Com recheio cremoso de frango, aprenda a preparar a receita de Empada Caipira




Salgadeira Ivana Vieira Marques, de Presidente Prudente (SP), ensina os passos. Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Com frango cozido e desfiado, a confeiteira e salgadeira Ivana Vieira Marques, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar a receita de Empada Caipira.
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Ingredientes
Para a massa:
300 gramas ou 9 colheres cheias de banha de porco gelada
2 ovos inteiros batidos
½ colher de sal
4 colheres de água em temperatura ambiente
500 gramas ou 5 xícaras de farinha de trigo
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Para o recheio:
500 gramas de peito de frango cozido e desfiado
3 colheres de óleo
alho a gosto
1 cebola picada
½ colher de colorau
1 lata de milho verde
1 lata de ervilha (opcional)
sal a gosto
azeitona a gosto (opcional)
Modo de preparo
Em uma panela, coloque três colheres de óleo e frite a cebola. Em seguida, coloque o alho, o frango e refoque.
Adicione o sal, o colorau e um pouco caldo de cozimento do frango para dissolver o colorau.
Depois, acrescente o milho verde, a azeitona e mais um pouco do caldo. Coloque a ervilha, o cheiro-verde e a farinha para deixar o frango cremoso.
Deixe esfriar para que o recheio possa ser utilizado na receita.
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Para a massa, em um recipiente, coloque a farinha, o sal, os ovos, a banha e a água. Misture com as mãos até que a massa fique quebradiça e consiga abrir na mão.
Leve a massa à geladeira para descansar por 10 minutos.
Corte um pedaço da massa e abra na mão, de forma com que não fique muito grossa, e modele na forminha descartável.
Fure a massa com um garfo para tirar o ar e recheie.
Molde a tampa da empada na mão e feche, tirando o excesso da massa.
Decore com um coração feito com a massa.
Pincele a gema de um ovo para dourar a receita.
Leve ao forno por cerca de 40 minutos até dourar.
Em seguida, é só servir e saborear.
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira

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Fonte: G1

Com presença de mais de 60 motoclubes, 2ª edição do Motorock é realizada em Adamantina




Evento será neste domingo (29), a partir das 8h, no Parque dos Pioneiros. Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina
Com a presença de motociclistas do Oeste Paulista e de outros estados do Brasil, a 2ª Edição do Motorock convida a população a prestigiar o evento que reúne a paixão por motos, música ao vivo e entretenimento gratuito em Adamantina (SP).
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A iniciativa será neste domingo (29), a partir das 8h, no Parque dos Pioneiros.
A programação faz parte da comemoração do aniversário da cidade e já conta com a confirmação de mais de 60 motoclubes.
Além disso, o evento também terá shows das bandas Aero Vinil e Black Seven e a Feira da Mulher Empreendedora, que contará com a exposição de produtos na área dos quiosques.
Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina
No local, também haverá praça de alimentação e lojas de comercialização de produtos específicos para motociclistas.
De acordo com a Prefeitura de Adamantina, a expectativa é de que mil motociclistas marquem presença na segunda edição do Motorock. O objetivo da ação é fomentar não somente o comércio, mas todo o turismo no município.
Ainda, o evento fará a arrecadação de alimentos que serão revertidos ao Fundo Social da Solidariedade do município.
“Como de costume em eventos de motociclismo, há uma ação solidária, e em Adamantina será a arrecadação de 1kg de alimento, que será revertido ao Fundo Social de Solidariedade. Essa ação não é obrigatória, mas será muito bem-vinda, e neste ano teremos uma parceria com o Rotary Club no recolhimento dos alimentos”, destacou a administração municipal ao g1.
Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina

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Fonte: G1

Venezuelanos são maior grupo de imigrantes do Brasil


Cerca de 1 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados viviam no Brasil em 2022, segundo dados do Censo Demográfico, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, 793 mil eram estrangeiros e 216,3 mil eram naturais de outros países que se naturalizaram brasileiros. 

Os venezuelanos formavam o maior grupo estrangeiro no Brasil, em 2022, com 271,5 mil pessoas, ocupando lugar que antes era dos portugueses. Em 2010, os imigrantes da Venezuela somavam apenas 2,9 mil, ou seja, uma população quase 100 vezes menor do que a atual. Na lista das nacionalidades, os portugueses agora aparecem na segunda posição, com 104,3 mil pessoas.

O número total de estrangeiros no país representa 0,50% do total da população no período e é 70% superior ao registrado no Censo de 2010 (592,6 mil estrangeiros ou brasileiros naturalizados). É também o maior número absoluto desde o Censo de 1980, quando havia 1,11 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados vivendo no país.

Grande parte desses estrangeiros ou naturalizados, cerca de 400 mil, se estabeleceram no Brasil de 2018 a 2022. Outros 150 mil vieram para o país no período de 2013 a 2017.

Nacionalidades

Depois dos venezuelanos e dos portugueses, as demais populações de estrangeiros relevantes no país são bolivianos (80,3 mil), paraguaios (58,3 mil), haitianos (57,4 mil) e argentinos (42,6 mil). Os latino-americanos, aliás, representam 646 mil do total de estrangeiros ou brasileiros naturalizados que vivem no Brasil, ou seja, dois terços do total.

De fora da América Latina, destacam-se, além dos portugueses, os japoneses (39 mil), italianos (30,2 mil), chineses (23,8 mil), estadunidenses (23,3 mil) e os espanhóis (23,1 mil).

Estados

Vizinho da Venezuela, Roraima se destaca como o estado com maior proporção de estrangeiros em sua população, em 2022, cerca de 12%. Em 2010, eles representavam menos de 1%.

Todas as demais unidades da federação possuíam menos de 2% de sua população composta por estrangeiros. São Paulo tinha a maior população absoluta de estrangeiros e brasileiros naturalizados, cerca de 350 mil.

Fluxos migratórios

O Censo 2022 do IBGE analisou também os fluxos migratórios dos cinco anos anteriores. Nesse caso, não se avaliou a nacionalidade do imigrante, mas apenas o local onde ele vivia em 2017, portanto os dados de fluxo consideram estrangeiros e brasileiros que retornaram depois de viver no exterior.

Cerca de 457 mil pessoas que moravam no exterior em 2017 passaram a viver no Brasil em 2022. O fluxo é bem maior do que o observado de 2005 a 2010: 268 mil imigrantes.

O principal fluxo migratório, de 2017 a 2022, veio da Venezuela, com a chegada de 199,1 mil pessoas provenientes daquele país. De 2005 a 2010, apenas 1,9 mil pessoas haviam trocado a Venezuela pelo Brasil.

“A questão dos venezuelanos começou por volta de 2015 e o fluxo foi aumentando”, destaca a pesquisadora do IBGE Izabel Marri.

O segundo fluxo migratório mais importante vem dos Estados Unidos (28 mil pessoas). Também são relevantes as chegadas, no Brasil, de pessoas que viviam na Bolívia (23,9 mil), no Haiti (23,5 mil), no Paraguai (18,7 mil), na Argentina (15,7 mil), na Colômbia (15,7 mil) e em Portugal (13,6 mil).

O fluxo migratório proveniente de países da América Latina representou 72% do total em 2022, bem acima dos 27,3% de 2010.





Fonte: Agência Brasil

São Paulo e Rio têm fluxo migratório negativo pela primeira vez


O estado de São Paulo registrou fluxo migratório negativo no período de 2017 a 2022. Isso significa que, neste período de cinco anos, o total de pessoas que deixaram de morar nesse estado superou o número daqueles que se mudaram para lá.   

As informações são do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27). De acordo com o IBGE, essa é a primeira vez que o estado tem fluxo migratório negativo desde que o Censo começou a fazer esse tipo de análise, em 1991.

De 2017 a 2022, São Paulo recebeu 736,4 mil migrantes. No mesmo período, 826 mil pessoas saíram do estado para viver em outros locais. Ou seja, o saldo migratório foi negativo em 89,6 mil pessoas.

As principais origens dos imigrantes de São Paulo foram a Bahia e os vizinhos Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Isso não significa que os imigrantes são baianos, cariocas, mineiros ou paranaenses, mas sim que residiam nesses estados em 1º de julho de 2017 e passaram a viver em São Paulo em 2022.

Já os principais destinos daqueles que saíram de São Paulo foram a Bahia, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

Já o Rio de Janeiro, registrou seu primeiro saldo negativo depois de 1991: 165,4 mil pessoas, já que 167,2 mil imigraram para o estado e 332,6 mil emigraram do território fluminense.

“Se as pessoas estão retornando ou se elas estão em busca de melhores oportunidades, é uma questão que pode ser trabalhada, estudada”, afirma o pesquisador do IBGE Marcelo Dantas.

Outras 16 unidades da federação tiveram saldo migratório negativo, com destaque para o Maranhão (menos 129,2 mil pessoas), Distrito Federal (menos 99,6 mil), Pará (menos 94,1 mil) e Rio Grande do Sul (menos 77,8 mil).

Por outro lado, nove estados tiveram saldo migratório positivo, isto é, o número de pessoas que migrou para esses locais superou o total daquelas que foram viver em outro estado.

Santa Catarina liderou o ranking, ao ter um saldo positivo de 354,3 mil pessoas. O estado recebeu 503,6 mil migrantes de 2017 a 2022, perdendo apenas para São Paulo.  As origens principais dos imigrantes de Santa Catarina foram Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e o Pará.

Os outros oito estados com fluxo positivo no período foram Goiás (186,8 mil), Minas Gerais (106,5 mil), Mato Grosso (103,9 mil), Paraná (85 mil), Paraíba (30,9 mil), Espírito Santo (27,9 mil), Mato Grosso do Sul (17,7 mil) e Tocantins (6 mil).

Fluxos migratórios

Comparando os fluxos migratórios de 2017 a 2022 com aqueles observados no período de 2005 a 2010, nove unidades da federação deixaram de atrair imigrantes e passaram a ter saldo migratório negativo. Além de Rio e São Paulo, aparecem nessa situação, o Distrito Federal e os estados do Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Roraima, Amapá e Rondônia.

Por outro lado, três deixaram de ser polos de emigração e passaram a atrair mais imigrantes: Minas Gerais, Paraná e Paraíba.

Em relação às grandes regiões, o Sudeste deixou de ser uma região que atrai imigrantes para se tornar uma área de emigração, ao apresentar um saldo migratório negativo de 120,6 mil pessoas, de 2017 a 2022. De 2005 a 2010, a região havia tido saldo positivo de 325,5 mil.

Outra região que observou a mesma tendência foi o Norte, que teve um saldo negativo de 201,2 mil migrantes de 2017 a 2022. De 2005 a 2010, o saldo havia sido positivo (36,5 mil).

O Nordeste continua sendo um polo de emigração, mas o saldo negativo da região reduziu, ao passar de 701,1 mil de 2005 a 2010 para 248,6 mil de 2017 a 2022.

O Centro-Oeste manteve-se como uma região que recebe imigrantes. No período de 2017 a 2022, o saldo migratório ficou positivo em 208,8 mil. De 2005 a 2010, o saldo havia sido de 262,8 mil.

Já o Sul, que continua sendo polo de atração de imigrantes, aumentou de forma considerável seu saldo positivo, ao passar de 76,3 mil de 2005 a 2010, para 361,5 mil de 2017 a 2022.

População

O Centro-Oeste era a região com maior proporção de pessoas nascidas em outros locais do país ou no exterior, em 2022. De acordo com o IBGE, apenas 73,5% de seus habitantes nasceram ali. Em seguida, aparece o Norte, onde 87,1% da população nasceu naquela região. No Sudeste, os habitantes nascidos na própria região representam 88,8%. No Sul, 92% nasceram na própria região. Já o Nordeste tem 96,7% de sua população formada por pessoas nascidas ali.

* Matéria atualizada para correção de informação sobre o saldo migratório do Rio de Janeiro. Diferente do publicado inicialmente, de acordo com o informado pelo IBGE, o Rio de Janeiro já tinha registrado saldo migratório negativo em 1991. O instituto, no entanto, corrigiu sua informação posteriormente.





Fonte: Agência Brasil

Brasileiras estão tendo menos filhos e adiam maternidade, diz Censo


As brasileiras estão tendo menos filhos e adiando a maternidade. É o que apontam os dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a pesquisa, são consideradas mulheres de 15 a 49 anos. 

A média de filhos por mulher em idade reprodutiva no Brasil, chamada de taxa de fecundidade total, caiu para 1,55 em 2022. De acordo com o IBGE, a taxa de fecundidade das brasileiras vem decrescendo desde a década de 1960. Em 1960, por exemplo, era de 6,28 filhos por mulher. Essa média caiu para 5,76 em 1970, para 4,35 em 1980, para 2,89 em 1991 e para 2,38 em 2000. Em 2010, a taxa era de 1,90 filhos por mulher.


Taxa de fecundidade - Censo 2022 - IBGE
Taxa de fecundidade - Censo 2022 - IBGE

Taxa de fecundidade – Censo 2022 – IBGE – Arte/EBC

Desde 2010, a taxa de fecundidade brasileira está abaixo da chamada taxa de reposição populacional, ou seja, da média de filhos por mulher necessária para manter a população estável, que é de 2,1.

“A componente de fecundidade é muito importante para analisar a evolução demográfica de uma população. O ritmo de crescimento, as transformações na pirâmide etária e o envelhecimento populacional estão diretamente relacionados ao número de nascimentos”, explica a pesquisadora do IBGE Marla Barroso.

Segundo ela, a transição da fecundidade no Brasil foi iniciada na década de 60 nas unidades da federação economicamente mais desenvolvidas da região Sudeste, em grupos com maior nível educacional e nas áreas urbanas. “Nas décadas seguintes, foi se alastrando por todo o Brasil”, explica.

Regiões

Na Região Sudeste, a taxa de fecundidade saiu de 6,34 filhos por mulher em 1960, passou para 4,56 em 1970, caiu para 3,45 em 1980, atingiu o nível de reposição populacional em 2000 (2,1 filhos por mulher). Em 2022, ficou em 1,41, o menor do país. “Para as outras regiões do Brasil, a queda se intensificou a partir ali da década de 70”, explica Marla.

Na Região Sul, que tinha a menor taxa de fecundidade em 1960 (5,89 filhos por mulher), a principal queda ocorreu de 1970 (5,42) para 1991 (2,51). Em 2022, a taxa ficou em 1,50, também abaixo da média nacional.

No Centro-Oeste, que tinha taxa de 6,74 em 1960, a tendência de queda foi semelhante à da região Sul, ao apresentar o principal recuo de 1970 (6,42) para 1991 (2,69). Em 2022, a taxa era de 1,64.

As regiões Norte e Nordeste também apresentaram quedas consideráveis de 1970 para 1991. Mas, em 1980, ainda tinham taxas de fecundidade acima de 6 filhos por mulher. No Norte, a taxa passou de 8,56 em 1960 para 8,15 em 1970 e para 6,45 em 1980. Em 2010, aproximou-se  da taxa de reposição ao atingir 2,47. Em 2022, ficou em 1,89, a mais alta do país.

O Nordeste foi a única região a apresentar alta de 1960 (7,39 filhos por mulher) para 1970 (7,53). Em 1980, a taxa começou a recuar, passando para 6,13. Em 2000, o indicador se aproximou da taxa de reposição, ao ficar em 2,69. Em 2022, ficou em 1,60, abaixo do Centro-Oeste.

Entre os estados, Roraima é o único com taxa acima da reposição populacional: 2,19 filhos por mulher. Na sequência aparecem Amazonas (2,08) e  Acre (1,90). Entre aqueles com menores taxas, destacam-se o Rio de Janeiro (1,35), Distrito Federal (1,38) e São Paulo (1,39).

Maternidade mais tarde

A pesquisa não apenas observou a continuidade da queda da taxa de fecundidade, como também revela que as mulheres estão tendo filhos com idades mais avançadas. A idade média da fecundidade no Brasil passou de 26,3 anos em 2000 para 28,1 em 2022. A tendência foi observada em todas as regiões.

Em 2022, o Norte apresentou a menor idade (27 anos), enquanto o Sudeste e o Sul mostram as maiores (28,7 anos). Entre as unidades da federação, a idade média de fecundidade mais alta foi a do Distrito Federal (29,3 anos) e a mais baixa, do Pará (26,8 anos).

Sem filhos

O levantamento aponta ainda que cresce o grupo daquelas que chegam ao fim da idade reprodutiva sem filhos.  O percentual de mulheres com 50 a 59 anos que não tiveram filhos nascidos vivos, segue em alta. Em 2000 era 10%, passou para 11,8% em 2010 e apresentou um aumento ainda mais expressivo em 2022, chegando a 16,1%. No Norte, o percentual passou de 6,1% para 13,9%. No Sudeste, subiu de 11% para 18%.

Entre as unidades da federação, o Rio de Janeiro tinha, em 2022, o maior percentual (21%) de mulheres sem filhos e Tocantins, o menor (11,8%).

Religião e raça

De acordo com os dados do Censo, entre as religiões, as evangélicas são as que apresentam maior taxa de fecundidade – 1,74 filhos por mulher, acima da média nacional. Os menores índices foram encontrados entre as mulheres espíritas (1,01) e as seguidoras da umbanda e candomblé (1,25). As mulheres de outras religiosidades (1,39), sem religião (1,47) e as católicas (1,49) tiveram taxas abaixo da média nacional.

Segundo o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi, não é possível, apenas com base nos dados do Censo 2022, afirmar os motivos que levam a essas diferenças das taxas de fecundidade entre as seguidoras das religiões.

“Para entender o efeito de uma religião sobre a fecundidade, ou seja, se uma doutrina poderia levar a uma certa propensão a ter filhos ou não, teria que isolar todos os outros fatores, como renda, o local onde as pessoas moram, a atividade profissional e tudo mais”.

Em relação ao recorte racial, as mulheres amarelas (de origem asiática) têm menor taxa de fecundidade (1,2 filhos por mulher), seguidas pelas brancas (1,4). As pretas e pardas têm taxas acima da média nacional: 1,6 e 1,7, respectivamente. As indígenas ainda estão acima da taxa de reposição, com 2,8 filhos por mulher.

A idade média da fecundidade subiu entre todos os grupos, sendo de 29 anos para as brancas, 27,8 entre as pretas e 27,6 entre as pardas.

Escolaridade

O Censo 2022 mostrou que o aumento da escolarização tem relação com a queda da taxa de fecundidade. Segundo os dados da pesquisa, as mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto têm, em média, 2,01 filhos, enquanto aquelas com ensino superior apresentam uma taxa de 1,19.

As demais faixas de escolaridade apresentam as seguintes taxas: ensino fundamental completou ou médio incompleto, com 1,89 filhos por mulher, e ensino médio completo ou superior incompleto com taxa de 1,42.

“A mulher com mais escolaridade, com mais informação, sabe melhor onde procurar métodos contraceptivos, se assim quiser. Ela vai saber fazer suas escolhas de uma forma melhor”, explica a gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri.

Em 2022, a idade média de fecundidade das mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto foi de 26,7 anos. Já a idade média para aquelas com nível superior completo foi de 30,7 anos.





Fonte: Agência Brasil

Metade do ano…e nem percebemos




Não dá para acreditar que já estamos na metade do ano! A sensação é de que foi há poucos dias que guardamos os enfeites da decoração de natal e fizemos a lista de promessas para o Ano Novo. E agora, de repente, nos damos conta – perplexos – de que metade do calendário ficou pra trás.
Mais do que um clichê, a constatação de que o tempo “voa” vem com uma incômoda sensação de que não fizemos nada. E isso não é ilusório, pois, do ponto de vista psicológico, essa sensação está relacionada a forma como passamos nossos dias e ao significado que damos às experiências. Há um descompasso entre o que vivemos no cotidiano e o que, de fato, nos traz sentido.
No dia a dia, acumulamos muitas tarefas em nossa rotina, com demandas profissionais e pessoais. Há uma pressa constante em concluir tudo em um curto espaço de tempo, sem nos preocuparmos com a experiência em si.
Esse comportamento é reflexo de uma cultura que valoriza produtividade e os resultados imediatos. Tudo é cobrado para ontem. É preciso alcançar a linha de chegada para, posteriormente, reiniciá-la com outras demandas, outras metas – um percurso sem fim. Nesse cenário, é comum entrarmos no “modo automático” e, assim, deixamos de perceber o tempo. E não me refiro a contagem dos dias ou meses, mas à falta de significado que atribuímos aos nossos dias, nos afastando de nossos planos e prioridades.
Mas, se o tempo tem passado tão depressa, os próximos meses – e anos – podem ser vividos de maneira mais presente. Não se trata de negligenciar as responsabilidades, mas transformar a relação que temos com elas, refletindo sobre o que realmente importa e sobre o que nos faz bem. A satisfação não deve ser associada apenas a algo que está por vir, caso contrário, cairemos na armadilha de acreditar que seremos felizes apenas ao final do trajeto – e, com isso, deixamos de valorizar o caminho. E isso inclui os pequenos momentos.
Sabemos que o tempo não para. Mas a boa notícia é que podemos mudar a forma como relacionamos com ele. É um convite à autorreflexão para reavaliar nossos desejos – seja para ajustá-los ou modificá-los -, possibilitando um olhar mais significativo para a vida e para aquilo que, de fato, nos realiza. Assim, quando novamente constatarmos que o tempo passou, que possamos olhar para trás com a certeza que ele foi vivido com sentido, em sintonia com nossos próprios desejos. Créditos: Joselene Alvim- psicóloga




Fonte: G1

Ao evidenciar a música nordestina, Laís de Assis realiza tributo a Inezita Barroso em Pres. Prudente | Presidente Prudente e Região


“Meu trabalho é, antes de tudo, uma afirmação de identidade e resistência. A viola de dez cordas carrega uma força ancestral e simbólica muito grande, e poder dialogar com a obra de Inezita Barroso – uma mulher que desbravou tantos caminhos – é uma honra e um gesto de continuidade”, afirmou Laís.




Fonte: G1

Carro capota na Rodovia Ângelo Rena com mais de 400kg de maconha e motorista acaba preso em Presidente Prudente




No porta-malas do veículo, foram encontrados 395 tabletes da droga. Mais de 400 quilos de maconha foram encontrados dentro de carro
Polícia Rodoviária
Após capotar um carro com mais de 400 quilos de maconha na Rodovia Ângelo Rena, um homem, de 31 anos, foi preso em flagrante por tráfico de droga na quinta-feira (26), em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, a ocorrência foi registrada no km 5 da via.
Um carro, com placas de Igaraçu do Tietê (SP), foi avistado pelos agentes e, quando o motorista notou a presença dos militares, aumentou a velocidade do carro e acabou capotando às margens da vicinal.
No veículo havia dois homens, sendo um adolescente de 17 anos, e ambos estavam ilesos do acidente.
No porta-malas do carro, foram encontrados 395 tabletes de maconha, que totalizaram 436 quilos.
O motorista, de 31 anos, possui antecedentes criminais de furto e é reincidente no tráfico de drogas.
Flagrados, o menor de idade foi acompanhado pelo Conselho Tutelar na delegacia e apreendido. Já o homem foi preso e está à disposição da Justiça.
Mais de 400 quilos de maconha foram encontrados dentro de carro em Presidente Prudente (SP)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 45 milhões


Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.880 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (26). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 45 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 08 – 14 – 15 – 33 – 34 – 54

  • 52 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 46.466,44 cada
  • 3.289 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.049,49 cada

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Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (28), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.





Fonte: Agência Brasil

Vulnerável a cheias, ilha de Porto Alegre é atingida por chuvas


Pouco mais de um ano após sofrerem com as consequências das chuvas que castigaram quase todo o Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024, os moradores da Ilha da Pintada, no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, voltam a enfrentar a força das águas do Rio Jacuí.

Classificada pela Defesa Civil municipal como uma região extremamente vulnerável a enchentes, a Ilha da Pintada fica no Delta do Jacuí, onde o rio de mesmo nome lança cerca de 80% das águas que formam o Lago Guaíba.

Com as chuvas das últimas semanas, o nível do Guaíba ultrapassou a cota de inundação da área próxima à ilha e as águas tomaram as ruas próximas ao rio, invadindo residências e estabelecimentos comerciais e forçando muitas pessoas a deixarem suas casas.

“Algumas ruas estão alagadas, intransitáveis, desde a semana passada”, contou à Agência Brasil Alexandre Rossato, dono de uma marina na rua Nossa Senhora Boa Viagem. Segundo ele, o galpão de cerca de três mil metros quadrados está com água pela cintura e píeres foram afetados.

O prejuízo só não foi maior porque, após enfrentar as cheias de maio de 2024, ele e seus funcionários ficaram ainda mais “cautelosos”. No primeiro sinal de que as águas chegariam à rua, se apressaram e suspenderam parte das 230 moto aquáticas sob sua responsabilidade.

“No ano passado, nosso prejuízo foi de R$ 1,2 milhão. Agora, até o momento, nossos prejuízos são menores, mas ainda não conseguimos avaliar a extensão dos estragos. Até porque, não estamos podendo operar”, explicou Rossato.

Há quase 16 anos instalado na Ilha da Pintada, à frente de um negócio que depende do comportamento do Jacuí e do Guaíba, o empresário se permite comparar a atual enchente com a de maio de 2024.

Solidariedade de vizinhos

“A atual é inferior, mas também bastante diferente. Em função da proibição de retirada de areia e do consequente assoreamento do rio, o nível está subindo mais rapidamente próximo à marina. Diversos bancos de areia e até uma nova ilha se formaram, modificando todo o canal de navegação”, assinalou o empresário, cobrando mais atenção do Poder Público e assegurando que os moradores da ilha têm contado principalmente com a solidariedade de vizinhos, parentes e amigos.

“No ano passado, nós colocamos 50 embarcações na água para resgatar pessoas e animais e ajudar a esvaziar a ilha. Inclusive, tivemos que salvar bombeiros que vieram socorrer as pessoas, mas que não conheciam o território. Desta vez, há 11 famílias alojadas gratuitamente nos apartamentos que temos no segundo andar da marina”, concluiu Rossato.


Porto Alegre (RS), 26/06/2025 - Rua inundanda após fortes chuvas na Ilha da Pintada. Foto: Beatriz Goncalves Pereira/Divulgação
Porto Alegre (RS), 26/06/2025 - Rua inundanda após fortes chuvas na Ilha da Pintada. Foto: Beatriz Goncalves Pereira/Divulgação

Chuvas causaram prejuízos a residências e ao comércio – foto – Beatriz Gonçalves Pereira/Divulgação

Dois desses apartamentos estão ocupados pela agente de educação Paola Sum, de 31 anos, um filho, de 13, e sua mãe, de 63 anos. Vizinha da marina, Paola teve que deixar sua casa na terça-feira (24), após erguer todos os móveis.

“A água entrou na minha casa e na da minha mãe ontem, mas saímos antes que isso acontecesse, para não corrermos o risco de ficarmos ilhadas”, disse Paola, revelando que, na rua, na frente de sua casa, o nível da água chegou à altura de sua cintura.

“Pegamos pallets de madeira, cavaletes e tijolos que encontramos e suspendemos o que conseguimos, tentando salvar principalmente as coisas mais caras, como geladeira, máquina de lavar e cama”, explicou Paola, acrescentando que uma irmã que mora na mesma rua optou por ir com os filhos para Eldorado do Sul, cidade da região metropolitana de Porto Alegre também afetada pelo mau tempo.

“Aqui na Ilha da Pintada nós estamos acostumados com as cheias, mas não como estas últimas. Eu mesmo moro nesta mesma rua há pelo menos 14 anos e nunca tinha entrado água na minha casa até as cheias de 2023. Minha impressão é que isso está piorando”, avaliou Paola, relembrando que, em maio de 2024, a água chegou quase ao teto de sua casa. “Em novembro de 2023 eu também perdi muita coisa. E foram ao menos quatro grandes enchentes que enfrentamos de 2023 para cá”,  salientou.

Quilombo da Resistência

As águas também voltaram a avançar sobre o imóvel onde funcionam o Quilombo da Resistência e a Quitanda da Bia, administrados pela líder comunitária Beatriz Gonçalves Pereira, a Bia da Ilha. Esta é a terceira vez desde novembro de 2023 que o espaço é atingido.

“Embora não se compare à cheia de 2024, quando houve aquela catástrofe, esta é uma das mais estranhas de todas”, comentou Bia, afirmando, ainda, que, nas últimas horas, a situação se estabilizou.

“As ilhas estão alagadas, mas ainda é possível caminhar por muitas ruas. Na Pintada, há muitos comércios funcionando e, hoje, o nível da água baixou um pouco. O que nos preocupa é que a previsão apontou a possibilidade de voltar a chover forte nos próximos dias e toda a água que cai nas cabeceiras de rios como o Taquari e o Jacuí vem para cá, para o Guaíba”, avaliou.

Ainda segundo a líder comunitária, como de outras vezes, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido em parte da ilha para evitar acidentes. “Isso gera outros problemas como a dificuldade de comunicação. Muitas pessoas não têm sequer como carregar a bateria dos telefones celulares. Há pessoas com problemas de saúde que dependem de equipamentos; comércios que têm produtos congelados…”, descreveu Bia, revelando um misto de sentimentos.

“Por um lado, é uma sensação de impotência. Nos esforçamos, trabalhamos tanto, e, de repente, a mãe natureza nos cobra por aquilo que fazemos. Mas somos resistência. Uns ajudam aos outros; quem tem casa mais alta aloja os vizinhos e, com o apoio dos órgãos públicos, que também vêm ajudando as famílias atingidas, distribuindo água e comida, nós vamos nos reerguer mais uma vez”, finalizou Bia.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a Defesa Civil de Porto Alegre, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.




Fonte: Agência Brasil