Após negar tráfico de drogas, rapaz é preso em flagrante com porções de crack, cocaína e maconha em Presidente Prudente




Homem foi preso por tráfico de drogas em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 26 anos, foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (18), por tráfico de drogas, na Vila Ramos de Freitas, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma equipe da Polícia Militar realizava um patrulhamento de rotina quando, em dado momento, viram o rapaz dirigindo uma motocicleta.
Conforme os militares, a equipe reconheceu o suspeito, uma vez que haviam recebido denúncias de que ele estaria traficando e utilizando a motocicleta para realizar a entrega dos entorpecentes.
Ao perceber a aproximação da viatura, o envolvido acelerou a moto e jogou algo no chão.
Questionado, o homem disse que não hacia jogado nada fora e que não havia visto a viatura. Ele também negou que estava traficando e alegou que os policiais poderiam ir até sua residência para uma revista.
Entretanto, ao chegarem ao local, o suspeito confessou o crime. Além disso, foram encontrados pedras de crack de 290,45 gramas, uma balança, embalagens, uma faca e uma gilete com resquícios da mesma droga.
Já no lixo da cozinha, os militares encontraram maconha, de 97,66 gramas, uma porção de cocaína, de 0,30 gramas, e outras embalagens.
Aos policiais, o rapaz disse que havia comprado as drogas de um desconhecido e alegou que estava fracionando e vendendo.
À Polícia Civil, o suspeito disse que já foi preso por tráfico de drogas e confesou o crime, mas negou ter jogado algo fora e que usava a motocicleta para realizar entregas.
Ao todo, foram apreendidos 388,41 gramas de entorpecentes e a motocicleta.
O rapaz foi preso e permaneceu à disposição da Justiça.
A Polícia Civil pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

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Fonte: G1

Viatura da Polícia Civil atropela anta em trecho da Rodovia Arlindo Béttio próximo ao Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio




Viatura da Polícia Civil atropelou anta em Teodoro Sampaio (SP)
Pontal News
Uma viatura da Polícia Civil se envolveu em um acidente na manhã desta segunda-feira (18) e atropelou uma anta (Tapirus terrestris) em um trecho da Rodovia Arlindo Béttio (SP-613), em Teodoro Sampaio (SP).
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De acordo com a Polícia Civil, a equipe realizava o transporte de dois presos do distrito de Porto Primavera, em Rosana (SP), até a Cadeia Pública de Presidente Venceslau (SP), quando, nas proximidades do Parque Estadual do Morro do Diabo, atropelou o animal, que estava na pista.
A anta não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Os policiais e os presos não se feriram.
Os fatos foram registrados e o Instituto de Criminalística foi acionado para a realização de exames periciais no local, com o propósito de apurar a ordem dos acontecimentos.
Viatura da Polícia Civil atropelou anta em Teodoro Sampaio (SP)
Pontal News
Ameaças à espécie
Um estudo científico revelou que quase 100% das populações ainda existentes da anta brasileira na Mata Atlântica da América do Sul correm risco de desaparecer no futuro próximo.
A conclusão é do estudo intitulado “The distribution and conservation status of Tapirus terrestris in the South American Atlantic Forest” e publicado na revista “Neotropical Biology and Conservation”.
Os pesquisadores envolvidos alertam para a urgência da implementação de medidas que possibilitem o restabelecimento da conectividade entre as 48 populações identificadas, de forma a viabilizar a conservação da espécie no longo prazo.
Conhecida como jardineira das florestas, a anta tem um papel central na conservação da biodiversidade, por ser extremamente efetiva na dispersão de sementes de diversas plantas. Atualmente, a espécie ocupa apenas 1,78% de sua distribuição original no bioma Mata Atlântica (encontrado no Brasil, Argentina e Paraguai), o que representa uma grande ameaça para o maior mamífero terrestre da América do Sul.
As informações são do artigo assinado por Kevin Flesher, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, Reserva Ecológica Michelin, Bahia, e Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), e presidente do Tapir Specialist Group (TSG) da International Union for Conservation of Nature (IUCN), Species Survival Commission (SSC).
Entre as áreas estudadas, está o Pontal do Paranapanema, região que abriga o Parque Estadual do Morro do Diabo e a Estação Ecológica do Mico-leão-preto, no extremo oeste do Estado de São Paulo. As matas são moradias de pequenas populações de antas que vivem sob riscos diários, como a caça e o atropelamento.
Conforme relatou ao g1 Patrícia Medici, devem existir cerca de 130 indivíduos dentro dos limites do parque, que possui uma área “relativamente pequena”, de 370 km². Segundo exemplo da pesquisadora, um incêndio poderia comprometer uma grande parte dessa população de antas.
Mas os riscos não param no fogo. “Se de repente nós nos descuidássemos em relação à questão dos atropelamentos na rodovia que corta o parque e outros fragmentos florestais do Pontal, ou com relação à questão da caça ou a contaminação de agrotóxicos, e esses impactos continuassem, que continuem atuando, existe um risco sim pra que esse animal se extinga na região”, afirmou Patrícia ao g1.
Patrícia destacou que os principais riscos para as antas são a caça, o atropelamento, populações pequenas e a contaminação por agroquímicos.
A pesquisadora afirmou que a Tapirus terrestris ainda é caçada para consumo da carne na região do Pontal do Paranapanema. Segundo ela, a anta não é o “preferido dos caçadores”, como a capivara, o queixada e a paca, mas “é um animal grande, que quando caçado reverte em bastante carne”. “Então alguns caçadores apreciam essa carne e caçam esse animal”, acrescentou.
Outra ameaça bastante importante, e não somente no Pontal, mas no Brasil inteiro, é o atropelamento desses animais em rodovias.
“Muitos animais já foram registrados na rodovia que corta o Parque Estadual do Morro do Diabo atropelados, e isso traz uma queda populacional bastante significativa, particularmente se a gente pensar que uma parte desses animais, tanto caçados quanto atropelados, possa ser fêmeas em idade reprodutiva, isso acarreta consequências bastante deletérias, bastante ruim pra uma população bastante afetada por qualquer uma delas”, explicou ao g1.
O fato de serem populações pequenas e desconectadas umas das outras também acarreta depauperação genética e perda de variabilidade genética, de acordo com Patrícia. “Não tem um fluxo entre elas, não são capazes de se encontrar, de se reproduzir; então isso também tem um efeito bastante deletério”, disse.
A agricultura em larga escala na região do Pontal do Paranapanema também entra na lista das ameaças, particularmente o cultivo da cana-de-açúcar. “Com essa agricultura, essa cana, vem toda a gama de agroquímicos que são utilizados em diferentes momentos da cultura, em diferentes estágios do desenvolvimento da cultura, e a gente sabe, pelos nossos estudos aqui no Cerrado no Mato Grosso do Sul, que a anta circula por essas culturas e está exposta a esses agentes químicos e se contamina”, salientou a pesquisadora.
‘Área relativamente pequena’
A região do Pontal tem um histórico de desmatamento bastante intenso, de cerca de 70 a 80 anos atrás, segundo lembrou Patrícia. “Foi bastante intensa a perda de floresta por diversas razões, diversos eventos do desenvolvimento econômico da região”, declarou.
Dos eventos degradantes, o Parque Estadual do Morro do Diabo acabou restando como a maior área natural disponível como hábitat para as espécies silvestres.
“Mas, mesmo assim, é uma área relativamente pequena pra manter populações que a gente chama de viáveis de uma série de espécies, dentre elas a anta, e bastante isolada de outras áreas de tamanho significativo que possam então contribuir pra um processo de manter essas populações ao longo do tempo, que elas se mantenham saudáveis, que elas se mantenham reproduzindo de forma natural que elas se mantenham viáveis, tanto em termos de números populacionais quanto em termos de genética, sem endogamia, sem cruzamentos entre indivíduos aparentados”, explicou ao g1 a pesquisadora.
Ou seja, populações pequenas desconectadas umas das outras, embora o Instituto de Pesquisas Ecológicas, o IPÊ, faça um trabalho de estabelecimento de corredores para conectar os diferentes fragmentos de floresta do Pontal.
“Essa iniciativa [corredores ecológicos] certamente será benéfica, mas a anta é um animal que precisa de grandes áreas de hábitat, ela tem áreas de uso bem grandes, então é um animal que precisa ter dentro da sua área de uso tudo o que ela precisa em termos de comida, água, cursos de abrigo”, indicou Patrícia sobre as pequenas populações de antas que vivem no Parque Estadual do Morro do Diabo e fragmentos menores ao redor.
Conforme a pesquisadora, a estimativa de 2010 é de que haja cerca de 130 antas no Parque Estadual do Morro do Diabo e mais cerca de 40 a 50 indivíduos distribuídos em pequeníssimas populações nos fragmentos menores espalhados pelo Pontal.
“Nós temos aí cerca de 130, 170, 180 antas na região, porém, vivendo em populações bem menores, separadas, isoladas, desconectadas. Então, é realmente necessário esse esforço de reconectar essas populações, de cuidar do que elas vão enfrentar nessas paisagens entre fragmentos, se tem caça, se tem atropelamento, se tem agrotóxico, enfim, pra tentar neutralizar ao máximo as ameaças que ocorrem tanto dentro das áreas naturais quanto nas áreas ao redor, pra que esse animal possa circular de forma segura”, enfatizou ao g1.
Sistema de proteção
Para preservar e proteger as antas, a medida primordial “é promover, apoiar, dar suporte, fortalecer o sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica Mico-leão-preto”, de acordo com Patrícia.
Além disso, é preciso “prestar atenção à questão do atropelamento, manter as medidas de mitigação nas rodovias locais que foram implementadas na década passada em função dos primeiros resultados em função do nosso trabalho de monitorar a rodovia, a SP-613 [Rodovia Arlindo Béttio], que corta o parque”.
“É muito importante que as medidas de mitigação de atropelamento naquela rodovia se mantenham, as placas sinalizadoras, os portais que foram instalados pra sinalizar ‘olha, você está entrando num parque estadual’, os radares de velocidade, enfim, campanhas educativas, gestão com o órgão responsável que é o DER [Departamento de Estradas de Rodagem], tudo o que puder ser feito em termos de medida de mitigação pra atropelamento”, explicou.
Já sobre a caça, Patrícia colocou que é preciso “ter um sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica de guardas, de recursos humanos disponíveis pra proteção contra a entrada de caçadores pra coibir essa prática”.
“Isso também precisa estar bastante fortalecido e bastante presente, a gente ter rondas regulares de dia, de noite, localização de cervas de caçadores, enfim, tudo o que possa ser feito pelas equipes de proteção dessas duas unidades”, indicou.
No que diz respeito à conceptividade da paisagem, é importante a continuidade trabalho que o IPÊ faz com a construção dos corredores ecológicos, que conectam os fragmentos de florestas da região do Pontal e, assim, facilitar a movimentação de uma série de animais e plantas, que vão passar através das suas sementes por esses corredores.
“De forma em grande escala, o máximo possível conectar essas florestas e permitir uma maior permeabilidade dessa paisagem; que a paisagem permita que esses animais passem e circulem entre os diferentes fragmentos de mata da região, isso nos ajudar a ter populações mais conectadas por conseguintes maiores e por conseguinte mais aptas a se manterem ao longo do tempo”, destacou ao g1.
‘Jardineira das florestas’
“É imprescindível que a gente proteja, preserve esse animal, porque ela é a nossa jardineira da floresta”, frisou a pesquisadora.
A anta é um dos animais mais eficientes do que diz respeito à dispersão de sementes. “Ela é um animal de grande porte, 200, 250 quilos, ela é vegetariana, herbívora, então ela consome grandes quantidades de material vegetal, particularmente frutos”, explicou.
Patrícia acrescentou ao g1 que “com esses frutos que ela consome, que ela engole, vão as sementes que passam pelo trato digestivo desse animal e que ela por ser um animal que se desloca a grandes distâncias, ela vai depositar essas sementes através das fezes dela lá longe do lugar em que ela consumiu essa semente, esse fruto”.
“E lá longe ela vai consumir outra semente, ela vai se deslocar pra cá e vai trazer essa semente pra cá. Então a jardineira das florestas ela transporta diversidade, semente de cá pra lá, de lá pra cá, ela brinca com a composição dessa floresta e consequentemente com a diversidade da mesma”, contou.
Desta forma, onde tem a anta executando esse papel de dispersora de sementes no ecossistema, “é uma floresta muito mais diversa do que uma floresta onde esse animal já tenha se extinguido, uma floresta infinitamente menos diversa”.
“Então, a importância está aí, manter a biodiversidade da floresta através desse papel, dessa função ecológica que esse animal tem, de forma a manter as espécies vegetais presentes, a diversidade biológica presente, os serviços ecossistêmicos, manutenção de qualidade da água, manutenção de qualidade do solo, uma série de benefícios que manter a biodiversidade nos traz”, afirmou ao g1 a pesquisadora.
Mata Atlântica
O g1 também conversou com o pesquisador Kevin Flasher. Ele ressaltou que a espécie pode ser extinta na Mata Atlântica, mas que ainda há populações no Cerrado e na Amazônia.
“A espécie em si não está ameaçada de extinção, está ameaçada, mas não é iminente, mas na Mata Atlântica a situação é muito mais grave”, destacou.
Flasher já visitou a região em várias ocasiões, sendo a última em 2016, e disse que as atividades do Instituto de Pesquisas Ecológicas, que têm uma presença muito forte, tem viabilizado melhorias para a condição da espécie no Pontal do Paranapanema.
“Como eles estão trabalhando tanto com grandes fazendeiros como com os sem-terra e fazendo projetos de restauração, e conscientização de conservação, acho que a situação lá está melhorando”, comentou.
Para o pesquisador, o risco é menor na região do Pontal e acredita que a população parece estar crescente. Porém, precisa de atenção e manutenção dos cuidados.
“Patrícia estimou, calculou que a população tem mais ou menos 150 antas. E, se você pensa que a viabilidade demográfica é de 30, então, tudo bem, essa população não vai sumir por uma probabilidade de uma geração só nascer com fêmeas ou com machos. Agora, a parte genética é mais preocupante, porque os modelos genéticos agora indicam que você precisa de uma população no mínimo de 200 antas, de qualquer animal, mas 200 antas, nesse caso, para ter uma população viável geneticamente, a longo prazo”, explicou
Conforme Flasher, “a questão da Mata Atlântica hoje não é que as reservas estão sumindo, estão criando mais reservas até na Mata Atlântica, então quase toda mata na Mata Atlântica hoje está protegida de uma maneira ou outra, mesmo sem fiscalização ou coisa assim, mas a mata em si na Mata Atlântica na maioria dos lugares no Estado de São Paulo não está desaparecendo como antes”.
Para exemplificar a questão do problema populacional, o pesquisador citou o ser humano. “Se colocar três pessoas numa ilha e voltar após 100 anos, provavelmente não haverá ninguém naquele local. Mas se você coloca 300 pessoas nessa mesma ilha é provável que em 100 anos ainda haverá pessoas lá”, comentou.
“Então, o problema é justamente esse, é que as populações, a maioria, são muito pequenas e são isoladas, não tem movimento de antas entre as reservas. Esse é o ponto crítico na Mata Atlântica: Como vamos reconectar essas populações?”, declarou ao g1.
E é nesta reconexão que o IPÊ vem trabalhando no Pontal. “O trabalho que estão fazendo com os pequenos agricultores e também fazendeiros é justamente de plantar corredores com árvores nativas para ligar as matas”.
“Então, o projeto no Pontal está nos apontando realmente uma direção certa para ir. Agora a presença do IPÊ é essencial para isso, porque sem eles lá isso não teria acontecido. Mas a questão toda é a reconectividade”, afirmou.
Flasher também destacou outros problemas na conservação da espécie, como o atropelamento.
À noite a visibilidade é ruim aos motoristas, que não veem a longa distância e não há tempo hábil para frear a 80 ou 90 km/h ao ver um grande animal na pista.
É também “fundamental” também manter o projeto dos corredores, educação e conscientização ambiental da população, “e trabalhar muito com pequenos agricultores”, porque muito mais fácil para uma empresa grande falar que vai deixar 20% das terras para preservação.
“Para um pequeno agricultor que está trabalhando com 2 ou 5 hectares de terras é muito difícil conseguir preservar e muitas vezes com pessoas passando fome não caçar. Então, muito trabalho tem que ser feito ajudando pequenos agricultores. Acho que é aí que temos que focar muito esforço para ajudá-los a melhorar economicamente e para trazer uma consciência em favor à conservação”.
“A anta, em si, é muito resistente, é um animal que consegue resistir com quase qualquer coisa, mas a caça e atropelamento ela não consegue resistir justamente pela baixa taxa de reprodução, porque há um filhote a cada 3 anos, e uma gestação de 13 meses antes de parir. Então é muito difícil um animal assim conseguir aguentar muita pressão de caça”, enfatizou.
Mas, em geral, Flasher indicou que vê no Pontal e em outros lugares na Mata Atlântica, “que o quadro está aos poucos melhorando”.
“Estamos em fase de começar a melhorar a situação. Estou otimista, em geral. Com cautela, mas estou otimista”, afirmou.
Esforços conjuntos
As pesquisas tiveram início intenso e sistemático no Pontal, de 1996 até 2008. Na ocasião foi realizada a primeira coleta de dados, como status de conservação do animal na região no longo prazo, de forma sistemática, em grande escala.
“Muitos animais foram equipados com colares de monitoramento, muitos animais foram amostrados para estudos de genética e saúde. Enfim, neste período de 12 anos nós conseguimos criar, iniciar um banco de dados bastante robusto pra saber, então, o que é esse animal nessa região, como é a anta na região do Pontal e na floresta do Parque Estadual do Morro do Diabo e nos fragmentos ao redor, como ela vive, quais são as ameaças que ela enfrenta, quais são as perdas que nós temos através da atuação dessas ameaças, quantos animais morrem atropelados, quantos animais são caçados ao ano, a cada dez anos”, explicou Patrícia Medici.
Esses resultados de pesquisa, no que diz respeito a impactos de ameaças, auxiliam as equipes a tecer estratégias para conservar a espécie naquela localidade.
“Uma outra atividade que a gente realizou agora em 2020-2021 foi uma reavaliação da população no Morro do Diabo. Nós realizamos uma contagem, um censo noturno pra contar os indivíduos presentes no parque, de forma indireta, existe toda uma metodologia pra fazer isso, de forma que a gente possa comparar nossa primeira avaliação publicada lá em 2010 com uma nova avaliação 10 anos depois, 2020-2021. Nós devemos ter os resultados dessa avaliação dentro em breve e a gente vai ser capaz então de olhar pra o que aconteceu com essa população de forma bem detalhada nos últimos 10 anos”, destacou.
Patrícia, que é presidente do grupo especialista das antas da IUCN do Tapir Specialist Group desde janeiro de 2000, contou que são um grupo de cerca de 150 pessoas em cerca de 30 países da América Latina, América do Norte, Sudeste Asiático, enfim, do mundo todo, trabalhando pela conservação das quatro espécies de anta presentes na natureza e em condições de cativeiro, como zoológicos e criadouros conservacionistas.
“Na verdade, são todos esforços que fazem parte desse guarda-chuva Tapir Specialist Group, que como grupo dá suporte a todas essas iniciativas, mantém os canais de conservação entre todas essas iniciativas, mantém os pesquisadores trocando ideias, trocando figurinha, pensando nas melhores metodologias pra trabalhar. É um grupo bastante ativo no que diz respeito a esses canais de conversação entre todos os membros. Então, de forma indireta, sim, o grupo especialista das antas atua no Pontal do Paranapanema através do nosso trabalho, através desse esforço que é feito pela INCAB, pelo IPÊ, o grupo também atua no Pontal do Paranapanema”, finalizou.

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Fonte: G1

Após seis anos, desfile de 7 de Setembro volta a ser organizado em Presidente Prudente


Após seis anos, a Prefeitura voltou a organizar o desfile em celebração à Independência do Brasil, realizado no dia 7 de setembro, em Presidente Prudente (SP). Uma reunião de planejamento foi realizada nesta segunda-feira (18) e contou com a presença de representantes das polícias Militar, Civil, Ambiental e Rodoviária; do Tiro de Guerra; e do Corpo de Bombeiros.




Fonte: G1

Caso Thalles: Polícia Civil encerra investigações e suspeitos de brutal assassinato continuam foragidos




Thalles Henrique de Souza Santos e Lisley Evellyn Cares Galvão estavam juntos havia quase três anos
Cedida
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou o brutal assassinato do frentista Thalles Henrique de Souza Santos e indiciou o pai, de 51 anos, e o filho, de 17 anos, suspeitos de cometerem o crime, por homicídio triplamente qualificado.
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Segundo as informações repassadas pela Polícia Civil ao g1, as circunstâncias qualificadoras do crime são as seguintes:
Crueldade
Motivo fútil
Traição
Ainda segundo a polícia, o pai também foi indiciado pelo crime de corrupção de menor, previsto no artigo 244-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Polícia Civil pediu ao Poder Judiciário a decretação da prisão preventiva do adulto e da medida socioeducativa de internação do adolescente em uma unidade da Fundação Casa.
Em nota enviada ao g1 nesta segunda-feira (18), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou que ainda não há denúncia oferecida pelo Ministério Público.
Além disso, segundo o TJ-SP, os pedidos de prisão e internação tramitam separadamente, em segredo de Justiça.
O caso
Thalles, de 19 anos, morava com sua esposa, Lisley Evellyn Cares Galvão, de 23 anos, que presenciou o crime registrado no dia 14 de julho como homicídio triplamente qualificado, no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP).
Em entrevista exclusiva ao g1, a viúva compartilhou como tem enfrentado o falecimento do marido e desabafou: “As coisas que eu vi não vão sair nunca da minha cabeça”.
“[…] Foi muita crueldade, muita covardia. E o que a gente quer é justiça, que achem eles, porque não tem mais, assim, nem palavras, sabe? Tanto que a dor, tamanha dor que está”, disse Lisley ao g1.
No dia do assassinato, o dono da residência e o filho chegaram ao local para consertar um encanamento de água que estava com vazamento.
No entanto, conforme o Boletim de Ocorrência, o inquilino informou aos suspeitos que ele e a esposa estavam de saída para trabalhar, respectivamente, como frentista e assistente de vendas.
Em resposta, o locador disse para o casal deixar a residência aberta, entretanto, o inquilino não concordou e propôs que a manutenção fosse combinada para um dia de folga dos moradores.
Na ocasião, a vítima e o locador iniciaram uma discussão e, armado com uma enxada, o dono do imóvel golpeou Thalles na cabeça.
O inquilino caiu no chão e agarrou-se ao agressor, que ficou embaixo de Thalles.
O filho do proprietário, então, armou-se com uma ferramenta pontiaguda de ferro com cabo de madeira e desferiu três golpes nas costas de Thalles.
Em seguida, ainda segundo os policiais, os envolvidos fugiram do local e não foram encontrados.
O Poder Judiciário já decretou a prisão temporária do pai, de 51 anos, e internação provisória do filho, de 17 anos.
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Foragidos
De acordo com a Polícia Civil, o que dificulta a localização dos envolvidos são, “por ora, as ausências de parâmetros para pesquisas imediatas”.
Segundo os policiais, o pai é dono de diversos imóveis alugados em Presidente Prudente e em outras cidades da região, enquanto o filho mora com familiares.
Ao g1, a Polícia Civil confirmou que chegou a ser contatada por um advogado dos suspeitos, mas ambos ainda seguem foragidos.
Ainda, foi solicitado o apoio policial de estados vizinhos para tentar localizar o pai e o filho foragidos.
A polícia acredita que os suspeitos estejam escondidos e abrigados em endereços de parentes e amigos, o que dificulta a localização.
Conforme a Polícia Civil, as pessoas que têm colaborado na fuga deles já são investigadas e responderão pelo crime de favorecimento pessoal.
Até o momento, apenas uma pessoa, que não é parente dos acusados, foi indiciada.
Além disso, os envolvidos, já identificados, que auxiliaram na fuga dos suspeitos, são de uma “cidade vizinha” de Presidente Prudente.

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Fonte: G1

Justiça decreta prisão preventiva de pai suspeito de torturar bebê de 1 ano em Presidente Prudente




Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou ao g1 nesta segunda-feira (18) que a prisão do pai suspeito de torturar o filho de um ano, no Jardim Santa Mônica, em Presidente Prudente (SP), foi convertida em preventiva. A audiência de custódia foi realizada neste domingo (17).
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Conforme a Polícia Civil, o homem, de 29 anos, foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP).
Em nota enviada ao g1 também nesta segunda-feira, o Hospital Regional (HR) informou que o bebê foi atendido pela equipe médica e multiprofissional e, neste momento, seu estado de saúde é considerado estável.
Tortura
Suspeito de torturar o próprio filho, de apenas um ano, o homem foi preso na noite do sábado (16). De acordo com o Boletim de Ocorrência divulgado neste domingo, uma equipe da Polícia Militar foi acionada pela avó da criança, que disse que o homem estaria agredindo o bebê.
No local, o suspeito recebeu os policiais com as luzes da residência apagadas. Questionado sobre o ocorrido, o pai do menino informou que a criança estava dormindo e disse que não havia sido agredida.
Os policiais solicitaram que ele mostrasse a criança para verificarem sua condição de saúde, mas o pai negou o pedido e tentou impedir a equipe de entrar na casa. Diante da resistência, ele foi contido, algemado e levado para dentro da residência.
A equipe acendeu as luzes e constatou que a criança, de um ano e um mês, estava deitada na cama, bastante assustada, com hematomas na lateral da cabeça, olhos com hemorragia e roxos, além de feridas pelo corpo e mau cheiro. Também foram observadas lesões nos dedos e no antebraço.
A criança foi imediatamente levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Jardim Guanabara, onde a equipe médica constatou a existência de sarna nas pernas do menino.
Ainda na unidade, o bebê se alimentou bastante, o que, segundo os médicos, é um sinal de que ele estaria com fome.
O Conselho Tutelar foi acionado via 190 e também através do protocolo da unidade de saúde.
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Pai é preso suspeito de torturar o próprio filho de apenas 1 ano, no Jardim Santa Mônica, em Presidente Prudente
Segundo os militares, o suspeito havia saído da prisão recentemente. Ele informou aos policiais que a mãe de seu filho foi para São Paulo (SP), para se prostituir, e teria abandonado a criança com uma mulher no Jardim Morada do Sol.
Ele relatou que teria ido até a casa da avó da criança e que, ao retornar para sua residência, o bebê rolou da cama, caiu de rosto no chão e começou a chorar. Ele confessou que, pelo fato de a criança não parar de chorar, ele a agrediu.
O homem disse ainda que bateu no menino por duas ou três vezes, pois “não sabe lidar com o choro da criança”, e detalhou que deu tapas no rosto do bebê, na região dos olhos.
Ainda conforme o relato do suspeito à polícia, a primeira agressão teria ocorrido de 10 a 12 dias atrás, e ele alegou que “está muito arrependido”.
Na casa, a polícia constatou que as condições de moradia eram insalubres, sem água e luz. Os militares ainda encontraram uma caixa de leite em mau estado de conservação, fora da geladeira, sem condições de higiene ou alimentação.
A criança foi transferida para o HR, onde a conselheira tutelar “se deparou com a criança, vítima de violência física e maus-tratos, em uma situação de extremo risco e sofrimento”.
Foram constatadas suspeitas de traumas, marcas roxas, sarna pelo corpo todo, piolhos e hemorragia nos olhos, com a parte de baixo dos olhos bem roxa, além de suspeita de afundamento craniano. A criança foi submetida a exames de raio-x e tomografia para verificar a extensão das lesões.

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Fonte: G1

OAB se junta a outras entidades e se posiciona contra aumento do número de vereadores: 'Desprezo à opinião popular'




Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Presidente Prudente (SP) enviou ao g1 nesta segunda-feira (18) um posicionamento oficial repudiando o aumento de 13 para 19 vereadores na Câmara Municipal a partir de 2029. O projeto foi aprovado em segunda discussão na última sessão ordinária, realizada na segunda-feira (11).
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A OAB é a quinta entidade a se manifestar contra o resultado da votação até o momento. A Associação Comercial e de Inteligência de Presidente Prudente (Acipp), a União das Entidades de Presidente Prudente e Região (Uepp), o Grupo Lidera e o Conselho de Veneráveis Mestres e Mestres (CVVMM), da Maçonaria, também se posicionaram negativamente sobre o assunto na última semana.
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Associações mobilizam abaixo-assinado contra aumento de salários de políticos e acréscimo de vereadores em Pres. Prudente
Confira abaixo o posicionamento da OAB na íntegra:
“Nota Pública
A Ordem dos Advogados do Brasil – 29ª Subseção de Presidente Prudente, juntamente com outras entidades, manifesta seu repúdio à aprovação, pela Câmara Municipal, em 11 de agosto, do projeto que aumenta de 13 para 19 o número de vereadores no município.
A poucos meses, a mesma Casa Legislativa aprovou, por maioria, o projeto que reduziu o pagamento de precatórios, sob a alegação de falta de recursos públicos — medida também contestada pela OAB. A atual decisão, que amplia despesas, expõe evidente incoerência e desrespeito ao interesse coletivo.
Ainda que permitida por lei, alteração dessa natureza exige amplo debate público, estudos técnicos e respeito aos princípios da legalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A votação, conduzida às pressas e sem diálogo transparente com a sociedade, compromete o controle social.
O impacto mais visível é econômico, com aumento dos gastos públicos, mas o mais grave é simbólico: transmite à sociedade, que clama por probidade e responsabilidade fiscal, um exemplo negativo, de desprezo à opinião popular e à austeridade.
A OAB reafirma seu compromisso com a transparência, a moralidade administrativa e o fortalecimento da democracia, lamentando que uma decisão de tamanho impacto tenha sido tomada sem participação popular”.
Outro lado
O Poder Legislativo divulgou a seguinte nota oficial sobre o assunto:
“A Câmara Municipal de Presidente Prudente informa que, somente no primeiro semestre de 2025, os 13 vereadores já viabilizaram para a Administração Pública aproximadamente R$ 11 milhões em emendas parlamentares, obtidas junto a deputados estaduais e federais. Esse resultado demonstra, de forma concreta, a importância e a efetividade do trabalho legislativo em prol da população.
Nos últimos anos, Presidente Prudente apresentou significativo crescimento populacional. A representatividade da Câmara acompanha esse avanço, em conformidade com a Constituição Federal, que estabelece que municípios com população entre 160 mil e 300 mil habitantes podem ter até 21 vereadores. Desde 2004, o Legislativo prudentino conta com 13 cadeiras. Agora, após aprovação de readequação, o número será ampliado para 19 vereadores a partir da próxima Legislatura.
Essa ampliação possibilitará maior captação de recursos, ampliando o atendimento às entidades que possuem alta demanda e contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população em todos os bairros. Também garantirá mais representatividade para os munícipes, fortalecendo o diálogo entre comunidade e Legislativo.
Por fim, a Câmara esclarece que todos os processos internos tramitam de forma regular, em estrita observância à legislação vigente”.

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Fonte: G1

Condomínio é multado em R$ 1,5 mil após derrubar árvores sem autorização em Martinópolis


Diante dos fatos, o condomínio recebeu um auto de infração ambiental de R$ 1,5 mil por destruir qualquer tipo de vegetação nativa, correspondente a cinco unidades mediante corte raso, localizada fora da área de reserva legal averbada, de domínio privado, sem aprovação prévia do órgão ambiental competente.




Fonte: G1

Mulher é multada por degradar Área de Preservação Permanente do Rio Aguapeí, em Salto Botelho




Mulher foi multada por degradar APP em Salto Botelho, em Lucélia (SP)
Polícia Ambiental
Uma mulher, de 52 anos, foi multada em R$ 193,30, neste domingo (17), por degradação em Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Aguapeí, em Salto Botelho, em Lucélia (SP).
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De acordo com as informações divulgadas nesta segunda-feira (18) pela Polícia Militar Ambiental, uma equipe atendeu uma denúncia no rancho e constatou a intervenção, mediante terraplanagem, e depósito de resíduos sólidos em 0,0387 hectare de vegetação exótica, composta de bambu e mamona, localizada na APP do Rio Aguapeí, sem autorização do órgão ambiental competente.
A mulher foi autuada no valor de R$ 193,30.
Ainda conforme os militares, a envolvida assumiu a autoria do caso, informando que era para realizar limpeza e não sabia que se tratava de uma área de preservação permanente.
Mulher foi multada por degradar APP em Salto Botelho, em Lucélia (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Com mais de 50 dias sem chuva, Defesa Civil emite alerta de incêndios florestais para a região de Presidente Prudente




Defesa Civil emite alerta de risco de incêndios florestais na região de Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do Estado de São Paulo, emitiu um alerta para a região de Presidente Prudente (SP) quanto ao risco de incêndios florestais. O mapa ainda traz a previsão para os próximos seis dias.
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A ausência de chuva e a baixa umidade relativa do ar estão entre as justificativas para o risco elevado de incêndios florestais no extremo oeste do Estado de São Paulo, que se classifica no mais grave estágio de risco, dividido entre:
Baixo (amarelo);
Alto (laranja);
Alerta (vermelho); e
Emergência (roxo).
Segundo o mapa, a região apresenta uma alteração entre os estados de emergência e alerta.
O Oeste Paulista registra nível de emergência nesta segunda-feira e tem previsão de mudança apenas na quarta (20), ao indicar nível de alerta.
Entretanto, a região volta a registrar nível de emergência na sexta-feira (22).
Ao g1, o climatologista Vagner Camarini explicou que os riscos de incêndio se dão ao intenso período de estiagem e a seca severa que afeta a região, uma vez que o Oeste Paulista está mais de 50 dias sem chuva.
“Na realidade, isso é uma consequência deste clima seco que estamos vivenciando com umidade muito baixa”, pontuou o especialista.
Ainda conforme Camarini, a previsão da umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 20% em alguns períodos da semana.
Já as temperaturas podem variar entre 20ºC e 35ºC, e, por consequência, os valores da umidade relativa do ar também serão baixos.
Veranico
O climatologista explicou ao g1 que essa mudança de tempatura que afeta o Oeste Paulista é chamada de “veranico”.
“O ‘veranico’ é o fenômeno meteorológicoa de dias secos e quentes no período frio de, pelo menos, quatro dias consecutivos, com temperaturas acima da média, normalmente no inverno. Em nossa região, as temperaturas podem passar dos 36°C durante o mês de agosto. O episódio ocorre após o enfraquecimento de uma massa de ar frio que vinha mantendo as temperaturas amenas”, detalhou ao g1.
Camarini também completou que o fenômeno provoca alterações de temperaturas máximas de 3°C acima da média, ao contrário de uma onda de calor, que geralmente vem acompanhada de chuvas.
“Este fenômeno meteorológico se caracteriza, principalmente, pela ausência de chuva”, esclareceu ao g1.
Além disso, ele pontuou que a região não tem o registro de temperaturas tão baixas, durante o período do inverno, desde 2021.
“Nos anos anteriores, nós sofremos influência do fenômeno ‘El niño’ e da ‘La niña’ [decorrentes, respectivamente, do aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico], o que resultou em valores atípicos. Agora, nós estamos passando por um período de neutralidade climáticas, isto é, sem a ocorrência de fenômenos atípicos”, finalizou ao g1.
Recomendações
A Operação SP Sem Fogo recomendou para a população que sejam adotadas medidas de prevenção contra queimadas e incêndios florestais, tais como:
não soltar balões: balões que usam fogo podem provocar incêndios florestais;
evitar acender fogueiras, especialmente próximo às matas e florestas;
não utilizar o fogo para fazer limpeza de terrenos ou queimar lixo;
fazer o descarte adequado de seus resíduos;
fazer a queima controlada somente quando permitido e com autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); e
em propriedades rurais, construir e manter aceiros limpos para evitar a propagação do fogo, principalmente próximo às estradas e rodovias e às áreas florestais.

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Fonte: G1

Pregão eletrônico para projeto executivo de duplicação da Rodovia Ângelo Rena é aberto em Presidente Prudente




Rodovia Ângelo Rena liga Presidente Prudente (SP) e Regente Feijó (SP)
Arquivo/g1
A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) publicou, nesta segunda-feira (18), um edital de pregão eletrônico para elaboração de um projeto executivo e orçamento para duplicação da Rodovia Ângelo Rena (PSP-476).
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Empresas têm até o dia 2 de setembro para mandarem as propostas, às 9h, no Paço Municipal, localizado na Avenida Coronel José Soares Marcondes, no Centro.

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Fonte: G1