Carro furtado apresenta falha mecânica, é abandonado em via e dupla acaba presa por furto qualificado em Santa Mercedes | Presidente Prudente e Região


De acordo com a Polícia Militar, a ocorrência foi registrada no km 671 por volta das 1h40, quando durante um patrulhamento, os agentes foram acionados por uma vítima que relatou o furto de seu veículo, que estava estacionado em frente à sua residência.




Fonte: G1

Com sessão de fotos, brincadeiras e danças, Praça do Jardim Santa Helena recebe Integração Cultural, em Santo Anastácio




Evento gratuito voltado ao público infantil ocorre neste sábado (28), às 8h30. Praça do Jardim Santa Helena recebe Integração Cultural, em Santo Anastácio (SP)
Prefeitura de Santo Anastácio
Com programação voltada ao público infantil, neste sábado (28), a Prefeitura de Santo Anastácio (SP) realiza, a partir das 8h30, um dia de Integração Cultural na Praça do Jardim Santa Helena.
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O evento conta com atividades, sessão de fotos, gincana, brincadeiras, brinquedos infláveis e oficinas de desenho, danças coletivas e pintura artística para crianças.
De acordo com a Prefeitura, a ideia é levar, através da cultura, ações aos bairros e fortalecer os vínculos familiares na comunidade.
Nesta quarta edição do evento, espera-se a presença de 150 famílias.
Veja a programação completa:
brincadeiras infantis;
oficinas de dança;
gincana cultural;
sessão de fotos;
varal do livro;
distribuição de pipoca e algodão doce;
brinquedos infláveis (piscina de bolinhas, tobogã e cama elástica);
música; e
a presença do mascote algodãozinho.
Praça do Jardim Santa Helena recebe Integração Cultural, em Santo Anastácio (SP)
Prefeitura de Santo Anastácio

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Fonte: G1

Bairros de Presidente Prudente têm abastecimento de água afetado devido à interrupção no fornecimento de energia | Presidente Prudente e Região


A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, nesta sexta-feira (27), que o abastecimento de água no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, Parque Shiraiwa, Jardim Santa Fé, Jardim Vale do Sol e Conjunto Habitacional Mario Amato foi afetado devido à interrupção no fornecimento de energia.




Fonte: G1

Com recheio cremoso de frango, aprenda a preparar a receita de Empada Caipira




Salgadeira Ivana Vieira Marques, de Presidente Prudente (SP), ensina os passos. Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Com frango cozido e desfiado, a confeiteira e salgadeira Ivana Vieira Marques, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar a receita de Empada Caipira.
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Acompanhe o passo a passo!
Ingredientes
Para a massa:
300 gramas ou 9 colheres cheias de banha de porco gelada
2 ovos inteiros batidos
½ colher de sal
4 colheres de água em temperatura ambiente
500 gramas ou 5 xícaras de farinha de trigo
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Para o recheio:
500 gramas de peito de frango cozido e desfiado
3 colheres de óleo
alho a gosto
1 cebola picada
½ colher de colorau
1 lata de milho verde
1 lata de ervilha (opcional)
sal a gosto
azeitona a gosto (opcional)
Modo de preparo
Em uma panela, coloque três colheres de óleo e frite a cebola. Em seguida, coloque o alho, o frango e refoque.
Adicione o sal, o colorau e um pouco caldo de cozimento do frango para dissolver o colorau.
Depois, acrescente o milho verde, a azeitona e mais um pouco do caldo. Coloque a ervilha, o cheiro-verde e a farinha para deixar o frango cremoso.
Deixe esfriar para que o recheio possa ser utilizado na receita.
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira
Para a massa, em um recipiente, coloque a farinha, o sal, os ovos, a banha e a água. Misture com as mãos até que a massa fique quebradiça e consiga abrir na mão.
Leve a massa à geladeira para descansar por 10 minutos.
Corte um pedaço da massa e abra na mão, de forma com que não fique muito grossa, e modele na forminha descartável.
Fure a massa com um garfo para tirar o ar e recheie.
Molde a tampa da empada na mão e feche, tirando o excesso da massa.
Decore com um coração feito com a massa.
Pincele a gema de um ovo para dourar a receita.
Leve ao forno por cerca de 40 minutos até dourar.
Em seguida, é só servir e saborear.
Aprenda a preparar a receita de Empada Caipira
Bruna Bonfim/TV Fronteira

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Fonte: G1

Com presença de mais de 60 motoclubes, 2ª edição do Motorock é realizada em Adamantina




Evento será neste domingo (29), a partir das 8h, no Parque dos Pioneiros. Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina
Com a presença de motociclistas do Oeste Paulista e de outros estados do Brasil, a 2ª Edição do Motorock convida a população a prestigiar o evento que reúne a paixão por motos, música ao vivo e entretenimento gratuito em Adamantina (SP).
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A iniciativa será neste domingo (29), a partir das 8h, no Parque dos Pioneiros.
A programação faz parte da comemoração do aniversário da cidade e já conta com a confirmação de mais de 60 motoclubes.
Além disso, o evento também terá shows das bandas Aero Vinil e Black Seven e a Feira da Mulher Empreendedora, que contará com a exposição de produtos na área dos quiosques.
Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina
No local, também haverá praça de alimentação e lojas de comercialização de produtos específicos para motociclistas.
De acordo com a Prefeitura de Adamantina, a expectativa é de que mil motociclistas marquem presença na segunda edição do Motorock. O objetivo da ação é fomentar não somente o comércio, mas todo o turismo no município.
Ainda, o evento fará a arrecadação de alimentos que serão revertidos ao Fundo Social da Solidariedade do município.
“Como de costume em eventos de motociclismo, há uma ação solidária, e em Adamantina será a arrecadação de 1kg de alimento, que será revertido ao Fundo Social de Solidariedade. Essa ação não é obrigatória, mas será muito bem-vinda, e neste ano teremos uma parceria com o Rotary Club no recolhimento dos alimentos”, destacou a administração municipal ao g1.
Motorock será realizado neste domingo (29), no Parque dos Pioneiros
Prefeitura de Adamantina

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Fonte: G1

Venezuelanos são maior grupo de imigrantes do Brasil


Cerca de 1 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados viviam no Brasil em 2022, segundo dados do Censo Demográfico, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, 793 mil eram estrangeiros e 216,3 mil eram naturais de outros países que se naturalizaram brasileiros. 

Os venezuelanos formavam o maior grupo estrangeiro no Brasil, em 2022, com 271,5 mil pessoas, ocupando lugar que antes era dos portugueses. Em 2010, os imigrantes da Venezuela somavam apenas 2,9 mil, ou seja, uma população quase 100 vezes menor do que a atual. Na lista das nacionalidades, os portugueses agora aparecem na segunda posição, com 104,3 mil pessoas.

O número total de estrangeiros no país representa 0,50% do total da população no período e é 70% superior ao registrado no Censo de 2010 (592,6 mil estrangeiros ou brasileiros naturalizados). É também o maior número absoluto desde o Censo de 1980, quando havia 1,11 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados vivendo no país.

Grande parte desses estrangeiros ou naturalizados, cerca de 400 mil, se estabeleceram no Brasil de 2018 a 2022. Outros 150 mil vieram para o país no período de 2013 a 2017.

Nacionalidades

Depois dos venezuelanos e dos portugueses, as demais populações de estrangeiros relevantes no país são bolivianos (80,3 mil), paraguaios (58,3 mil), haitianos (57,4 mil) e argentinos (42,6 mil). Os latino-americanos, aliás, representam 646 mil do total de estrangeiros ou brasileiros naturalizados que vivem no Brasil, ou seja, dois terços do total.

De fora da América Latina, destacam-se, além dos portugueses, os japoneses (39 mil), italianos (30,2 mil), chineses (23,8 mil), estadunidenses (23,3 mil) e os espanhóis (23,1 mil).

Estados

Vizinho da Venezuela, Roraima se destaca como o estado com maior proporção de estrangeiros em sua população, em 2022, cerca de 12%. Em 2010, eles representavam menos de 1%.

Todas as demais unidades da federação possuíam menos de 2% de sua população composta por estrangeiros. São Paulo tinha a maior população absoluta de estrangeiros e brasileiros naturalizados, cerca de 350 mil.

Fluxos migratórios

O Censo 2022 do IBGE analisou também os fluxos migratórios dos cinco anos anteriores. Nesse caso, não se avaliou a nacionalidade do imigrante, mas apenas o local onde ele vivia em 2017, portanto os dados de fluxo consideram estrangeiros e brasileiros que retornaram depois de viver no exterior.

Cerca de 457 mil pessoas que moravam no exterior em 2017 passaram a viver no Brasil em 2022. O fluxo é bem maior do que o observado de 2005 a 2010: 268 mil imigrantes.

O principal fluxo migratório, de 2017 a 2022, veio da Venezuela, com a chegada de 199,1 mil pessoas provenientes daquele país. De 2005 a 2010, apenas 1,9 mil pessoas haviam trocado a Venezuela pelo Brasil.

“A questão dos venezuelanos começou por volta de 2015 e o fluxo foi aumentando”, destaca a pesquisadora do IBGE Izabel Marri.

O segundo fluxo migratório mais importante vem dos Estados Unidos (28 mil pessoas). Também são relevantes as chegadas, no Brasil, de pessoas que viviam na Bolívia (23,9 mil), no Haiti (23,5 mil), no Paraguai (18,7 mil), na Argentina (15,7 mil), na Colômbia (15,7 mil) e em Portugal (13,6 mil).

O fluxo migratório proveniente de países da América Latina representou 72% do total em 2022, bem acima dos 27,3% de 2010.





Fonte: Agência Brasil

São Paulo e Rio têm fluxo migratório negativo pela primeira vez


O estado de São Paulo registrou fluxo migratório negativo no período de 2017 a 2022. Isso significa que, neste período de cinco anos, o total de pessoas que deixaram de morar nesse estado superou o número daqueles que se mudaram para lá.   

As informações são do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27). De acordo com o IBGE, essa é a primeira vez que o estado tem fluxo migratório negativo desde que o Censo começou a fazer esse tipo de análise, em 1991.

De 2017 a 2022, São Paulo recebeu 736,4 mil migrantes. No mesmo período, 826 mil pessoas saíram do estado para viver em outros locais. Ou seja, o saldo migratório foi negativo em 89,6 mil pessoas.

As principais origens dos imigrantes de São Paulo foram a Bahia e os vizinhos Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Isso não significa que os imigrantes são baianos, cariocas, mineiros ou paranaenses, mas sim que residiam nesses estados em 1º de julho de 2017 e passaram a viver em São Paulo em 2022.

Já os principais destinos daqueles que saíram de São Paulo foram a Bahia, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

Já o Rio de Janeiro, registrou seu primeiro saldo negativo depois de 1991: 165,4 mil pessoas, já que 167,2 mil imigraram para o estado e 332,6 mil emigraram do território fluminense.

“Se as pessoas estão retornando ou se elas estão em busca de melhores oportunidades, é uma questão que pode ser trabalhada, estudada”, afirma o pesquisador do IBGE Marcelo Dantas.

Outras 16 unidades da federação tiveram saldo migratório negativo, com destaque para o Maranhão (menos 129,2 mil pessoas), Distrito Federal (menos 99,6 mil), Pará (menos 94,1 mil) e Rio Grande do Sul (menos 77,8 mil).

Por outro lado, nove estados tiveram saldo migratório positivo, isto é, o número de pessoas que migrou para esses locais superou o total daquelas que foram viver em outro estado.

Santa Catarina liderou o ranking, ao ter um saldo positivo de 354,3 mil pessoas. O estado recebeu 503,6 mil migrantes de 2017 a 2022, perdendo apenas para São Paulo.  As origens principais dos imigrantes de Santa Catarina foram Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e o Pará.

Os outros oito estados com fluxo positivo no período foram Goiás (186,8 mil), Minas Gerais (106,5 mil), Mato Grosso (103,9 mil), Paraná (85 mil), Paraíba (30,9 mil), Espírito Santo (27,9 mil), Mato Grosso do Sul (17,7 mil) e Tocantins (6 mil).

Fluxos migratórios

Comparando os fluxos migratórios de 2017 a 2022 com aqueles observados no período de 2005 a 2010, nove unidades da federação deixaram de atrair imigrantes e passaram a ter saldo migratório negativo. Além de Rio e São Paulo, aparecem nessa situação, o Distrito Federal e os estados do Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Roraima, Amapá e Rondônia.

Por outro lado, três deixaram de ser polos de emigração e passaram a atrair mais imigrantes: Minas Gerais, Paraná e Paraíba.

Em relação às grandes regiões, o Sudeste deixou de ser uma região que atrai imigrantes para se tornar uma área de emigração, ao apresentar um saldo migratório negativo de 120,6 mil pessoas, de 2017 a 2022. De 2005 a 2010, a região havia tido saldo positivo de 325,5 mil.

Outra região que observou a mesma tendência foi o Norte, que teve um saldo negativo de 201,2 mil migrantes de 2017 a 2022. De 2005 a 2010, o saldo havia sido positivo (36,5 mil).

O Nordeste continua sendo um polo de emigração, mas o saldo negativo da região reduziu, ao passar de 701,1 mil de 2005 a 2010 para 248,6 mil de 2017 a 2022.

O Centro-Oeste manteve-se como uma região que recebe imigrantes. No período de 2017 a 2022, o saldo migratório ficou positivo em 208,8 mil. De 2005 a 2010, o saldo havia sido de 262,8 mil.

Já o Sul, que continua sendo polo de atração de imigrantes, aumentou de forma considerável seu saldo positivo, ao passar de 76,3 mil de 2005 a 2010, para 361,5 mil de 2017 a 2022.

População

O Centro-Oeste era a região com maior proporção de pessoas nascidas em outros locais do país ou no exterior, em 2022. De acordo com o IBGE, apenas 73,5% de seus habitantes nasceram ali. Em seguida, aparece o Norte, onde 87,1% da população nasceu naquela região. No Sudeste, os habitantes nascidos na própria região representam 88,8%. No Sul, 92% nasceram na própria região. Já o Nordeste tem 96,7% de sua população formada por pessoas nascidas ali.

* Matéria atualizada para correção de informação sobre o saldo migratório do Rio de Janeiro. Diferente do publicado inicialmente, de acordo com o informado pelo IBGE, o Rio de Janeiro já tinha registrado saldo migratório negativo em 1991. O instituto, no entanto, corrigiu sua informação posteriormente.





Fonte: Agência Brasil

Brasileiras estão tendo menos filhos e adiam maternidade, diz Censo


As brasileiras estão tendo menos filhos e adiando a maternidade. É o que apontam os dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a pesquisa, são consideradas mulheres de 15 a 49 anos. 

A média de filhos por mulher em idade reprodutiva no Brasil, chamada de taxa de fecundidade total, caiu para 1,55 em 2022. De acordo com o IBGE, a taxa de fecundidade das brasileiras vem decrescendo desde a década de 1960. Em 1960, por exemplo, era de 6,28 filhos por mulher. Essa média caiu para 5,76 em 1970, para 4,35 em 1980, para 2,89 em 1991 e para 2,38 em 2000. Em 2010, a taxa era de 1,90 filhos por mulher.


Taxa de fecundidade - Censo 2022 - IBGE
Taxa de fecundidade - Censo 2022 - IBGE

Taxa de fecundidade – Censo 2022 – IBGE – Arte/EBC

Desde 2010, a taxa de fecundidade brasileira está abaixo da chamada taxa de reposição populacional, ou seja, da média de filhos por mulher necessária para manter a população estável, que é de 2,1.

“A componente de fecundidade é muito importante para analisar a evolução demográfica de uma população. O ritmo de crescimento, as transformações na pirâmide etária e o envelhecimento populacional estão diretamente relacionados ao número de nascimentos”, explica a pesquisadora do IBGE Marla Barroso.

Segundo ela, a transição da fecundidade no Brasil foi iniciada na década de 60 nas unidades da federação economicamente mais desenvolvidas da região Sudeste, em grupos com maior nível educacional e nas áreas urbanas. “Nas décadas seguintes, foi se alastrando por todo o Brasil”, explica.

Regiões

Na Região Sudeste, a taxa de fecundidade saiu de 6,34 filhos por mulher em 1960, passou para 4,56 em 1970, caiu para 3,45 em 1980, atingiu o nível de reposição populacional em 2000 (2,1 filhos por mulher). Em 2022, ficou em 1,41, o menor do país. “Para as outras regiões do Brasil, a queda se intensificou a partir ali da década de 70”, explica Marla.

Na Região Sul, que tinha a menor taxa de fecundidade em 1960 (5,89 filhos por mulher), a principal queda ocorreu de 1970 (5,42) para 1991 (2,51). Em 2022, a taxa ficou em 1,50, também abaixo da média nacional.

No Centro-Oeste, que tinha taxa de 6,74 em 1960, a tendência de queda foi semelhante à da região Sul, ao apresentar o principal recuo de 1970 (6,42) para 1991 (2,69). Em 2022, a taxa era de 1,64.

As regiões Norte e Nordeste também apresentaram quedas consideráveis de 1970 para 1991. Mas, em 1980, ainda tinham taxas de fecundidade acima de 6 filhos por mulher. No Norte, a taxa passou de 8,56 em 1960 para 8,15 em 1970 e para 6,45 em 1980. Em 2010, aproximou-se  da taxa de reposição ao atingir 2,47. Em 2022, ficou em 1,89, a mais alta do país.

O Nordeste foi a única região a apresentar alta de 1960 (7,39 filhos por mulher) para 1970 (7,53). Em 1980, a taxa começou a recuar, passando para 6,13. Em 2000, o indicador se aproximou da taxa de reposição, ao ficar em 2,69. Em 2022, ficou em 1,60, abaixo do Centro-Oeste.

Entre os estados, Roraima é o único com taxa acima da reposição populacional: 2,19 filhos por mulher. Na sequência aparecem Amazonas (2,08) e  Acre (1,90). Entre aqueles com menores taxas, destacam-se o Rio de Janeiro (1,35), Distrito Federal (1,38) e São Paulo (1,39).

Maternidade mais tarde

A pesquisa não apenas observou a continuidade da queda da taxa de fecundidade, como também revela que as mulheres estão tendo filhos com idades mais avançadas. A idade média da fecundidade no Brasil passou de 26,3 anos em 2000 para 28,1 em 2022. A tendência foi observada em todas as regiões.

Em 2022, o Norte apresentou a menor idade (27 anos), enquanto o Sudeste e o Sul mostram as maiores (28,7 anos). Entre as unidades da federação, a idade média de fecundidade mais alta foi a do Distrito Federal (29,3 anos) e a mais baixa, do Pará (26,8 anos).

Sem filhos

O levantamento aponta ainda que cresce o grupo daquelas que chegam ao fim da idade reprodutiva sem filhos.  O percentual de mulheres com 50 a 59 anos que não tiveram filhos nascidos vivos, segue em alta. Em 2000 era 10%, passou para 11,8% em 2010 e apresentou um aumento ainda mais expressivo em 2022, chegando a 16,1%. No Norte, o percentual passou de 6,1% para 13,9%. No Sudeste, subiu de 11% para 18%.

Entre as unidades da federação, o Rio de Janeiro tinha, em 2022, o maior percentual (21%) de mulheres sem filhos e Tocantins, o menor (11,8%).

Religião e raça

De acordo com os dados do Censo, entre as religiões, as evangélicas são as que apresentam maior taxa de fecundidade – 1,74 filhos por mulher, acima da média nacional. Os menores índices foram encontrados entre as mulheres espíritas (1,01) e as seguidoras da umbanda e candomblé (1,25). As mulheres de outras religiosidades (1,39), sem religião (1,47) e as católicas (1,49) tiveram taxas abaixo da média nacional.

Segundo o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi, não é possível, apenas com base nos dados do Censo 2022, afirmar os motivos que levam a essas diferenças das taxas de fecundidade entre as seguidoras das religiões.

“Para entender o efeito de uma religião sobre a fecundidade, ou seja, se uma doutrina poderia levar a uma certa propensão a ter filhos ou não, teria que isolar todos os outros fatores, como renda, o local onde as pessoas moram, a atividade profissional e tudo mais”.

Em relação ao recorte racial, as mulheres amarelas (de origem asiática) têm menor taxa de fecundidade (1,2 filhos por mulher), seguidas pelas brancas (1,4). As pretas e pardas têm taxas acima da média nacional: 1,6 e 1,7, respectivamente. As indígenas ainda estão acima da taxa de reposição, com 2,8 filhos por mulher.

A idade média da fecundidade subiu entre todos os grupos, sendo de 29 anos para as brancas, 27,8 entre as pretas e 27,6 entre as pardas.

Escolaridade

O Censo 2022 mostrou que o aumento da escolarização tem relação com a queda da taxa de fecundidade. Segundo os dados da pesquisa, as mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto têm, em média, 2,01 filhos, enquanto aquelas com ensino superior apresentam uma taxa de 1,19.

As demais faixas de escolaridade apresentam as seguintes taxas: ensino fundamental completou ou médio incompleto, com 1,89 filhos por mulher, e ensino médio completo ou superior incompleto com taxa de 1,42.

“A mulher com mais escolaridade, com mais informação, sabe melhor onde procurar métodos contraceptivos, se assim quiser. Ela vai saber fazer suas escolhas de uma forma melhor”, explica a gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri.

Em 2022, a idade média de fecundidade das mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto foi de 26,7 anos. Já a idade média para aquelas com nível superior completo foi de 30,7 anos.





Fonte: Agência Brasil

Metade do ano…e nem percebemos




Não dá para acreditar que já estamos na metade do ano! A sensação é de que foi há poucos dias que guardamos os enfeites da decoração de natal e fizemos a lista de promessas para o Ano Novo. E agora, de repente, nos damos conta – perplexos – de que metade do calendário ficou pra trás.
Mais do que um clichê, a constatação de que o tempo “voa” vem com uma incômoda sensação de que não fizemos nada. E isso não é ilusório, pois, do ponto de vista psicológico, essa sensação está relacionada a forma como passamos nossos dias e ao significado que damos às experiências. Há um descompasso entre o que vivemos no cotidiano e o que, de fato, nos traz sentido.
No dia a dia, acumulamos muitas tarefas em nossa rotina, com demandas profissionais e pessoais. Há uma pressa constante em concluir tudo em um curto espaço de tempo, sem nos preocuparmos com a experiência em si.
Esse comportamento é reflexo de uma cultura que valoriza produtividade e os resultados imediatos. Tudo é cobrado para ontem. É preciso alcançar a linha de chegada para, posteriormente, reiniciá-la com outras demandas, outras metas – um percurso sem fim. Nesse cenário, é comum entrarmos no “modo automático” e, assim, deixamos de perceber o tempo. E não me refiro a contagem dos dias ou meses, mas à falta de significado que atribuímos aos nossos dias, nos afastando de nossos planos e prioridades.
Mas, se o tempo tem passado tão depressa, os próximos meses – e anos – podem ser vividos de maneira mais presente. Não se trata de negligenciar as responsabilidades, mas transformar a relação que temos com elas, refletindo sobre o que realmente importa e sobre o que nos faz bem. A satisfação não deve ser associada apenas a algo que está por vir, caso contrário, cairemos na armadilha de acreditar que seremos felizes apenas ao final do trajeto – e, com isso, deixamos de valorizar o caminho. E isso inclui os pequenos momentos.
Sabemos que o tempo não para. Mas a boa notícia é que podemos mudar a forma como relacionamos com ele. É um convite à autorreflexão para reavaliar nossos desejos – seja para ajustá-los ou modificá-los -, possibilitando um olhar mais significativo para a vida e para aquilo que, de fato, nos realiza. Assim, quando novamente constatarmos que o tempo passou, que possamos olhar para trás com a certeza que ele foi vivido com sentido, em sintonia com nossos próprios desejos. Créditos: Joselene Alvim- psicóloga




Fonte: G1

Ao evidenciar a música nordestina, Laís de Assis realiza tributo a Inezita Barroso em Pres. Prudente | Presidente Prudente e Região


“Meu trabalho é, antes de tudo, uma afirmação de identidade e resistência. A viola de dez cordas carrega uma força ancestral e simbólica muito grande, e poder dialogar com a obra de Inezita Barroso – uma mulher que desbravou tantos caminhos – é uma honra e um gesto de continuidade”, afirmou Laís.




Fonte: G1