que representam o equivalente à soma dos gastos estaduais com as áreas de educação, saneamento básico, energia e trabalho”.

Apesar da parcela relevante destinada às polícias em 2024, não houve investimento do estado especificamente na polícia técnico-científica, especializada na produção de provas técnicas. Foram direcionados à Polícia Militar quase 80% dos gastos totais com as polícias no estado.

A Operação Contenção, deflagrada no último dia 28, na capital fluminense, contra o tráfico de drogas nos complexos da Penha e do Alemão, reflete a análise dos dados feita pelo Justa. A operação foi marcada por execuções e torturas e classificada como carnificina por moradores, parentes dos mortos e ativistas. Segundo a contagem oficial do governo do estado, são ao menos 119 vítimas. É a operação mais letal da história da cidade.

“As causas desse gravíssimo problema social já foram elucidadas, mas por que medidas tão óbvias não são implementadas? Porque falta vontade política. Porque quem morre são os moradores de comunidades e porque são eleitos homens que conseguem chegar aos mais altos postos com o discurso do ‘bandido bom é bandido morto’”, disse o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, na ocasião da tragédia.

Já em números absolutos, o estado de São Paulo foi o que mais gastou com polícias no ano passado, com R$ 16,9 bilhões. Isso representa 4,9% do total do orçamento do estado no ano.

“Esses recursos representam a soma dos investimentos em outras 13 áreas do estado: habitação, legislativa, ciência e tecnologia, gestão ambiental, cultura, assistência social, agricultura, saneamento básico, comércio e serviços, desporto e lazer, comunicação, organização agrária e trabalho”, mostrou o estudo.

No final do ano passado, mais de 80 organizações e movimentos da sociedade civil, grupos periféricos e de defesa dos direitos humanos e grupos familiares de vítimas de violência policial encaminharam um documento à Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciando o governador paulista, Tarcísio de Freitas, e seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pelo aumento da violência policial no estado paulista.

A denúncia cita a Operação Escudo e a Operação Verão, que resultaram na morte de dezenas de pessoas, além do caso de um rapaz que foi jogado de uma ponte por um policial. O documento pede à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que acompanhe os casos e faça recomendações oficiais ao Estado brasileiro para agir pela diminuição da violência policial em todo país.




Fonte: Agência Brasil

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres


A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e a Netflix lançaram um guia virtual que convida viajantes do mundo todo a conhecer o Brasil, a partir dos lugares retratados em produções brasileiras da plataforma. O anúncio foi feito nesta terça-feira (4), em Londres, durante a abertura do espaço da Embratur na World Travel Market (WTM).

A primeira etapa do guia destaca a Amazônia e traz referências de obras como Cidade Invisível 2, Ricos de Amor 2, a 2ª temporada de Casamento às Cegas Brasil e o especial Whindersson Nunes: É de Mim Mesmo.

A proposta é que os fãs das produções possam explorar diferentes facetas da região, da natureza às tradições, gastronomia, cultura e vida urbana.

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Marcelo Freixo, presidente da Embratur, avalia que a ação consolida a força do setor audiovisual brasileiro como motor de atração turística.

“A Netflix é uma grande vitrine internacional, e essa parceria reforça o potencial do audiovisual brasileiro para inspirar pessoas a conhecerem nosso país, nossa cultura e nosso povo. É um exemplo de como o audiovisual e o turismo podem ser grandes aliados na geração de oportunidades e desenvolvimento”, disse Freixo.

Sergio Vinay, diretor da Netflix para Parcerias Estratégicas com Governos, valorizou o potencial turístico e audiovisual do país.

“O Brasil é um país riquíssimo em cultura e paisagens. Com este guia, queremos que os espectadores se sintam convidados a conhecer o país de perto, vivenciando na prática as histórias que aprenderam a amar pelas telas”, disse Vinay.

O Brasil passa a integrar o grupo de países escolhidos pela Netflix para estratégias oficiais de turismo audiovisual, ao lado de Coreia do Sul, França, Espanha e Tailândia. Em 2026, o guia será ampliado, com novos temas e regiões, incluindo o Pantanal, culinária e praias. O material já está no ar em cometobrasilwithnetflix.com.br .




Fonte: Agência Brasil

Polícia do Rio mira esquema que desviava verbas de creches


A Polícia do Rio de Janeiro faz uma operação nesta terça-feira (4) contra pessoas acusadas de desviar verbas destinadas a creches, situadas  na zona oeste da capital. Um dos alvos é a vereadora Gigi Castilho (Republicanos). A Justiça autorizou o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão.

Segundo as investigações, os acusados usavam notas fiscais superfaturadas para desviar verbas repassadas pela prefeitura do Rio a sete creches conveniadas. Esses estabelecimentos privados são contratados pelo poder público para oferecer o serviço em locais onde não há creches municipais.

Para viabilizar o esquema, os acusados também abriram empresas de fachada em nome de laranjas. Essas empresas emitiam notas por produtos e serviços que não foram entregues, mas ainda assim eram apresentadas à Secretaria Municipal de Educação para justificar o repasse de recursos.

Saques em espécie

A polícia também identificou que apenas uma das creches recebeu cerca de R$ 9 milhões em seis meses, mas cerca de R$ 1,5 milhão foram retirados das contas das instituições em 816 saques em espécie. A movimentação foi considerada incompatível com o perfil e as atividades da instituição.

Com a operação de hoje, os investigadores esperam coletar documentos, computadores, celulares, mídias eletrônicas e materiais contábeis para subsidiar a análise financeira do esquema. Além disso, os trabalhos prosseguem para identificar todos os participantes e verificar se há funcionários públicos envolvidos. 

A Agência Brasil tentou contato com a vereadora Gigi Castilho por meio de seu gabinete, mas não obteve resposta. A Secretaria Municipal de Educação também foi procurada, mas ainda não se manifestou.




Fonte: Agência Brasil

Ação contra o Comando Vermelho na Bahia prende 35; 1 pessoa foi morta


Ao menos 35 pessoas suspeitas de envolvimento com o crime organizado na Bahia foram detidas na manhã desta terça-feira (4), durante uma operação da Polícia Civil contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV) no estado.

Realizada com o objetivo de desarticular o núcleo armado e financeiro da facção na Bahia, a Operação Freedom contou com o apoio da Polícia Militar baiana, da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Federal (PF).

Além de Salvador e Eusébio, há mandados judiciais sendo cumpridos em Ilhéus e Aratuípe, na Bahia. A Justiça também autorizou o bloqueio de 51 contas bancárias ligadas aos investigados.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, um homem foi morto ao reagir à ação policial. O homem, cujo nome não foi divulgado, não constava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, mas tinha antecedentes criminais; era conhecido dos policiais por, supostamente, organizar os ataques a grupos rivais do CV na Bahia, e reagiu a tiros quando os agentes tentaram deter parte dos investigados localizados no bairro Uruguai, na Cidade Baixa de Salvador.

De acordo com a secretaria estadual, a Operação Freedom é resultado de uma apuração iniciada em 2022 que apontou que os principais investigados são suspeitos de participação em ao menos 30 assassinatos ocorridos em Salvador e na expansão da atuação do CV para várias cidades da Bahia.

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Entre os detidos nesta manhã está um casal suspeito de liderar as ações da facção criminosa em Salvador. O homem, baiano, cuja identidade também não foi confirmada, é apontado como responsável por organizar o tráfico de drogas e os ataques a grupos rivais. Já sua companheira é apontada como responsável por organizar as finanças da organização. Os dois foram presos na cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

Contenção

A ação na Bahia acontece exatamente uma semana após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a chamada Operação Contenção, contra o mesmo Comando Vermelho.

Criticada por entidades de defesa dos direitos humanos, associações de moradores e especialistas, mas bem avaliada por parte da população, a ação policial fluminense resultou em 121 mortes – incluindo as de quatro policiais.

Vinte dos 100 mandados judiciais de prisão foram cumpridos durante a megaoperação fluminense nos complexos do Alemão e da Penha. Ao todo, foram feitas 113 prisões em flagrante. Principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi encontrado e segue foragido.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, avaliou a operação como um “sucesso”. A Anistia Internacional classificou como “desastroso” o resultado do emprego de 2,5 mil policiais civis e militares – no caso do Rio de Janeiro, a ação não contou com apoio federal.

“As autoridades da segurança pública [do Rio de Janeiro] dizem que esta foi uma operação planejada. [Mas] uma operação com tanta morte?”, questionou a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, a médica Jurema Werneck, em entrevista ao telejornal Repórter Brasil, da TV Brasil.




Fonte: Agência Brasil

Ação contra o Comando Vermelho prende 35 na Bahia; 1 pessoa foi morta


Ao menos 35 pessoas suspeitas de envolvimento com o crime organizado na Bahia foram detidas na manhã desta terça-feira (4), durante uma operação da Polícia Civil contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV) no estado.

Realizada com o objetivo de desarticular o núcleo armado e financeiro da facção na Bahia, a Operação Freedom contou com o apoio da Polícia Militar baiana, da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Federal (PF).

Além de Salvador e Eusébio, há mandados judiciais sendo cumpridos em Ilhéus e Aratuípe, na Bahia. A Justiça também autorizou o bloqueio de 51 contas bancárias ligadas aos investigados.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, um homem foi morto ao reagir à ação policial. O homem, cujo nome não foi divulgado, não constava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, mas tinha antecedentes criminais; era conhecido dos policiais por, supostamente, organizar os ataques a grupos rivais do CV na Bahia, e reagiu a tiros quando os agentes tentaram deter parte dos investigados localizados no bairro Uruguai, na Cidade Baixa de Salvador.

De acordo com a secretaria estadual, a Operação Freedom é resultado de uma apuração iniciada em 2022 que apontou que os principais investigados são suspeitos de participação em ao menos 30 assassinatos ocorridos em Salvador e na expansão da atuação do CV para várias cidades da Bahia.

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Entre os detidos nesta manhã está um casal suspeito de liderar as ações da facção criminosa em Salvador. O homem, baiano, cuja identidade também não foi confirmada, é apontado como responsável por organizar o tráfico de drogas e os ataques a grupos rivais. Já sua companheira é apontada como responsável por organizar as finanças da organização. Os dois foram presos na cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

Contenção

A ação na Bahia acontece exatamente uma semana após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a chamada Operação Contenção, contra o mesmo Comando Vermelho.

Criticada por entidades de defesa dos direitos humanos, associações de moradores e especialistas, mas bem avaliada por parte da população, a ação policial fluminense resultou em 121 mortes – incluindo as de quatro policiais.

Vinte dos 100 mandados judiciais de prisão foram cumpridos durante a megaoperação fluminense nos complexos do Alemão e da Penha. Ao todo, foram feitas 113 prisões em flagrante. Principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi encontrado e segue foragido.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, avaliou a operação como um “sucesso”. A Anistia Internacional classificou como “desastroso” o resultado do emprego de 2,5 mil policiais civis e militares – no caso do Rio de Janeiro, a ação não contou com apoio federal.

“As autoridades da segurança pública [do Rio de Janeiro] dizem que esta foi uma operação planejada. [Mas] uma operação com tanta morte?”, questionou a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, a médica Jurema Werneck, em entrevista ao telejornal Repórter Brasil, da TV Brasil.




Fonte: Agência Brasil