Governo de São Paulo apresenta novo modelo de gestão hídrica 


O governo de São Paulo já começou a colocar em prática medidas para atenuar o impacto da crise hídrica. O chamado plano de contingência, que entrou em vigor a partir da Deliberação 1.729/2025, prevê sete níveis de medidas. Atualmente, a diminuição de pressão no abastecimento de água está ocorrendo por dez horas, durante a noite, o que caracteriza o terceiro patamar.

O sistema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo está em 28,7%. No plano de contingência, o pior desses níveis, chamados de faixas de atuação, é o de número 7, correspondente ao rodízio.

No primeiro estágio, o de número 0, as condições são normais. No estágio 1, com a redução do volume dos mananciais já levemente sentido, aplica-se o Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA).

Do estágio 2 ao 6, estão previstos diferentes graus da Gestão de Demanda Noturna (GDN), com diminuição da pressão da rede por períodos de 8h, 10h, 12h, 14h ou 16h. O rodízio é implantado, segundo as autoridades, somente quando essas determinações não resolverem o problema e após anuência expressa do conselho diretor da Arsesp.

Quando quiserem avançar ou retroceder de uma faixa para a outra, as concessionárias que prestam serviço na região deverão submeter a proposta à aprovação do conselho diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). Para adotar uma medida mais severa, é necessário que o quadro de piora dure uma semana corrida e, para poder retomar ações mais brandas, a exigência é de 14 consecutivos.

Em entrevista na tarde desta sexta-feira (24), o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, negou que a escolha pelas áreas de racionamento de água se dê por localização, de maneira que a periferia seja mais afetada. Segundo ele, o critério é técnico.




Fonte: Agência Brasil

Músico Lô Borges é internado por intoxicação medicamentosa


O cantor e compositor mineiro Lô Borges, um dos principais nomes da música popular brasileira (MPB), está internado no hospital da Unimed, de Belo Horizonte, após sofrer uma intoxicação medicamentosa. Aos 73 anos, o artista deu entrada na unidade de saúde na sexta-feira (17), após passar mal em casa. A confirmação foi do irmão mais novo, Yé Borges, nesta quarta-feira (22).

Segundo o último boletim médico, o estado de saúde de Lô Borges é considerado estável. “O estado de saúde é de estabilidade, com todas os parâmetros clínicos em bom nível”, afirmou o hospital. O músico apresenta melhora significativa em seu quadro clínico, mas ainda não há previsão de alta hospitalar.

Discografia

Nascido Salomão Borges Filho, Lô Borges, foi um dos fundadores, ao lado do cantor e compositor Milton Nascimento, do movimento Clube da Esquina, que revolucionou a música nacional a partir dos anos 1970 e 1980. O movimento, batizado em referência a um disco homônimo de 1972, fundia influências do rock, do jazz e da música psicodélica com a tradição da MPB e das mineiras, criando uma sonoridade atemporal e complexa.

Algumas canções de autoria de Lô Borges: O Trem Azul, Um girassol da cor do seu cabelo, Tudo Que Você Podia Ser e Nada Será Como Antes, em parceria com Milton Nascimento.

A obra de Lô Borges é considerada um dos pilares que sustentam a riqueza e a diversidade da produção musical do país. Ele teve músicas gravadas por Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis, Skank, Nando Reis, entre outros.

Intoxicação

De acordo com o Conselho Nacional de Farmácia, o caso envolvendo o artista serve como um alerta grave para um problema de saúde público silencioso e frequente. Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) apontam consistentemente os medicamentos como uma das principais causas de intoxicação no Brasil.

A atuação do farmacêutico é uma ferramenta de prevenção necessária. Ele é fundamental para orientar pacientes e familiares sobre a administração correta de cada medicamento, como dose, horários, via administração, o que pode prevenir erros graves.

 Em casos de pacientes que utilizam vários remédios, situação comum entre idosos, o medicamento pode identificar interações perigosas entre as substâncias, potencializando efeitos tóxicos.

Uma das atribuições do farmacêutico “é alertar sobre os riscos da automedicação, uma prática culturalmente enraizada no país, é uma de suas atribuições primordiais. A ingestão inadvertida de um remédio, ou sua combinação com outro, pode ter consequências graves”.




Fonte: Agência Brasil

Brasil tem 5,42% das crianças indígenas sem certidão de nascimento


O Brasil ainda tem 5,42% das crianças indígenas de até cinco anos de idade sem registro de nascimento. Esse percentual é 10,6 vezes maior do que o da população brasileira em geral – 0,51% das crianças de até cinco anos não possuem esse registro.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), como parte do Censo Demográfico 2022 ─ Etnias e línguas indígenas.

A certidão de nascimento é o primeiro documento com validade jurídica de uma pessoa. Com ela, a criança passa a ter nome, sobrenome, nacionalidade, filiação e direitos à saúde e à educação.

No Brasil, a emissão da primeira via da Certidão de Nascimento é totalmente gratuita para todos os que nascem em solo brasileiro, garantida por lei federal (Lei nº 9.534/97). A certidão é o comprovante de existência do cidadão. Sem esse documento, a pessoa é impedida de exercer os seus direitos civis e sociais, ou seja, na prática ela fica invisível.

Segundo o Censo, 1.694.836 pessoas indígenas vivem em 4.833 municípios do país. Os indígenas representam 0,83% do total de 203 milhões de habitantes no Brasil. Desde o último Censo, em 2010, houve um aumento de 896.917 indígenas, o equivale a uma expansão de 88,82%.

Em 2010, segundo o último Censo, a maioria da população indígena vivia em áreas rurais ─ 63,78%. Em 2022, o cenário era o contrário, com a maioria (53,97%) em áreas urbanas. Em todo o país, há 391 etnias e 295 línguas indígenas faladas.

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Condições de moradia

Os dados divulgados nesta sexta-feira mostram ainda que muitos domicílios indígenas não têm acesso a saneamento básico. O IBGE não considerou as habitações indígenas sem paredes e as malocas.

A pesquisa mostra que os Tikúna lideram como a etnia com menos acesso à água encanada até dentro do domicílio proveniente de rede geral de distribuição, poço, fonte, nascente ou mina, com 54 897 moradores nessa situação, correspondendo a 74,21% dos moradores desse grupo étnico. Tikúna é a etnia indígena mais populosa do Brasil. Eles são seguidos pelos Guarani -Kaiowá com 35 011 (70,77%) sem acesso à água encanada e pelos Kokama com 29 641 (46,26%). 

Os Tikúna também são os que menos têm esgotamento sanitário, com 68.670 moradores nessa situação, correspondendo a 92,82% dos moradores desse grupo étnico, seguido dos Kokama com 53 197 (83,02%) e dos Guarani Kaiowá com 40 590 (82,05%). Essas pessoas ou não têm esgotamento ou utilizam fossas rudimentares, buracos, valas ou mesmo rios, córregos ou mar.

Entre as etnias com maiores quantitativos de moradores em domicílios particulares permanentes sem acesso a serviço de coleta direta ou indireta do lixo, também se destacam os Tikúna, com 56.660 moradores nessa situação, correspondendo a 76,59% dos moradores desse grupo étnico, seguido dos Guarani-Kaiowá com 39 837 (80,53%) e dos Makuxí com 36 329 (70,35%). 

Analfabetismo

Segundo o IBGE, das 308 mil pessoas indígenas de 15 anos ou mais falantes de língua indígena, 78,55% (242 mil) são alfabetizadas, uma taxa de alfabetização inferior à das pessoas indígenas como um todo, que é 84,95%.


Brasília - 06/06/2023 Acampamento indígena contra o Marco Temporal na Esplanada dos Ministérios.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Brasília - 06/06/2023 Acampamento indígena contra o Marco Temporal na Esplanada dos Ministérios.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 Censo revela que 1.694.836 pessoas indígenas vivem em 4.833 municípios do país- Foto – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por sua vez, as taxas de alfabetização da população indígena são inferiores à da população brasileira em geral. Segundo o Censo 2022, a taxa de alfabetização brasileira é 93% e a taxa de analfabetismo, 7%.

De acordo com o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, a educação e a alfabetização podem contribuir para o exercício da cidadania e para o fortalecimento das línguas indígenas, mas elas não devem ser feitas apenas em português, com o risco dessas línguas deixarem de ser faladas nos domicílios.

“A alfabetização, se for feita de forma a simplesmente incentivar a substituição da língua indígena pelo português, pode ser absolutamente nociva. Agora, quando ela é uma educação bilíngue ou uma educação na língua indígena, ela contribui muito para o fortalecimento linguístico”, argumenta.

Segundo o IBGE, o mapeamento divulgado contribui para identificar onde está essa população, onde estão as maiores carências e onde é necessário intensificar o alcance das políticas públicas no território brasileiro.




Fonte: Agência Brasil

IBGE: 391 etnias indígenas falam 295 línguas no Brasil


Em todo o país, há 391 etnias e 295 línguas indígenas faladas. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (24), pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo Demográfico 2022 ─ Etnias e línguas indígenas.

Em 2022, após mudanças na metodologia, o IBGE reconheceu mais etnias e identificou mais línguas faladas em todo o país do que as registradas em 2010, ano do recenseamento anterior. Em 2010, foram identificadas 305 etnias e 274 línguas.

Segundo o Censo, 1.694.836 pessoas indígenas vivem em 4.833 municípios do país. Os indígenas representam 0,83% do total de 203 milhões de habitantes no Brasil. Em números, em 12 anos, houve um aumento de 896.917 indígenas, o equivale a um aumento de 88,82%.

Etnias indígenas mais populosas do Brasil:

  • 1ª – Tikuna: 74.061 pessoas;
  • 2ª – Kokama: 64.327;
  • 3ª – Makuxí: 53.446.

Línguas indígenas mais faladas do Brasil:

  • 1ª – Tikúna: 51.978 falantes;
  • 2ª – Guarani Kaiowá: 38.658;
  • 3ª – Guajajara: 29.212.

De acordo com IBGE, cada etnia indígena é definida por afinidades linguísticas, culturais e/ou sociais. No caso das línguas, foram consideradas aquelas utilizadas para a comunicação nos domicílios.

Na pesquisa, foram consideradas demandas feitas pelos próprios povos sobre dados que são importantes para as comunidades. Para a Gerente de Povos e Comunidades Tradicionais e Grupos Populacionais Específicos da Diretoria de Pesquisas do IBGE, Marta Antunes, os dados divulgados poderão ajudar na elaboração e implementação de políticas públicas mais adequadas a cada povo indígena.

“Agora, a gente vai poder olhar para cada povo de forma individualizada e compreender onde ele se situa, se ele teve acesso à terra indígena, se ele reside fora de terra indígena, se ele está em situação urbana, se ele está em situação rural, permitindo que a adaptação étnica e cultural das políticas públicas leve em consideração tanto a etnia, quanto onde ela está localizada”, explica.

Etnias brasileiras

Do total de pessoas indígenas, 73,08% declarou pertencer a uma etnia e 1,43% disse pertencer a duas etnias. Entre os demais, 9,85% não declararam nenhuma etnia e 13,05% disseram não saber. A declaração de 1,60% foi considerada pelo IBGE como mal definida, e a de 0,98%, não determinada.

A maior parte dos percentuais permaneceu praticamente a mesma em relação a 2010, mas houve uma redução daqueles que não sabiam a etnia a qual pertencem, que, em 2010, eram 16,41%; e um aumento daqueles que não a declararam ─ em 2010 foram 6%.

Segundo o IBGE, foram feitas algumas modificações na metodologia que impactaram na variação no número de etnias entre 2010 e 2022. Entre elas, 25 etnias foram desagregadas em relação a 2010, oito etnias que em 2010 estavam organizadas como outras etnias das Américas estão, agora, apresentadas de forma individualizada. Além disso, uma etnia foi inserida para agregar duas etnias apresentadas de forma isolada em 2010, e 73 novos etnônimos foram inseridos como etnias em 2022.


Belém (PA) 13/12/2024 - Show da cantora de música indígena Dijuena Tikuna no Festival Psica 2024, na Cidade Velha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Belém (PA) 13/12/2024 - Show da cantora de música indígena Dijuena Tikuna no Festival Psica 2024, na Cidade Velha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Indígenas acompanham show da cantora Dijuena Tikuna no Festival Psica 2024, em Belém Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Onde estão?

Em 2010, segundo o último Censo, a maioria da população indígena vivia em áreas rurais ─ 63,78%. Em 2022, o cenário era o contrário, com a maioria (53,97%) em áreas urbanas.

A cidade de São Paulo, a maior da América Latina, é a que concentra também o maior número de etnias indígenas, 194; seguida por Manaus, 186; Rio de Janeiro, 176; Brasília, 167 e Salvador, 142. Fora das capitais, destacam-se em número de etnias Campinas (SP), 96; Santarém (PA), 87; e, Iranduba (AM), com 77 etnias.

Ao todo, dentro de terras indígenas (TIs), foram registrados 335 etnias, povos ou grupos indígenas em 2022, número acima daquele registrado em 2010, que foi 250. Já fora de terras indígenas foram contabilizadas 373 etnias, povos ou grupos indígenas em 2022, contra 300 em 2010.

Dentro das terras indígenas, o maior número de etnias identificadas no Censo 2022 está no Amazonas: 95. Em 2010, no estado, foram identificadas 75. O Amazonas é seguido por Pará, com 88 etnias em 2022, contra 57 em 2010; Mato Grosso, com 79 (eram 64 em 2010); Rondônia, com 69 (em 2010, eram 46); e, Roraima, com 62, contra 28 no Censo anterior.

A maior etnia do Brasil é Tikúna, composta por 74.061 pessoas. Dessas, a maioria (71,13%) está em terras indígenas. Em seguida, Kokama conta com uma população de 64.327 pessoas, mas apenas 12,89% vivendo em terras indígenas. Os demais 67,65% fora das terras indígenas em áreas urbanas, e 19,47% fora de TIs em áreas rurais. Makuxí aparece em terceiro lugar, com 53.446 pessoas, sendo que 68,31% delas reside em TIs; e, Guarani Kaiowá, em quarto, com 50.034, sendo que 70,46% vivem em TIs.

Línguas indígenas

Assim como ocorreu com a captação das etnias indígenas, o IBGE destaca que houve um aprimoramento da captação das línguas, o que impactou no registro do aumento das línguas faladas no Brasil entre 2010 e 2022.

De acordo com o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, parte do aumento se deve também a um trabalho dos próprios indígenas do resgate das línguas, além de processos migratórios.

“Quando a gente vai olhando, uma a uma, a gente vai entendendo. Tem situações bem específicas. Além disso, tem as línguas que foram acrescentadas a partir do processo migratório. Tem línguas predominantes de outros países. É o caso, por exemplo, do Warao, que não era frequente em 2010, mas, por conta da migração venezuelana, na última década, que foi muito significativa, a gente tem um incremento enorme de população Warao”, diz.

A língua Tikúna foi a que registrou o maior quantitativo de pessoas indígenas falantes, com 51.978 pessoas, sendo 87,69% residentes dentro de TIs, seguida por Guarani Kaiowá com 38.658 falantes, a maioria residindo dentro de TIs (81,83%); e Guajajara, com 29.212 pessoas, a maioria em TIs (90,43%). Nheengatu é a língua indígena mais falada em áreas urbanas, com 13.070 falantes, 41,94% deles, em cidades.


Brasília, (DF), 08.08.2024 - Lideranças indígenas Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul realizam ato pelo fim do massacre em curso na TI Panambi – Lagoa Rica. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília, (DF), 08.08.2024 - Lideranças indígenas Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul realizam ato pelo fim do massacre em curso na TI Panambi – Lagoa Rica. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Lideranças indígenas Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul em protesto em Brasília pelo fim do massacre na TI Panambi Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Dentro e fora das TIs

Em relação ao total de 295 línguas faladas em todo o território brasileiros, 248 são faladas em TIs. Esse número aumentou em relação a 2010, quando eram 214 línguas faladas nas terras indígenas. Ao todo, em 1.990 municípios, pelo menos uma pessoa indígena com dois anos ou mais de idade fala língua indígena.

Os dados mostram que, em 2022, 474.856 pessoas, o equivalente a 29,19% da população indígena com 2 anos ou mais no Brasil, falavam ou utilizavam línguas indígenas no domicílio. Desse total, a maioria, de 372.001 (78,34%), estavam em terras indígenas. Esse quantitativo, por sua vez, representa 63,35% de toda a população indígena que vive nas TIs.

Fora das TIs, em áreas urbanas ou rurais, há 102.855 falantes de línguas indígenas, o que corresponde a 21,66% do total de falantes. Nas cidades, são 68.675 (8,36% do total de falantes) e, nas áreas rurais, 34.180 (15,67%).

Manaus é o município que concentra a maior quantidade de línguas indígenas declaradas, 99; seguido por São Paulo, com 78 línguas indígenas declaradas; e por Brasília, com 61 línguas indígenas declaradas. Fora das capitais, os destaques são São Gabriel da Cachoeira (AM), com 68 línguas indígenas; Altamira (PA); com 33; e Iranduba (AM), com 31.




Fonte: Agência Brasil

Polícia de São Paulo impede atentado contra autoridades públicas


O Ministério Público de São Paulo, a Polícia Civil e a Polícia Militar conseguiram, numa operação nesta sexta-feira (24), acabar com um plano para matar autoridades públicas na região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Segundo investigações, a célula criminosa que atuava naquela área do estado pretendia promover atentados contra alvos previamente escolhidos.

Para isso, a quadrilha mapeava as rotinas das possíveis vítimas e de seus familiares.

A Operação Recon cumpre 25 mandados de busca em endereços ligados aos criminosos, sendo 11 em Presidente Prudente, seis em Álvares Machado, dois em Martinópolis, dois em Pirapozinho, dois em Presidente Venceslau, um em Presidente Bernardes e um em Santo Anastácio. A operação segue em andamento.




Fonte: Agência Brasil

Ação contra roubo de celulares no Rio prende quase 700 pessoas


A Polícia Civil do Rio realizou nessa quinta-feira (23) a maior ação contra roubo, furto e receptação de celulares. No Dia D, da Operação Rastreio, agentes saíram às ruas para prender os envolvidos na cadeia criminosa, além de recuperar aparelhos provenientes de crimes. Desde o início da ofensiva, mais de 690 pessoas foram presas e mais de 10 mil celulares recuperados. Além disso, mais de mil estabelecimentos foram fiscalizados e oito comércios interditados.

A segunda fase da Rastreio teve início na segunda-feira (20), quando mais de 4.200 usuários dos celulares roubados ou furtados receberam intimação para a entrega dos dispositivos nas delegacias. Com isso, eles tiveram a oportunidade de evitar serem responsabilizados criminalmente. O prazo estipulado foi de 72 horas.

Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos. A ação já resultou em mais de 2.800 aparelhos restituídos.

“Esses celulares podem ter custado a vida de alguém. É preciso se conscientizar na hora de adquirir um celular de segunda mão. É preciso verificar se há alguma restrição. Todo cidadão pode usar o número de IMEI do aparelho e fazer a pesquisa no aplicativo Celular Seguro”, explicou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

Um aliado importante nas ações da Operação Rastreio é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado pela Polícia Civil em julho deste ano. A ferramenta permite ao cidadão guardar e consultar o IMEI – número de identificação único de cada aparelho telefônico –, em um só local, analisando se há restrições na base de dados da polícia e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com a inovação tecnológica, em caso de roubo ou furto do aparelho registrado ficará mais fácil o bloqueio e a restrição ao celular roubado. O app está disponível nas lojas online.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio acumula em R$ 95 milhões


Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.931 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (23). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 95 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 04 – 19 – 23 – 36 – 47 – 52

  • 138 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 22.307,65 cada
  • 6.897 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 735,73 cada

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Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (25), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.





Fonte: Agência Brasil

Morre oitava vítima de intoxicação por metanol no estado de São Paulo


Morreu nesta quinta-feira (23) Rafael Anjos Martins, de 25 anos, que estava em coma desde o dia 1º de setembro, vítima de intoxicação por metanol. O rapaz consumiu gin adulterado e contaminado com a substância, comprado em uma adega na zona sul da capital paulista.

Assim, sobe para oito o número de vítimas fatais da falsificação de bebidas contendo metanol no estado de São Paulo. O esquema, segundo a Secretaria de Segurança Pública, envolveu uma distribuidora na cidade de São Bernardo do Campo que falsificava bebidas de marcas conhecidas com álcool combustível, mas que adquiriu o combustível adulterado em uma rede de postos no ABC paulista, contendo o metanol.

Crime organizado

O esquema pode ter envolvido uma rede de falsificações ligada ao crime organizado.

A Polícia Civil segue investigando denúncias semelhantes. A maioria dos casos ocorreu nas cidades de São Bernardo do Campo e São Paulo, mas há outras ocorrências na região metropolitana, inclusive óbitos.

Em nota, o hospital onde estava a vítima informou que “o Hospital São Luiz Osasco lamenta o falecimento do paciente Rafael Anjos Martins, nesta quinta-feira (23), e se solidariza com os familiares e amigos pela perda”.




Fonte: Agência Brasil

Rio lança Plano Verão para enfrentar mudança climática e calor extremo


O Rio de Janeiro apresentou nesta quinta-feira (23), o Plano Verão 25/26 com R$ 5,4 bilhões em investimentos desde 2021, no preparo da cidade para os impactos das chuvas e do calor e fortalecer a capacidade de resposta frente a mudanças climáticas.

Desse total, R$ 2,8 bilhões fazem parte do Plano Verão 25/26, com investimentos em 151 obras em andamento ou em fase de contratação, que somam intervenções estruturantes nas cinco regiões da cidade. Antes, de 2021 a 2025, foram realizadas 392 obras com R$2,6 bilhões de investimentos.

 “Nós reforçamos os protocolos de pronta resposta, de resiliência e atuação efetiva por parte dos diferentes órgãos da prefeitura. Entre todas as obras que estamos realizando, três se destacam pela dimensão e pelo desafio: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Realengo, PAC Jardim Maravilha e PAC Acari. Essas regiões estão entre as mais sensíveis da cidade no momento de chuvas extremas. Mas temos intervenções capazes de mitigar esses efeitos, como a dragagem do rio Acari e a primeira fase do Jardim Maravilha com a urbanização. Em Realengo, começamos as obras”, afirmou o vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere.

Contenção de encostas

Nos últimos cinco anos, foram feitas 227 contenções de encostas para proteger áreas de risco, além de 65 obras do programa Bairro Maravilha, que levaram urbanização e drenagem a diversas comunidades.

Outras 99 obras de prevenção a alagamentos e infraestrutura complementar formam o conjunto de ações para reduzir vulnerabilidades e aumentar a capacidade de resposta do Rio.

O Plano Verão 25/26 consolida um pacote de obras em execução. Entre os destaques, o PAC Jardim Maravilha, na Zona Oeste, com R$ 340 milhões, é uma das maiores iniciativas de urbanização e drenagem já realizadas na cidade. Esta é a segunda fase de obras no local, que recebeu modernização com a realização de uma etapa do programa Bairro Maravilha.

Controle de enchentes

 O PAC Bacia do Acari, com R$ 368 milhões, levará melhorias significativas ao controle de enchentes e ao saneamento de áreas densamente povoadas da Zona Norte. Ao todo, nove bairros receberão obras que vão beneficiar 79 mil pessoas. Haverá a intervenção em 3,8kms do rio entre Jardim América e Acari, com um desassoreamento exclusivo para o Rio Acari.

No PAC Realengo, as obras já foram iniciadas. Serão R$ 123 milhões destinados à infraestrutura no bairro. Cerca de 205 mil moradores serão beneficiados. Haverá um piscinão com capacidade para 20 milhões de litros, maior do que o da Praça da Bandeira.




Fonte: Agência Brasil

PF prende homem que disseminava pornografia infantil na dark web


Agentes da Polícia Federal prenderam nesta quarta-feira (22) durante a Operação Miopia, um homem investigado por participar ativamente de fóruns da dark web que conectavam abusadores sexuais em várias partes do mundo.

A finalidade da ação é reprimir uma organização criminosa voltada para a disseminação de fotos e vídeos contendo cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes, da qual o investigado fazia parte.

Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos cumpriram um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o homem.

Durante as buscas na residência do investigado, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio, foram apreendidos oito computadores, quatro celulares e dezenas de mídias de armazenamento (HDs e SSDs), que serão submetidos à perícia técnica criminal.

Dark web

A dark web é uma parte da internet que não é indexada por mecanismos de busca tradicionais e requer navegadores especiais para acesso.

Ela oferece alto grau de anonimato, o que permite tanto a proteção de identidades, quanto atividades criminosas, como a venda de dados roubados e itens ilegais.

Operação Miopia

As ações tiveram início, a partir de cooperação policial internacional tendo em vista a transnacionalidade do alcance dos fóruns.

Através da força-tarefa, a Polícia Federal apurou indícios de que o investigado também publicou grande quantidade de conteúdos ilícitos dessa natureza.

As investigações seguirão para apurar todos os crimes cometidos pelo suspeito e demais membros da organização criminosa.

O preso responderá pelos crimes de organização criminosa, produção, compartilhamento e armazenamento de arquivos contendo cenas de violência sexual infantojuvenil. Também são investigadas condutas relacionadas aos crimes de aliciamento de criança e estupro de vulnerável.

Alerta

A Polícia Federal faz um alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.

Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção.

Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, também pode ajudar a identificar situações de risco.

“[É importante] ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda. A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação contínua sendo um instrumento capaz de salvar vidas”, explica a PF.





Fonte: Agência Brasil