Rio restabelece parte dos serviços atingidos por ataque hacker


A Prefeitura do Rio de Janeiro vai utilizar, a partir de hoje (19), o site prefeitura.rio como plataforma para transmitir informação à população até que os serviços do portal estejam totalmente restabelecidos. Para tentar amenizar os problemas enfrentados pelos usuários, a prefeitura já vinha usando todos os perfis do município nas redes sociais para prestar os serviços, uma vez que eles não foram atingidos por um ataque cibernético da madrugada de segunda-feira (15).

Segundo a administração municipal, o ataque hacker na segunda-feira ao Datacenter foi registrado na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para que o responsável possa ser identificado e punido. “Mais informações estão sendo levantadas e serão repassadas às autoridades policiais”, informou a prefeitura.

Ontem (18) à noite, além da consulta às edições anteriores, a equipe da Empresa Municipal de Informática (IplanRio) conseguiu fazer a publicação do Diário Oficial do Município. Conforme a prefeitura, com isso, a edição de ontem e a desta sexta-feira já estão à disposição da população e podem ser acessadas no endereço do Diário Oficial.

O trabalho para o restabelecimento total do Datacenter municipal e a volta de todos os sistemas tem sido feito de maneira ininterrupta pelos servidores da IplanRio. “Os sistemas já recuperados vão permanecer offline até que o ambiente digital esteja seguro em sua totalidade”, disse a prefeitura.

“A prefeitura pede a compreensão dos cariocas e ressalta que os servidores seguem trabalhando 24 horas para recuperar o sistema na sua integralidade o mais rápido possível”, assegurou.

Apesar dos avanços, tanto o retorno online do Portal da Prefeitura, como todas as páginas de serviços aos cidadãos, segue sem previsão.

Saúde

Na Secretaria de Saúde, o atendimento aos pacientes não foi afetado. O Sistema de Regulação (Sisreg), hospedado no datacenter do Ministério da Saúde, continua funcionando normalmente.

A situação é diferente em algumas unidades de saúde, que funcionam com a rede do Iplan. Nesses locais, não é possível inserir novos pedidos de exames e consultas nos sistemas de regulação. “Neste caso, o processo está sendo registrado manualmente para depois ser inserido. Nas unidades de urgência e emergência, o atendimento segue normal, mas foi preciso retornar ao prontuário de papel”, informou a prefeitura.

O Instituto de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) está temporariamente sem os serviços de Licenciamento Sanitário Online, consulta aos processos eletrônicos, emissão de documentos online, agendamento de castração e sistema de chipagem animal. Já os atendimentos nas unidades veterinárias e as demandas de zoonoses, além de fiscalizações, ocorrem sem interrupções.

Fazenda

Os sistemas fazendários continuam fora do ar, incluindo arrecadação de IPTU e de emissão de nota fiscal, pagamento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI). A Secretaria de Fazenda e Planejamento informou que mesmo com o problema no portal, a arrecadação não deve ser atingida pelo período de paralisação.

“As guias de ITBI emitidas no site podem ser pagas até a data de vencimento, que é o prazo de 30 dias após a emissão. Quem não imprimiu com antecedência uma guia, sem mora ou multa, que tenha vencimento nesses dias, pode simplesmente gerar um novo protocolo para receber outra guia com nova data de vencimento. As guias de ITBI que são emitidas após a escritura do imóvel, com incidência de mora ou multa, têm o mesmo valor até o último dia útil do mês”, informou.

A prefeitura lembra que as guias de pagamento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e do Imposto sobre Serviços (ISS) vencem no início do mês. “Caso o contribuinte não tenha realizado o pagamento dentro da data de vencimento, é importante lembrar que o valor da multa é mensal e vale até o último dia útil de agosto”.

Já os contribuintes que emitem a Nota Carioca podem preencher um Recibo Provisório de Serviço (RPS), obtido virtualmente ou em papelarias, e realizar a substituição pela Nota Carioca posteriormente.

“Para não prejudicar o contribuinte, a Secretaria de Fazenda e Planejamento publicará uma resolução em que não vai considerar como dias úteis os dias de paralisação do sistema”, informou a prefeitura.

Assistência e educação

O atendimento de CadÚnico nos centros de referência de assistência social (Cras) foi suspenso pela Secretaria de Assistência Social, mas os outros atendimentos estão funcionando normalmente.

Na área da educação, as aulas não foram suspensas em consequência do ataque hacker na rede municipal de ensino e nem houve prejuízos à vida acadêmica.

Os serviços do Centro de Operações (COR), o 1746 e o aplicativo Táxi.Rio operam normalmente.




Fonte: Agência Brasil

Bolo de Pamonha recheado é opção deliciosa para o café da tarde | Receitando


O confeiteiro Luciano Pimenta, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar uma receita deliciosa de Bolo de Pamonha. Confira o passo a passo da receita!

  • 6 espigas de milho (cerca de 700 gramas)
  • ½ xícara (chá) de óleo
  • ½ xícara (chá) de leite de coco
  • 4 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 50 gramas de queijo parmesão ralado
  • 1 colher (sopa) de fermento químico
  • 100 gramas de requeijão
  • 100 gramas de doce de leite

Primeiro, coloque os ovos, o óleo, o leite de coco, o açúcar e o milho no liquidificador e bata por aproximadamente três minutos.

Em seguida, acrescente o fermento e o queijo ralado no liquidificador e volte a bater até misturar.

Unte a assadeira de bolo com óleo, forre com a palha do milho e coloque a massa.

Na sequência, adicione o requeijão e o doce de leite a gosto na massa e leve ao forno, pré-aquecido em 180°C, por cerca de duas horas.

Para finalizar, é possível polvilhar açúcar e canela sobre o bolo para decorar.

Bolo de Pamonha recheado é opção deliciosa para o café da tarde — Foto: Marcos Tadeu/TV Fronteira

Bolo de Pamonha recheado é opção deliciosa para o café da tarde — Foto: Marcos Tadeu/TV Fronteira

Bolo de Pamonha recheado é opção deliciosa para o café da tarde — Foto: Marcos Tadeu/TV Fronteira




Fonte: G1

Operação da ANP termina com quatro instaladoras de GNV interditadas


A força-tarefa coordenada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para fiscalizar veículos que abastecem com gás natural veicular (GNV) nos postos de combustíveis no Rio de Janeiro, abordou 187 veículos, sendo que 34 foram autuados e 24 rebocados para o depósito do Detro-RJ, em Vargem Grande, por problemas relacionados ao registro do kit de GNV.

A operação, concluída ontem (18), foi realizada durante 3 dias para fiscalização do mercado de combustíveis, com foco em GNV. A operação ocorreu na capital, nos dois primeiros dias, e em Teresópolis, na região serrana, no terceiro.

O Procon esteve em 11 postos, dos quais três foram autuados por irregularidades como venda de produtos vencidos e problemas de quantidade dos combustíveis. O órgão também interditou quatro instaladoras de GNV irregulares.

A ANP informou que não encontrou irregularidades nos 11 agentes econômicos que fiscalizou. Os fiscais verificaram se o abastecimento com GNV estava respeitando o limite máximo de pressão, que é de 220 bar. A agência também observou outros itens, como a qualidade dos combustíveis líquidos e orientações quanto às boas práticas de atuação no mercado de GNV.

Além da ANP, participaram Ipem/Inmetro, Detro-RJ, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Transportes, Operação Foco (ligada à Casa Civil do governo do estado) e Procon-RJ.

Este ano, em menos de 1 mês, já ocorreram três casos de explosão de veículos durante o abastecimento com GNV. O primeiro foi no dia 26 de julho, quando houve a explosão enquanto o veículo estava sendo abastecido, no bairro São Francisco Xavier, na zona norte do Rio. Um homem morreu e uma mulher ficou ferida.

O segundo foi no bairro de Paciência, na zona oeste da cidade, no dia 5 de agosto, quando não houve vítimas. O último ocorreu na quinta-feira (11), em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do estado do Rio. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, um frentista teve as duas pernas amputadas na explosão e morreu. O acidente fez ainda mais quatro vítimas.




Fonte: Agência Brasil

MPRJ apreende R$ 48 mil com vereador acusado de lavagem de dinheiro


O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), apreendeu R$ 48 mil na casa de um vereador do município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. O dinheiro foi encontrado durante a Operação Cryptolavagem, destinada a cumprir mandados de busca e apreensão em endereços do vereador. A operação também investiga Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó do Bitcoin, e Carlos Alexandre da Silva, pelo crime de lavagem de dinheiro. A ação tem o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ.

A Cryptolavagem é um desdobramento da fase dois da Operação Plastografos, desencadeada pelo Gaeco em abril de 2021. Naquele momento, a ação desarticulou quadrilha liderada pelo vereador e outros servidores da prefeitura de Búzios.

O Ministério Pùblico informou que o vereador é acusado de ocultar, por meio de investimentos em criptoativos, a origem ilícita de valores obtidos com a venda de alvarás em Búzios. Acrescentou que os investimentos em criptoativos eram intermediados por Carlos Alexandre e Glaidson Acácio dos Santos.

O MP informou ainda que, na época, o vereador já tinha sido “acusado de ter promovido, constituído, financiado e integrado organização criminosa dedicada à prática dos delitos de corrupção passiva, uso de documento falso e estelionato, envolvendo a emissão de alvarás no município”.

O mandato atual é o terceiro do vereador. Além disso, ele exerceu cargo em comissão de chefe de Gabinete do então prefeito André Granado, entre novembro de 2018 e maio de 2019. Segundo o MPRJ, foi nesse período que foram praticados os delitos apontados pelos promotores. A 1ª Vara Especializada determinou o afastamento do vereador das funções públicas.




Fonte: Agência Brasil

Prorrogada presença da Força Nacional em terra indígena no RS


O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira (19), portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que autoriza a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Fundação Nacional do índio (Funai), na Terra Indígena Nonoai, no Rio Grande do Sul.

Os militares participarão de ações de preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e proteção patrimônio. O trabalho será em caráter episódico e planejado, por 90 dias, no período de 22 de agosto a 19 de novembro de 2022.

O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A terra indígena está localizada em uma área cerca de 16 mil hectares de extensão territorial, e compreende os municípios de Nonoai, Gramado dos Loureiros, Planalto e Rio dos Índios.




Fonte: Agência Brasil

Denúncia sobre possível autor de roubo a posto de combustíveis acaba com rapaz preso e arma de fogo apreendida | Presidente Prudente e Região


A Delegacia Participativa da Polícia Civil registrou um caso de posse ilegal de arma de fogo, na noite desta quinta-feira (18), em Presidente Prudente (SP). Um rapaz de 26 anos foi preso pelo crime após ser denunciado à Polícia Militar como suspeito de envolvimento em um roubo.

Uma denúncia à Polícia Militar indicava que o rapaz, residente no Jardim Humberto Salvador, teria participado do roubo a um posto de combustíveis registrado no último domingo (14) e que guardava uma das armas utilizadas no crime.

Diante das informações, uma equipe do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) foi até a residência indicada, onde explicou a situação à mãe do suspeito. Ela autorizou a entrada e alegou que não tinha conhecimento sobre arma no local.

Em revista na casa, os policiais encontraram um revólver de calibre 32, com duas munições e a numeração parcialmente suprimida.

No momento da vistoria, o denunciado estava em casa e foi questionado sobre a arma. Ele negou participação no roubo, mas confessou que estava guardando a arma para os autores do crime, pois tinha uma dívida de drogas com eles.

O rapaz denunciado – que alegou ser usuário de drogas e com ficha de prisão por receptação – indicou à polícia quem seriam os envolvidos no crime, que ainda não foram identificados. Ele permaneceu à disposição da Justiça.

  • Ladrões armados roubam dinheiro e vinho em posto de combustíveis em Presidente Prudente




Fonte: G1

Cine Matinê exibe de forma gratuita o filme ‘Sing 2’ em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


O Centro Cultural Matarazzo realiza o Cine Matinê, neste sábado (20), em Presidente Prudente (SP), com a exibição do filme “Sing 2”, a partir das 16h, na Sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo. A entrada é gratuita.

A sessão dispõe de 110 lugares e os interessados não precisam retirar os ingressos de forma antecipada. As cadeiras disponíveis serão ocupadas por ordem de chegada do público.

A classificação do filme é livre, com entrada liberada a todos os públicos e distribuição de pipoca gratuita.

O filme “Sing 2” (2021) conta a história do coala chamado Buster Moon e seu elenco animal de estrelas que se preparam para lançar uma extravagante apresentação na cintilante e glamorosa capital universal do entretenimento: Redshore. Há apenas um obstáculo no caminho desses artistas: eles precisam encontrar e persuadir o astro do rock mais recluso do mundo, Clay Calloway, a se juntar a eles.

O que começa como o sonho de Buster de um grande sucesso, logo se torna uma missão emocional, que demonstra o poder da música para curar até mesmo o coração mais partido – e o convencer a voltar aos palcos. Essa galera enfrentará seus medos, fazendo novos amigos e superando seus limites, pois o show não pode parar.

O Projeto Cine Matinê é realizado a cada 15 dias com um filme diferente em cartaz.

O Centro Cultural Matarazzo fica na Rua Quintino Bocaiúva, 749, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente.

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Fonte: G1

Vale prevê mais 13 anos para eliminar barragens como Brumadinho


O programa da Vale para eliminar todas as suas barragens construídas pelo método de alteamento a montante prevê a conclusão do processo até 2035. Há alguns meses, a mineradora firmou acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), concordando em pagar indenização de R$ 236 milhões por não cumprir os prazos definidos na Lei Estadual 23.291/2019, conhecida como Lei Mar de Lama Nunca Mais. O atual cronograma, apresentado à Agência Brasil nesta semana, indica que 40% das estruturas estarão eliminadas ainda este ano, mas, em alguns casos, os processos demandarão mais tempo.

O método de alteamento a montante era utilizado na barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho (MG) em janeiro de 2019, causando 270 mortes e provocando devastação ambiental. Anos antes, em 2015, outro desastre similar já havia ocorrido. Dezenove pessoas morreram e dezenasde  municípios mineiros e capixabas ao longo da bacia do Rio Doce foram afetados pela lama, que escoou após a ruptura de uma barragem construída com a mesma tecnologia pela mineradora Samarco, que tem como acionistas a própria Vale e a anglo-australiana BHP Billiton.

Ao todo, o programa de descaracterização, criado em 2019 após a tragédia de Brumadinho, engloba 30 estruturas, das quais nove já foram eliminadas: seis localizadas em Minas Gerais e três no Pará. As 21 restantes estão todas em cidades mineiras, sendo que em três delas o processo deverá ser concluído ainda este ano. A Vale alega que cada estrutura é única e tem peculiaridades que devem ser levadas em conta. Por isso, em alguns casos, o processo exige mais tempo. No caso das barragens que se encontram em nível crítico, há um desafio adicional: trabalhar com equipamentos não tripulados, retirando trabalhadores da área de risco.

Segundo Frank Pereira, gerente executivo do Programa de Descaracterização da Vale, há um esforço inédito de desenvolvimento tecnológico. “É algo que aconteceu no passado com as barragens de geração de energia. O Brasil virou uma referência no mundo. Pode ter certeza que, após Brumadinho, também seremos referência em barragem de mineração. Isso vai acontecer por causa do escrutínio, do julgamento da engenharia, da criticidade que estamos colocando em cima disso. Não só a Vale, mas a indústria de mineração como um todo”, disse.

Agência Brasil visitou o Centro de Operações Remotas, em Belo Horizonte, e a barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, em Nova Lima (MG), onde a tecnologia já está em uso. Trata-se de uma das três estruturas do país que se encontram no nível de emergência 3, que significa risco iminente de ruptura. Atualmente, apenas a Vale tem barragens nessa situação. As outras duas são a Sul Superior, em Barão de Cocais (MG), e a Forquilha III, em Ouro Preto (MG), onde os trabalhos de descaracterização também envolverão operações remotas. Segundo Frank Pereira, ainda falta concluir a ligação de fibra ótica entre o centro de operações e as duas estruturas.

Na barragem B3/B4, caminhões, escavadeiras e tratores são usados diariamente nos trabalhos de retirada dos rejeitos. Ele são guiados de forma remota pelos mesmos funcionários que operavam essas máquinas. Os trabalhadores participaram de treinamentos teóricos e práticos e, atualmente, movimentam ao todo 20 equipamentos. Segundo Marcel Pacheco, gerente responsável pela descaracterização da barragem B3/B4, um dos desafios é a perda de sensibilidade, já que no trabalho remoto o operador não sente as vibrações do veículo.

“Não há aquela percepção de que vai atolar. Quando ele percebe, já atolou. Então precisamos fazer diversas adaptações porque remover o veículo dá trabalho. Já criamos dispositivos para isso, para atrelar outro caminhão não tripulado ao que está atolado. Mas é uma operação complexa que pode estragar o equipamento. Então temos que ser mais conservadores. Para que eles não quebrem, a manutenção é constante. Eu não posso, por exemplo, correr o risco de um pneu furar. Esses pneus são preenchidos com um tipo de borracha que os deixam mais maciços. São melhorias que fomos fazendo a partir da experiência que acumulamos”, explica.

Os operadores usam joysticks e grandes monitores curvos. Um protótipo, simulando uma cabine de caminhão com volante, chegou a ser desenvolvido e testado, mas não foi bem avaliado. A ideia não está abandonada, e novos modelos serão produzidos. Atualmente, a Vale considera que as operações remotas alcançam 60% da produtividade das operações presenciais. A mineradora trabalha para chegar aos 100%, mas um dos desafios é o volume de transmissão de dados. Isso porque qualquer atraso de cinco segundos pode resultar na colisão entre caminhões e escavadeiras. Existe a expectativa de que as condições melhorem com a conclusão da implantação do 5G no Brasil.

Quando necessário, análises e sondagens do solo ou da estrutura também são realizados com equipamentos operados de forma remota. “Criamos estruturas para entrar com segurança quando é necessário. Por exemplo, recentemente um eletricista entrou para instalar uma bomba de água. Opera com cabos. Já usamos helicóptero”, diz Marcel.

A promessa da Vale é de que a tecnologia em desenvolvimento já é um prenúncio da mineração do futuro, mais segura. “É um trabalho pioneiro no mundo. E não servirá apenas para descaracterização de barragens. Poderemos usar essa tecnologia para outras atividades da mineração, afastando diversos riscos”, acrescenta.

A conclusão da descaracterização da barragem B3/B4 está prevista para 2025. Segundo a mineradora, a estimativa leva em conta o tempo necessário para o desenvolvimento de nova tecnologia. Frank Pereira admite que o maior investimento em inovação e o aumento de sondagens e análises são consequências da tragédia de Brumadinho. “A indústria da mineração teve que ser mais criteriosa. Também passou a ser mais fiscalizada”, afirmou.

A lista de barragens em situação de emergência cresceu após pente-fino impulsionado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e outros órgãos de controle. Diversas barragens perderam suas declarações de estabilidade, o que exige a paralisação e o acionamento automático do nível 1 de emergência. Nos casos classificados como nível 2 ou 3, as mineradoras foram obrigadas a organizar a evacuação de todo o perímetro que seria alagado em eventual tragédia e reparar a população. Em muitos locais, moradores atingidos ainda brigam judicialmente por reparação.

Das 31 barragens em situação de emergência no estado de Minas Gerais, uma pertence à ArcelorMittal e uma à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). As outras 29 são de responsabilidade da Vale, incluindo as três que se encontram atualmente no nível 3. Com o avanço dos trabalhos, a promessa da mineradora é de que elas deixarão a mais alta classificação de emergência até 2025.

Acordos

Após a tragédia de Brumadinho, a ANM editou resolução estabelecendo datas para a eliminação de todas as barragens erguidas pelo método de alteamento a montante: agosto de 2021 para estruturas inativas e agosto de 2023 para aquelas que ainda estavam em operação. As regras valiam para a mineração em todo o país. Mas em Minas Gerais, o assunto ganhou tratamento específico pela Lei Mar de Lama Nunca Mais. Aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a legislação exigia a conclusão de todo o processo em três anos.

O prazo se encerrou em fevereiro, quando apenas sete das 54 barragens desse tipo existentes em Minas Gerais estavam completamente descaracterizadas. Diante do cenário, o MPMG procurou diversas mineradoras para estabelecer novos compromissos, entre eles, o pagamento de indenizações. Apenas três rejeitaram o acordo e viraram alvo de ação judicial. Uma dessas mineradoras, a Serra da Fortaleza Mineração e Metalurgia, já teve inclusive decretado o bloqueio de R$ 100 milhões de suas contas. A decisão foi tomada para garantir recursos necessários à descaracterização da barragem Dique 2, situada em Fortaleza de Minas (MG).

O MPMG também tem cobrado das mineradoras a adesão ao Padrão Global da Indústria de Gestão de Rejeitos (GISTM, na sigla em inglês). Na semana passada, um termo de compromisso com esse objetivo foi assinado com a Vale. Criado em 2020, o GISTM fixa 77 requisitos com foco na segurança das pessoas e do meio ambiente. Segundo a Vale, até 2025 todas as suas estruturas estarão em conformidade com o GISTM.

Alternativas

Um movimento que vem ocorrendo no Brasil é a adoção de métodos do empilhamento a seco, conhecido também pela expressão em inglês dry stacking: a água filtrada é reutilizada no processo produtivo enquanto o rejeito é disposto em pilhas, dispensando assim o uso das barragens. Essa alternativa, embora seja mais onerosa, tem se tornado atraente em meio às mudanças na legislação ambiental brasileira. Muitas das grandes mineradoras que atuam no país têm caminhado nessa direção.

Uma das primeiras experiências da Vale, de empilhamento a seco, ocorre na Mina do Pico, no Complexo de Vargem Grande, em Itabirito (MG). A estruturação da planta de filtragem teve início em 2019 e foi concluída no ano passado. O rejeito decorrente da atividade mineradora é separado: 70% são arenosos e encaminhados para a disposição em pilhas e os outros 30%, compostos por sedimentos ultrafinos, são encaminhados para barragem. “Temos todos os controles dessa pilha para todas as intempéries possíveis”, afirma Haline Paiva, gerente da usina de filtragem.

Em janeiro deste ano, no entanto, um episódio na mina de Pau Branco, onde a mineradora Vallourec usa o sistema de disposição a seco, levantou um alerta. Após grande volume de chuvas, houve transbordamento do dique que capta a água que passa pela pilha de rejeitos. O nível da água se elevou porque parte do material empilhado escorregou para o reservatório.

“São coisas para se estudar. Essas pilhas estão começando a ser construídas e vão atingir alturas consideráveis. Mas deve demorar algumas décadas para chegarmos a esse cenário”, disse à Agência Brasil na época o engenheiro Marcos Massao Futai, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, é preciso aprofundar os conhecimentos.

“Independentemente do método de disposição, ele precisa ser bem projetado, bem construído, bem monitorado e ser preparado para um dia fechar. Chega um momento em que é impossível colocar material. E aí podemos devolver para a sociedade, de forma que sejam áreas reutilizáveis. É possível prever, por exemplo que, depois do empilhamento, seja construído um parque com revegetação. Envolve um esforço amplo, não só da engenharia”.

Outra aposta da Vale, que vem sendo desenvolvida em projeto piloto na Mina do Pico, é a fabricação de bloquetes que podem ser usados em calçamento ou pavimentação. Atualmente são produzidas 4,3 mil peças por dia. Cada uma tem cerca de 37% de rejeito em sua composição, que leva ainda areia e cimento. O trabalho é feito por seis mulheres. Apesar de considerar interessantes as iniciativas que reaproveitam o rejeito na construção civil, Futai avalia que elas só conseguem dar destinação a um volume pequeno do material produzido na mineração.




Fonte: Agência Brasil

Motorista embriagado acaba preso após ofender e sacar canivete para policiais durante abordagem, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Após ser flagrado pela Polícia Militar embriagado na direção de um carro, um homem de 59 anos foi preso, também, por porte ilegal de arma de fogo e desacato, em Presidente Prudente (SP). A abordagem foi na noite desta quinta-feira (18), no Parque Furquim.

Policiais patrulhavam pela Avenida Doutor Ibrahim Nobre quando viram um veículo, que trafegava na mesma via, subir na calçada. A equipe aproximou-se do carro e solicitou que o condutor desembarcasse.

Quando o motorista saiu do carro, os militares perceberam que ele estava cambaleante, com voz pastosa e odor etílico. Segundo o boletim de ocorrência, na ocasião, o homem também passou a proferir xingamentos e ofensas contra a equipe da PM.

Os policiais deram voz de prisão ao homem, que sacou um canivete e foi imobilizado. Depois de algemado, o motorista continuou a proferir vários xingamentos contra os militares.

No momento da abordagem, homem sacou um canivete contra os policiais e foi imobilizado — Foto: Polícia Civil

Em revista no veículo, a corporação encontrou um revólver de calibre 32 debaixo do banco do motorista. A arma estava municiada com três cartuchos, estando um picotado.

Conforme o registro da ocorrência, o homem se recusou a fazer o teste do etilômetro, no entanto, o médico legista constatou a embriaguez por meio de exame clínico. O envolvido permaneceu algemado “por receio de fuga e porque estava muito exaltado e ofereceu resistência”.

O homem permaneceu detido e à disposição da Justiça, e deve responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, desacato e embriaguez ao volante.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Mulher é presa com fuzil e carregadores no travesseiro em ônibus na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Venceslau | Presidente Prudente e Região


A Polícia Rodoviária prendeu, na noite desta quinta-feira (18), uma mulher, de 25 anos, com um fuzil e dois carregadores em seu travesseiro. A envolvida estava em um ônibus que trafegava pela Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Venceslau (SP).

Segundo os policiais, o veículo realizava o itinerário Campo Grande (MS) x São Paulo (SP) e, durante vistoria, a passageira apresentou “grande nervosismo”.

Em seu travesseiro, os agentes encontraram um fuzil calibre 5.56, desmontado, e dois carregadores.

A passageira relatou à polícia que vinha de Campo Grande e que levaria a arma de fogo até a cidade de São Paulo.

A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil do município e a mulher permaneceu à disposição da Justiça.

Mulher é presa com fuzil e carregadores no travesseiro em ônibus na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) — Foto: Cedida

Mulher é presa com fuzil e carregadores no travesseiro em ônibus na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) — Foto: Cedida

Mulher é presa com fuzil e carregadores no travesseiro em ônibus na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) — Foto: Cedida




Fonte: G1