Foguete explode ao decolar na Base de Alcântara, no Maranhão


O foguete sul-coreano HANBIT-Nano, primeiro voo comercial lançado a partir de uma base brasileira, explodiu minutos após decolar na Base de Alcântara, no Maranhão, na noite dessa segunda-feira (23). O veículo não era tripulado.

O foguete da empresa Innospace partiu às 22h13 e, segundo comunicado da Força Aérea Brasileira (FAB), sofreu uma “anomalia que o fez colidir com o solo”.

De acordo com a nota, uma equipe da FAB e do Corpo de Bombeiros foi enviada ao local da queda para analisar os destroços. A Innospace também trabalha para descobrir o motivo da falha.

O lançamento do HANBIT-Nano foi adiado diversas vezes. Inicialmente, o voo estava programado para ocorrer em novembro. A data mudou para 17 de dezembro, mas foi identificada uma anomalia, o que levou a nova mudança, dessa vez para 19 de dezembro. Outro problema fez com que o lançamento fosse transferido para essa segunda (22).

O veículo espacial tinha 21,8 metros de comprimento e pesava 20 toneladas. Ele levaria para o espaço satélites que seriam colocados na órbita da Terra. Também carregava oito cargas úteis: cinco pequenos satélites e três dispositivos experimentais desenvolvidos pelo Brasil e a Índia.




Fonte: Agência Brasil

Caixa conclui pagamento da parcela de dezembro do Bolsa Família


A Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de dezembro do Bolsa Família. Recebem nesta terça-feira (23) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 691,37. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 18,7 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,74 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. No entanto, por causa das festas de fim de ano, o calendário de dezembro é antecipado em cerca de dez dias, para dar tempo de os benefícios serem depositados antes do Natal.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Pagamento unificado

Os beneficiários de 179 cidades receberam o pagamento no dia 10 de dezembro, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores de 120 municípios do Rio Grande do Norte e 32 do Paraná. Também foram beneficiadas cidades em cinco estados: Sergipe (9), São Paulo (7), Roraima (6), Amazonas (3) e Piauí (2). Entre as cidades paranaenses com pagamento unificado, está Rio Bonito do Iguaçu, que teve 90% das construções destruídas por um tornado.

Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,33 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Somente neste mês, 169,9 mil domicílios saíram do Bolsa Família e entraram na regra de proteção, informou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as famílias que entraram na fase de transição desde junho. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.


Calendário Bolsa Família 2025 - dezembro
Calendário Bolsa Família 2025 - dezembro

Arte EBC




Fonte: Agência Brasil

No DR com Demori, Marina Rossi fala sobre desmatamento e pecuária


A jornalista Marina Rossi, da BBC News Brasil, é a próxima entrevistada do programa DR com Demori. Ela fala sobre o avanço da pecuária em plena floresta amazônica, explica a importância econômica, ambiental e social da rastreabilidade da carne produzida no país e analisa os desafios de se fazer cumprir a legislação brasileira. 

A atração vai ao ar nesta terça-feira (23), às 23 horas, na TV Brasil.

Rossi também é autora do livro-reportagem O cerco: a Amazônia Invadida pelo Gado. Na obra, a jornalista revela como a pecuária tem ocupado ilegalmente vastas áreas da maior floresta tropical do planeta.

Um dos aspectos abordados na conversa com Leandro Demori é a chamada ‘lavagem do boi’ ou ‘triangulação’.

“O boi nasce ou cresce em uma fazenda que tem passivos ambientais – então, em tese, ela não poderia produzir carne. Mas antes de ser vendido para o frigorífico, o boi passa para uma fazenda do tipo ‘limpa’ e essa passa a ser a origem dele. Ou seja, não se registra que o boi veio de uma fazenda ‘suja’”, comenta Rossi.

Na entrevista, a jornalista reflete sobre a importância de saber a procedência da carne que vai no prato dos brasileiros e explica as tentativas de implementar sistemas de rastreamento capazes de garantir a transparência na cadeia produtiva.

“O governo brasileiro lançou no final do ano passado um plano nacional de rastreabilidade, que é um plano grandioso e ambicioso para saber onde aquele bezerro nasceu e todos os lugares onde ele passou antes de chegar no frigorífico (…) A rastreabilidade é um caminho”, explica.

Ao comentar as evidências científicas sobre o impacto climático do rebanho bovino, a entrevistada diz que o problema não está apenas na emissão direta de gases pelos animais, na cadeia associada à expansão da pecuária.

“O boi ainda é um grande emissor. Mas não é apenas ele que emite. O boi está ali no meio do desmatamento e o desmatamento emite muito gás (…) É toda uma linha de emissão de gás: bois emitindo gases, floresta reduzindo, queimada acontecendo (…) Se a gente tivesse o boi livre de desmatamento, talvez a emissão fosse menor”, destaca.

Após a exibição na TV Brasil, o DR com Demori também fica disponível, na íntegra, no Youtube e no aplicativo da TV Brasil Play. O programa é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify.

Sobre o programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente DR com Demori, traz personalidades para um bate-papo direto e aprofundado na tela da TV Brasil.

Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; o ex-ministro José Dirceu, o ator Caio Blat, a cantora Zélia Duncan; e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Veja como sintonizar.

Serviço

DR com Demori – Marina Rossi
Terça-feira, 23 de dezembro, às 23h, na TV Brasil e Rádio MEC




Fonte: Agência Brasil

Eve, da Embraer, faz primeiro voo do protótipo de “carro voador”


A Eve Air Mobility, empresa subsidiária da Embraer, realizou em Gavião Peixoto, no interior paulista, o primeiro voo do protótipo em escala real de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). O voo, não tripulado, ocorreu na última sexta-feira (19).

De acordo com a empresa, foram testados com sucesso a integração de sistemas essenciais da aeronave, como o conceito de fly-by-wire (sistema de controle de voo por computador) de quinta geração e os rotores dedicados exclusivamente ao voo vertical.

No voo, a aeronave fez o chamado hover flight, quando o equipamento permanece imóvel no ar sobre um ponto fixo no solo, mantendo altitude e posição constantes, exigindo precisão de controle para equilibrar sustentação e peso.

A partir de agora, a Eve irá expandir gradualmente os testes até atingir, com a aeronave, voos totalmente sustentados pelas asas (wingborne flight) durante o ano de 2026.

“O protótipo se comportou exatamente como previsto pelos nossos modelos. Com estes dados, ampliaremos o envelope da aeronave e avançaremos para o voo de transição sustentado pelas asas de maneira disciplinada, aumentando para centenas de voos ao longo de 2026 e construindo o conhecimento necessário para a certificação de tipo”, destacou o Chief Technology Officer da Eve, Luiz Valentini.

De acordo com o Chief Product Officer da empresa, Jorge Bittercourt, o voo mostra confiabilidade, eficiência e simplicidade da aeronave.

“Validamos elementos críticos, desde nossa arquitetura de rotores sustentadores até a mecânica de voo da aeronave, e agora seguimos para a fase de testes em voo com foco em evoluir a maturidade do produto”.

Financiamento

O projeto da aeronave conta com o financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento à inovação do governo federal, no âmbito da chamada Mais Inovação Brasil – Aviação Sustentável, e já recebeu cerca de R$ 37 milhões em subvenção econômica.

De acordo com o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, o projeto posiciona o Brasil na vanguarda da mobilidade aérea urbana. “Este voo inaugural materializa a estratégia brasileira de liderar a transição global para a aviação sustentável, com tecnologias de fronteira como propulsão elétrica e inteligência artificial”.




Fonte: Agência Brasil

Governo do Rio apresenta plano para combater crime organizado  


O plano de recuperação de territórios controlados pelo crime organizado foi apresentado pelo governo do Rio de Janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (22). As novas medidas incluem o enfrentamento à presença ostensiva do crime e às operações financeiras ilegais e devem ser executadas em cinco etapas, começando por comunidades da zona sudoeste, depois do carnaval de 2026.

O documento é uma das exigências estabelecidas no contexto da ADPF 635, que cobra medidas para conter violações de direitos e o alto número de mortos em operações policiais nas favelas fluminenses. 

A zona sudoeste é uma região dominada por milícias (grupos paramilitares formados por bombeiros e policiais) e pelo Terceiro Comando Puro. A localidade tem sido palco frequente de disputa de territórios entre as facções e testemunha um relevante número de assassinatos. Ali, o governo pretende começar o projeto em Rio das Pedras, favela considerada o berço da milícia, pela Muzema e pela Gardênia Azul, que são áreas controladas pelo Comando Vermelho.

As regiões foram escolhidas pelo “nível crítico de atuação de grupos armados” e pelas marcas de vulnerabilidade social e degradação ambiental, com impactos na segurança e mobilidade de 70 mil pessoas.

Cinco fases

O Plano Estratégico de Reocupação Territorial, como foi chamado, foi dividido em cinco fases integradas. A primeira, no eixo segurança pública e justiça, prevê, primeiro, um mapeamento do território, seguido de intervenção direta. Deve incluir a presença ostensiva das policiais por um período determinado, e, se necessário, de forças federais e Armadas, ao lado de ações de monitoramento”.

O objetivo, além de eliminar a presença do crime, é enfrentar o controle de serviços básicos pelas facções. Foca também na fiscalização das empresas que vendem gás, gelo e internet, utilizadas para lavagem de dinheiro. Nessa fase, também é esperada a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Nas segunda e terceiras fases, de desenvolvimento social e urbano, o objetivo é “resgatar a cidadania e ampliar acesso a direitos”. O governo planeja mutirões de assistência social, reforma de escolas, implantação de tempo integral,  cursos técnicos, atividades esportivas, culturais e profissionalizantes, assim como obras de saneamento, iluminação, limpeza pública, regularização fundiária e melhoria da mobilidade urbana.

A quarta fase prevê apoio ao desenvolvimento econômico, com incentivo a micro empresas, cooperativas e apoio ao turismo comunitário. O quinto eixo busca sustentabilidade, articulando várias esferas de governo e a sociedade civil para monitorar o plano.

Em nota, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que o termo reocupação não se refere apenas ao retorno da polícia, mas à volta do Estado. Ele defendeu a união entre os poderes para tirar as ações do papel. “O foco é a permanência e a transformação da realidade local por meio da integração entre segurança e serviços sociais, conforme as diretrizes do STF e os anseios da população”.

Participação

Na elaboração do planejamento, a Secretaria de Segurança disse que ouviu 400 moradores da Gardênia, Rio das Pedras e da Muzema, por onde o plano começará, como projeto-piloto. A comunidade relatou problemas como infraestrutura e condições precárias de habitação.

De acordo com o cronograma do plano, moradores devem participar desde a primeira fase do projeto de reocupação, por meio também de conselhos locais, com reuniões regulares com o poder público. A última etapa inclui ainda a construção dum plataforma digital de transparência, com indicadores das ações e observatórios de violência.

Experiências

De acordo com o documento, de 300 páginas, apesar de não incluir nenhuma forma de abolição penal e recuperação de arsenal bélico, o governo do estado se baseou na experiência de Medellín, na Colômbia, propondo a continuidade de políticas públicas. A cidade, nas décadas de 1980 e 1990, chegou a ser considerada uma das mais violentas do mundo, por conta dos embates entre o tráfico e o poder público local, com alta letalidade.

As ações também não têm similaridade com outras iniciativas já adotadas no Rio, como as unidades de polícia nos territórios, as Unidades de Polícia de Pacificadora, “em que não foi possível integrar serviços públicos de forma consistente nos territórios”, avalia o documento.

Influência

Ainda de acordo com o diagnóstico do governo, entre 2007 e 2024 é possível observar a expansão da influência ou controle territorial por grupos armados na região metropolitana, sendo que, hoje, um terço da população do estado é submetida a alguma forma de controle ou influencia do crime, incluindo extorsões, ameaças, espancamentos, expropriações, expulsão, tortura e morte. O texto também analisa que operações policiais em áreas de alta criminalidade são insuficientes sem respaldo de políticas públicas, que o novo planejamento promete mirar.

“O objetivo central é substituir a ‘economia do crime’ por um ecossistema de oportunidades lícitas, gerando emprego, renda e empreendedorismo”, diz o documento.

“É a transição da ‘intervenção’ para o ‘desenvolvimento’, estruturada em ações de educação, urbanismo e economia criativa”, explica o governo do Rio, no projeto submetido ao STF.




Fonte: Agência Brasil

Lançamento de foguete em Alcântara é adiado para 22h


O lançamento do foguete Hanbit-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, foi adiado das 15h45 para as 22h desta segunda-feira (22), o último dia, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), da janela de lançamento. 

A alteração no horário, segundo a Innospace, ocorreu devido a questões meteorológicas. “Caso as operações seguissem conforme o horário originalmente planejado, haveria uma alta probabilidade de o veículo de lançamento ficar exposto à chuva durante o abastecimento de propelente”, explicou a empresa, em nota.

Trata-se do primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território brasileiro.

Inicialmente, o lançamento estava previsto para ocorrer na quarta-feira (17). No entanto, durante a etapa final de averiguação dos sistemas, foi detectada uma anomalia em parte do sistema de refrigeração do oxidante do combustível. Na sexta-feira (19), houve nova tentativa, mas a operação foi interrompida novamente em razão do funcionamento anormal de uma válvula de ventilação, instalada no tanque de metano líquido do segundo estágio do veículo.

No início da tarde desta segunda-feira, a FAB, que coordena a operação de lançamento, informou que reiniciou a sequência de testes para o lançamento do foguete Hanbit-Nano.

O veículo espacial, que tem 21,8 metros de comprimento, 1,4 metros de diâmetro e 20 toneladas, levará satélites para a órbita baixa da Terra (LEO), a uma altitude de aproximadamente 300 km e inclinação de 40 graus.

Um total de oito cargas úteis estão dentro da coifa na parte superior do veículo de lançamento: cinco pequenos satélites para colocação em órbita e três dispositivos experimentais, desenvolvidos por instituições e empresas do Brasil e da Índia.

A operação de lançamento, que é coordenada pela FAB, será transmitida ao vivo pelo canal da empresa sul-coreana Innospace.




Fonte: Agência Brasil

Governo autoriza nomeação de 249 servidores na PF e MCTI


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou a nomeação de 192 candidatos aprovados no concurso público para a Polícia Federal (PF) e de 57 para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). As portarias nº 11.342 e nº 11.343, respectivamente, foram publicadas nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União.

As nomeações para a PF contemplam 92 vagas para os seguintes cargos de nível superior:

  • administrador;
  • assistente social;
  • contador;
  • enfermeiro;
  • estatístico;
  • farmacêutico;
  • médico clínico;
  • médico ortopedista;
  • médico psiquiatra;
  • nutricionista;
  • psicólogo clínico;
  • psicólogo organizacional;
  • técnico em assuntos educacionais;
  • e técnico em comunicação social.

Já para o nível intermediário, são 100 vagas de agente administrativo.

Segundo o MGI, o ingresso do pessoal reforçará a capacidade administrativa e técnica da PF, contribuindo para a “melhoria da gestão interna, do apoio às atividades finalísticas e da prestação de serviços à sociedade”.

“O ingresso de novos servidores permitirá maior eficiência no suporte às ações de investigação, inteligência e combate ao crime organizado”, diz a pasta, em comunicado.

Ciência e tecnologia

Já as nomeações para o MCTI contemplam os cargos de pesquisador e tecnologista, ambos de nível superior, para as seguintes unidades de pesquisa:

  • 19 para o Instituto Nacional do Semiárido (INSA);
  • 29 para o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG);
  • e nove para o Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal (INPP).

“Com a autorização, as unidades de pesquisa do MCTI fortalecerão suas capacidades científicas e tecnológicas, ampliando a produção de conhecimento, a pesquisa aplicada e o desenvolvimento de soluções voltadas aos desafios regionais e nacionais. O reforço no quadro de pesquisadores e tecnologistas contribuirá para o avanço das atividades nas áreas de biodiversidade, sustentabilidade, inovação e desenvolvimento”, diz o MGI.

As portarias estabelecem que a nomeação dos novos servidores fica condicionada à existência de vagas disponíveis no momento da nomeação e à adequação orçamentária e financeira da despesa pelos órgãos.




Fonte: Agência Brasil

Pelo 2º ano, Helena lidera ranking de nomes registrados; veja a lista


Pelo segundo ano consecutivo, o nome Helena é o mais registrado no país. Em 2025, o Brasil ganhou 28.271 Helenas.

Esse feito das Helenas consolida uma trajetória de popularização de um nome que já foi preferência nacional na década de 1950. Há dez anos, Helena ocupava a 45ª posição. Em 2017, passou para 21ª. Dois anos depois, era a 15ª.

Entre as meninas, Helena passou a ocupar a liderança da preferência em 2020, posição mantida todos os anos seguintes, à exceção de 2022, quando foi superado por Maria Alice.

Os dados fazem parte de um levantamento com base no Portal da Transparência do Registro Civil, elaborado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que representa os cartórios de registro civil do país.

Veja os nomes mais registrados no país em 2025:

  1. Helena: 28.271
  2. Ravi: 21.982
  3. Miguel: 21.654
  4. Maite: 20.677
  5. Cecilia: 20.378
  6. Heitor: 17.751
  7. Arthur: 17.514
  8. Maria Cecilia: 16.889
  9. Theo: 16.766
  10. Aurora: 16.506

Nomes femininos:

  1. Helena: 28.271
  2. Maite: 20.677
  3. Cecilia: 20.378
  4. Maria Cecilia: 16.889
  5. Aurora: 16.506
  6.  Alice: 14.777
  7. Laura: 14.487
  8. Antonella: 10.436
  9. Isis: 10.378
  10. Heloisa: 9.703

Nomes masculinos:

  1. Ravi: 21.982
  2. Miguel: 21.654
  3. Heitor: 17.751
  4. Arthur: 17.514
  5. Theo: 16.766
  6. Gael: 16.201
  7. Bernardo: 15.395
  8. Davi: 14.425
  9. Noah: 14.182
  10. Samuel: 14.021

Razão para escolha

O presidente da Arpen-Brasil, Devanir Garcia, considera que as escolhas de nomes refletem não apenas preferências individuais, “mas também tendências culturais, sociais e midiáticas que influenciam diretamente as famílias brasileiras”.

Ao destacar a presença no ranking de nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maitê, a Arpen aponta busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global.

“A tendência combina tradição, especialmente por meio de nomes bíblicos, com a originalidade marcada pela influência de personalidades do universo digital”, diz a entidade.

Nomes do Brasil

Em novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou a versão anual do site Nomes do Brasil.

A ferramenta interativa permite consultar a ocorrência, período de nascimento, concentração geográfica e idade mediana de pessoas com determinados nomes e sobrenomes.

O IBGE revelou que o Brasil é um país formado principalmente por Marias, Josés, Silvas e Santos. De cada cem brasileiros, seis são Marias. Elas somam 12,3 milhões de pessoas




Fonte: Agência Brasil

Prefeitura de São Paulo suspende rodízio de carros neste fim de ano


A Prefeitura de São Paulo suspendeu a partir desta segunda-feira (22) o Rodízio Municipal de Veículos para os automóveis considerados leves, em razão do baixo fluxo neste final de ano. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a suspensão vale até sexta-feira, 9 de janeiro de 2026. Na segunda-feira, dia 12 do ano que vem, a restrição volta a valer.

A medida foi publicada no Diário Oficial da Cidade desta quinta-feira (27). O rodízio de placas permanece para veículos pesados, como caminhões, com as devidas restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).

A Operação Horário de Pico (rodízio municipal de veículos) restringe a circulação no Anel Viário da cidade nos períodos da manhã, das 7h às 10h, e da tarde, das 17h às 20h.

No período de rodízio, os veículos não podem circular no Centro Expandido, conjunto de vias que inclui: as marginais Tietê e Pinheiros; avenidas dos Bandeirantes, Afonso D’Escragnolle Taunay, Tancredo Neves, Professor Luiz Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf; Complexo Viário Maria Maluf; e Viaduto Grande São Paulo.

O Código de Trânsito Brasileiro implica infração média para motoristas que transitam em locais e horários não permitidos pela regulamentação. O descobrimento do código resulta em multa de R$ 130,16 e acréscimo de 4 (quatro) pontos no prontuário do motorista.

*Estagiário da Agência Brasil sob supervisão de Odair Braz Junior




Fonte: Agência Brasil

O ano de 2025 pelas lentes da Agência Brasil


Pessoas foram às ruas para protestar, apoiar ou firmar posições importantes. Engravatados tomaram decisões em salas fechadas ou em plenários em ebulição. Golpistas encontraram sua sentença e mulheres tiveram suas vidas interrompidas covardemente. Uma nova palavra virou moda no país, a adultização. Belém virou a capital do Brasil por alguns dias, quando todos os olhos estavam na COP30. Entre tornozeleiras eletrônicas, tarifaço e Comissões Parlamentares de Inquérito, o Brasil atravessou 2025.

Ao longo deste ano, as câmeras fotográficas dispararam milhares de vezes na busca pelo clique perfeito, a foto que resumisse a notícia em apenas uma imagem. Dessas, 100 foram selecionadas; recortes dos principais acontecimentos que marcaram o Brasil neste ano. As fotografias funcionam como registro e testemunho de um país em movimento, marcado por intensas disputas políticas, decisões centrais do Supremo Tribunal Federal e embates no Congresso Nacional que mobilizaram a sociedade.

A retrospectiva fotográfica deste ano da Agência Brasil tem início com um tema que atravessou o ano de forma constante e preocupante: a violência contra a mulher. O feminicídio permaneceu como um dos principais desafios sociais do país, evidenciando que, apesar dos avanços legais e da maior visibilidade do debate, a proteção às mulheres ainda é insuficiente e desigual.

As ruas voltaram a ocupar papel central. Seja nas manifestações por direitos, como as marchas do orgulho LGBTQIA+, seja nas mobilizações de povos indígenas em Brasília, que reafirmaram a luta pela terra, pela Constituição e pela preservação de seus territórios. O Brasil plural aparece em cores, corpos e vozes diversas, transformando o espaço público em arena de afirmação.

O ano também foi marcado pelos efeitos da crise climática. Enchentes e secas impactaram comunidades, sobretudo as mais carentes. A fúria da natureza inundou e destelhou casas em alguns estados. Em outros, castigou plantações e tornou a água um artigo raro, de luxo.

Entre cultura, fé, trabalho e celebrações populares, as imagens revelam um país marcado por contrastes, mas também por resistência e afirmação de direitos.

A retrospectiva fotográfica de 2025 da Agência Brasil propõe memória: um conjunto de fotografias que contribui para a compreensão do país que fomos neste ano — complexo, tenso, diverso e permanentemente em disputa.

Ao reunir e disponibilizar esse acervo, a Agência Brasil reafirma seu compromisso com o jornalismo público e com o direito à informação. Um compromisso que se expressa também nos quase três milhões de acessos às fotografias publicadas ao longo de 2025.





Fonte: Agência Brasil