Cem anos do rádio no Brasil: a relação histórica do rádio e esporte


O jogo amistoso entre as seleções do estado de São Paulo e do Paraná realizado no dia 19 de julho de 1931 cairia, com toda certeza, no esquecimento dos amantes do futebol se não fosse um detalhe: foi neste dia que a Rádio Educadora Paulista transmitiu, por meio de Nicolau Tuma, a primeira partida completa de futebol da história do Brasil com a identidade que conhecemos.

É fato que há registros datados da década de 1920 de transmissões esportivas no Rio de Janeiro. Porém, pesquisadores apontam que a narração de Tuma pode ser considerada como marco nas transmissões esportivas do Brasil por ser uma narração completa, lance a lance. Em depoimento veiculado em programa especial da Rádio MEC sobre 100 anos de rádio no Brasil, o próprio Nicolau falou da importância da data:

Havia transmissões, mas transmissões do que? Era uma reportagem feita no campo. Não com aquela rapidez, velocidade de acompanhamento da bola. Eu comecei isso em 1931, a reportagem “tim-tim por tim-tim”, passe por passe, diretamente transmitida por imagem, com emoção de torcedor, de quem acompanha a bola e gol. O gol, então, é uma delícia.

“Imagine uma caixinha de fósforo ou um retângulo. Divida ao meio e teremos os dois lados do campo”. Era essa a alusão utilizada pelo Nicolau Tuma para começar a narrar a partida, que terminou 6 a 4 para os paulistas”, conta o jornalista e pesquisador Bruno Micheletti. Foram com palavras como estas que o locutor fez com que a imagem de uma partida de futebol fosse criada nas mentes dos ouvintes no início dos anos 30.

O que basicamente se tinha nos anos de 1920, no rádio, eram notícias sobre os jogos, geralmente se fazia a leitura de telegramas que chegavam às rádios com informação sobre resultados. No Rio de Janeiro, Amador Santos é um nome que se destaca na história das transmissões esportivas. Esse narrador segundo relatos da época possuía um estilo calmo de narrar e enfrentou muita resistência por parte de dirigentes de clubes do Rio de Janeiro.

Essa resistência se deve ao fato de se temer que as transmissões por rádio fizessem com que o público deixasse de frequentar os estádios, o que traria prejuízo financeiro devido à queda de arrecadação na venda de ingressos. Há autores sobre a história do rádio no Brasil que creditam a Amador Santos a primeira transmissão esportiva do país que teria sido feita pela Rádio Clube do Brasil, o que teria acontecido ainda nos anos de 1920.

Porém, a autora Edileuza Soares no seu livro A bola no ar, demonstra, a partir de cuidadosa coleta de dados, que o pioneirismo cabe a Nicolau Tuma em São Paulo. Em 1931 Nicolau Tuma faz a primeira transmissão direta de futebol, uma transmissão de lance a lance do jogo. Ele é o primeiro locutor a transmitir durante 90 minutos uma partida de futebol diretamente do estádio. E assim é lançada essa possibilidade, construindo desse modo, no Brasil, a tradição de se transmitir jogos ao vivo. Tradição que obviamente foi se modificando à medida que novas técnicas narrativas e de transmissão radiofônica.

É possível que tenha havido outros locutores que tenham feito transmissões, antes de Nicolau Tuma, mas a diferença fundamental da transmissão feita por Nicolau reside no fato de ter narrado lance por lance de um jogo. O jogo em questão foi uma disputa entre as seleções dos estados de são Paulo e Paraná, ocorrido no campo da Chácara da Floresta, em São Paulo. Nicolau é um pioneiro na criação de uma técnica de se narrar futebol enquanto a partida era realizada.

Com limitações técnicas, Nicolau Tuma e outros locutores dos primórdios tiveram que realizar verdadeiros malabarismos para transmitir as partidas. Na época, as intempéries para quem queria transmitir um jogo de futebol não eram poucas.

“Não era fácil de conseguir uma linha telefônica para se fazer uma transmissão. Às vezes era necessário contar com ajuda da vizinhança ao redor dos estádios que pudessem ceder uma linha telefônica. Enfim, a gente estava longe de ter condições razoavelmente apropriadas para transmissão em um estádio”, conta a professora e pesquisadora de esporte Leda Maria da Costa.

Em alguns casos, sequer era permitido entrar nos estádios. A proibição gerou situações pitorescas. Ainda nos anos 1930, o locutor Amador Santos chegou a ter que transmitir uma partida de futebol (um clássico entre Flamengo e Fluminense), de acordo com o livro “Bastidores do Rádio: Fragmentos do Rádio de Ontem e de Hoje”, do radialista Renato Murce, do telhado de um galinheiro dos arredores do estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

Na hora da locução, também havia obstáculos. O locutor não tinha a figura do repórter e do comentarista e não havia espaço para publicidade no meio das partidas. Essas limitações eram dribladas pela criatividade de quem transmitia e ajudaram Nicolau Tuma a moldar o estilo radiofônico que conhecemos hoje.

“A preocupação do Nicolau era que tinha que preencher todo o tempo da transmissão com palavras por que ele imaginava que qualquer momento de silêncio poderia fazer com que as pessoas desligassem o rádio ou mudassem de estação”, conta Leda Maria da Costa. O ritmo frenético chegava a 250 palavras ditas, de forma clara, por minuto.

O professor e pesquisador Márcio Guerra destaca o pioneirismo da forma de narrar do locutor, que a partir de 1932 passaria a se destacar na Rádio Record de São Paulo: “Foi o primeiro narrador a dar o ritmo que a gente conhece hoje nas coberturas esportivas pelo rádio. Foi por isso que recebeu o nome de speaker metralhadora”, diz.

O que era desconfiança no começo passou, mesmo com os contratempos, a cair no gosto das pessoas. O espaço esportivo passou (no período do início da profissionalização e autorização da publicidade radiofônica) a atrair anunciantes e, consequentemente, recursos. Nesta evolução, o ano de 1938 foi um marco.

Escute o episódio sobre rádio e esporte da série sobre 100 anos de rádio no Brasil

A primeira Copa do Mundo transmitida para o Brasil

Em 1938, o esporte já começava a ter espaço cativo na programação do rádio e o futebol também dava os primeiros passos como atividade profissional. Naquele ano, a França sediou a terceira Copa do Mundo da história. Até então, o Brasil tinha tido participações discretas (6º lugar em 1930 e 14º em 1934). O 3º lugar colocou o país no mapa do futebol mundial.

A campanha histórica pode, pela primeira vez, ser acompanhada pelos brasileiros via ondas de rádio e em tempo real. As Emissoras Byington (Kosmos, de São Paulo, Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro, Clube, de Niterói, e Clube, de Curitiba), na figura do locutor Gagliano Neto, transmitiram as partidas da seleção brasileira por meio da chamada Rede Verde-Amarela.

Gagliano Neto

Gagliano Neto – Revista do Rádio, nº 217, 07/11/1953

Assim como nas primeiras transmissões no Brasil, a cobertura da Copa de 1938 pelas Emissoras Byington enfrentou barreiras. “Além da transmissão internacional, dentro do país existia uma precariedade das linhas telefônicas. Para piorar, a Byington também enfrentou problemas com Getúlio Vargas, que via com desconfiança a formação de uma rede de emissoras transmitindo um mesmo conteúdo e, portanto, também alcançando um número maior de pessoas”, relata Bruno Micheletti.

Dificuldades à parte, a cobertura da Copa na França, se tornou histórica. As transmissões eram acompanhadas, inclusive, em alto-falantes instalados em praças públicas. “É uma transmissão muito importante no que diz respeito a essa reconfiguração da relação que o país vai ter com as Copas do Mundo, com a seleção brasileira. É um marco na história das transmissões do rádio esportivo”, diz Leda Maria da Costa.

Lígia Freitas, filha de Gagliano Neto, conta que o pai se orgulhava do pioneirismo. “A transmissão da Copa em 1938 foi um marco importante na história do futebol no Brasil, sim! Ele tinha noção e se orgulhava desse feito”, afirma.

Ela lembra que o pai chegou a ter que narrar uma partida de cima de um telhado.  “Foi uma aventura! Ele foi ousado na transmissão por telefone!”, relata a Lígia.

Com o espaço aberto, outras coberturas de Copas do Mundo via ondas de rádio marcaram história. Doze anos e uma guerra depois, o Brasil sediava a sua primeira Copa do Mundo da história. O público pode acompanhar as partidas nos estádios e, fora dele, rádios como a Nacional (a maior do país na época) fizeram transmissões. O Brasil chorou ao ouvir a derrota para o Uruguai na final da competição.

Eurico Gaspar Dutra na abertura da Copa  do Mundo de Futebol de 1950.

Eurico Gaspar Dutra na abertura da Copa do Mundo de Futebol de 1950. – Agência Nacional/ Arquivo Nacional

Em 2018, o programa Todas as Vozes, da Rádio MEC AM, apresentou áudios de trechos de jogos daquela edição do Mundial. Escute:

Depois do terceiro lugar em 1938 e do segundo lugar em 1950, o Brasil conquistou a primeira Copa do Mundo em 1958. Naquele ano, a rádio Nacional também fez a transmissão das partidas, mas a transmissão que chamou atenção foi da “Cadeia Verde-Amarela Norte-Sul do Brasil”, liderada pela Rádio Bandeirantes.

Manchete esportiva na Cadeia Verde-Amarela, 1985.

Manchete esportiva na Cadeia Verde-Amarela, 1985. – Manchete Esportiva, 1958.

A transmissão em rede, que havia sido feito de forma tímida em 1938 (com as emissoras Byington) e foi melhorada em 1950 (com iniciativas como da Nacional), alcançou outro patamar em 1958. A cadeia de rádios foi formada por nada menos do que 400 emissoras. Na final, contra a Suécia, a rádio Bandeirantes alcançou a maior audiência de sua história.

Seleção brasileira é campeã na Copa do Mundo de 1958.

Seleção brasileira é campeã na Copa do Mundo de 1958. – Museu Paulista da USP

Escute a narração da final da Copa do Mundo de 1958, entre Brasil e Suécia

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

“Indiscutivelmente, Fiori Gigliotti com essa ideia da Cadeia Verde-Amarela foi muito importante e acho que é um marco significativo porque ela demonstrou a possibilidade das emissoras entrarem em cadeia para transmissão dos eventos esportivos e isso é perdura até hoje. Essa iniciativa foi muito importante e decisiva para a evolução do rádio esportivo brasileiro”, destaca Márcio Guerra.

Anúncio da partida entre Brasil e Paraguai.

Anúncio da partida entre Brasil e Paraguai. – Última Hora, 05/12/1959

Mesmo com o advento das transmissões de jogos na televisão, por meio de VTs, as Copas do Mundo de 1962 e 1966 ainda eram acompanhadas, prioritariamente, pelo rádio. Foi em 1970 que este quadro começou a mudar.

Seleção brasileira vence seleção italiana na Copa do Mundo de 1970.

Seleção brasileira vence seleção italiana na Copa do Mundo de 1970. – Jornal do Brasil, junho de 1970

A concorrência da TV e novas formas de fazer rádio

A transmissão da Copa do México, que rendeu o tricampeonato para a seleção brasileira, foi a primeira vista, ao vivo, pelas telas da TV. À época, se acendeu o debate sobre como a TV poderia “acabar com o rádio”. Isso mudou com o passar do tempo.

“O rádio recebeu a televisão, inicialmente, como uma ameaça, mas depois percebeu facilmente que era possível a convivência entre os dois veículos e, principalmente, que com a sua força, especialmente no jornalismo esportivo e narração dos jogos, o rádio não perderia essa relevância”, relata Márcio Guerra.

Uma das estratégias para o rádio foi atuar em complementariedade com a televisão. Foi isso que a rádio Record fez na Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha. Com os direitos de transmissão comprados com exclusividade pela TV Globo, a Record resolveu chamar os ouvintes para escutar a rádio enquanto assistia aos jogos na televisão.

Silvio Luiz, narrador da emissora na época, relata que a ideia foi de Rui Viotti, um dos chefes do grupo Record: “Com isso foi feita uma campanha para se abaixar o som e escutar o jogo pela Record”.

Com o slogan “Olhos na TV, coração na Rádio Record”, a equipe de esportes teve que se adaptar para “sincronizar” a narração com a TV. “Eu ficava na Espanha com a imagem do jogo e quando aparecia uma imagem exclusiva da Globo na TV, me avisavam e eu narrava em cima da imagem que iam falando”, conta Silvio Luiz.

É claro que a emissora não conseguiu os mesmos índices de audiência da TV. Porém, relatos apontam que a estratégia fez com que a Record vencesse concorrentes do segmento rádio. Até hoje, a estratégia é utilizada. O narrador Edson Mauro da rádio CBN do Rio de Janeiro, por exemplo, adota até hoje o bordão “olho na telinha, ouvido na caixinha”.

Edson Mauro conta que o bordão surgiu na metade dos anos 1990 com o intuito de incentivar o hábito de assistir na TV e ouvir no rádio. “O torcedor percebia que o relato dos narradores, através do rádio de pilha e agora dos celulares, é mais rico em informações e passa a sensação de se estar no estádio. Ouvir as narrações pelo rádio à frente do aparelho de TV consagram o bordão histórico do grande Waldir Amaral na Rádio Globo: é como se você estivesse à beira do gramado”, diz.

Não foi apenas como “complemento” que o rádio esportivo sobreviveu à chegada da TV. O fato de nem todos os jogos serem transmitidos, da TV não ser um eletrodoméstico, por assim dizer, portátil e da narração radiofônica ainda carregar uma emoção que cativa algumas pessoas fez com que emissoras ainda continuassem transmitindo jogos históricos.

Pela TV e pelo rádio, o Brasil viu a seleção ser tetra e pentacampeã. Foi aí que o crescimento do acesso à internet e o streaming forçaram mais uma adaptação por parte de quem fez esporte pelo rádio.

A internet e o início da migração do rádio esportivo

A internet surgiu como uma concorrente a mais (além da TV, que em canais fechados aumentava o número de partidas transmitidas) para o rádio esportivo, mas proporcionou uma nova tendência: as transmissões ao vivo em plataformas como o YouTube.

Uma das experiências mais bem sucedidas do momento é a da rádio Jovem Pan. Parte da programação esportiva da emissora é transmitida (com som e vídeo) para o canal Jovem Pan Esportes. A página tem cerca de 3,4 milhões de seguidores e 1,6 bilhão de visualizações desde 2015 (período da criação do canal).

Wanderley Nogueira, jornalista e diretor de esportes da rádio Jovem Pan, cita que a “ida para internet” causou espanto, mas foi bem sucedida. “Faz vários anos, a Jovem Pan começou a transmitir as narrações como imagem dos locutores. Foi um “espanto” para todo mundo naquele momento. O tempo passou e esse recurso é seguido por emissoras de todo o país”, afirma.

Ele acredita que, independentemente da plataforma, o conteúdo é que vai prevalecer. “O rádio – junto com TV/Internet/Streaming – vai continuar levando informação, opinando, prestando serviços, oferecendo entretenimento e fazendo transmissões esportivas emocionantes”, diz.

A opinião é corroborada por pesquisadores. Márcio Guerra acredita que, mesmo com novas formas de se consumir conteúdo, o rádio e seu estilo vão continuar cativando pessoas. “A migração de alguns conteúdos para o YouTube é a prova de que as pessoas continuam admirando a linguagem e o estilo radiofônico. A internet é uma complementariedade e sinal que o rádio continua explorando novos espaços”.

“Mesmo com o rádio perdendo espaço para a TV ou internet, está longe de morrer. A rádio está tentando se adaptar a essas novas demandas de um público que tem outros hábitos e formas de acessar e consumir o futebol. O rádio vai se reinventando e aí vai se caminhando a história da comunicação esportiva”, aponta Leda Maria da Costa.

Nesta nova fase, até os bordões estão sendo reinventados. Edson Mauro, por exemplo, “adaptou” a “caixinha” de seu bordão: “Hoje, a frase que narro está atualizada para “olho na telinha, áudio na caixinha… do tablet e do celular”, conta.

Série de reportagens

100 anos rádio no Brasil

100 anos rádio no Brasil – Arte EBC

Em comemoração aos cem anos do rádio no Brasil, completados em 7 de setembro de 2022, a Agência Brasil publica uma série de reportagens sobre as principais curiosidades históricas do rádio brasileiro. Veja as matérias já publicadas:

Cem anos do rádio no Brasil: o padre brasileiro que inventou o rádio

Cem anos do rádio no Brasil: Recife foi “berço”, dizem pesquisadores

Cem anos do rádio no Brasil: das emissoras pioneiras até a Era de Ouro

Cem anos do rádio no Brasil: caráter educativo marca história da mídia

Cem anos do rádio no Brasil: o nascimento do radiojornalismo

Cem anos do rádio no Brasil: conheça a história do Repórter Esso

O centenário do rádio no país também é celebrado com ações multiplataforma em outros veículos da EBC, como a Radioagência Nacional e a Rádio MEC que transmitem, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo para abordar diversos aspectos históricos relacionados ao veículo. A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes.

*Com produção de Simone Magalhães




Fonte: Agência Brasil

Dupla Fernando & Sorocaba entra na agenda de shows da Expo Prudente 2022 no lugar de Zé Felipe; veja a programação completa


A dupla Fernando & Sorocaba passa a integrar a grade de shows da Expo Prudente 2022. As apresentações artísticas começam na próxima semana e o evento integra as comemorações dos 105 anos de fundação da cidade.

Neste domingo (4), acontece a cavalgada que marca a abertura da festa, com saída às 8h da Estação Ferroviária, no Centro, e chegada no Recinto de Exposições Jacob Tosello, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), na Vila Nova Prudente.

No recinto, haverá almoço para os participantes, por adesão, que será preparado por particulares. O convite será vendido no local pelo valor de R$ 20,00.

Serão oito noites de atrações, sendo sete gratuitas e somente uma paga. O show do cantor Zé Felipe, que estava programado para o dia 13, foi cancelado pela produtora do artista e será substituído pela apresentação a dupla Fernando & Sorocaba, com portões abertos, sem cobrança de ingresso.

Assim, somente a entrada para o show de Henrique & Juliano exige a compra de ingressos nos valores de R$ 60 a R$ 190.

Além dos shows, a Expo Prudente 2022 terá montarias em cavalo e touro, prova de tambor, parque de diversões, praça de alimentação e boate itinerante.

  • Ana Castela – abertura MC Matheuzinho – terça-feira (6) – grátis;
  • Thaeme & Thiago – abertura DJ Lucas Beat e Melody – quarta-feira (7) – grátis;
  • Maurício & Mauri – quinta-feira (8) – grátis;
  • Henrique & Juliano – sexta-feira (9) – pago;
  • Jottapê – abertura Rafa & Júnior – sábado (10) – grátis;
  • Patati & Patata – domingo (11) – grátis;
  • Fernando & Sorocaba – abertura Ingrid Mantovani – terça-feira (13) – grátis; e
  • João Marcelo & Juliano – abertura Lorena Cristine – quarta-feira (14) – grátis.

Os cantores Henrique & Juliano se apresentam na Expo Prudente 2022 em 9 de setembro — Foto: Júlio César Costa

DJ Lucas Beat se apresenta na Expo Prudente 2022 no dia 7 de setembro — Foto: Érico Andrade/g1

Ana Castela abre a grade de shows da Expo Prudente 2022, na próxima terça-feira (6) — Foto: Érico Andrade/g1




Fonte: G1

Livro reúne artigos sobre a produção estatística do país


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou hoje (30), na Biblioteca Nacional, o livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil, organizado pelo historiador oficial do órgão, professor Nelson Senra. O livro reúne artigos sobre a produção estatística do país desde o primeiro Censo Demográfico do Brasil, em 1872, passando pelo Centenário e pelo Sesquicentenário da Independência do Brasil.

Em entrevista à Agência Brasil e à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, o presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, disse que a publicação traça a história do bicentenário sob o ponto de vista da estatística.

“A ideia é que o Bicentenário da Independência seja uma data estruturante para o IBGE no que tange à história das estatísticas”, expôs o presidente.

Novidades

O presidente do IBGE, Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto durante lançamento do livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil na Biblioteca Nacional

O presidente do IBGE, Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto durante lançamento do livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil na Biblioteca Nacional – Tomaz Silva/Agência Brasil

Em outubro, o IBGE vai lançar um site lúdico, destinado ao público leigo e alunos do ensino médio, sobre o Bicentenário da Independência do Brasil, com uma linha do tempo que cobre o Brasil de 1822 a 2022. “Faremos também o lançamento de um almanaque dos censos brasileiros, em outubro. Essas duas coisas já estão praticamente prontas”, informou.

Uma terceira fase alusiva ao bicentenário será elaborada em conjunto com associações científicas e pretende contar a história desses 200 anos focada em fatos importantes. “A ideia, condizente com o IBGE, é focar o máximo possível em fatos, minimizando a interpretação, que é do usuário. Essa é a terceira fase que a gente teria nesse projeto”, adiantou Rios Neto, destacando que o objetivo é tornar esse produto permanente.

Participação

O professor Nelson Senra, organizador do livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil na  Biblioteca Nacional

O professor Nelson Senra, organizador do livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil na Biblioteca Nacional – Tomaz Silva/Agência Brasil

O professor Nelson Senra, pesquisador aposentado do IBGE e responsável pela organização do livro As Estatísticas nas Comemorações da Independência do Brasil, destacou que o instituto sempre esteve presente nos grandes eventos nacionais, como nos 50 anos de Brasília, nos 500 anos do descobrimento do Brasil, no centenário da imigração japonesa e, agora, no Bicentenário da Independência.

O livro reforça a participação da estatística nos grandes instantes do país, marcando os 150 anos do primeiro censo demográfico, em 1872 e, agora, o 13º Censo Nacional e o nono censo do IBGE, além da participação no Centenário e no Sesquicentenário da Independência, em 1922 e 1972, respectivamente. No censo de 1970, Senra salientou que o IBGE se renova, “dando grande atenção ao planejamento econômico e às estatísticas econômicas e sociais”.

Na avaliação dele, o censo de 2022 é inovador por ser realizado em um momento de grande desafio, em meio a uma pandemia. “Fazer censo em época de eleição não é, para nós, uma novidade. Nós já fizemos censo em época eleitoral. Isso não é difícil”.

“Difícil é fazer um censo em que, cada vez mais, os cidadãos têm medo de receber pessoas, de abrir portas. Mas isso é uma contingência que a gente também vai aprendendo a enfrentar e a superar”.

Renovação

De acordo com o organizador do livro, a obra mostra que o IBGE é uma instituição que sempre se renova, apesar do respeito à tradição. O fundador do IBGE, Mário Augusto Teixeira de Freitas, sempre insistiu na necessidade de o instituto fixar a tradição.

“Nós não temos que nos deixar revolucionar internamente, temos uma tradição a seguir, mas uma tradição que não fica fixa. É uma tradição que se renova, que se transforma o tempo todo. Nós não podemos ficar parados no tempo e o IBGE cumpre essa tradição sempre. A gente se renova o tempo todo. O IBGE jamais fica paralisado. Está sempre se transformando. Isso o livro mostra bastante bem”.

Ainda segundo ele, essa transformação está sempre vinculada aos desejos da sociedade. “A cada transformação de demanda da sociedade, o IBGE, ou a instituição anterior, estava respondendo à demanda da sociedade. Isso é importantíssimo. Nós nunca estávamos atrasados ou de olhos fechados à demanda da sociedade”, concluiu Senra.




Fonte: Agência Brasil

Obra em valeta interfere no trânsito na Avenida da Saudade, em Presidente Prudente, até quinta-feira




Reforma foi iniciada na última sexta-feira (26) e, apesar de já concluída, os motoristas ainda não poderão utilizar o percurso. Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) fez adequações em uma valeta, situada entre a Avenida da Saudade e as ruas Alfredo Pereira Ramos e Liberato Mesquita, no bairro Cidade Universitária, próximo ao Campus 1 da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).
As obras foram iniciadas na última sexta-feira (26) e, de acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Mateus Ramos Grosso, os trabalhos já foram concluídos.
Apesar da conclusão, o trânsito está previsto para ser liberado apenas nesta quinta-feira (1º), até a massa asfáltica ser colocada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob).
Ainda conforme o secretário, a intervenção neste local tem o objetivo de corrigir um problema gerado pelo escoamento de águas pluviais e, além disso, facilitar o tráfego de veículos no trecho.
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom
Adequação em valeta já foi concluída, mas trânsito no local volta apenas nesta quinta-feira (1º)
Secom

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

São Paulo programa eventos para celebrar Bicentenário da Independência


Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, a prefeitura de São Paulo organizou mais de 50 atividades, espalhadas por mais de 200 pontos da capital paulista, como parte do Projeto Vozes da Independência.

O destaque da programação é a remontagem histórica do grito de Dom Pedro I, no dia 7 de setembro, no Parque da Independência, no Ipiranga. A encenação será a céu aberto e inclui um percurso histórico, social e cultural, abordando o sentimento de independência por várias óticas e vivências. O objetivo do espetáculo é valorizar a cultura nacional e sua importância na construção social, cultural e econômica do país.

O desfile Cívico-Militar será realizado em toda a extensão da pista central da Avenida Dom Pedro I, no bairro do Ipiranga, das 8 às 12h30, como forma de integrar as ações do bicentenário no mesmo território. A exibição será realizada em parceria com o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira. Ainda haverá participação especial de militares como dos Paraquedistas Cometas, da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira e da Cavalaria do Exército com o uniforme oficial dos Dragões da Independência.

Atividades artísticas de música, teatro, cinema, artes visuais, literatura, dança, intervenções artísticas e debates também compõem a celebração da data.

Programação

– Visita à Cripta Imperial e à exposição Representações da Nação, ao Monumento à independência e à Cripta Imperial 7 de setembro: de 2022 a 4 de agosto de 2024, de terça a domingo, das 9h às 17h, com visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13 de setembro, pelo site. Entrada franca.

– Casa do Grito: exposição da Independência ao Grito, História de uma casa a pau-a-pique. A exposição é permanente de terça a domingo, das 9h às 17h, e visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13 de setembro, pelo site. Entrada franca.

– Bloco dos independentes: intervenção artística composta por uma trupe, em uma performance que evocará histórias de personagens importantes da história do Brasil, de forma lúdica e didática. Sepé Tiaraju, Dandara dos Palmares, Anita Garibaldi, Anita Malfatti e Luiz Gama chegam ao público através de um pequeno bloco de brincantes pernaltas com bonecos alegóricos. O grupo, acompanhado de músicos e instrumentistas, canta e conta histórias destes personagens e suas relações com a história do Brasil. O projeto contará com uma música e composição especial de Raquel Tobias e bonecos e figurinos do artista cearense Abmael Henrique. Praça Patriarca e Viaduto do Chá, dia 01/09, às 15h e 16h30; Viaduto do Chá , dia 02.09 às 15h e 16h30; Parque da Independência, dia 07.09, às 15h e 16h30.

– Exposição Vozes Insurgentes: recorte histórico de heróis e heroínas nacionais, personagens que evocam o sentimento emanado pelas lutas ao longo da construção social, econômica e cultural do Brasil: Viaduto do Chá, Parque do Carmo, Parque da Previdência, Parque do Ibirapuera e Parque da Vila Guilherme. Até 25 de setembro.

– Vozes do Ipiranga: experiência cênica imersiva em áudio 3D onde o público se torna personagem central da obra, disponibilizada de forma permanente e gratuita no Parque da Independência. Enquanto visita a história oficial por meio de cenas e áudio trazendo dados, personagens e fatos marcantes do conhecido processo de ruptura com Portugal, a experiência cênica sonora é guiada por vozes invisíveis e esquecidas, que também fizeram parte do processo de independência do país no século 19: negros, mulheres, o povo comum, o carteiro Paulo Emilio Bregaro e até mesmo um dos primeiros trabalhadores presentes no início da construção do Museu do Ipiranga. Todos os personagens têm suas existências e memórias inspiradas pelo próprio coração, numa alusão poética ao coração de D. Pedro I, separado de seu corpo a partir de um pedido registrado em testamento. Abertura no dia 7 de setembro.

– Projeto de Monumenta: maquetes dos monumentos artísticos implantados em São Paulo no século passado, em decorrência das atividades da Semana de Arte de 1922, do IV Centenário da Cidade e do sesquicentenário da Independência. Utilizando recursos de realidade aumentada, ao direcionar o celular para as maquetes reunidas na Casa do Grito e distribuídas no Parque da Independência o público poderá vivenciar uma experiência gameficada, visualizando as obras em 360º. Parque da Independência, a partir de setembro.

– Solar da Marquesa de Santos: a atriz Beth Araújo apresenta o Sarau no Solar, com apresentação de músicas do século 19 executadas ao vivo, declamação de poemas, leitura de textos e cartas amorosas escritas pelo Imperador D. Pedro I ao tempo em que estiveram juntos. O projeto contará com intervenções especiais da atriz interpretando Domitila, interagindo com o público nos arredores do Solar da Marquesa. Museu da Cidade, dia 10 de setembro, 11h.

– Theatro Municipal de São Paulo: exibição do Vídeo Contramemória, dirigido pela dupla formada por Luis Villaverde e Moira Soares, e produzido pela Paranoid. A peça comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e divulga a mostra homônima, com obras expostas no Theatro Municipal.

– Centro Cultural Vila Itororó, dia 10 de setembro, a partir das 18h: projeção mapeada Vila Itororó 100 anos. Às 19h, haverá show Meniere de Eramir Neto e Convidados e às 20h Espetáculo Mariofagia.Para ver a programação completa basta acessar o site da prefeitura.




Fonte: Agência Brasil

Prefeitura do Rio retoma serviços do ITBI após ataque de hacker


A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) que os principais serviços relacionados ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) estão novamente disponíveis online. Eles estavam fora do ar desde o dia 15 de agosto, quando houve um ataque hacker ao datacenter da gestão municipal.

O ITBI é um tributo cobrado em transferências de imóveis. No atendimento online, é possível simular o valor, emitir o boleto, acompanhar o pedido, obter a certidão de pagamento e conferir a autenticidade de certidões.

O ataque hacker ainda causa transtornos. Serviços ligados ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e ao Imposto Sobre Serviços (ISS) estão sendo realizados apenas de forma presencial na sede da prefeitura, no bairro Cidade Nova. De outro lado, o atendimento online relacionado à Nota Carioca já está restabelecido desde a semana passada. Outras funcionalidades do site da prefeitura também já foram reativadas.

Em nota, a prefeitura pede compreensão da população e informa que os perfis do município nas redes sociais estão à disposição para sanar dúvidas. “Os servidores da Empresa Municipal de Tecnologia – IplanRio seguem trabalhando 24 horas para recuperar o sistema na sua integralidade o mais rápido possível”.

O ataque hacker está sendo investigado pela Delegacia Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Enquanto os serviços não são plenamente restabelecidos, órgãos da prefeitura prorrogaram prazos. A Secretaria Municipal de Transportes, por exemplo, adiou a data limite para apresentação de recursos de multas de trânsito. Já a Secretaria Municipal de Fazenda prorrogou prazos envolvendo recursos administrativos, pagamento de tributos, emissão de documentos, entre outros serviços.




Fonte: Agência Brasil

Incêndio em pastagem atinge área de cerca de 500 metros quadrados no Jardim Maracanã, em Presidente Prudente




Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil trabalharam para conter as chamas no local na tarde desta terça-feira (30). Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil trabalharam na contenção de um incêndio, na tarde desta terça-feira (30), que atingiu um terreno no Jardim Maracanã, em Presidente Prudente (SP).
A área de pastagem atingida tem aproximadamente 500 metros quadrados.
Segundo contou ao g1 o coordenador de Proteção e Defesa Civil, Renato Gouvea, esse tipo de incêndio acaba sendo corriqueiro nesta época do ano devido ao período de estiagem.
“Nessa época, infelizmente, acaba acontecendo esse tipo de incêndio em vegetação. Dentro da nossa rotina de trabalho, acontece bastante neste período de estiagem. O tempo seco, a baixa umidade relativa do ar e os ventos são propícios para que os incêndios aconteçam”, explicou Gouvea.
As chamas já foram controladas pelas autoridades responsáveis.
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Luís Augusto Pires Batista/TV Fronteira
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Luís Augusto Pires Batista/TV Fronteira
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Luís Augusto Pires Batista/TV Fronteira
Incêndio atingiu área de pastagem de 500 metros quadrados em Presidente Prudente (SP)
Luís Augusto Pires Batista/TV Fronteira

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Fonte: G1

Ladrão esconde em matagal motocicleta furtada, mas Polícia Civil recupera veículo e o devolve ao proprietário


A Polícia Civil recuperou uma moto, nesta segunda-feira (29), que havia sido furtada em um posto de combustíveis em Pirapozinho (SP) no último sábado (27). O veículo foi encontrado às margens do km 470 da Rodovia Assis Chateaubriand, no trevo de acesso a Anhumas (SP).

O suspeito, de 36 anos, foi localizado pelos policiais quando estava no pátio de um posto de combustíveis e foi abordado pelo fato de possuir as mesmas características físicas do autor do crime, que aparece nas imagens da câmera de segurança do local do furto.

Ele confessou aos policiais que subtraiu o veículo e, em seguida, os informou que o escondeu em um matagal.

Os agentes públicos foram até o local e visualizaram a motocicleta dentro de um buraco de difícil acesso.

A motocicleta foi devolvida ao seu proprietário e o autor responderá em liberdade pelo crime de furto.

“Trata-se de importante diligência da Polícia Civil local, controlando as estatísticas de furtos de veículos e, assim, conseguindo ressarcir de modo imediato o prejuízo das vítimas locais”, informou ao g1 o delegado Rafael Guerreiro Galvão, responsável pelas investigações.




Fonte: G1

Anvisa alerta sobre golpistas que usam nome da agência


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta terça-feira (30), alerta sobre golpes que estão sendo aplicados com o uso de seu nome. Segundo a Anvisa, os golpistas estariam se passando por servidores da agência para oferecer vantagens e facilidades indevidas.

Em nota, a Anvisa explica que, para aplicar o golpe, alguém liga para a empresa e, ao se identificar como servidor da agência reguladora, oferece “vantagens na análise de processos de registro de produtos”. Em geral, os contatos foram feitos com empresas do setor de saúde que mantêm relações com a Anvisa.

“A prática é ilegal e configura estelionato. A agência esclarece que não faz contato direto com empresas oferecendo qualquer tipo de vantagem ou facilidade, nem promessas de auxílio em quaisquer processos”, informou a Anvisa.

Denúncias sobre esse tipo de golpe devem ser feitas aos canais oficiais de atendimento da Anvisa. O espaço pode também ser usado para esclarecimento de dúvidas.




Fonte: Agência Brasil

Fraudes no auxílio emergencial são alvo de operação conjunta da PF


A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (30), a Operação Maquineta com foco em fraudes no auxílio emergencial. A ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, tem o objetivo de racionalizar e otimizar o tratamento contra falsificações e investigar o envolvimento de organizações criminosas que tenham sido identificadas fraudando quantidade significativa de benefícios.

“No presente caso foi possível verificar que o grupo criminoso falsificou pelo menos 84 benefícios do auxílio emergencial, por meio de 118 transações num valor global de mais de R$ 50 mil, somente no período de 10 dias”, informou a PF em nota.

Segundo a investigação, 16 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em São Luís (MA), além de medidas de sequestro de bens e valores. As autorizações foram dadas pela 1ª Vara Federal. Os criminosos são investigados por furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, em caso de condenação, as penas máximas podem chegar a 26 anos de reclusão e multa.

A operação foi batizada Maquineta em uma referência à máquina de cartão vinculada ao estabelecimento comercial fictício investigado, a qual foi utilizada para simular transações comerciais com o referido estabelecimento e funcionou como principal ferramenta do grupo criminoso para desviar os recursos do auxílio emergencial subtraídos das contas das vítimas.




Fonte: Agência Brasil