Justiça do PR nega habeas corpus a policial que matou tesoureiro do PT


A Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus (HC) em favor do policial penal Jorge Guaranho, denunciado por homicídio qualificado por matar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda. A defesa de Guaranho havia pedido que a prisão preventiva fosse transformada em prisão domiciliar humanitária. Com isso Guaranho segue preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Na decisão, tomada  na noite de ontem (13), o desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) manteve a prisão preventiva do acusado com o argumento de que o cenário “conturbado”, em razão da proximidade das eleições.

Segundo o magistrado, a concessão da prisão domiciliar pode “gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu e apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No pedido  a defesa de Guaranho argumentou  que a ordem de prisão preventiva seria ilegal e que o policial penal não apresentava riscos à ordem pública. “A intolerância, motivada por exagerada paixão, não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, tendo em vista as eleições que se avizinham e o panorama o atual processo eleitoral, sob pena de consequente sensação de impunidade, que poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”, argumentou o desembargador.

A defesa também alegou que Guaranho ainda se recupera dos ferimentos sofridos durante o episódio que resultou na morte de Arruda e que precisaria de cuidados especiais para se restabelecer. “Ele sequer consegue andar, sua visão está comprometida, não tem condições de se alimentar sozinho e, evidentemente, não consegue realizar a sua higiene pessoal” argumentou a defesa.

Ao manter a preventiva, o desembargador reforçou o fato de que “a Administração Pública tem plenas condições de prestar a assistência de que necessita o paciente”. “Da atenta leitura do quanto se tem nos autos de origem, ao que tudo indica, ele necessita de cuidados a serem dispensados por médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos visando tão somente sua reabilitação física, nada apontando para eventual risco de morte”, apontou o desembargador.




Fonte: Agência Brasil

Dia dos Pais: separações e reencontros marcam refugiados no Brasil


“Não quero que ele gaste o pouco dinheiro que tem comprando qualquer coisa para mim. Presente, não quero. Eu sou feliz só de ele estar aqui”, se emociona o venezuelano Aldrix Llovera, de 49 anos. Vivendo desde 2020 no Brasil, ele terá finalmente a companhia de um filho para celebrar o Dia dos Pais neste domingo (14). Alexis, de 29 anos, chegou no final do ano passado. Veio para ficar e já deu os primeiros passos para seguir a profissão do pai, que hoje trabalha como eletricista.

“Eu aguardei ele na rodoviária de Manaus. Sabia que ele não tinha roupa, não tinha nada. Eu levei uma roupa, sapato. Ele tomou banho na rodoviária, trocou a roupa e fomos para casa”, contou Aldrix. O venezuelano, no entanto, convive com a saudade de outros quatro filhos. Como outros refugiados que deixaram seus países em busca de uma nova vida, ele carrega uma trajetória marcada pela separação dos entes queridos, às vezes por curto tempo, às vezes por longos períodos.

Mesmo sem esperar grandes comemorações para este ano, Aldrix lembra com satisfação do Dia dos Pais na Venezuela: “churrasco, cerveja, foguete, quase igual ao que é aqui”. Em busca de melhores condições de vida, ele deixou Valência, cidade onde morava no norte do país vizinho. Atravessou sozinho a fronteira, chegando a Pacaraima (RR). De lá, passou por Boa Vista, capital roraimense, e foi parar em Manaus, onde vive atualmente. É um trajeto comum realizado por muitos venezuelanos em meio ao movimento migratório que teve início em 2017. “A situação em meu país estava muito ruim, muito crítica. Já não dava para trabalhar e morar lá”, conta.

Hoje, ele possui carteira assinada e atua como eletricista em uma empresa de energia. Mas até se estabelecer, viveu na rodoviária da capital do Amazonas, onde funciona um posto de recepção e apoio a imigrantes. Lá, pessoas em situação de vulnerabilidade podem tomar banho, guardar seus pertences e, pernoitar em barracas emprestadas pela Operação Acolhida, iniciativa liderada pelo Ministério da Cidadania que envolve também uma rede de organizações mobilizada pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar de relatar que sofreu uma tentativa de assalto, Aldrix considera ter sido bem recebido e avalia que os brasileiros gostam de ajudar. Com emprego fixo e renda regular, ele pôde viabilizar a vinda de Alexis, que estava na Colômbia, para onde havia ido cinco anos antes com outros dois irmãos. Apesar da distância, nunca deixaram de se falar e quando o filho contou que não conseguia emprego, o pai prontamente se ofereceu para pagar a passagem com destino ao Brasil. Nos últimos meses, Alexis fez curso de eletricista. Enquanto aguarda uma oportunidade na empresa onde o pai trabalha, ele busca se sustentar vendendo banana.

Além da solidariedade brasileira, os dois contam ainda com o apoio de uma comunidade de venezuelanos que trilhou um caminho similar. Aldrix inclusive conheceu no Brasil sua atual esposa, a compatriota Miriam Machado. Dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão colegiado vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, apontam que 70,04% dos 61.731 pessoas reconhecidas como refugiadas no Brasil são venezuelanas. Síria, Senegal, Angola e República Democrática do Congo fecham a lista dos cinco principais países de origem dessas pessoas.

Refúgio

Os pedidos de refúgio levam em média 2 a 3 anos para serem analisados. Eles são deferidos caso se reconheça que o deslocamento se deu em consequência de conflitos internos, agressão estrangeira, violência generalizada, grave violação de direitos humanos ou perseguição por motivos sociais, raciais, religiosos, políticos ou de nacionalidade. No caso dos venezuelanos, o grande fluxo migratório iniciado em 2017 decorre da crise econômica e política que se instaurou no país vizinho. No auge desse movimento, cerca de 500 pessoas ingressavam diariamente no Brasil. Criada em 2018 para lidar com a situação, a Operação Acolhida tem assegurado a interiorização de milhares deles em diferentes cidades do país.

Por sua vez, o Acnur oferece suporte a essa população. Voltada para a proteção dos direitos dos refugiados em todo o mundo, a agência se mantém exclusivamente com doações que podem ser feitas pelo site. No Brasil, a atuação ocorre geralmente de forma indireta, financiando organizações sociais e entidades do terceiro setor. A exceção está justamente na fronteira com a Venezuela, onde são mantidos diversos abrigos e são desenvolvidas diretamente ações variadas, que incluem cursos de português, capacitação profissional, encaminhamento de crianças para a escola, concessão de auxílios sociais e financeiros, atendimento psicossocial, entre outras.

Imigrantes venezuelanos são abrigados em instalações provisórias em Boa Vista.

Imigrantes venezuelanos abrigados em instalações provisórias do Acnur. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil, observa que a reconstrução de vida longe dos vínculos afetivos é um desafio adicional para os refugiados, muitos dos quais passam anos longe de cônjuge, pais, irmãos e filhos. “A integridade da família é protegida pelo direito internacional. O Acnur atua para que os refugiados tenham acesso a meios seguros e legais de se reunir com seus parentes. Ou seja, sem recorrer a jornadas perigosas e irregulares onde as vidas são colocadas em risco”, afirma. Segundo Godinho, a reunião familiar ajuda a superar traumas do deslocamento forçado e também facilita o processo de integração e adaptação às novas comunidades.

Saúde

O tratamento que o Brasil dá aos migrantes é considerado pelo Acnur como um exemplo positivo. Diferente de outros países, que organizam campos de refugiados, aqui há um esforço para integrá-los na sociedade. E a legislação contribui com essa opção, uma vez que garante a eles acesso a serviços considerados universais, como saúde, educação e mesmo programas sociais.

Foi justamente a luta pela saúde que trouxe ao Brasil o venezuelano Luis Aníbal Pinto Casanova. Aos 48 anos, ele se despediu da esposa e da filha para buscar melhor qualidade de vida para seu filho de 4 anos. O menino sofria de síndrome nefrótica, que causa retenção de líquidos no organismo e inchaço do corpo. A família tinha dificuldades para comprar medicamentos e para conseguir comida para a dieta adequada.

“Tivemos que ir várias vezes ao hospital. Até que chegou um limite e sempre me falavam que no Brasil havia ajuda, melhores médicos, especialistas para esta doença”, conta Luis. Ele fez o mesmo trajeto que Aldrix e lembra do apoio que recebeu para ter acesso aos serviços de saúde. “Quando cheguei a Pacaraima não tinha sequer 50 centavos. Entramos no abrigo e tudo mudou”.

Hoje, aos 7 anos, o filho, que também se chama Luis, está melhor. “Come de tudo, não fica mais inchado”, diz o pai celebrando o tratamento no Brasil. Além da saúde, ele também elencou a educação do menino como uma prioridade. De início, conseguiu matriculá-lo em uma escola distante do abrigo onde estavam: levava o filho de bicicleta em um trajeto que tomava quase uma hora. Com o tempo que gastava no deslocamento, não tinha condições de assumir um trabalho fixo. Isso só ocorreu quando uma professora lhe ajudou a obter uma transferência para uma instituição mais próxima.

“Queria que ele aprendesse o português. Quero um futuro para os meus filhos. Quero que um dia eles pensem que o pai os trouxe para esta terra e que entendam que aqui está seu futuro, está sua educação. Quero que aprenda bastante porque ele nunca estudou na Venezuela por causa da sua doença. E agora sim. Tenho uma irmã que é professora. Eu mandei fotos da escola do sobrinho e ela ficou contente. Me sinto bem. Levo ele na escola, busco comida ao meio dia e vou ao trabalho. Se tenho um trabalho, está tudo bem”, conta.

Luis terá motivo extra para celebrar o Dia dos Pais, já que estará acompanhado de toda a família. A esposa e a filha, que haviam ficado na Venezuela, vieram depois. E agora há um reforço com nome de craque. No final do mês passado, nasceu, em solo brasileiro, um novo descendente: Neymar. Ele se emociona com o apoio que tem recebido e conta que o chefe lhe presenteou com muitas roupinhas novas de bebê.

“Existem pais que são bons com os filhos. E existem pais que se vão e se esquecem dos seus filhos. E isso não é certo. Eu não abandono meu filho por nada. Me sinto com força e com vontade de tê-lo. Estamos juntos, unidos. Somos pobres, mas humildes e com uma vontade grande de seguir adiante”, afirma.

Dificuldades

Se as separações são dolorosas, os reencontros envolvem desafios que vão além da questão econômica. Cheick Ahmed enfrenta obstáculos para trazer ao Brasil seus filhos que não vê há seis anos. “Quando chega esse momento de feriado, dia das crianças, dos pais, sinto muita saudade. Muito triste minha família estar longe de mim. Mas a gente se fala pela internet, no WhatsApp”, diz.

Ele chegou ao país em 2016, com apenas 27 anos, após deixar a Guiné por conta da instabilidade política no país africano. Ele conta que, no ano anterior, teve sua casa invadida e seu irmão foi assassinado. Diante da turbulência, ele decidiu vir para o Brasil.

“É um país que tem democracia. É um país emergente, que acolhe todo mundo. Aqui tem liberdade de expressão, tem lei e tem pessoas respeitando a lei”, disse. Antes de vir para cá, levou sua esposa e três filhos para o Senegal, onde estariam mais seguros. Na época, o mais novo estava com apenas seis meses de idade e as outras duas crianças tinham 4 e 9 anos. “Tenho muita saudade, triste deixar todos novinhos. Não tinha condição para trazer todo mundo junto. Financeiramente e para resolver todos os documentos logo para sair do país”, explica.

Já faz três anos que Cheick está tentando trazer a família para o Brasil. Segundo ele, sua autorização de residência, que permite que a família solicite visto para entrar no país, levou cinco anos para sair, o que só ocorreu no final do ano passado. Agora, há um novo obstáculo para se reencontrarem: a emissão do passaporte para a esposa e para os filhos. Cheick relata que, com a recente troca no governo da Guiné, as autoridades do país africano estariam dificultando a emissão do documento de viagem. “Às vezes fico chorando pensando como eles são, se eles estão bem, se comeram direitinho, se estão vivendo bem”, se emociona.

*Estagiária sob supervisão de Vitor Abdala




Fonte: Agência Brasil

Prêmio da Mega-Sena vai para quatro apostas


O prêmio máximo da Mega-Sena de R$ 26,6 milhões saiu para quatro apostas simples feitas em Ponta Grossa (PR), Morretes (PR), Duque de Caxias (RJ) e Barueri (SP). O sorteio do concurso 2510 foi neste sábado (13), em São Paulo e teve os seguintes números sorteados: 08-13-25-32-44-57. De acordo com a Caixa, cada bilhete ganhador vai receber R$ 6.670.155,67.

A quina teve 242 ganhadores. Cada um dos contemplados vai receber R$ 14.818,18. A quadra teve 10.296 apostas contempladas, sendo que cada um dos sorteados vai ficar com o prêmio de R$ 497,55.

O próximo sorteio da Mega-Sena, de número 2511, está marcado para a próxima quarta-feira (17), a partir das 20h (horário de Brasília). A estimativa de prêmio é de R$ 3 milhões. A aposta mínima, que dá o direito à escolha de seis dezenas, custa R$ 4,50, podendo ser feita nas lotéricas e pela internet.




Fonte: Agência Brasil

Com barra de alumínio e faca de cozinha, casal briga e fica ferido, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Um homem de 25 anos foi preso, neste sábado (13), por violência doméstica e dano após uma briga entre casal no Parque São Matheus, em Presidente Prudente (SP). A vítima foi uma mulher de 31 anos.

A Polícia Militar foi acionada devido a uma briga entre casal. No local, a equipe foi informada que, após uma discussão, o autor desferiu socos e chutes contra a vítima, bem como a feriu com uma barra de alumínio, causando lesões corporais nas pernas, braços e cabeça.

A vítima, por sua vez, na intenção de se defender das agressões, de posse de uma faca de cozinha, feriu superficialmente o autor na altura do peito e no braço esquerdo. Segundo ela, o homem danificou o para-brisa do seu veículo com um chute.

Conforme o boletim de ocorrência, essa foi a terceira vez que a Polícia Militar atendeu briga entre o casal. Ambos negaram atendimento médico.

Ainda segundo o registro, a vítima prestou declarações e conformou que já foi agredida outras vezes pelo autor.

O homem foi encaminhado à Delegacia Participativa da Polícia Civil, onde permaneceu à disposição da Justiça.




Fonte: G1

Dia dos Pais terá programação cultural em São Paulo


O estado de São Paulo terá uma programação cultural especial para marcar o Dia dos Pais hoje (14). Entre as atividades voltadas para a família estão apresentações teatrais, musicais, feiras literárias e contação de histórias.

Bibliotecas e museus de todo estado exibirão filmes com a paternidade como tema, além de contação de histórias. Também estará disponível uma programação virtual na plataforma de streaming e vídeo por demanda do governo do estado #CulturaEmCasa.

Ao longo do domingo, as bibliotecas Parque Villa-Lobos e Biblioteca de São Paulo promoverão contação de histórias da literatura infanto-juvenil e experiências de interação com a leitura para a primeira infância, voltada para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos, pais e cuidadores.

Além disso, exclusivamente na Biblioteca de São Paulo, será realizada uma oficina de xadrez que ensinará as regras, movimentos de peças e algumas táticas do jogo.

Para os interessados em música e literatura a Rede de Museus-Casas Literárias preparou uma programação no jardim da Casa das Rosas, onde será realizado o Domingo de Livro e Música, com a Feira de Livros da Giostri e espetáculo musical. O espaço também contará com a apresentação da peça Senhor Tati, da Companhia Artesãos do Corpo, às 11h.

No Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) será oferecido o Clube MIS, que é um programa de benefícios e descontos voltado aos amantes das artes. A assinatura do serviço oferece acesso livre a todas as exposições do MIS-SP e MIS Experience, além de cursos, descontos e benefícios em museus, teatros, cinemas, universidades e demais organizações dos setores cultural, de educação e de serviços.

Para saber mais sobre a iniciativa, basta acessar o site do Clube MIS.

Confira a programação:

– Museu da Imagem e do Som (MIS): Apresentação do filme Suspiria (1977), presencial às 15h. Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia entrada);
– Biblioteca Parque Villa-Lobos: Contação de histórias – Lê no ninho, presencial, das 11h às 11h45, sem necessidade de inscrição prévia; contação de histórias – Hora do Conto, das 16h às 16h45, sem necessidade de inscrição prévia;
– Biblioteca de São Paulo: Contação de histórias – Lê no ninho, presencial, das 11h às 11h45, sem necessidade de inscrição prévia; Contação de histórias – Hora do Conto, das 16h às 16h45, sem necessidade de inscrição prévia; Jogos para todos – Oficina de xadrez, presencial, das 15h às 17h, vagas limitadas por hora de chegada;
– Casa das Rosas: Domingo de Livro e Música, presencial, das 10h às 17h; apresentação do espetáculo Senhor Tati – Cia Artesãos do Corpo, presencial, 11h;
– Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro (Campos do Jordão): Domingo Musical: Dos anos 8 aos 128 bits: A história da música dos games, presencial e gratuito, 11h;
– Museu Casa de Portinari (Brodowski) – Domingo com arte: especial Dia dos Pais, presencial e gratuito, 10h às 16h;

Programação virtual no site ou aplicativo #CulturaEmCasa:

Todos nós 5 milhões, 7 de agosto, 20h;
Transformação, o poder da sucata, 11 de agosto, 15h30;
– Show Maurício Pereira e Chico Bernardes, 14 de agosto, 20h;
– Paternidade e cultura com Piangers, 21de agosto, 20h.




Fonte: Agência Brasil

Dia dos Pais: entenda origem da data no Brasil e no mundo


O segundo domingo de agosto é a data reservada no Brasil para homenagear os pais. Aqui, o Dia do Papai foi instituído pelo publicitário Sylvio Bhering em 1953, na época diretor do jornal O Globo e da Rádio Globo, conforme registros do site de memória da empresa de comunicação. 

Inicialmente, a data escolhida era 16 de agosto, quando a Igreja Católica celebrava São Joaquim, pai de Maria, a mãe de Jesus. O dia dedicado ao santo mudou, mas o oitavo mês do ano fez sucesso entre os comerciantes que ganharam um período para aquecer as vendas.

“O Dia das Mães já existia, então a ideia foi: por que não ter também um Dia dos Pais? E, aqui no Brasil, mais declaradamente, surgiu como uma ideia mercadológica, publicitária mesmo. Então muito ditado até mesmo para movimentar o comércio”, explicou Sérgio Dantas, professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A data foi consagrada em agosto e no domingo, tradicionalmente um dia de encontros familiares. São Joaquim passou a ser celebrado em 26 de julho, junto de Sant´Ana, mãe de Maria, que virou o Dia dos Avós.

Dantas, no entanto, indica outro provável motivo para a manutenção da homenagem em agosto. “Eu acredito que foi estrategicamente escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães, que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar espaçar isso ao longo do ano”, aponta. Entre essas datas, o Dia dos Pais foi a última a ser definida.

Outros países

As especificidades da data escolhida para o Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto. A data mais disseminada no mundo, reconhecida em pelo menos 70 países, é o terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos.

Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os filhos sozinhos após a morte da esposa.

A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em 1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o terceiro domingo de junho.

“Padronizou de ser no terceiro domingo, que até era um dia mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos Pais, que é justamente essa união, a comunhão. Como os Estados Unidos são um país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação deles”, aponta Dantas.

Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras.




Fonte: Agência Brasil

Hoje é Dia: leia, veja e ouça Drummond, que morreu há 35 anos


“Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim (…)”.

A ausência de Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987), há 35 anos, é, bem como ele escreveu, um estar presente. Vivo e a iluminar a cultura brasileira. O consagrado autor mineiro de Itabira deixou um legado de 50 livros de poesias, crônicas, contos e ensaios que o tornaram um dos principais escritores da história do Brasil. 

Para ler, ver e até ouvir as obras e olhares do escritor, o acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) dispõe de conteúdos que são verdadeiras relíquias, como é o caso de uma entrevista que ele concedeu a Maria Muniz, na década de 1950, que foi trazida a público agora em 2022. Na entrevista, ele recita poesias como Poema das Sete Faces, Confidência do Itabirano, Infância, Caso do Vestido, O Mito, Caso Pluvioso, Desaparecimento de Luísa Porto, Pombo-Correio, e Canção da Moça-Fantasma de Belo Horizonte.

Em Infância, por exemplo, ouça Drummond declamando: “(…)Lá longe meu pai campeava/ no mato sem fim da fazenda./ E eu não sabia que minha história/ era mais bonita que a de Robinson Crusoé”.


Ouça acima rara entrevista de Carlos Drummond de Andrade

O poeta na rádio

Carlos Drummond de Andrade fez parte da vida da Rádio MEC desde 1936, quando ele assistiu à cerimônia de doação da frequência da Rádio Sociedade, por Roquette-Pinto, para o poder público. Em 1954, a radialista Lya Cavalcanti ouviu Drummond e o conteúdo gerou uma série que tem narração, por exemplo, do ator Paulo César Pereio e da atriz Conceição Rios.

Os registros dão conta também que Drummond atuou na Rádio MEC, emissora em que foi redator e cronista na década de 1960.

Confira ainda edições especiais veiculadas na década de 1990 e também de 2015 na Antena MEC FM (quando teve a participação do neto do escritor, Pedro Drummond).


Confira acima histórias, poesias e programas sobre Carlos Drummond de Andrade

Em 2020, a escritora Adalgisa Campos da Silva publicou livro com cartas que ela trocava com o Drummond. Em entrevista ao programa Arte Clube, ela disse que se sentia tão próxima do poeta que um dia resolveu escrever pro Jornal do Brasil onde ele publicava uma coluna. A tradutora conta que, para surpresa dela, o autor respondeu e nasceu ali uma amizade via Correios.

“Eu gostava muito dele como poeta, mas a coluna aproximava mais ainda. Então, um dia eu li um poema que ele escreveu na coluna que era um apelo em favor da paz. Eu fiquei muito tocada”. Começava ali uma relação cordial entre autor e leitora. “Ele sempre me respondeu. Inclusive, na última carta que ele me mandou, ele assina como “o meu escudeiro Drummond”.

Ouça abaixo a entrevista


Escritora explica que Drummond era cordial com leitores

Veja Drummond

Na TV Brasil, a obra do autor foi homenageada há 10 anos no programa De Lá Pra Cá. Entre os entrevistados, que explicam como o autor é singular, estiveram o professor Eucanaã Ferraz, pesquisador de literatura brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o poeta e editor da Cosac  Naify, Carlito Azevedo, o poeta Armando Freitas Filho e a poetisa Claudia Roquette-Pinto.

O programa destacou a influência dos modernistas de 1922 na obra de Drummond. Os entrevistados identificam que o escritor produziu poesia simples e ao mesmo tempo grandiosa.

Confira abaixo a íntegra do programa

Confira aqui o inventário completo da obra de Carlos Drummond de Andrade, produzido pela Casa de Rui Barbosa / Ministério da Cultura

Confira outras datas da semana na tabela do Hoje é Dia

14 a 20 de Agosto de 2022

14

Morte do músico, maestro e compositor fluminense Anacleto de Medeiros (115 anos)

Dia de Combate à Poluição – data de publicação do Decreto-Lei nº 1.413 de 14 de agosto de 1975, em que se determinava, pela primeira vez no país, mecanismos para controle da poluição industrial

15

Morte do flautista fluminense Altamiro Aquino Carrilho (10 anos)

Morte do pintor surrealista belga René François Ghislain Magritte (55 anos)

16

Morte do cantor estadunidense Elvis Presley (45 anos)

Morte da cantora fluminense Zezé Fonseca (60 anos) – trabalhou na Rádio Nacional

Morte do baterista de jazz estadunidense Max Roach (15 anos)

Manifestantes saem às ruas de todo o Brasil para pedir a saída do presidente Fernando Collor (25 anos)

17

“Nascimento do tricampeão de Fórmula-1 Nelson Piquet (70 anos)”

Morte do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (35 anos)

Nascimento do cantor goiano Mirosmar José de Camargo, o Zezé di Camargo (60 anos)

Nascimento da atriz paulista Geórgia Gomide (85 anos)

Nascimento do empresário e ativista político jamaicano Marcus Garvey (135 anos) – criador da Associação Universal para o Progresso Negro, ícone do Pan-Africanismo e encarado como um profeta pelo movimento Rastafari

Publicação do romance Tieta do Agreste do escritor baiano Jorge Amado (45 anos)

Dia do Patrimônio Histórico Nacional – data em homenagem ao nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, o primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

18

Nascimento do ator paulista Osmar Prado (75 anos)

Morte do imperador mongol Genghis Khan (795 anos)

Morte do compositor paulista Eduardo Souto (80 anos)

19

Dia Mundial da Fotografia – comemorado para marcar a data de 19 de agosto de 1849, em que o Daguerreótipo, um invento do pesquisador francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, foi anunciado ao mundo na Academia de Ciências da França em Paris

Dia Nacional do Historiador – comemorado por brasileiros, conforme Lei Nº 12.130 DE 17 de dezembro de 2009, para marcar a data do nascimento do diplomata, político, jornalista, historiador e literato brasileiro, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, que veio ao mundo em 19 de agosto de 1849, e que, mesmo tendo sido educado por uma família escravocrata, optou pela luta em favor dos escravos do Brasil

Dia Nacional do Ciclista – comemorado extraoficialmente no Brasil, para marcar a data da morte do ambientalista, biólogo e ciclista brasileiro, Pedro Davison, que se deu em 19 de agosto de 2006, depois de ele haver sido atropelado por um motorista alcoolizado, enquanto pedalava em pleno Eixo Rodoviário da cidade brasileira de Brasília-DF

Dia Mundial Humanitário – comemoração instituída pela 63ª Assembleia Geral da ONU na Resolução A-63-L.49 de 11 de dezembro de 2008, em tributo dos cerca de 100 prestadores humanitários de serviços que foram vitimados mortalmente em serviço por ano na primeira década do século 21, e para marcar a data do atentado de 19 de agosto de 2003 contra a sede da ONU em Bagdá no Iraque

20

Nascimento do cantor e compositor estadunidense Isaac Hayes (80 anos) – grande nome da Soul Music

Nascimento do poeta e tradutor paulista Décio Pignatari (95 anos)

Lançamento da nave robótica Voyager 2 (45 anos)




Fonte: Agência Brasil

Pai e filhos compartilham paixão por carros e acumulam coleção com mais de mil miniaturas avaliadas em R$ 30 mil | Presidente Prudente e Região


O ato de colecionar miniaturas de carros pode surgir da paixão pelo automobilismo, pela adrenalina da velocidade ou pela aptidão na manutenção de veículos. Nenhuma das situações é o caso do bancário Marcílio Felipe Júnior, de 53 anos, natural de Presidente Bernardes (SP) e morador de Presidente Prudente (SP). O hobby teve início há mais de 25 anos e o motivo foi o nascimento de seu primeiro filho, Leonardo. Atualmente, as mais de mil peças são avaliadas em cerca de R$ 30 mil.

Tudo começou na década de 1990, quando ele e sua esposa, Rosimeire Pessoa Felipe, de 50 anos, souberam o sexo de seu primeiro filho.

“Começamos a coleção quando minha esposa estava grávida de nosso primeiro filho, isso tem 25 anos. Começamos com quatro calhambeques que comprei pra ele quando ficamos sabendo o sexo do bebê. Temos eles até hoje”, relembrou Marcílio.

Leonardo (esquerda), com dez anos, e Caio (direita), com sete anos, com a coleção de aproximadamente 200 carrinhos em 2007 — Foto: Marcílio Felipe Júnior/Cedida

Além de sua esposa, seus filhos Leonardo, de 25 anos, e Caio, de 21, também contribuem para o aumento da coleção.

Começou comprando novos exemplares para os filhos brincarem e, em seguida, eles passaram a ajudar Marcílio a garimpar novidades, fazendo com que a coleção aumentasse.

“O aumento na coleção foi ocorrendo gradativamente, nunca imaginamos que ficaria com esta quantidade”, avaliou ele.

Atualmente, a coleção conta com 1.055 carrinhos e é unanimidade entre Marcílio e seus dois filhos qual a importância dela para a família.

“A coleção nos une e, com todos se ajudando, melhoramos cada vez mais a coleção”, reforçou Leonardo.

Já Marcílio relata que o hobby foi uma forma de unir a paixão pelos carrinhos com o amor pelos filhos. “Hoje é nossa coleção!”, afirmou ele.

E o filho Caio relembra a história da família que existe com as miniaturas.

“Brincamos muito com esses carrinhos e, hoje, ela conta um pouco da nossa história”, afirmou o caçula.

Colecionador tem hobby há 25 anos e conta com mais de mil exemplares na coleção — Foto: Leonardo Bosisio/g1

A coleção conta com exemplares das marcas Matchbox, Hot Wheels, Welly e Maisto e possui algumas particularidades, como, por exemplo: apenas carros que são possíveis de se ver nas ruas, em museus ou em filmes estão nas estantes de Marcílio. E ele também separa as repartições de madeira por categorias: montadoras japonesas, italianas, carros de Fórmula 1, carros de filmes e desenhos, Ferraris etc..

“Um detalhe de nossa coleção é que colecionamos apenas carros licenciados, ou seja, carros de fabricantes (GM, Toyota, Honda), carros que podemos ver nas ruas, museus ou pistas, e também carros de filmes e de desenhos animados. Não colecionamos carros tunados ou não licenciados”, salienta Marcílio.

Coleção de miniaturas conta com 1.055 exemplares diferentes — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Além de colecionador, Marcílio também reforma e cria novos modelos de carrinhos. Ele relembra que seu pai possuía uma maleta com ferramentas que utilizava para fazer réplicas de carros de corrida, na proporção 1:20, e que todos os aparatos agora estão com ele.

Prateleira com carrinhos de filmes e desenhos animados — Foto: Leonardo Bosisio/g1

O colecionador conta que tinha vontade de possuir um Fiat 147 branco em sua coleção, pois foi o primeiro carro que teve com sua esposa, mas o modelo não existia em formato de miniatura.

Foi então que Marcílio resolveu colocar a mão na massa e fazer ele mesmo as modificações em um outro carrinho para ter esta peça única em sua coleção.

“Modifiquei as lanternas, deixei-as mais quadradas, no formato do carro. E, na traseira, derreti um pouco de chumbo, daquelas chumbadas de pesca, e fiz o formato desejado, com a traseira mais curta”, relata o colecionador.

Colecionador tem hobby há 25 anos e conta com mais de mil exemplares na coleção — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Os carrinhos custam em média US$ 2, cerca de R$ 12 cada um, o que resultaria em um valor próximo de US$ 2 mil ou R$ 12 mil. Porém, Marcílio ressalta que há exemplares que valem mais devido à sua raridade, o que faz com que sua coleção tenha um valor estimado ainda maior.

“A média de preço dos carrinhos é de US$ 2, hoje R$ 12. Então, fisicamente, valeriam aproximadamente US$ 2 mil. Mas alguns carrinhos, pela raridade, só foram lançados uma vez e possuem um preço bem superior. É difícil definir um valor, mas acredito que seja algo entre R$ 25 mil e R$ 30 mil”, afirma o colecionador.

Marcílio relata que os carrinhos mais raros costumam ser os de Fórmula 1 e as Ferraris, que tiveram sua parceria com as marcas de miniaturas encerrada. Fazendo com que o preço de sua coleção valha ainda mais.

Carros de Fórmula 1 e Ferrari da coleção de Marcílio — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Marcílio conta que já participou de alguns encontros de colecionadores, mas que leva a coleção apenas como um hobby, pois gosta de organizá-los e de apreciar a evolução dos veículos.

“A coleção é, principalmente, um hobby, porém, como gosto muito de carros e corridas, [a coleção] proporciona aumentar o conhecimento sobre o assunto, e também admirar a evolução dos veículos”, avalia Marcílio.

Evolução do Honda Civic pode ser analisada com o passar dos modelos — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Há mais ou menos três anos, Marcílio tinha diversos exemplares repetidos, que ficavam guardados em uma caixa. Foi então que ele resolveu começar a doar para as crianças carentes.

“Quando terminaram os que tínhamos guardado, comecei a pedir para alguns colegas no serviço e para alguns amigos, que também possuíam filhos. Assim, continuam as doações no final do ano”, relata o colecionador.

A coleção está em constante crescimento com novos modelos e a paixão de Marcílio é inegável pelo hobby, o que já faz até com que ele planeje o futuro.

“Quem sabe daqui a um tempo chegam os netos e eles também me ajudam a garimpar nas lojas”, brinca Marcílio.

Carros de filmes e desenhos animados — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Coleção de miniaturas conta com mais de mil exemplares diferentes — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Colecionador tem hobby há 25 anos e conta com mais de mil exemplares na coleção — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Coleção de miniaturas conta com mais de mil exemplares diferentes — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Coleção de miniaturas conta com mais de mil exemplares diferentes — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Carros de Fórmula 1 da coleção de Marcílio — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Marcílio tem hobby há 25 anos e conta com mais de mil exemplares na coleção — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Coleção de miniaturas conta com mais de mil exemplares diferentes — Foto: Leonardo Bosisio/g1




Fonte: G1

Espetáculo infantil conta histórias do movimento do cangaço na visão feminina, em Presidente Prudente




Apresentação será neste domingo (14), às 15h, e contará com tradução de Libras. Maria Bonita, Dadá, Sila e Quitéria são algumas das cangaceiras em evidência na obra. Companhia Som e Prosa apresenta espetáculo infantil em Presidente Prudente (SP)
Emy Reis
Neste domingo (14), o Sesc Thermas oferece contação de histórias por meio do espetáculo infantil “Mulheres Cangaceiras”, da Companhia Som e Prosa, às 15h, em Presidente Prudente (SP). O evento terá tradução de Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
A apresentação do grupo original de Sorocaba (SP) conta e canta a história de mulheres do movimento cangaceiro pela ótica feminina. Elas lutaram pelo direito de liberdade social e transgrediram as regras de um território em que o olhar masculino prevalecia.
Maria Bonita, Dadá, Sila e Quitéria são algumas das cangaceiras apresentadas na contação.
O espetáculo “Mulheres Cangaceiras” aborda a narrativa oral e a música ao trazer a literatura como uma ferramenta investigativa.
A atração tem duração de 60 minutos e conta com a tradução de Libras.
A entrada é gratuita.
O Sesc Thermas fica localizado na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente.

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Fonte: G1

Marcha para Jesus reúne milhares no centro do Rio de Janeiro


Em sua 15ª edição no Rio de Janeiro a Marcha para Jesus 2022 começou às 14h na Igreja da Candelária, na avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. Em caminhada animada por seis trios elétricos, os fiéis seguiram para a Praça da apoteose, onde um palco recebe até de noite diversos cantores gospel e pastores.

O trânsito ficou muito engarrafado na região central da cidade durante toda a tarde, devido às diversas interdições de ruas que foram feitas para atender à Marcha. Quase todos os fiéis que participavam do evento vestiam a camisa oficial, com o lema “Família! Compromisso de todos!”.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhou o evento em um dos trios elétricos e, por volta das 16h, falou rapidamente aos fiéis antes de entrar na Avenida Marquês de Sapucaí. Depois, ele voltou a fazer um breve discurso no palco do evento, por volta de 17h30. O presidente estava acompanhado da primeira dama, Michele Bolsonaro.

A última edição do evento ocorreu em 2015 e reuniu 300 mil pessoas. A organização ainda  não divulgou os números de hoje, mas a Praça da Apoteose ficou repleta de fiéis, que acompanhavam com empolgação os cantores gospel e a pregação dos pastores.




Fonte: Agência Brasil