Tocantins: MST bloqueia rodovia para cobrar desapropriação de área


Um grupo de sem-terra bloqueou, na manhã desta segunda-feira (8), um trecho da rodovia TO-404, em Araguatins, cidade do norte do Tocantins, a cerca de 600 quilômetros da capital do estado, Palmas.

Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mais de 200 famílias que desde 2013 vivem no Acampamento Carlos Marighella, montado às margens da rodovia, participaram do protesto.

O objetivo do ato era pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a desapropriar duas propriedades rurais na região conhecida como Bico do Papagaio e destinar a área ao Programa Nacional de Reforma Agrária.

Portando bandeiras da organização, cabos e enxadas, os sem-terra atravessaram pneus, troncos e galhos de árvores ao longo da rodovia, interrompendo o trânsito de veículos entre as cidades de Araguatins e Augustinópolis (TO) das 5 horas até por volta do meio-dia.

O bloqueio só foi encerrado após representantes da superintendência estadual do Incra garantirem que irão se reunir com as famílias para discutir as reivindicações do grupo. O próprio instituto confirmou à Agência Brasil que o superintendente, Edmundo Rodrigues; o conciliador agrário regional, Geraldino Gustavo, e o chefe da Diretoria de Obtenção de Terras, Hilton Faria, se reunirão com os sem-terra do Acampamento Carlos Marighella nesta terça-feira (9).


Araguatins (TO), 08/09/2025 - Um grupo de sem-terra faz protesto e bloqueia um trecho da rodovia TO-404, em Araguatins, cidade do norte do Tocantins, a cerca de 600 quilômetros da capital do estado, Palmas. Foto: MST/Divulgação
Araguatins (TO), 08/09/2025 - Um grupo de sem-terra faz protesto e bloqueia um trecho da rodovia TO-404, em Araguatins, cidade do norte do Tocantins, a cerca de 600 quilômetros da capital do estado, Palmas. Foto: MST/Divulgação

Bloqueio foi desfeito após promessa de reunião com o Incra- MST/Divulgação

Disputa

De acordo com o MST, a diretoria do Incra descumpriu os acordos de vistoriar as duas propriedades rurais em disputa: as fazendas Água Amarela e Santa Hilário, ambas em Araguatins. Ainda de acordo com o movimento, os dois imóveis estão em áreas públicas e, por isso, o título de propriedade da primeira já foi cancelado e, contra a segunda, pesa uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria validado o processo de desapropriação.

“Apesar da clareza legal, as famílias [sem-terra] denunciam o adiamento contínuo das vistorias, além de um aumento preocupante da violência no local, com carros passando e disparando contra o o acampamento e barracos sendo incendiados”, sustenta o MST.

Consultada pela reportagem da Agência Brasil, a superintendência do Incra em Tocantins informou, em nota, que vem trabalhando para dar conta das demandas do Programa Nacional de Reforma Agrária, “paralisado nas últimas gestões”.

“As demandas apresentadas pelas famílias [do Acampamento Carlos Marighella] já foram tratadas em reunião ocorrida na superintendência, no mês de agosto”, acrescentou o instituto, confirmando o compromisso de vistoriar o imóvel ainda este mês.

“A superintendência também vem mantendo o diálogo com as famílias do acampamento, com a direção do MST e com o comandante da PM da região, buscando uma saída pacífica para a desobstrução”, acrescentou a superintendência.

A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com os responsáveis pelas fazendas citadas.




Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil paulista alerta 111 municípios por tempo seco


A Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu alerta severo pelo sistema Cell Broadcast para moradores de 111 municípios do interior paulista. O alerta é por causa da baixa umidade relativa do ar, abaixo de 12%, e para o risco elevado de queimadas (risco emergencial), com possibilidade de temperaturas acima dos 35°C.

Este ano é o segundo alerta emitido por causa da umidade e calor e se destina a cidades das regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba, Franca e Barretos, no norte, noroeste, centro e oeste do estado.

O alerta Cell Broadcast é enviado a todos os celulares com tecnologia 4G ou 5G, que estejam dentro da área de risco.

Segundo a Defesa Civil a população recebeu orientações também sobre a importância de aumentar a hidratação, de cuidados com os mais vulneráveis e de fazer a prevenção contra queimadas, como evitar o uso de fogo para limpeza de terrenos, descartar bitucas de cigarro em local adequado e não queimar lixo.

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Lista de cidades atingidas pelo alerta:

Altair, Álvares Florence, Américo de Campos, Andradina, Aparecida d’Oeste, Araçatuba, Aramina, Aspásia, Auriflama, Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Birigui, Buritama, Buritizal, Cardoso, Castilho, Cedral, Colômbia, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela d’Oeste, Fernandópolis, Floreal, Gastão Vidigal, General Salgado, Guaíra, Guapiaçu, Guaraci, Guarani d’Oeste, Guzolândia, Icém, Igarapava, Ilha Solteira, Indiaporã, Ipiguá, Ipuã, Itapura, Ituverava, Jaci, Jales, José Bonifácio, Lavínia, Lourdes, Macaubal, Macedônia, Magda, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Miguelópolis, Mira Estrela, Mirandópolis, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nipoã, Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Nova Granada, Nova Luzitânia, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmeira d’Oeste, Paranapuã, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pedregulho, Pereira Barreto, Planalto, Poloni, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Rifaina, Riolândia, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santana da Ponte Pensa, Santa Rita d’Oeste, Santa Salete, Santo Antônio do Aracanguá, São Francisco, São João das Duas Pontes, São João de Iracema, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Sud Mennucci, Suzanápolis, Tabapuã, Tanabi, Três Fronteiras, Turiúba, Turmalina, Uchoa, União Paulista, Urânia, Valentim Gentil, Vitória Brasil, Votuporanga e Zacarias.




Fonte: Agência Brasil

Prazo para envio de propostas de combate à corrupção vai até dia 30


O prazo para o encaminhamento de propostas de ações estratégicas de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro à rede de articulação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) foi prorrogado até 30 de setembro.

A chamada pública foi aberta e, inicialmente, terminaria em 18 de agosto, e recebe propostas para serem postas em prática em 2026. Para participar, é necessário que o interessado preencha o formulário eletrônico específico da Enccla para apresentação de proposta de ação.

Cada formulário deve conter uma única proposta de ação.

Eixos temáticos

O texto do formulário explica que as propostas selecionadas deverão ter foco em resultados concretos, que tenham impacto e resultem na melhoria do enfrentamento da corrupção e da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo. 

As ações estão separadas em três eixos temáticos:

1 – Crime organizado e cadeias produtivas: o objetivo é promover ações integradas de prevenção e repressão a crimes que sustentam financeiramente organizações criminosas que se infiltram em cadeias produtivas lícitas. 

O eixo prioriza o uso de tecnologia e cooperação interinstitucional para rastrear ativos, bloquear fluxos financeiros ilícitos e responsabilizar envolvidos com a lavagem de dinheiro, corrupção e outros crimes.

2 – Crimes ambientais e fluxos financeiros ilícitos: o objetivo é fortalecer a capacidade do Estado de prevenir, detectar e punir crimes ambientais com impacto econômico e social.

As ações coordenadas pretendem sufocar as fontes de financiamento de atividades criminosas, como o narcotráfico e o tráfico de armas, que alimentam esquemas de lavagem de dinheiro e de corrupção e, desta forma, desarticular redes criminosas e proteger o meio ambiente.

3 – Integridade, transparência e controle para enfrentamento da corrupção e da lavagem de dinheiro.

Aqui, o objetivo é promover a integridade pública e privada, a auditoria governamental eficaz, a transparência ativa e o fomento ao controle social para prevenir, detectar e responsabilizar os responsáveis por atos de corrupção, fraudes e lavagem de dinheiro.

Quem pode participar?

Nesta chamada pública, podem enviar propostas e sugestões os representantes de órgãos e entidades da administração pública, organizações da sociedade civil, pessoas jurídicas, instituições acadêmicas e cidadãos interessados.

Para cada sugestão, o proponente precisa se identificar (nome, CPF ou CNPJ), apresentar um documento oficial e informar os contatos. Eventualmente, membros da Enccla poderão consultar o proponente,

Também é preciso indicar um dos três eixos temáticos, a forma de atuação (prevenção, detecção ou punição) e os objetivos estratégicos da Enccla aos quais a iniciativa se vincula.

A proposta deve conter título e descrição, além de justificativa, resultados esperados, atividades a serem desenvolvidas e órgãos que devem participar.

Plenária anual

Durante as etapas de seleção, as propostas recebidas poderão ser reunidas ou adequadas para atender aos objetivos estratégicos da Enccla.

As propostas poderão ainda motivar a criação de grupos de estudos ou ser direcionadas à incubadora de novos projetos.

As propostas finais serão apresentadas na próxima reunião plenária anual da Enccla de 2025, agendada para ocorrer de 24 a 27 de novembro, em Brasília.

Enccla

Criada em 2003, a Enccla reúne atualmente cerca de 80 instituições públicas dos três Poderes, além do Ministério Público e de entidades parceiras.

A estratégia tem como missão articular políticas públicas e desenvolver soluções inovadoras para enfrentar a corrupção, a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo no Brasil.




Fonte: Agência Brasil

Operação Sharpe mira crime organizado no centro de São Paulo


A Operação Sharpe foi deflagrada nesta segunda-feira (8) com o objetivo de desarticular ações do crime organizado no centro da capital paulista. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), até o momento sete pessoas foram presas e 12 celulares apreendidos. 

As polícias Civil e Militar, além de agentes do Ministério Público de São Paulo (MPSP), foram a campo nesta manhã para dar cumprimento a dez mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão, com foco na Favela do Moinho.

Entre os presos, está a irmã de Léo do Moinho, integrante da facção criminosa PCC preso no ano passado. Também foram detidos um homem apontado como sucessor de Léo do Moinho nas ações criminosas, e o dono de um estabelecimento comercial utilizado para armazenar armas e entorpecentes na comunidade.

A Operação Sharpe é um desdobramento da Operação Salus et Dignitas, deflagrada no dia 6 de agosto de 2024. Na ocasião, segundo a SSP, os agentes conseguiram “desarticular o ecossistema e a logística do crime organizado em diferentes pontos da região central”.




Fonte: Agência Brasil

Caminhos para Exu celebra resistência dos povos de terreiro no DF


Mais de uma centena de praticantes e simpatizantes das religiões de matriz africana se reuniram na tarde deste domingo (7), em Brasília, para celebrar a fé e a resistência dos povos de terreiros e pedir o fim da intolerância religiosa.

A data foi escolhida pois o número sete tem relação com o orixá Exu e representa a união do espiritual com o material.

O evento na capital federal recebeu o nome de Caminhos para Exu e foi inspirado na Marcha para Exu, que chegou à terceira edição em São Paulo e reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista no mês passado, tendo sido replicado em outras cidades.

“Nosso principal objetivo é mostrar que existimos; que estamos vivos”, explicou à Agência Brasil a cantora Kika Ribeiro, uma das idealizadoras do evento que tomou conta de um trecho da avenida W3 Sul, entre a Praça das Avós, na 506 Sul, e a Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, apoiadora do projeto.

“Estamos dizendo não à intolerância religiosa, para que todos, independentemente de suas religiões, possam viver conforme sua fé, seus credos, um respeitando o outro”, acrescentou Kika, antecipando a possibilidade da segunda edição do Caminhos para Exu acontecer ainda neste ano, em dezembro, conforme a resposta do público.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Caminhos para Exu celebra resistência dos povos de terreiro, em Brasília – Bruno Peres/Agência Brasil

Já a coordenadora cultural da Biblioteca Demonstrativa, Marina Mara, destacou que, além de adeptos do candomblé, umbanda, quimbanda, ifá e de outras religiões e manifestações de espiritualidade de influência africana, o evento atraiu muitos simpatizantes e pessoas atraídas pelos cânticos e pelo toque dos atabaques, agogôs e outros instrumentos.

“Isso é Exu! É comunicação, comunhão, prosperidade”, frisou Marina, citando algumas das características associadas ao orixá, considerado uma divindade fundamental nas religiões de matriz africana por, entre outras coisas, abrir os caminhos, servindo de mensageiro entre os planos humano e divino.

“Daí, também, porque nós, como uma biblioteca pública [vinculada ao Ministério da Cultura] que tem, entre suas funções, reunir todas as manifestações culturais e todo tipo de frente, estamos apoiando o evento”, disse Kika.

Ela explicou que, por ocasião do marcha, a direção da biblioteca decidiu prorrogar, até 15 de setembro, a exposição Cartas à Tereza, que homenageia a líder quilombola e símbolo da resistência negra no Brasil, Tereza de Benguela, e está em cartaz na galeria da Biblioteca Demonstrativa. “Queríamos aproveitar a vinda do público [da caminhada].”

A yalórisá (mãe de santo) Francys de Óya deixou o terreiro Kwe Oya Sogy, que ela coordena, em Samambaia, para prestigiar o encontro no coração de Brasília.

“O que me motivou a vir foi a força e o amor do povo [de terreiro] de querer mostrar a todos que não somos do mal; que somos alegria, saúde, prosperidade – eixos centrais da vida”, disse Francys, comentando o fato das religiões de matriz africana serem alvo de preconceito e violência.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Manifestação na capital foi inspirada na versão que ocorre há três anos em São Paulo, a Marcha para Exu – Bruno Peres/Agência Brasil

Dados

De acordo com o Censo de 2022, o número de praticantes dessas manifestações religiosas chegou, em 2022, a 1% da população brasileira – um aumento de mais de 300% em comparação ao resultado de 2010.

Segundo os pesquisadores, o aumento é fruto das políticas públicas de enfrentamento à intolerância religiosa. Ainda assim, dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos revelam que essas religiões e manifestações espirituais são os alvos mais frequentes da intolerância religiosa.

“Este Caminhos para Exu é justamente para desdemonizarmos nosso orixá. Para dizer a todos que, ao contrário do que muitos dizem e pensam, Exu é bom. É lindo. É amor. Basta olhar para esta festa, para este povo lindo”, concluiu a yalórisá.





Fonte: Agência Brasil

Evento em Brasília celebra resistência dos povos de terreiros


Mais de uma centena de praticantes e simpatizantes das religiões de matriz africana se reuniram na tarde deste domingo (7), em Brasília, para celebrar a fé e a resistência dos povos de terreiros e pedir o fim da intolerância religiosa.

O evento na capital federal recebeu o nome de Caminhos para Exu e foi inspirado na Marcha para Exu, que chegou à terceira edição em São Paulo e reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista no mês passado, tendo sido replicado em outras cidades.

“Nosso principal objetivo é mostrar que existimos; que estamos vivos”, explicou à Agência Brasil a cantora Kika Ribeiro, uma das idealizadoras do evento que tomou conta de um trecho da avenida W3 Sul, entre a Praça das Avós, na 506 Sul, e a Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, apoiadora do projeto.

“Estamos dizendo não à intolerância religiosa, para que todos, independentemente de suas religiões, possam viver conforme sua fé, seus credos, um respeitando o outro”, acrescentou Kika, antecipando a possibilidade da segunda edição do Caminhos para Exu acontecer ainda neste ano, em dezembro, conforme a resposta do público.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Caminhos para Exu celebra resistência dos povos de terreiro, em Brasília – Bruno Peres/Agência Brasil

Já a coordenadora cultural da Biblioteca Demonstrativa, Marina Mara, destacou que, além de adeptos do candomblé, umbanda, quimbanda, ifá e de outras religiões e manifestações de espiritualidade de influência africana, o evento atraiu muitos simpatizantes e pessoas atraídas pelos cânticos e pelo toque dos atabaques, agogôs e outros instrumentos.

“Isso é Exu! É comunicação, comunhão, prosperidade”, frisou Marina, citando algumas das características associadas ao orixá, considerado uma divindade fundamental nas religiões de matriz africana por, entre outras coisas, abrir os caminhos, servindo de mensageiro entre os planos humano e divino.

“Daí, também, porque nós, como uma biblioteca pública [vinculada ao Ministério da Cultura] que tem, entre suas funções, reunir todas as manifestações culturais e todo tipo de frente, estamos apoiando o evento”, disse Kika.

Ela explicou que, por ocasião do marcha, a direção da biblioteca decidiu prorrogar, até 15 de setembro, a exposição Cartas à Tereza, que homenageia a líder quilombola e símbolo da resistência negra no Brasil, Tereza de Benguela, e está em cartaz na galeria da Biblioteca Demonstrativa. “Queríamos aproveitar a vinda do público [da caminhada].”

A yalórisá (mãe de santo) Francys de Óya deixou o terreiro Kwe Oya Sogy, que ela coordena, em Samambaia, para prestigiar o encontro no coração de Brasília.

“O que me motivou a vir foi a força e o amor do povo [de terreiro] de querer mostrar a todos que não somos do mal; que somos alegria, saúde, prosperidade – eixos centrais da vida”, disse Francys, comentando o fato das religiões de matriz africana serem alvo de preconceito e violência.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Manifestação Exu, celebra resistência dos povos de terreiros e pede o fim da intolerância religiosa. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Manifestação na capital foi inspirada na versão que ocorre há três anos em São Paulo, a Marcha para Exu – Bruno Peres/Agência Brasil

Dados

De acordo com o Censo de 2022, o número de praticantes dessas manifestações religiosas chegou, em 2022, a 1% da população brasileira – um aumento de mais de 300% em comparação ao resultado de 2010.

Segundo os pesquisadores, o aumento é fruto das políticas públicas de enfrentamento à intolerância religiosa. Ainda assim, dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos revelam que essas religiões e manifestações espirituais são os alvos mais frequentes da intolerância religiosa.

“Este Caminhos para Exu é justamente para desdemonizarmos nosso orixá. Para dizer a todos que, ao contrário do que muitos dizem e pensam, Exu é bom. É lindo. É amor. Basta olhar para esta festa, para este povo lindo”, concluiu a yalórisá.





Fonte: Agência Brasil

Brasileiros celebram soberania; Curupira e Zé Gotinha desfilaram


Com a presença de personagens como o Curupira, Zé Gotinha e o tamanduá-bandeira Labareda, o desfile cívico-militar em comemoração ao Dia da Independência, neste domingo, 7 de setembro, trouxe o tema Brasil Soberano.

Com arquibancadas lotadas, o público assistiu atento e aprovou a mensagem trazida por estudantes, atletas e militares sobre o Brasil dos brasileiros, a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) e Brasil do futuro.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Zé Gotinha participa de desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Zé Gotinha participa de desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Zé Gotinha participa de desfile do Dia da Independência – José Cruz/Agência Brasil

Além dos personagens, uma enorme bandeira do Brasil, com 140 metros quadrados, carregada por pessoas vestidas com as cores do Brasil, a palavra soberania, veículos e aeronaves militares atravessaram a Esplanada dos Ministérios sob os aplausos de quem assistia.

Jovens carregando mudas de árvores nativas, simbolizando o futuro, também percorreram as ruas da Esplanada dos Ministérios.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Mascote da COP30 participa de desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Mascote da COP30 participa de desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Mascote da COP30 participa de desfile do Dia da Independência – José Cruz/Agência Brasil

O professor Leonardo Farias da Cunha (imagem em destaque) foi ao centro de Brasília assistir ao desfile acompanhado da esposa Paula Farias e dos dois filhos Caetano, 8 anos, e Maitê, 7 anos. Como a família é de Goiânia, essa foi a primeira vez que assistiram ao desfile em Brasília.

Segundo Leonardo, que atualmente leciona em Brasília, as mensagens apresentadas no desfile conseguiram demonstrar a valorização do Brasil, do patrimônio ambiental e mostrar o quanto isso é importante para garantir o futuro dos brasileiros.

“É importante o país se afirmar soberano, independente, valorizar suas tradições e o povo Brasileiro”, diz.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Célia Regina fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Célia Regina fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A baiana Célia Regina no Desfile da Independência – José Cruz/Agência Brasil

Célia Regina Cunha saiu do município de Poções, na Bahia, junto com a filha, o genro e os quatro netos para ver o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva de perto e ao saber do tema do desfile festejou.

“Um tema muito importante, porque quem manda no nosso Brasil somos nós, brasileiros”, reforçou.

Diferente da família de Leonardo e de Clélia, o estudante Eddy Heredia Nascimento diz que não perde os desfiles do 7 de setembro, desde pequeno.

“Eu já desfilei muitos anos e esse é o primeiro que vim só para assistir. Tá tudo muito lindo e organizado. Eu amei o tema. A gente precisa batalhar para manter a nossa soberania”.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Eddy Heredia Nascimento fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Eddy Heredia Nascimento fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Eddy Heredia Nascimento já desfilou em desfiles anteriores na capital – José Cruz/Agência Brasil

Segundo Eddy, a escolha do Curupira como símbolo da COP30 e a participação dele no desfile têm uma relação extremamente forte com um Brasil Soberano.

“Nós temos a maior floresta tropical do mundo, então a gente precisa cuidar dela e cuidar dessa riqueza é ser soberano”, diz.

Segurança

Grande parte do público que acompanhou das arquibancadas chegou cedo ao local para acessar de forma gratuita a estrutura montada em Brasília. Desde as 6h20, o local já estava aberto para acomodar quem chegava e por volta das 8h30 todos os lugares disponíveis já estavam ocupados.

O público que chegou depois teve de acompanhar nos espaços entre as arquibancadas. Com um esquema de segurança reforçado, a distância entre a área do desfile e esses espaços causou insatisfação em quem não conseguiu lugar na estrutura montada.

A técnica de enfermagem, Iara Vieira, chegou 8h30 à Esplanada, acompanhada da família e não conseguiu entrar.

“Infelizmente a gente não consegue ver com essa distância e não pode passar mais pra perto. As crianças com expectativa de ver os tanques, a cavalaria e os militares estão tristes. Há muitos anos que a gente vem assistir e nunca havia acontecido isso de a gente ficar tão longe”.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Maria de Lourdes fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Maria de Lourdes fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Maria de Lourdes saiu cedo do bairro onde mora para acompanhar o desfile – José Cruz/Agência Brasil

Já a professora Maria de Lourdes dos Santos, apesar de estar com a pulseira para acessar a área destinada a cadeirantes, foi informada que não havia mais lugar.

Ela conseguiu um espaço em uma das arquibancadas comuns e pôde acompanhar a festa de perto.

“Saí 6h30 do Paranoá para ficar mais perto do presidente, mas estou feliz aqui mesmo. O desfile está muito bom. A participação das crianças, os temas. Temos mesmo que defender a nossa soberania,”




Fonte: Agência Brasil

Brasileiros celebram soberania no Dia da Independência


Com a presença de personagens como o Curupira, Zé Gotinha e o tamanduá-bandeira Labareda, o desfile cívico-militar em comemoração ao Dia da Independência, neste domingo, 7 de setembro, trouxe o tema Brasil Soberano.

Com arquibancadas lotadas, o público assistiu atento e aprovou a mensagem trazida por estudantes, atletas e militares sobre o Brasil dos brasileiros, a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) e Brasil do futuro.

Além dos personagens, uma enorme bandeira do Brasil, com 140 metros quadrados, carregada por pessoas vestidas com as cores do Brasil, a palavra soberania, veículos e aeronaves militares atravessaram a Esplanada dos Ministérios sob os aplausos de quem assistia.

Jovens carregando mudas de árvores nativas, simbolizando o futuro, também percorreram as ruas da Esplanada dos Ministérios.

O professor Leonardo Farias da Cunha (imagem em destaque) foi ao centro de Brasília assistir ao desfile acompanhado da esposa Paula Farias e dos dois filhos Caetano, 8 anos, e Maitê, 7 anos. Como a família é de Goiânia, essa foi a primeira vez que assistiram ao desfile em Brasília.

Segundo Leonardo, que atualmente leciona em Brasília, as mensagens apresentadas no desfile conseguiram demonstrar a valorização do Brasil, do patrimônio ambiental e mostrar o quanto isso é importante para garantir o futuro dos brasileiros.

“É importante o país se afirmar soberano, independente, valorizar suas tradições e o povo Brasileiro”, diz.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Célia Regina fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Célia Regina fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A baiana Célia Regina no Desfile da Independência – José Cruz/Agência Brasil

Célia Regina Cunha saiu do município de Poções, na Bahia, junto com a filha, o genro e os quatro netos para ver o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva de perto e ao saber do tema do desfile festejou.

“Um tema muito importante, porque quem manda no nosso Brasil somos nós, brasileiros”, reforçou.

Diferente da família de Leonardo e de Clélia, o estudante Eddy Heredia Nascimento diz que não perde os desfiles do 7 de setembro, desde pequeno.

“Eu já desfilei muitos anos e esse é o primeiro que vim só para assistir. Tá tudo muito lindo e organizado. Eu amei o tema. A gente precisa batalhar para manter a nossa soberania”.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Eddy Heredia Nascimento fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Eddy Heredia Nascimento fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Eddy Heredia Nascimento já desfilou em desfiles anteriores na capital – José Cruz/Agência Brasil

Segundo Eddy, a escolha do Curupira como símbolo da COP30 e a participação dele no desfile têm uma relação extremamente forte com um Brasil Soberano.

“Nós temos a maior floresta tropical do mundo, então a gente precisa cuidar dela e cuidar dessa riqueza é ser soberano”, diz.

Segurança

Grande parte do público que acompanhou das arquibancadas chegou cedo ao local para acessar de forma gratuita a estrutura montada em Brasília. Desde as 6h20, o local já estava aberto para acomodar quem chegava e por volta das 8h30 todos os lugares disponíveis já estavam ocupados.

O público que chegou depois teve de acompanhar nos espaços entre as arquibancadas. Com um esquema de segurança reforçado, a distância entre a área do desfile e esses espaços causou insatisfação em quem não conseguiu lugar na estrutura montada.

A técnica de enfermagem, Iara Vieira, chegou 8h30 à Esplanada, acompanhada da família e não conseguiu entrar.

“Infelizmente a gente não consegue ver com essa distância e não pode passar mais pra perto. As crianças com expectativa de ver os tanques, a cavalaria e os militares estão tristes. Há muitos anos que a gente vem assistir e nunca havia acontecido isso de a gente ficar tão longe”.


Brasília (DF), 07/09/2025 - Maria de Lourdes fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 07/09/2025 - Maria de Lourdes fala sobre o desfile do Dia da Independência. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Maria de Lourdes saiu cedo do bairro onde mora para acompanhar o desfile – José Cruz/Agência Brasil

Já a professora Maria de Lourdes dos Santos, apesar de estar com a pulseira para acessar a área destinada a cadeirantes, foi informada que não havia mais lugar.

Ela conseguiu um espaço em uma das arquibancadas comuns e pode acompanhar a festa de perto.

“Saí 6h30 do Paranoá para ficar mais perto do presidente, mas estou feliz aqui mesmo. O desfile está muito bom. A participação das crianças, os temas. Temos mesmo que defender a nossa soberania,”




Fonte: Agência Brasil

Desfile e protesto tomam as ruas do centro do Rio de Janeiro


O tradicional Grito dos Excluídos, no Rio de Janeiro, foi realizado a poucos metros do desfile cívico-militar, no centro da cidade. Apesar de ter a soberania nacional como tema principal, também trouxe pautas diversas de sindicatos e movimentos sociais. Logo à frente, mães de jovens mortos por agentes do estado reivindicavam por justiça.

“A gente luta por uma perícia independente, e que esses casos vão à júri popular. Porque a mesma polícia que mata é a mesma que investiga. E muitas vezes, esses casos vão para júri militar, então eles que vão se julgar. A gente não quer que outras mães carreguem as fotos dos filhos mortos em suas camisas. A gente luta para os que os jovens tenham direito à vida”, declarou Nívia do Carmo Raposo, mãe de Rodrigo Tavares, militar do Exército assassinado por milicianos em 2015 e fundadora do Movimento de Mães e Familiares de Vítimas da Violência Letal do Estado e Desaparecidos Forçados.

Muitos participantes também manifestavam contra as ofensivas do estado de Israel na Faixa de Gaza e em defesa do povo palestino.

“Assim como o Grito dos Excluídos representa uma soberania de fato do povo brasileiro, a gente entende que o principal inimigo é o imperialismo. É uma luta que envolve todos os povos que são subjugados. Não só é uma questão urgente hoje, porque o povo de Gaza está sendo eliminado, como trazer essa solidariedade é uma maneira de fortalecer a luta de todos os povos”, defendeu Leandro Longo, do Comitê em Defesa da Palestina do Sindicato dos Servidores do Colégio Federal Pedro II.

Este ano, o protesto organizado por centrais sindicais e movimentos sociais em todo o país escolheu o lema 7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro.

“Não há soberania sem povo. Portanto, quando o governo americano ataca a nação brasileira, ela ataca todo o povo”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, José Ferreira.

Ele lembrou que as pautas trabalhistas também estão no centro das reivindicações este ano.

“Uma delas é fundamental para boa parte da população brasileira, que é o fim da escala 6×1. Hoje é o dia da gente estar na rua dialogando com a sociedade, nos manifestando e fazendo correr esse debate, para ver se ele avança no Parlamento, em defesa da classe trabalhadora”, afirmou.

O vereador carioca Rick Azevedo (PSOL), que iniciou o movimento contra a escala 6×1, agradeceu o acolhimento da pauta pelos manifestantes.

“Muito obrigado por vocês não desistirem. Por vocês lutarem por um Brasil que respeita a classe trabalhadora. Muito obrigado a todo mundo que quer o fim da escala 6×1. Nós não vamos recuar. Pra cima do Congresso Nacional”, ressaltou.

As pautas da taxação dos super ricos e da isenção do imposto de renda para trabalhadores com renda de até R$ 5 mil também ganharam destaque. Além dessa pauta, muitos manifestantes usavam adesivos e empunhavam cartazes pedindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado por tentativa de golpe de Estado. De tempos em tempos, o protesto gritava as palavras de ordem “sem anistia”.

Uma intervenção artística da Escola de Teatro Popular encenou uma luta entre a população, um cardume de peixes, e os poderosos, representados por tubarões. Ao final da intervenção, após se unir em prol de pautas como a reforma agrária, o trabalho digno e a defesa da Amazônia, os peixes conseguem vencer seus atacantes.

Após o fim do desfile cívico-militar, o protesto seguiu em marcha pela Avenida Presidente Vargas e Avenida Rio Branco e se encerrou na Praça Mauá.

Desfile cívico-militar

O desfile oficial de 7 de setembro no Rio de Janeiro foi na Avenida Presidente Vargas, com início em frente ao Palácio Duque de Caxias, antiga sede do Ministério do Exército e atual Quartel-General do Comando Militar do Leste.

Participaram da apresentação cerca de 5 mil integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, e também das polícias Militar e Civil do estado do Rio de Janeiro, do Corpo de Bombeiros Militar, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Guarda Municipal. Desfilaram ainda alunos de escolas públicas e privadas.

O público também assistiu à passagem de 250 veículos, entre blindados, viaturas e motocicletas, e da cavalaria. Aeronaves sobrevoaram a região central da cidade.

Protesto bolsonarista

Outro protesto convocado por lideranças religiosas e de partidos de direita foi realizado em Copacabana, na zona sul da cidade. Os manifestantes reivindicavam anistia para os condenados pelos atos golpistas e liberdade para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os participantes também levaram mensagens de apoio ao presidente americano Donald Trump.

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Fonte: Agência Brasil

TV Brasil homenageia Silvio Tendler com exibição de documentário


Neste domingo (7), às 23h45, a TV Brasil homenageia o cineasta e documentarista Silvio Tendler, que faleceu nesta sexta-feira (5), aos 75 anos, no Rio de Janeiro.

Como tributo ao diretor, a emissora exibe o documentário Glauber, o Filme – Labirinto do Brasil.

Conhecido como o “cineasta dos sonhos interrompidos” ou “cineasta dos vencidos”, o documentarista premiado dedicou sua carreira a contar histórias de personalidades que marcaram a política e a cultura nacional, como João Goulart, Juscelino Kubitschek, Carlos Marighella e Glauber Rocha.

Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, produziu e dirigiu mais de 70 filmes e 12 séries televisivas.

Entre os trabalhos mais emblemáticos de Tendler, estão Os Anos JK – Uma Trajetória Política (1980), Jango (1984) e Tancredo: A Travessia (2011).

“Silvio Tendler é um nome incontornável na história do documentário brasileiro. Cineasta e ativista, sempre lutou pela democracia brasileira”, avalia Antonia Pellegrino, diretora de Conteúdo e Programação da EBC.

“Nesta medida, a TV Brasil, cuja missão é fomentar o senso crítico, não poderia deixar de ter obras dele. Obras estas que nos honram muito programar e exibir”, completa.

Glauber, o Filme – Labirinto do Brasil

A produção é um mergulho na vida e na obra do cineasta Glauber Rocha, um dos principais nomes do Cinema Novo, movimento que transformou a estética e a linguagem cinematográfica no país.

O documentário resgata imagens de arquivo, entrevistas e depoimentos que mostram a genialidade, a inquietação e o legado cultural deixado pelo polêmico cineasta baiano.

Ao vivo e on demand

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Serviço

Glauber, o Filme – Labirinto do Brasil

Domingo, dia 7/9, às 23h45, na TV Brasil




Fonte: Agência Brasil