INSS: mais de 1,7 milhão de aposentados solicitaram reembolso


Mais de 1,74 milhão de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) solicitaram reembolso de descontos não autorizados feitos por entidades associativas, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (20). Os dados foram contabilizados até as 17h de hoje. 

De acordo com o INSS, 35.854 segurados informaram ter autorizado os descontos em seus benefícios.

No total, 1.784.528 beneficiários realizaram consultas. A maioria (91,6%) consultou se houve ou não o desconto pelo aplicativo Meu INSS. Os demais segurados usaram a central telefônica 135.

São 41 entidades associativas contestadas em todos esses lançamentos, abrangendo todas que têm ou tinham algum credenciamento com o órgão para fazer o desconto.

Cerca de 9 milhões de segurados foram notificados sobre descontos por entidades e associações. Com a notificação, é possível saber o nome da entidade à qual o aposentado ou pensionista que teve desconto, por meio do serviço Consultar Descontos de Entidades Associativas, disponível no aplicativo.

O prazo para solicitar o reembolso é indeterminado.

Os descontos dos aposentados e pensionistas são alvo de investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que apuram a atuação de organizações criminosas para fraudar os benefícios previdenciários, associando de forma não autorizada os segurados do INSS.

Alerta de golpes

O INSS alerta que não faz ligações telefônicas ou envio de mensagens SMS, por e-mail, WhatsApp ou outro canal diferente dos oficiais para informar sobre os descontos de entidades associativas.

As informações  serão divulgadas pelos meios oficiais do instituto: site do INSS e redes sociais oficiais do INSS com o símbolo de conta verificada.

Em caso de dúvidas, o cidadão deve ligar para a central de teleatendimento 135.




Fonte: Agência Brasil

PF abre concurso para preenchimento de mil vagas em cinco cargos


A Polícia Federal (PF) divulgou edital de um novo concurso público para o preenchimento de mil vagas em cinco cargos da corporação. São 120 vagas para delegado, 69 para perito criminal, 630 para agente, 160 para escrivães e 21 para papiloscopistas. 

O concurso exige dos candidatos curso superior e oferece salários iniciais que variam de R$ 14,1 mil a R$ 26, 8 mil.

As inscrições serão abertas no dia 26 deste mês e encerradas no dia 13 de junho.

Os candidatos deverão ficar atentar às datas e requisitos especificados no edital.

As provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 27 de julho deste ano. Os interessados podem conferir a íntegra do edital no site oficial da banca organizadora, Cebraspe.

As taxas de inscrição são as seguintes: 

1 . Delegado: R$ 250;
2 . Perito Criminal: R$ 250;
3 . Escrivão: R$ 180;
4 . Agente: R$ 180;
5 . Papiloscopista: R$ 180.

Os candidatos ao concurso da Polícia Federal serão avaliados de prova objetiva (para todos os cargos); prova discursiva (todos os cargos); exame de aptidão física (todos os cargos); avaliação médica (todos os cargos); prova oral (somente para o cargo de delegado); avaliação psicológica (todos os cargos); avaliação de títulos (para delegado e perito criminal) e investigação social (todos os cargos).




Fonte: Agência Brasil

PF apreende veículos de luxo atribuídos ao Careca do INSS


Policiais federais apreenderam, na manhã desta terça-feira (20), cinco carros de luxo pertencentes a Antonio Carlos Camilo Antunes, um dos suspeitos de participar do esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários pagos pelo  Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a milhões de aposentados e pensionistas de todo o país, ao longo de anos.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 4ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Em um único endereço ligado a Antunes, conhecido como Careca do INSS, em Brasília, os agentes federais apreenderam um Land Rover, duas BMWs (modelos Competition e M135i) e dois Porsches (Panamera e 911).


Brasília (DF), 20/05/2025 - A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Foto: Polícia Federal/Divulgação
Brasília (DF), 20/05/2025 - A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Foto: Polícia Federal/Divulgação

Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no âmbito da operação Sem Descontos – Polícia Federal/divulgação

Segundo a PF, somados, os veículos valem cerca de R$ 3,28 milhões. Eles podem ter sido adquiridos “com recursos oriundos da fraude aos aposentados”.

Agência Brasil não conseguiu contato com Antunes. Um de seus advogados informou à reportagem que a defesa ainda não tinha conhecimento da decisão judicial e que só vai se manifestar após analisá-la.

Inquérito

Apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como o “epicentro da corrupção ativa” que a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam no âmbito da Operação Sem Desconto, Antunes ficou nacionalmente conhecido como o “Careca do INSS” – apelido com o qual é identificado no inquérito que tramita na Justiça Federal.

No inquérito policial, Antunes é apontado como sócio de várias empresas investigadas por suposto envolvimento na chamada “Farra do INSS”, e suspeito de, direta ou indiretamente, transferir grandes quantias em dinheiro a agentes públicos também investigados, “possivelmente a título de vantagem indevida”.

Devido às suspeitas, no último dia 9, a AGU pediu à Justiça Federal que autorizasse o bloqueio dos bens de Antunes e de suas empresas. Dias antes, a própria AGU já tinha determinado o bloqueio de bens e contas de 12 associações investigadas por suposto envolvimento no esquema fraudulento.

Os bloqueios e a apreensão de bens fazem parte da operação do governo federal para ressarcir os aposentados e pensionistas lesados. Até a noite desta segunda-feira (19), mais de 1,6 milhão de pessoas tinham pedido o reembolso de valores descontados sem que elas tenham autorizado.




Fonte: Agência Brasil

Sete casos de doenças respiratórias em aves são investigados no país


O Ministério da Agricultura e Pecuária investiga sete casos de doenças respiratórias em aves, segundo o painel Síndrome Respiratória e Nervosa em Aves, da pasta, atualizado às 13h01 desta terça-feira (20). 

Dois dos casos analisados são em granjas comerciais, em Ipumirim (SC) e em Aguiarnópolis (TO); quatro, em criadouros de subsistência, em Triunfo (RS), Estância Velha (RS), Salitre (CE), e Eldorado dos Carajás (PA); e um, em aves silvestres, em Derrubadas (RS).

Os casos em investigação, segundo o ministério, podem vir a ser de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP ou gripe aviária), doença de Newcastle (DNC) ou outras doenças respiratórias.

No momento, segundo o painel, há dois “focos em andamento” de gripe aviária no país: em Montenegro (RS) – o primeiro foco registrado no Brasil em uma granja comercial – e em Sapucaia do Sul (RS), no zoológico da cidade, em aves consideradas silvestres.

De acordo com os dados do ministério, o país já registrou 164 focos confirmados de gripe aviária em animais silvestres, sendo o primeiro em 15 de maio de 2023; três, em criadouros de subsistência, o primeiro em 27 de junho de 2023; e um, em uma granja comercial, em Montenegro (RS), confirmado na última quinta-feira (15).




Fonte: Agência Brasil

Fenaj: violência contra jornalistas cai, mas tem patamar preocupante


A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) registrou 144 casos de agressões contra profissionais da imprensa ao longo de 2024. O número é o menor desde 2018 e representa queda de 20,44% em relação a 2023, quando foram contabilizados 181 casos.

Os dados fazem parte do Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil 2024, divulgado nesta terça-feira (20). Apesar da redução no número de casos, a Fenaj avalia que a violência contra jornalistas no país segue em patamar preocupante.

“O que chama a atenção da federação é o fato de ainda estarmos vivendo um patamar elevado de violações ao direito de informar. Porque os 144 casos ainda são maiores do que os 135 registrados em 2018”, avaliou a presidente da Fenaj, Samira de Castro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

Samira ressalta que a violência explode no Brasil a partir do ano de 2019, com o governo anterior, de Jair Bolsonaro. “A gente tem que fazer esse marcador, que não é um marcador meramente cronológico, mas resulta do fato da violência ter sido institucionalizada durante aqueles quatro anos.”

“Ao proferir discursos que descredibilizavam jornalistas, ao atacar veículos de imprensa, aquele governo acabou gerando um clima beligerante contra a imprensa de uma forma geral”, completou Samira.

Para a presidente da Fenaj, os dados corroboram um cenário de violência persistente contra profissionais da imprensa e sugerem que a prática pode estar se tornando estrutural na sociedade brasileira. “Virou comum atacar jornalista. E não é porque você é crítico ao trabalho da imprensa. Não é isso”.

“A imprensa precisa ser criticada, precisa ser avaliada. Mas muitos casos acontecem vindos de políticos, assessores, correligionários e eleitores que simplesmente se acham no direito de ameaçar, agredir e processar jornalistas”, explicou.

Tipos de violência

Entre os tipos de violência citados como mais recorrentes, o relatório aponta um crescimento proporcional do assédio judicial, que passou de 13,81% do total de casos em 2023 para 15,97% em 2024, somando 23 registros.

A Fenaj destaca que o termo “cerceamento por meio de ação judicial” foi substituído por “assédio judicial” para explicitar “o caráter abusivo e recorrente dessas ações, muitas vezes promovidas por políticos, empresários e lideranças religiosas, com o objetivo de intimidar e censurar jornalistas”.

Outro dado classificado como preocupante é o aumento de 120% nos casos de censura, que saltaram de cinco para 11 episódios no período, impulsionados, segundo a federação, sobretudo por decisões judiciais e pressões de agentes públicos.

Já os casos de agressões físicas caíram de 40 para 30 registros, uma redução de 25%. “Apesar disso, a Fenaj alerta que os episódios continuam sendo alarmantes, incluindo tentativas de homicídio e ataques com arma de fogo”.

As ameaças e intimidações, por sua vez, somaram 35 ocorrências, o equivalente a 24,31% do total, mantendo-se estáveis em números absolutos.

Eleições

Durante o período eleitoral de 2024, entre maio e outubro, foi registrado o maior número de ataques contra jornalistas: 38,9% dos casos, com julho sendo o mês mais violento do ano. A entidade atribui esse aumento “ao acirramento do discurso de ódio, em especial, promovido por grupos de extrema direita”.

Locais mais violentos

A Região Sudeste concentrou o maior número de casos de violência contra profissionais de imprensa em 2024, com 38 episódios – 26,39% do total. O Nordeste aparece em segundo lugar, com 36 casos – 25% do total. Juntas, as duas regiões respondem, portanto, por mais de 51% dos episódios registrados no relatório.

Em termos absolutos, houve crescimento do número de casos nas regiões Norte (que passou de 19 para 22 casos) e Sul, com 31 casos, contra 30 no relatório anterior.

Já a maior redução foi registrada no Centro-Oeste, onde os casos caíram de 40 para 17. “A queda é expressiva, mas há suspeitas de subnotificação, já que parte dos ataques pode não ter sido reportada aos sindicatos”, avaliou a Fenaj.

“Nos anos anteriores, a região — especialmente o Distrito Federal — havia liderado o ranking nacional, impactada por ataques verbais e simbólicos institucionalizados durante o governo de Jair Bolsonaro”, completou a entidade.

A Bahia segue como o estado com mais registros (nove), seguida por Alagoas e Paraíba (seis casos cada). O Maranhão contabilizou quatro registros, sendo um deles, segundo a Fenaj, um dos mais graves de 2024: um incêndio criminoso à sede da TV Cidade, em Codó, e uma ameaça de morte a um repórter.

Ceará e Pernambuco apresentaram três ocorrências cada — metade dos números de 2023. Rio Grande do Norte e Piauí tiveram dois casos, e Sergipe, um.

O Sudeste continua concentrando o maior número absoluto de casos: 38 no total. São Paulo lidera com 23 ocorrências, respondendo por 60,5% da região e quase 16% do total nacional. A maior parte dos ataques ocorreu fora da chamada “grande mídia”, em cidades menores. O Rio de Janeiro teve nove casos, Minas Gerais, cinco, e o Espírito Santo, um.

No Sul, o número passou de 30 para 31. O Paraná responde pelo maior salto na região, de 11 para 15 casos, e passou a responder por 10,42% dos casos nacionais. Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram oito ocorrências cada, sendo que Santa Catarina registrou um caso a mais que no ano anterior.

A Região Norte que, no ano anterior era a menos violenta para jornalistas, passou de 19 para 22 casos. O Amazonas lidera com oito registros, seguido pelo Pará (seis), Tocantins (três), Acre (dois), por Rondônia (dois) e Roraima (um). O Amapá não teve ocorrências registradas, mas, segundo a federação, há possibilidade de subnotificação. O Pará mostra queda consistente desde 2022, quando teve 21 casos.

Agressores

O relatório aponta que políticos seguem liderando o ranking dos agressores a profissionais de imprensa. Em 2024, 48 episódios envolveram agressões físicas e verbais, tentativas de intimidação, ofensas em atos públicos de campanha, tentativas de censura a matérias e assédio judicial, um dos itens que mais cresceu no último período.

“A esses 48 agressores políticos, que representaram 33,33% de todos os ataques, acrescente-se apoiadores diretos (cinco ocorrências), manifestantes de extrema direita (seis casos) e servidores públicos ou órgãos como prefeitura e governo de estado (nove casos), que, em última análise, estão a serviço de interesses de políticos”, destacou a Fenaj.

Violência por gênero

A violência de gênero, segundo a federação, é outro ponto de atenção. De acordo com o relatório, jornalistas mulheres não aparecem numericamente como alvos preferenciais, mas são vítimas de ataques misóginos, incluindo insultos, desqualificações profissionais e ameaças simbólicas.

Em 2024, foram contabilizadas 81 vítimas do sexo masculino, 47 do sexo feminino e 26 casos configurados como ataques coletivos ou contra profissionais de maneira genérica em uma determinada mídia.  Ao todo, 52,6% dos registros tiveram como alvo jornalistas do sexo masculino; 30,52%, mulheres; e 16,86% foram ataques coletivos ou em que não foi possível apurar o gênero.

Nenhum ataque a jornalistas trans foi relatado.

Cenário internacional

Em 2024, 122 jornalistas foram assassinados em todo o mundo, com a maioria das mortes registrada na Faixa de Gaza. O relatório também alerta para riscos à liberdade de imprensa com a reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o papel das big techs na disseminação de desinformação e na tolerância a projetos autoritários.

“Para a Fenaj, os dados exigem atenção e ação imediata”, destacou a nota. “A entidade reforça a necessidade de garantir salários dignos, segurança no trabalho e combate sistemático aos discursos de ódio, especialmente com a aproximação do próximo ciclo eleitoral em 2026.”




Fonte: Agência Brasil

Receita Federal leiloa mercadorias apreendidas ou abandonadas em SP


A Receita Federal em São Paulo realiza no próximo dia 28 um leilão regional de mercadorias apreendidas ou abandonadas. O leilão será feito de forma eletrônica e é destinado a pessoas físicas e jurídicas. O período de recebimento das propostas vai das 8h do dia 20 até as 21h do dia 26 de maio. A sessão para lances está prevista para ocorrer às10h do dia 28.

Entre as mercadorias disponíveis nos lotes estão notebooks, tablets, smartphones, smartwatches, videogames, modems, switches, roteadores, câmeras, equipamentos de som, caixas acústicas, fones de ouvido e leitores de código de barras. Há ainda componentes para computadores e smartphones, material de escritório, itens de vestuário, utensílios domésticos, ferramentas, compressores de ar, scooters elétricas, motocicletas, automóveis, caminhonetes, caminhões e carretas, além de veículos na condição de sucata para desmontagem.

Segundo a Receita Federal, os lotes estarão disponíveis para visitação de 20 a 26 de maio, nas cidades de São Paulo, Barueri, Suzano, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas, Bauru, Santos, Guarujá, Araraquara, Sorocaba, Taubaté, Jacareí e Guarulhos. Os endereços e horários para visitação, bem como os contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão. É preciso agendar a visita.

O prazo de retirada dos lotes arrematados é de 30 dias, já que a Receita Federal não envia as mercadorias. Além disso, os bens arrematados por pessoas físicas não podem ser vendidos. Alguns lotes adquiridos por pessoas jurídicas também não. O pagamento das mercadorias arrematadas em leilão é feito através de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

O edital com relação das mercadorias, fotos e informações relativas ao leilão podem ser encontrados na página do pregão. Informações sobre participações leilões estão disponíveis no site da Receita.




Fonte: Agência Brasil

CNU 2: número de vagas do concurso sobe para 3.652


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiu à segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2). Com a adesão, agora o número de órgãos federais participantes do certame subiu de 35 para 36. A confirmação foi dada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), nesta terça-feira (19).

A pasta esclarece que as 36 entidades da administração pública federal não são as mesmas participantes da primeira edição do certame, em 2024.

Vagas

A adesão do INSS resultou em um aumento de 300 vagas, elevando o total de 3.352 para 3.652 vagas agrupadas em nove blocos temáticos. Todas essas 300 vagas adicionais são para o cargo de analista do seguro social na autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social.

Confira aqui as vagas de ensino médio e superior do concurso unificado.

No cálculo das 3,6 mil vagas estão incluídas as vagas para as novas carreiras transversais do governo federal de analista técnico de justiça e defesa, com 250 vagas, e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico, outras 250 vagas.

A maior parte das vagas será para ocupação imediata e haverá vagas para provimento no curto prazo, após a homologação dos resultados, prevê o Ministério da Gestão.

Banca

A banca examinadora para a segunda edição do chamado Enem dos Concursos, ainda está em processo de escolha.

Em abril, o Ministério da Gestão publicou o termo de referência que convoca as bancas interessadas na organização do certame.

No modelo de chamamento público, com dispensa de licitação, as empresas apresentam suas ofertas ao poder público. O formato é o mesmo adotado na primeira edição do concurso unificado, quando a banca responsável escolhida foi a Fundação Cesgranrio.

A partir da contratação da banca examinadora, o ministério estima que o edital do CNU 2 será publicado no início de julho, mesmo mês destinado às inscrições dos interessados em participar do processo de seleção.

Segunda edição

O segundo concurso público unificado tem a previsão de aplicação de provas em 228 cidades das cinco regiões do país, como ocorreu na edição de 2024.

“O CPNU 2 mantém a proposta de democratizar o acesso ao serviço público, com aplicação de provas em todas as regiões do país e um sistema de seleção por blocos temáticos”, disse em nota o MGI.

As provas estão previstas para ocorrer em duas etapas, em outubro e dezembro deste ano. Somente participarão da última etapa os candidatos aprovados na primeira.

Cronograma previsto do CPNU 2:

  •       edital e inscrições: julho de 2025;
  •       prova objetiva: 5 de outubro de 2025;
  •       prova discursiva (2ª fase): 7 de dezembro de 2025;
  •       resultado final: fevereiro de 2026.




Fonte: Agência Brasil

Número de vagas do CNU 2025 sobe para 3.652


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiu à segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Com a adesão, agora o número de órgãos federais participantes do certame subiu de 35 para 36. A confirmação foi dada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), nesta terça-feira (19).

A pasta esclarece que as 36 entidades da administração pública federal não são as mesmas participantes da primeira edição do certame, em 2024.

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Vagas

A adesão do INSS resultou em um aumento de 300 vagas, elevando o total de 3.352 para 3.652 vagas agrupadas em nove blocos temáticos. Todas essas 300 vagas adicionais são para o cargo de analista do seguro social na autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social.

Confira aqui as vagas de ensino médio e superior do concurso unificado.

No cálculo das 3,6 mil vagas estão incluídas as vagas para as novas carreiras transversais do governo federal de analista técnico de justiça e defesa, com 250 vagas, e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico, outras 250 vagas.

A maior parte das vagas será para ocupação imediata e haverá vagas para provimento no curto prazo, após a homologação dos resultados, prevê o Ministério da Gestão.

Banca

A banca examinadora para a segunda edição do chamado Enem dos Concursos, ainda está em processo de escolha.

Em abril, o Ministério da Gestão publicou o termo de referência que convoca as bancas interessadas na organização do certame.

No modelo de chamamento público, com dispensa de licitação, as empresas apresentam suas ofertas ao poder público. O formato é o mesmo adotado na primeira edição do concurso unificado, quando a banca responsável escolhida foi a Fundação Cesgranrio.

A partir da contratação da banca examinadora, o ministério estima que o edital do CNU 2 será publicado no início de julho, mesmo mês destinado às inscrições dos interessados em participar do processo de seleção.

Segunda edição

O segundo concurso público unificado tem a previsão de aplicação de provas em 228 cidades das cinco regiões do país, como ocorreu na edição de 2024.

“O CPNU 2 mantém a proposta de democratizar o acesso ao serviço público, com aplicação de provas em todas as regiões do país e um sistema de seleção por blocos temáticos”, disse em nota o MGI.

As provas estão previstas para ocorrer em duas etapas, em outubro e dezembro deste ano. Somente participarão da última etapa os candidatos aprovados na primeira.

Cronograma previsto do CPNU 2:

  •       edital e inscrições: julho de 2025;
  •       prova objetiva: 5 de outubro de 2025;
  •       prova discursiva (2ª fase): 7 de dezembro de 2025;
  •       resultado final: fevereiro de 2026.




Fonte: Agência Brasil

Voa Brasil registra 40 mil reservas nos últimos 10 meses


O programa Voa Brasil atingiu a marca de 40 mil reservas feitas por beneficiários. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério de Portos e Aeroportos. A iniciativa oferece passagens aéreas de até R$ 200 a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que nunca utilizaram o transporte aéreo ou que estão sem utilizá-lo há pelo menos 12 meses.

“Considerando que o Voa Brasil utiliza assentos ociosos oferecidos pelas companhias aéreas, o número seria suficiente para lotar 300 aeronaves de aposentados desde o início do programa, criado no final de julho do ano passado”, informou a pasta em nota, ao ressaltar a importância do programa para a política de inserção de novos passageiros no modal aéreo.

Principais destinos

Os principais destinos dos aposentados ao longo dos últimos quase 10 meses estão concentrados nas regiões Sudeste (42,5%) e Nordeste (40%). A cidade de São Paulo lidera a relação, seguida pelo Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, João Pessoa, Maceió, Belo Horizonte e Natal. Ao todo, o programa movimentou aeroportos de 84 cidades.

Entenda

As passagens do Voa Brasil são comercializadas exclusivamente pelo site do programa, sem necessidade de cadastro ou pagamento de taxas. A única restrição é que o aposentado não tenha utilizado o transporte aéreo ao longo dos últimos 12 meses. Ao escolher data e destino, ele é direcionado para o site da companhia aérea, que conclui o processo de compra.

“A maior movimentação de passageiros, especialmente em rotas com ociosidade, pode gerar um impacto positivo na economia local, como aumento do consumo e a geração de empregos em hotéis, restaurantes e outros serviços”, avaliou o ministério no comunicado.




Fonte: Agência Brasil

Jornalista Chico Pinheiro relembra carreira no DR com Demori


O programa DR com Demori desta semana recebe Chico Pinheiro e passeia pelas histórias da vida do jornalista, que acumula mais de 50 anos de carreira. Conhecido pelo bordão “Graças a Deus, hoje é sexta-feira”, ele revela a inspiração da frase que provoca identificação com o público. “As pessoas param, falam disso, é uma coisa que pega”, diverte-se.

Com a carreira iniciada em 1971, Chico Pinheiro passou pelas principais redações jornalísticas do país, e presenciou o funcionamento da imprensa durante a ditadura militar.

“Eu me lembro muito de receber o Telex, que era uma espécie de telegrama. Chegava assim: ‘De ordem, Departamento de Polícia Federal. De ordem superior, fica terminantemente proibido citar o nome ou fazer qualquer referência a Dom Helder Câmara’”, ele relata.

Ainda estudante universitário, Chico não imaginava que a sua trajetória no jornalismo seria, em maior parte, na televisão, mas conta que essa história pode ter sido premeditada por um senhor chamado Manoelão, que conheceu e se tornou amigo no período em que participou do Projeto Rondon em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha.

“Ele me contava histórias dos antepassados, dos avós dele. Quando eu estava para sair de lá, (…) ele falou: vi você num negócio esquisito, uns maquinários estranhos, umas luzes que eu não conheço. Olha, você falava para muita gente, mas é muita, é mais mesmo”, relembra.


Brasília (DF) 19/05/2025 - O programa DR com Demori recebe o jornalista Chico Pinheiro. Frame TV Brasil
Brasília (DF) 19/05/2025 - O programa DR com Demori recebe o jornalista Chico Pinheiro. Frame TV Brasil

Programa DR com Demori recebe o jornalista Chico Pinheiro. Frame – TV Brasil

Experiências na TV

A experiência em televisão rendeu participação em momentos marcantes, como em 1995, quando um pastor chutou a imagem de uma santa e a cena foi exibida em rede nacional. Chico Pinheiro, que à época era diretor nacional de jornalismo da TV Record, decidiu colocar no ar uma entrevista sobre o assunto concedida pelo então cardeal do Rio de Janeiro, Dom Eugênio Sales, logo após fala do bispo Edir Macedo – ato considerado afrontoso devido à estrutura hierárquica da emissora.

“Eu falei (…) Se for pra gente entrar nessa briga, eu vou sempre dar os dois lados. O lado da Universal e o lado da Igreja Católica”.

Ainda no campo da religião, Chico Pinheiro faz com Demori uma análise sobre o papado de Francisco e perspectivas para o futuro:

“Era um cara da paz e da justiça, traz de novo o foco que devia ser sempre da Igreja, (…) a fidelidade aos princípios da ética do cristianismo. (…) O grande desafio é caminhar para outro Papa que dê continuidade a esse trabalho”, avalia.

Após décadas falando a grandes públicos pela televisão, o jornalista, que agora está em um canal do YouTube, afirma que o maior desafio é furar bolhas. 

“A gente luta muito para conseguir atingir outras pessoas com o conhecimento que liberta. Fora do conhecimento, não há libertação possível”, reflete.

O programa DR com Demori vai ao ar toda terça-feira, às 23h, na TV Brasil, app TV Brasil Play e no YouTube. Também é transmitido pelas rádios Nacional FM e MEC.




Fonte: Agência Brasil