Operação policial conjunta prende trio ligado a furto de bebidas alcoólicas em confraria de amigos em Pirapozinho | Presidente Prudente e Região


Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar resultou na prisão de três pessoas, nesta terça-feira (2), suspeitas de ligação com um furto de bebidas alcoólicas de um clube de amigos, também conhecido como uma “confraria”, em Pirapozinho (SP).

Durante a madrugada, o estabelecimento foi alvo do crime, quando foram levadas do local diversas cervejas.

A Polícia Militar conseguiu prender um homem, de 34 anos, identificado como usuário de drogas e apontado como suspeito de cometer o crime. Segundo a polícia, os próprios familiares do suspeito disseram que ele é contumaz usuário de drogas e já possui passagens policiais anteriores.

Uma câmera do circuito interno de monitoramento da confraria flagrou imagens do momento do crime, mostrando a presença do suspeito no local e exata ação dele ao abrir um freezer, pegar as bebidas e sair em seguida.

Já a Polícia Civil prendeu um casal de traficantes de droga, ou seja, um homem, de 44 anos, e uma mulher, de 31 anos, que recebiam as bebidas alcoólicas furtadas e as trocavam por pedras de crack.

Com o casal, segundo a polícia, foram encontradas pedras de crack, uma delas escondida no sutiã usado pela mulher, além de resquícios da droga em embalagens sobre uma mesa.

O homem, de 34 anos, foi preso em flagrante por furto.

Já o casal também foi preso em flagrante por tráfico de droga e receptação.

Segundo o delegado da Polícia Civil responsável pelas investigações, Rafael Guerreiro Galvão, trata-se de importante ação conjunta entre as polícias locais, combatendo pequenos delitos, porém, “crimes que acabam sendo de grande repercussão em pequenas e ainda pacíficas localidades”.

Já o capitão Pedro Nicolau de Carvalho, da Polícia Militar, afirmou que a operação é importante para aumentar a sensação de segurança e diminuir os índices criminais dos delitos de furto e patrimoniais na cidade.

Casal trocava as bebidas furtadas por pedras de crack em Pirapozinho (SP) — Foto: Polícia Civil




Fonte: G1

Prédio da primeira fábrica de moagem do Brasil será revitalizado


O prédio centenário do Moinho Fluminense, no Rio de Janeiro, será reformado para criação de um espaço multiuso. A antiga fábrica, que ocupa quatro quadras, vai abrigar escritórios, restaurantes, comércio e atrativos culturais, como exposições, shows e eventos.  

Fundado em 1887 na Gamboa, bairro da zona portuária da cidade, o moinho funcionou por 130 anos. Foi a primeira fábrica de moagem industrial do Brasil. Sua operação foi autorizada pela Princesa Isabel.

“Durante muito tempo, o Rio foi capital do país, O Moinho, por exemplo, chegou a receber por um tempo todo o trigo consumido pelos brasileiros. Revitalizar estes imóveis nos ajuda a contar a história da cidade e do país e é parte essencial de processos de revitalização como o Porto Maravilha”, informa a assessoria da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).

De acordo CCPar, toda a fachada do complexo será preservada e revitalizada. A primeira etapa do projeto, que contempla as obras das fachadas e dos prédios históricos, deve começar até o final do ano.

O prazo para conclusão desta etapa é 2024. Posteriormente, novas edificações serão construídas em dois terrenos anexos, que fazem parte do complexo.

Mesmo antes da restauração, o Moinho já vem recebendo atividades culturais. Em novembro do ano passado, parte de seu espaço foi cedido para montagem de exposição posteriormente exibida no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Foi ocupado, também, pela Junta Local, feira de alimentos de produtores locais.

O imóvel foi adquirido em 2019 pelo Grupo Autonomy Investimentos. Para o projeto de revitalização foram contratados dois escritórios de arquitetura, um dos Estados Unidos e outro do Rio de Janeiro, que trabalharão em parceria.

*Estagiária sob supervisão de Vitor Abdala




Fonte: Agência Brasil

PRF apreende 300 kg de maconha na Rodovia Presidente Dutra


Agentes da Polícia Rodoviária Federal apreenderam, na tarde de hoje (2), cerca de 300 quilos de maconha em um veículo abordado no quilômetro 166 da Rodovia Presidente Dutra, na chegada ao Rio de Janeiro, altura da Pavuna, zona norte da capital. Uma pessoa foi presa na ação.

A droga estava acondicionada no banco traseiro e no porta-malas do veículo, num total de 19 pacotes embalados.

O preso contou aos policiais, que a maconha tinha saído de São Paulo e seria entregue em uma lanchonete localizada na Avenida Brasil. O homem disse ainda que receberia 10 mil reais pelo transporte da droga.

O material apreendido e o preso foram encaminhados à Polícia Civil, onde foi feito o flagrante. O homem será encaminhado a um presídio do estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

Outra apreensão

Em ação conjunta com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu hoje 250 quilos de maconha na rodovia Rio-Santos (BR-101), no município de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense. Durante a operação, três pessoas foram presas.

O carro que transportava a droga havia sido roubado em julho deste ano, no Rio de Janeiro e, no momento da abordagem, estava com placa de outro veículo.

A droga era transportada em fardos no porta-malas e no interior do veículo e seguia de São Paulo para o Rio.




Fonte: Agência Brasil

Polícia Civil envia ao Ministério Público conclusão de inquérito com indiciamento de motorista por homicídio doloso em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Segundo as informações repassadas ao g1 pelo delegado responsável pelas investigações, Claudinei Alves, as conclusões do inquérito são de que o motorista envolvido seja indiciado por homicídio doloso, dupla tentativa de homicídio, omissão de socorro e fuga de local de acidente.

O inquérito policial tinha um prazo de dez dias para ser concluído, período que vence nesta terça-feira (2). Além dos laudos enviados junto ao documento, é possível ainda, segundo o delegado, o requerimento de uma perícia complementar.

O g1 manteve contato nesta terça-feira (2) com o advogado Francisco Bariani Guimarães, que atua na defesa de Rômulo das Dores Nascimento, e ele informou que, por ora, não irá se manifestar sobre o caso.

“Iremos aguardar a intimação nos autos”, disse o advogado ao g1.

Na noite do último dia 23 de julho, Juraci Caetano da Silva, de 64 anos, andava de bicicleta pela Rua José Albertoni, quando, na altura do número 40, foi atingido por um carro em alta velocidade e morreu em decorrência das lesões sofridas. O motorista, Rômulo das Dores Nascimento, seguiu a marcha sem prestar socorro e ainda bateu em uma motocicleta ocupada por um casal, que ficou ferido, foi hospitalizado, passou por atendimento médico e já recebeu alta.

O motorista do veículo, de 32 anos, foi preso em flagrante por homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio, ambos na direção de veículo, bem como por omissão de socorro e fuga de local do acidente.

Após representação da Polícia Civil, Nascimento teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Carro do envolvido nos atropelamentos foi apreendido — Foto: Polícia Civil/Cedida

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, consta que o envolvido ingeriu bebida alcoólica em um bar no bairro Cohab e, quando foi embora, após as 20h, na condução de um veículo de cor prata, atropelou Juraci que estava em uma bicicleta e a cerca de 100 metros atingiu uma motocicleta ocupada pelo casal.

Câmeras de monitoramento registraram uma das ocorrências, no Jardim Tropical. Nas imagens, a polícia verificou que também há um indivíduo em uma motocicleta de grande porte e potência trafegando na companhia do envolvido. Segundo o registro, “ambos, aparentemente, fizeram uma conversão, e arrancaram em altíssima velocidade, tanto que se percebe que não foi possível à vítima avistar a aproximação deles, tamanha a velocidade, sendo a motocicleta atingida”.

“Pelo que se observa, sem que o indiciado ao menos tenha freado o veículo, e seguindo, depois da colisão, ainda em alta velocidade. A velocidade com que os dois veículos arrancaram, pelo que é possível observar nos citados vídeos, indica a prática de disputa automobilística (racha)”, diz o Boletim de Ocorrência.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o envolvido fugiu de ambos os locais dos acidentes e foi para a sua casa, onde estacionou o carro na garagem e “se ocultou no interior dela com os demais familiares”. O carro foi apreendido.

Rômulo das Dores Nascimento foi preso após acidentes em Presidente Prudente (SP) — Foto: Polícia Civil




Fonte: G1

Com alterações no funcionamento do tráfego, duas obras são realizadas na Rodovia Raposo Tavares em Presidente Epitácio e Regente Feijó | Presidente Prudente e Região


A concessionária Cart segue, até a próxima sexta-feira (5), com as intervenções em dois dispositivos localizados na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Epitácio (SP) e Regente Feijó (SP). Durante a execução dos trabalhos, a concessionária manterá o acesso nestes pontos interditados. As obras no pavimento ocorrerão diariamente, das 7h às 17h.

A primeira intervenção ocorre no dispositivo localizado no km 652, que dá acesso ao município de Presidente Epitácio. Os motoristas que precisarem entrar no município pela SPA 652 (Avenida Presidente Vargas), no sentido Capital-Interior, deverão utilizar o dispositivo anterior, localizado no km 650, que dá acesso à Rodovia Vicinal.

Os veículos poderão ainda acessar o perímetro urbano pelo dispositivo do km 654 (Orla).

A outra intervenção é no dispositivo localizado no km 557,100, próximo a Regente Feijó. Serão executadas obras de reforço do pavimento. A orientação da Cart aos motoristas que estiverem seguindo no sentido Interior-Capital e precisem fazer o retorno é continuar até o próximo dispositivo, localizado no km 555,500.

A concessionária informa que no período de obras, os locais permanecerão sinalizados para orientação e alerta aos motoristas. Em caso de chuva, os serviços poderão ser reprogramados.

Obra ocorre no dispositivo localizado no km 557,100 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Regente Feijó (SP) — Foto: Cart/Reprodução




Fonte: G1

Jovem morre ao colidir moto na traseira de veículo em vicinal de Andradina

Por Marcos Maia

Da Redação

Nesta terça-feira ( 2) por volta das 14 horas, a jovem Maria Eduarda Leite Silva, de 21 anos, moradora do Patrimônio Planalto, em Andradina ( foto) morreu em uma colisão envolvendo a moto que ela conduzia e um Corsa na vicinal Sebastião Lourenço da Silva, naquela cidade. Os dois veículos seguiam no sentido a Andradina quando a moto colidiu na traseira do Corsa que apresentava problemas mecânico em baixa velocidade.

De acordo com noticias divulgada no site Jornal Impacto Online de Andradina e Região, o motorista alegou que tentou sair para o acostamento quando viu a moto em alta velocidade.

Maria Eduarda que segundo m motorista do automóvel estava debruçada sobre a moto em movimento foi arremessada há alguns metros e sofreu ferimentos graves sendo socorrida pelo Resgate mas não resistiu e faleceu.

As fotos de Moisés Eusébio do Impacto Online de Andradina mostram a moto e o carro envolvidos no acidente.

Com cerca de 2,2 mil habitantes, Ribeirão dos Índios completa 25 anos sendo uma cidade acolhedora




História da cidade tem início em 1922 com o retalhamento de pequenas glebas de terras de um latifúndio. História da cidade tem início em 1922 com o retalhamento de pequenas glebas de terras de um latifúndio.
Cedida
O município de Ribeirão dos Índios (SP) completa, neste sábado (6), 25 anos de emancipação político-administrativa. Com cerca de 2.220 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é orgulho dos moradores por ser conhecida como acolhedora.
No ano de 1922, existiam latifúndios que conservavam, praticamente intactas, a extensa mata tropical, onde apenas existiam estreitos picadões de uma propriedade a outra e serviam de meios de ligação.
Dentre estes latifúndios, existia um no Vale do Rio do Peixe, de propriedade do Coronel João Gomes Martins. De nacionalidade portuguesa, Martins nasceu na Ilha da Madeira, no dia 18 de dezembro de 1887 e faleceu em 10 de setembro de 1937 na cidade de São Paulo (SP). No fim de 1922, Martins inicia o retalhamento de pequenas glebas de terras de sua propriedade situadas ao longo do Ribeirão dos Índios, afluente do Rio do Peixe.
O primeiro homem a fixar-se nas terras, compreendidas entre os Córregos do Arco, Arapuá e Ribeirão dos Índios, foi Antônio Feitor. Ele estabeleceu-se nas terras, vencendo inúmeros obstáculos, penetrou pelas margens do Ribeirão Claro, através de exígua picada aberta na mata virgem, até atingir o local onde ergueu seu primitivo rancho. Tal fato ocorreu nos últimos meses do ano de 1922.
Abatendo alguns alqueires da espessa mata, semeou as primeiras culturas e tratou de lançar ao solo o Capim Jaraguá, formando a primeira invernada. A denominação ″Jaraguá″ homenageia a primeira vegetação ali plantada pelas mãos de Antônio Feitor e permanece até os dias de hoje.
Após cerca de dois anos da permanência de Antônio Feitor naquele local, inicia-se a chegada dos primeiros colonos, que adquirirem pequenas glebas ao preço de 150 réis o alqueire paulista, da Colonizadora João Gomes Martins, esses colonos vindos da Zona Velha do Estado, onde predominam os de origem italiana ou descendentes, principalmente vindos de Pitangueiras, Itajobi, Viradouro e da Zona Mogiana. Chegaram portanto as famílias de João e José Basso, Domingos Grilo, Carlos Crepaldi, Ermínio e Francisco Cancian, Benjamin Cacheffo, Domingos Scalon, Vicente Zanutto, Manoel Real, irmãos Bortolan, Joaquim da Costa e Jácio Cotrin, integraram a primeira grande leva de colonizadores de Ribeirão dos Índios, com o passar dos meses integraram-se mais outras famílias, das famílias Marin, Volpe, Icheco e Silvestre.
Com cerca de 2,2 mil habitantes, Ribeirão dos Índios completa 25 anos sendo uma cidade acolhedora.
Cedida
Em virtude da necessidade de terem uma melhor comunicação com o Município Sede, Santo Anastácio (SP), pois até então só existia uma estreita picada através da mata, aqueles colonizadores, em 1924, sentem a necessidade da construção de uma estrada, o que conseguem através da cotização entre os próprios colonizadores daquela região.
Naquela área, nas cabeceiras do Ribeirão dos Índios, surge no ano de 1925, um pequeno povoado de mesmo nome, devido ao principal rio que o banha, o nome portanto, surpreendentemente nos faz nos lembrar de aborígenes, porém não condiz com a realidade, tendo em vista que não encontrou-se até hoje algum objeto que comprovasse sua existência.
Pela Lei nº 2.793, de 26 de dezembro de 1936, tal povoado foi elevado a distrito do Município de Santo Anastácio, pelo Doutor Armando Sales de Oliveira.
A condição de Distrito permaneceu até 1995, devido a uma grande luta da população por sua emancipação político-administrativa, onde fizeram uma expedição, rumo à Capital do Brasil, tendo como presidente da expedição Gecildo Antônio Volpe, dentre outros que se empenham bravamente para realizar o sonho dos moradores de Ribeirão dos Índios.
Através da Lei nº 9.330, de 27 de dezembro de 1995, assinada pelo então Governador Mário Covas, o Distrito de Ribeirão dos Índios passou a ser município.
Ribeirão dos Índios completa 25 anos sendo uma cidade acolhedora
Cedida
O município de Ribeirão dos Índios conta com uma área de 179 km², localizado a oeste do Estado de São Paulo, divisando-se com os municípios de Emilianópolis, Piquerobi, Dracena e Junqueirópolis.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Ribeirão dos Índios, pela lei estadual n° 2.793, de 26 de dezembro de 1936, subordinado ao município de Santo Anastácio.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Ribeirão dos Índios figura no município de Santo Anastácio.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o distrito de Ribeirão permanece no município de Santo Anastácio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1995.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ribeirão dos Índios, pela lei estadual n° 9.330, de 27 de dezembro de 1995, desmembrado do município de Santo Anastácio. Sede no antigo distrito de Ribeirão dos Índios. Constituído do distrito sede. Foi instalado em 1° de janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Com cerca de 2,2 mil habitantes, Ribeirão dos Índios completa 25 anos sendo uma cidade aco
Parabéns Ribeiríndios! ❤️




Fonte: G1

Hoje tem o Momento de Oração no Espaço Frei Moacir em Dracena

Por Marcos Maia

Da Redação

Nesta terça-feira ( 2) a partir das 20 horas acontece o tradicional e semanal Momento de Oração no Espaço Frei Moacir que na rua Roberval de Almeida, 71, no bairro Frei Moacir I, fica após o bairro Vitória Régia em Dracena e terá a pregação do Jurandir ( foto).

Neste encontro religioso tem a leitura e interpretação de uma parte da bíblia Sagrada, testemunho de graça alcançada e o momento que as pessoas recebem a oração de cura e libertação.

Nasa divulga imagem de galáxia em caos após colisão


A Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou uma nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial James Webb. Desta vez o foco das câmeras de infravermelho do observatório espacial foi a Galáxia Cartwheel, diferenciada por seu aspecto “caótico”, decorrente de um choque que teve há bilhões de anos com outra galáxia. A imagem tem, ao fundo, várias outras galáxias – duas delas com maior destaque.

Localizada a cerca de 500 milhões de anos-luz na constelação do Escultor, visível do hemisfério sul, Cartwheel é, segundo a Nasa, “uma visão rara”. O nome se deve à aparência que tem, muito parecida com a da roda de uma carroça. Essa forma é resultado de um “evento intenso”: a colisão em alta velocidade entre uma grande galáxia espiral e uma galáxia menor não visível na imagem obtida pelo James Webb.

Caos

A Nasa explica que colisões de proporções galácticas causam “uma cascata de eventos diferentes e menores entre as galáxias envolvidas”. Ao examinar “o caos da Galáxia Cartwheel”, a Nasa tem condições de obter novos detalhes sobre a formação de estrelas e sobre o buraco negro central da galáxia.

“A colisão afetou principalmente a forma e a estrutura da galáxia. Cartwheel ostenta dois anéis – um anel interno brilhante e um anel colorido circundante. Esses dois anéis se expandem para fora do centro da colisão, como ondulações em um lago depois que uma pedra é atirada nele. Por causa dessas características distintas, os astrônomos chamam isso de ‘galáxia em anel’, uma estrutura menos comum do que galáxias espirais como a nossa Via Láctea”, explica a Nasa em seu site.

O núcleo brilhante mostrado pela imagem contém grande quantidade de poeira quente. As áreas mais brilhantes são um “lar de gigantescos aglomerados de estrelas jovens”. Já o anel externo, que se expandiu por cerca de 440 milhões de anos, é dominado pela formação de estrelas e supernovas. Na medida em que este anel se expande, ele penetra no gás circundante e desencadeia a formação de estrelas.

Cartwheel já havia sido observada por outros telescópios, inclusive o Hubble. “Mas a dramática galáxia está envolta em mistério, dada a quantidade de poeira que obscurece a visão. Webb, com sua capacidade de detectar luz infravermelha, revela agora novos detalhes sobre a natureza desta galáxia”, detalha a Nasa.

Antes de se colidir com outra galáxia, Carthwheel tinha provavelmente formato espiral similar ao da Via Láctea. Segundo a agência, as observações do James Webb confirmam que Cartwheel está em um “estágio muito transitório”, e que ela continua se transformando – o que permite não apenas projetar como ela estará no futuro, mas como estava no passado.

“Enquanto Webb nos dá um instantâneo do estado atual da Galáxia Cartwheel, ele também nos fornece informações sobre o que aconteceu com esta galáxia no passado e como ela evoluirá no futuro”, explica a agência.




Fonte: Agência Brasil

Projeto Portinari leva exposição itinerante a comunidades fluminenses


O Palacete Princesa Isabel, localizado em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, recebe a partir de hoje (2) a exposição itinerante Portinari Arte e Meio Ambiente, que vai percorrer, até o final de outubro, comunidades, favelas, bairros da capital do estado e, inclusive, um município da Baixada Fluminense. Santa Cruz foi escolhido para abrir a mostra porque foi reconhecido recentemente como Bairro Imperial, por ter abrigado a casa de veraneio da Coroa portuguesa.

A exposição reúne 22 réplicas de obras do pintor, com temas relacionados ao meio ambiente e à natureza brasileira, que são apresentadas a crianças, jovens e adultos de todas as idades.

Por aproximar o pintor Portinari das comunidades, a exposição ficou conhecida como Portinari das Quebradas. “Pela primeira vez, Portinari vai para as quebradas”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o coordenador-geral do Núcleo de Arte e Educação do Projeto Portinari, Guilherme de Almeida. Segundo ele, a ideia foi tirar Portinari dos grandes centros onde, mesmo com entrada gratuita, a obra do artista não é tão acessível à totalidade do público, seja pela dificuldade de acesso, pelo custo do transporte ou pela distância do local onde as pessoas vivem.

A opção foi levar Portinari ao encontro das pessoas, nas próprias comunidades. “Essa é uma forma de socializar o trabalho de Portinari, vida e obra. E através da nossa relação com os monitores e arte-educadores, em cada uma das exposições, a gente dá um novo significado para esse trabalho. Sempre buscando a descoberta da identidade brasileira, a identidade de cada pessoa que é confrontada com o trabalho de Portinari. É impossível você se deparar com a riqueza do trabalho que ele apresenta e permanecer inerte”, destacou Almeida.

Além da exposição itinerante, o projeto abrange também oficinas de arte oferecidas gratuitamente aos visitantes das diversas localidades.

Provocação

A exposição vale também como uma provocação para o despertar das pessoas para a importância da arte e da cultura. O coordenador-geral recordou que Candido Portinari nasceu e foi criado no interior de São Paulo. Era filho de família humilde descendente de imigrantes italianos, mas seu pai notou o potencial do filho para arte quando começou a pintar, aos 9 anos de idade. Aos 11 anos, ao perceber que o filho tinha talento, decidiu que ele devia ir para o Rio de Janeiro estudar e ter uma técnica mais apurada.

Almeida lamentou que a cultura ainda seja vista por muitos como algo supérfluo, especialmente em localidades onde existem necessidades mais iminentes. Nesse sentido, destacou a comparação feita pelo ex-ministro da Cultura Gilberto Gil de que cultura e arte são como arroz com feijão e imperam no nosso dia a dia.

A meta, segundo ele, é olhar para a necessidade humana como algo multilateral, envolvendo as relações interpessoais, o desenvolvimento intelectual, profissional e, também, o desenvolvimento cultural e artístico ético. “A gente precisa alimentar a alma, o intelecto, para que possa continuar se desenvolvendo. Essa é a grande proposta”, afirmou Almeida.

Eixos

PORTINARI NAS QUEBRADAS

PORTINARI NAS QUEBRADAS – Divulgação/PORTINARI NAS QUEBRADAS

O Projeto Portinari baseia as exposições pelos cinco eixos da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciados pela letra “p”: planeta, pessoas, paz, prosperidade e parcerias.

Nessa exposição itinerante, a opção foi por planeta, inspirada pela temática da sustentabilidade, levada ao mundo através do evento Rio+20, realizado no Rio de Janeiro, há 10 anos. Por isso, a exposição tem como fios condutores a pintura de Candido Portinari e o meio ambiente, que são temas que permitem desenvolver conteúdos relativos às áreas de conhecimento trabalhadas nas escolas, com crianças e adolescentes.

“A Rio+20 foi um marco não só para o Rio de Janeiro e o Brasil, mas para a comunidade internacional como um todo”.

A mostra trata dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU relativos à valorização de água potável e saneamento, energia limpa e acessível, ao consumo e produção sustentáveis, à ação contra a mudança global do clima, vida na água e vida terrestre.

“A gente entendeu que era uma forma de trabalhar a questão educativa e educacional também, envolvendo educação e direitos humanos. Achamos que era uma forma coerente de abordar isso, tanto nacional como internacionalmente”, pontuou Guilherme de Almeida.

Democratização

Embora a exposição itinerante tenha uma mesma temática, em cada região onde será apresentada, ela adquire um caráter diferente. Isso decorre do fato de, em cada local, a mostra ter sido construída coletivamente com a comunidade local. São ao todo seis comunidades do estado do Rio de Janeiro distintas entre si, com aspectos culturais diversos.

Guilherme de Almeida ressaltou a participação popular em cada uma delas, com as pessoas escolhendo as abordagens, temáticas e oficinais que atendiam à demanda de cada localidade. “Nós tivemos a preocupação de não levar o trabalho pronto, mas dialogar com as comunidades.”

Foram contratados 36 arte-educadores naturais de cada comunidade e o Projeto Portinari garantiu sua formação extracurricular, com certificação. “São pessoas que as comunidades apontaram e que trabalham com educação. O Projeto valorizou esses saberes”, afirmou Almeida.

As 22 réplicas expostas se parecem “ao máximo possível” com as obras originais de Candido Portinari. Apenas as medidas são diferentes. De forma experimental, os responsáveis pelo projeto mandaram fazer duas telas táteis para que as pessoas com deficiência visual também possam ter uma percepção da obra de Portinari por si mesmas, ao passarem as mãos sobre as obras, sem dependerem exclusivamente de descrições em Braille. A inclusão é uma das preocupações do Projeto Portinari, destacou Guilherme de Almeida, que é uma pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) e pesquisador na área de educação inclusiva. “É uma preocupação que essas exposições sejam inclusivas e, verdadeiramente, para todas as pessoas.”

A exposição itinerante ficará no Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, até o dia 13 de agosto. Em seguida, irá para a Biblioteca Parque da Rocinha (de 14 a 27/8), Museu do Grafite, na Pavuna (de 18/08 a 10/09), Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), em Laranjeiras, onde serão realizadas experiências sensoriais com as obras (de 11/09 a 24/09), Ekballo, em Madureira (de 25/09 a 8/10) e, fechando o ciclo, no Gomeia Galpão Criativo, em Duque de Caxias (de 9 a 22/10), na Baixada Fluminense.

A mostra é aberta a pessoas de todas as faixas etárias e níveis de escolaridade e engloba atividades de arte, com oficinas de pintura a guache, desenho, recorte e colagem, mosaico, arte com sucata, contação de histórias e teatro.

Segundo o filho de Portinari, João Candido Portinari, a missão do Núcleo de Arte-Educação e Inclusão Social do Projeto Portinari é levar a mensagem do artista às crianças, aos jovens e ao público em geral, por meio de suas obras e também de seu pensamento, expresso nos textos e poemas que o pintor nos legou.

“É nítida a identificação imediata de crianças, jovens e adultos, que se reconhecem nas representações feitas pelo artista e veem suas próprias narrativas presentes nas obras. Estes laços de pertencimento ajudam a desmistificar a arte e instigar o desejo de fazer a sua própria representação. A aproximação de crianças, jovens e adultos à arte, potencializa a ampliação de mundos, de estéticas, de pontos de vistas, de modos de perceber a realidade e de interagir com o mundo”, completou João Candido Portinari, diretor e fundador do Projeto Portinari.

Projeto Portinari

O Projeto Portinari foi fundado dentro da área científica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e tem como objetivo, além do resgate da vida e da obra de Candido Portinari, gravar a obra do artista na busca da identidade cultural e consolidação da memória nacional.

Através de intenso trabalho de pesquisa, organização e digitalização de imagens, o projeto já catalogou mais de 5.300 pinturas, desenhos e gravuras; mais de 25 mil documentos sobre a obra e vida de Portinari; mais de 6 mil cartas, além de fotografias, filmes, recortes; mais de 10 mil publicações; mais de 70 depoimentos de artistas, intelectuais e personalidades do tempo de Portinari, totalizando 130 horas gravadas. Realizou ainda pesquisa de autenticidade das obras (Projeto Pincelada), além da publicação do Catálogo Raisonné “Candido Portinari – Obra Completa”, primeira publicação dessa natureza na América Latina.

O Núcleo de Arte e Educação e Inclusão Social do Projeto Portinari foi criado em 1997. Seu objetivo é desenvolver programas de cunho cultural que possam ser levados através de exposições de réplicas digitais a locais em que haja uma carência de atividades voltadas para cultura e educação, visando ampliar o atendimento a municípios com escassos recursos para investimentos em arte e cultura.




Fonte: Agência Brasil