Hoje é Dia: bioma Cerrado, berço das águas, é celebrado neste domingo


Pequi, jatobá, araticum, baru, murici, goiaba, graviola, mangaba, buritis, ipês…  Mesmo com tantas cores, cheiros ou sabores que se encontram no Cerrado, há quem não reconheça toda  a importância estratégica desse bioma para o País. Neste domingo (11), é Dia do Cerrado, e que será motivação de mais reflexões sobre preservação contra poluição e desmatamento.

Não pode ser reconhecido apenas como uma vegetação de savana cinza. Na prosa, João Guimarães Rosa celebrou o Cerrado como um verdadeiro personagem, por exemplo, em Grande Sertão: Veredas (publicado em 1956). O escritor mineiro destacou, já naquela altura do século 20, que a profusão natural deveria ser especialmente protegida porque poderia estar ameaçada.

Seca, cerrado

Hoje é Dia: Foto:  Arquivo/Agência Brasil

O oásis das veredas, área encharcada anunciada por buritis, não podia ser soterrada pelos latifúndios. Um bioma que não tem a mesma opulência de árvores altas como a Floresta Amazônica acaba não tendo a mesma visibilidade ou conhecimento da população. Como diz o poeta radicado no Cerrado de Brasília, Nicolas Behr:  “Nem tudo que é torto é errado/ veja as pernas do Garrincha/ e as árvores do Cerrado”

A importância do bioma de árvores de raízes profundas, que está em 15 estados brasileiros, em 22% do território nacional e que alimenta oito das 12 grandes bacias hidrográficas brasileiras, pode ser mais conhecida em materiais jornalísticos e programas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Especialistas ouvidos para estes materiais explicam que a vegetação do Cerrado absorve a água da chuva e a deposita em reservas subterrâneas, os aquíferos. Por isso, o bioma é considerado o berço das águas.

Há cinco anos, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, destacou Um gole de Cerrado, com ênfase para o fato que é no bioma em que nascem as águas das bacias dos rios Tocantins, Parnaíba e São Francisco. Ao mesmo tempo, alertava para os riscos de deterioração pela ocupação desordenada do solo e desmatamento por conta da construção de cidades e ferrovias, por exemplo, ou pelas atividades econômicas, como a agropecuária. O programa estimou que pelo menos 50% da vegetação nativa foi destruída desde os anos 1970.

Confira abaixo o programa na íntegra

A própria construção de Brasília, inaugurada em 1960 na área de Goiás, impactou o meio ambiente, o que ocorre também com a expansão de capitais. O Caminhos da Reportagem destaca soluções, como projetos de preservação e reflorestamento do cerrado. “O Cerrado tem 65 milhões de anos. De todos os ambientes da história recente do planeta, o cerrado é o mais antigo. Ele já atingiu seu clímax evolutivo. O que significa que, uma vez degradado, ele não se recupera nunca mais na plenitude da sua biodiversidade”, afirmou o antropólogo Altair Barbosa.

 “O cerrado é um bioma dentro de vários biomas. Por exemplo: o buriti. Ele nasce nas veredas alagadas. A mangaba: nos altos de serra e no terreno arenoso. Então, o pacote tecnológico que você faz pra mangaba, não serve para o buriti. O que você faz pro buriti, não serve pra mangaba”, explicou, na ocasião, a engenheira agrônoma Elainy Pereira, que criou um bosque com espécies do Cerrado na cidade de Goiânia (GO).

Em 2015, o programa Repórter Brasil havia destacado um especial sobre crise hídrica no País, e a importância de projetos de preservação do Cerrado. Especialistas no tema explicaram qual é a relação entre o cuidado ambiental e a água que chega em nossas torneiras.

Assista abaixo ao programa Repórter Brasil

No acervo das Rádios EBC, o destaque ao bioma une os alertas pela preservação e ações concretas de soluções para  as regiões. O Programa Tarde Nacional, por exemplo, destacou os mecanismos de monitoramento de fauna e flora no Jardim Botânico de Brasília, uma ação complexa e diária. Ouça abaixo.

Saiba mais sobre o monitoramento do Cerrado em Brasília

Outros produtos sobre o meio ambiente podem ser visitados no programa Brasil Rural , da Rádio Nacional. Um dos exemplos é o trabalho realizado pela  Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros Cerrado de Pé, em São Jorge, região de Alto Paraíso (GO), que atua coleta de sementes e na comercialização direta.

É uma entidade que trabalha para a geração de renda para as famílias da comunidade, que incluem de assentamentos até o quilombo Kalunga. Ouça abaixo


Ação pelo Cerrado na Chapada dos Veadeiros

Confira aqui outros materiais sobre o Cerrado no acervo das Rádios EBC

Leia também na Agência Brasil mais sobre o bioma

120 anos de Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek, Brasília

Hoje é Dia – Juscelino Kubitschek, Brasília – Divulgação Governo Federal

Por falar em Cerrado, outra data que deve ser lembrada nesta semana é a de nascimento (há 120 anos) do ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902 – 1976), que levou a capital para Brasília. No acervo das Rádios EBC, há relíquias históricas, como o episódio do Histórias do Frazão, em que ele canta “Elvira, escuta”, uma serenata à moda antiga.

Nesta semana ainda (no dia 16), outra data ligada ao meio ambiente é tema de reflexão: o Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozônio. Esse filtro natural interfere no nosso dia a dia. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Saiba mais sobre o tema aqui.

Césio-137

Uma tragédia também deve ser lembrada nesta semana: o maior acidente radioativo brasileiro (com o Césio-137) completa 35 anos. Em 1987, a cidade de Goiânia viveu uma experiência trágica com quatro mortos e centenas de pessoas com sequelas por causa da radiação.  Confira abaixo reportagem especial da TV Brasil.

Para saber mais sobre a tragédia radioativa, confira os materiais jornalísticos da EBC

Confira a lista semanal do Hoje é Dia com datas, fatos históricos e feriados

11 a 17 de Setembro de 2022

11

Morte do compositor e jornalista fluminense Cândido Dias da Cruz (45 anos) – ao lado de Haroldo Lobo, Benedito Lacerda e outros compositores, foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música (SBACEM), em 1946

Dia Nacional do Cerrado

12

Nascimento do médico e ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek (120 anos)

Morte do escritor paraibano José Lins do Rego (65 anos)

Nascimento do judoca e campeão olímpico paulista Rogério Sampaio Cardoso (55 anos)

13

Morte do comediante e jurado pernambucano Pedro Ferreira dos Santos, o Pedro de Lara (15 anos)

Nascimento da atriz paulista Laurinda de Jesus Cardoso Baleroni, a Laura Cardoso (95 anos)

Nascimento do compositor paulista Doraci Aires de Arruda, o Aires (90 anos)

Morte do maestro inglês Leopold Stokowski (45 anos) – em 1940, gravou o disco “Native Brazilian Music”, reunindo sua orquestra e músicos brasileiros, como Cartola, Pixinguinha e Donga

Nascimento da jornalista e escritora paulista Helena Miranda de Figueiredo, a Tia Lenita (95 anos)

Acidente radioativo de Goiânia (35 anos)

Dia Nacional da Cachaça

Dia Nacional de Luta dos Acidentados por Fontes Radioativas – comemoração instituída pela Lei Nº 12.646 de 16 de maio de 2012; tem por fim marcar a data do início do acidente radiológico de Goiânia ocorrido a partir de 13 de setembro de 1987

14

Morte da atriz estadunidense e Princesa de Mônaco Grace Kelly (40 anos)

Morte da bailarina estadunidense Isadora Duncan (95 anos) – precursora da Dança Moderna

Lançamento do livro O Capital, obra-prima de Karl Marx (155 anos)

Dia Latino-Americano e Caribenho da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação – data consagrada em homenagem ao programa Viva Maria, produzido e apresentado pela jornalista e radialista Mara Régia, uma das brasileiras fundadoras da Rede de Jornalistas com Visão de Gênero das Américas, criada em 2016

15

Nascimento do ator e apresentador paulista Antônio Abujamra (90 anos)

Morte do cineasta fluminense Leon Hirzman (35 anos) – autor de filmes clássicos como “A Falecida”, “São Bernardo” e “Eles não usam Black-tie”

Dia Internacional da Democracia – data reconhecida pela ONU

16

Morte da cantora lírica estadunidense Maria Callas (45 anos)

Nascimento do cantor cearense Marcondes Falcão Maia, o Falcão (65 anos)

Greve de fome de Mahatma Gandhi em protesto contra separação de castas na Índia (90 anos)

Eleição de Oswaldo Aranha como Presidente da Assembleia Geral da ONU (75 anos)

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio – data reconhecida pela ONU

17

Nascimento da jornalista carioca Fátima Bernardes (60 anos)

Morte do cantor e compositor fluminense Herivelto Martins (30 anos)

Assinatura da Constituição dos Estados Unidos (235 anos)




Fonte: Agência Brasil

Há 45 anos, brasileiras podem optar por manter nome de solteira


Noivos há quatro meses e juntos há seis anos, o casal Aline e Caio está com o casamento marcado para janeiro do ano que vem. Vai ter festa e bolo, mas não vai ter alteração do sobrenome dela depois de assinar o registro de casamento civil. “Não houve pedido dele para adotar o sobrenome, aliás até me apoiou quando eu disse que não adotaria”, conta a nutricionista Aline Brandariz Santos, de 30 anos, noiva do programador Caio Ribeiro, de 32 anos. 

Aline e Caio casam em janeiro e vão manter os sobrenomes de solteiro

Aline e Caio casam em janeiro e vão manter os sobrenomes de solteiro – Arquivo pessoal

O que norteou a decisão dela foi a burocracia em relação à mudança de documentos. “Talvez se existisse um único documento que você só fosse lá e alterasse o estado civil e juntamente o sobrenome, com certeza eu faria a mudança. Mas só de pensar que existem vários documentos e que cada um deles eu preciso buscar um local diferente para fazer a alteração, isso já me cansa só de pensar! Então, por ora, continuarei com meu sobrenome de registro”.

Em 2022 completam-se 45 anos que as mulheres no Brasil conquistaram o direito de poder optar por acrescentar o sobrenome do marido ao seu nome completo após o casamento. Antes disso, toda mulher casada estava obrigada, por lei, a ter o sobrenome do esposo.

A partir de 1977, quando foi promulgada a lei de dissolução da sociedade conjugal (Lei do Divórcio), passou a ser facultativo para a mulher acrescer o sobrenome do marido. Esta lei alterou o então Código Civil de 1916 (parágrafo único do artigo 240), deixando optativo o acréscimo. Portanto, até 1977, o recebimento do sobrenome pela esposa se operava de forma automática: a mulher, isoladamente, recebia o sobrenome do homem.

“A Lei 6515/1977 foi um marco para o direito de família, passando a prever expressamente a possibilidade de extinção do casamento; no entanto, esta mesma lei refletiu em seu conteúdo o retrato de como a mulher era tratada de forma secundária, pois apenas ela recebia o sobrenome do marido e, em caso de divórcio, a perda do sobrenome era tratada de forma relevante, como uma verdadeira punição: por exemplo, a mulher que fosse julgada responsável pelo divórcio imediatamente perdia o direito ao sobrenome adquirido no casamento”, explica a advogada Tatiana Alves Lowenthal, responsável pelas áreas civil e trabalhista do escritório Carvalho e Cavalheiro Advogados.

Com o passar das décadas e as conquistas dos movimentos feministas, a situação mudou até chegar ao ponto atual: o Código Civil brasileiro que, desde 2002, permite também ao homem adotar o sobrenome da mulher depois de casado, se assim ele desejar.

Pesquisa

O casal Bárbara e Ismael vão manter os sobrenomes de solteiro

O casal Bárbara e Ismael vão manter os sobrenomes de solteiro – Arquivo pessoal

Uma pesquisa feita com 2 mil pessoas pela marketplace Casamentos.com.br, sendo 88% mulheres, mostrou que quatro a cada dez nubentes decidiram não acrescentar o sobrenome do parceiro. Um pouco mais da metade (51%) mantém a tradição de adotar o sobrenome do cônjuge.

Entre os motivos das noivas que vão manter o sobrenome de solteira depois do casamento estão evitar a burocracia, fortalecer o sentimento de independência e considerar a tradição defasada.

O casal Bárbara e Ismael irão manter os sobrenomes de solteiro. “Isso nunca foi uma questão para gente, nem sequer chegamos a falar sobre isso, porque a gente nunca quis, só conversamos sobre o tipo de contrato que a gente ia ter”, contou a  UX Designer Bárbara Winckler Arena, 35 anos, que, em janeiro de 2023, vai se casar com o professor de inglês Ismael Calvi Silveira, de 32 anos.

Registros em queda

Os números da pesquisa são bem semelhantes aos revelados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen). Em julho deste ano, a entidade divulgou que, nos últimos 20 anos, o número de mulheres que deixaram de adotar o sobrenome do marido caiu significativamente no país.

Em 2002, o percentual de noivas que adotavam o sobrenome do parceiro depois de casadas era de 59,2%. Na última década, entretanto, passou a 45%. De acordo com a Arpen, atualmente, os futuros casais têm preferido manter o sobrenome de solteiro, sendo esta a opção de 47% dos que vão se casar.

Burocracia

A pesquisa do portal Casamentos.com.br foi feita pela internet durante os meses de abril e maio deste ano com 2 mil noivas e noivos que devem se casar até 2024 e permitiu aos entrevistados que acrescentassem respostas abertas no campo assinalado como Outros.

Quem não quer incluir o sobrenome do marido e quis pontuar outros motivos nesse campo, mencionou, por exemplo, a preferência pelo sobrenome dos pais ao do cônjuge, o desejo de conservar a própria identidade e independência e a vontade de não aumentar a quantidade de sobrenomes que já possui.

No entanto, a pesquisa mostrou que é a praticidade o principal impulsionador para manter o sobrenome de solteiro após o matrimônio. Quem muda o sobrenome depois do casamento, deve atualizar todos os seus documentos, como CPF, CNH, título de eleitor, passaporte, cadastro bancário, registros imobiliários, entre outros.

Entre os entrevistados que não desejam acrescentar o sobrenome do cônjuge, 45% responderam querer evitar uma série de burocracias exigidas por lei. A não mudança, entretanto, exige um comprometimento extra: a apresentação da certidão de casamento como prova do seu novo estado civil, sempre que solicitado.

Sobrenomes iguais

O novo Código Civil brasileiro, publicado em 10 de janeiro de 2002, permite ainda que “qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro”, mas a possibilidade de ambas as pessoas do casal compartilharem o sobrenome ainda não é comum no Brasil.

“Quase duas décadas completas, jamais me deparei com um homem que tenha acrescido o nome de sua esposa. Por mais que se trate de um cenário legal, não há dúvidas de que a questão é também cultural”, opina a advogada Tatiana Alves Lowenthal.

O casal Letícia e Bruno pretende quebrar esse paradigma. Depois de casados, a estudante Letícia Karina Xavier, de 21 anos, e o engenheiro de software Bruno Pires, de 22 anos, irão adotar o sobrenome um do outro.

“É um entendimento comum de ambos que o fato de estar gerando uma nova família, incluiria a junção dos sobrenomes. Assim teríamos nossa própria identidade como tal, símbolo de união. Assinaremos como Letícia Karina Pires Xavier e Bruno Pires Xavier”, conta a noiva que vai dizer o ‘sim’ em novembro deste ano.

Igualdade

Segundo a antropóloga e professora da Universidade Federal do Pará Michele Escoura Bueno, a diminuição do número de mulheres que pretende adotar o sobrenome do marido pode ser justificada pelas constantes mudanças em “convenções sociais” que celebram e reivindicam noções de igualdade e isonomia.

A pesquisadora define esse cenário como um caminho sem volta e explica que a reivindicação tem a ver com como o Estado brasileiro se relaciona com os direitos e as obrigações familiares.

“Este é o ponto central da discussão. Passa tanto pela demanda por igualdade entre homens e mulheres na hora de escolher se vai ou não modificar seu nome após o casamento civil, mas também está ligada às demandas pelo direito em se casar com alguém do mesmo gênero ou de ter garantida a proteção do Estado em situações de violências domésticas”, aponta a antropóloga.

Para a advogada Tatiana Alves Lowenthal, a imposição obrigatória do sobrenome do marido até 1977 remete à propriedade e ao machismo estrutural da qual a sociedade há muito é inserida. “Por mais que exista, por alguns, a interpretação de romantização desta escolha [adotar o sobrenome do marido], o fato de que homens sequer avaliam adotar o nome da esposa expõe exatamente esta faceta”.

Ela lembra que a liberdade dada à mulher para determinar o básico de seus direitos personalíssimos – o próprio nome – dependeu de uma alteração legal para ser exercida. “A livre e consciente escolha nessas condições não pode ser interpretada como uma mera ‘conquista’, mas um sinal de alerta de que a sociedade necessita, com premência, dar voz de igualdade a todos os seus integrantes, independentemente de sexo, raça e religião”, opina a advogada.




Fonte: Agência Brasil

Confira as dezenas sorteadas na Lotofácil de Independência


A Lotofácil de Independência sorteou, na noite deste sábado, as dezenas do concurso de número 2.610.

Os números são (em ordem de sorteio):

24 – 22 – 05 – 07 – 09 – 17 – 08 – 20 –
11 – 16 – 15 – 01 – 10 – 12 – 03

O prêmio é de R$ 180 milhões e não acumula. A Caixa ainda não divulgou o número de acertadores e nem o rateio do prêmio até o momento.




Fonte: Agência Brasil

Homens confessam assassinato de amigo que estava desaparecido em Sorriso (MT)


Dois homens confessaram ter matado Everton Passos de Andrade, de 39 anos, que estava desaparecido desde terça-feira (6), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, os três saíram para um festa e a vítima não retornou.

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Everton e os dois amigos são naturais de Adamantina (SP). Assim que a polícia foi acionada do desaparecimento da vítima, a equipe iniciou as investigações.

Segundo a Polícia Civil, depois da festa, os dois amigos deixaram Everton em Ipiranga do Norte, a 428 km ao Norte de Cuiabá, e combinaram que iriam buscá-lo. Como demoraram, discutiram e se xingaram por telefone.

A polícia havia informações de que a vítima teria sido atropelada e agredida até ficar desacordada e em seguida jogada em uma camionete.

O corpo de Everton foi localizado neste sábado (10) em uma região de mata em Ipiranga do Norte.

Os suspeitos se entregaram na Delegacia de Comodoro e tiveram os mandados de prisão temporária cumpridos.

As investigações seguem em andamento para esclarecimento do crime.




Fonte: G1

Homem morre após sofrer queda de árvore a 7 metros de altura em fazenda em Flórida Paulista


Um homem, de 52 anos, morreu após cair de uma árvore em uma fazenda em Flórida Paulista (SP) na manhã deste sábado (10).

De acordo com as informações fornecidas ao g1 pela Polícia Militar, a vítima estava cortando a árvore quando sofreu a queda de uma altura de sete metros.

A moradora da residência que fica na propriedade rural, na Vicinal Durval Luiz Poiani, ouviu um barulho, saiu no quintal para verificar o que estava acontecendo e viu o homem caído no chão.

Segundo a Polícia Militar, a mulher chegou a chamá-lo pelo nome, mas o homem já estava inconsciente.

Ele foi socorrido pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros, mas não suportou os ferimentos e morreu em decorrência do traumatismo craniano.

A Polícia Científica foi acionada para periciar o local da ocorrência.




Fonte: G1

Polícia Civil ainda tenta localizar responsáveis naufrágio em Belém


Dois dias após a lancha Dona Lourdes II naufragar próxima à Ilha de Cotijuba, em Belém (PA), com um número ainda incerto de pessoas a bordo, a Polícia Civil segue tentando localizar os responsáveis pela embarcação, que ainda não se apresentaram para prestar esclarecimentos.

Um inquérito policial foi instaurado no mesmo dia do acidente para tentar definir as causas do naufrágio e estabelecer responsabilidades. No âmbito criminal, há a possibilidade dos donos da lancha serem indiciados por homicídio doloso, ou seja, quando a pessoa assume o risco de matar.  Além disso, a Marinha também instaurou um inquérito para apurar o fato.

Segundo apuração preliminar, a embarcação pertence à mão de Marcos de Souza Oliveira. De acordo com a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), não só a empresa de Oliveira já tinha sido notificada devido a irregularidades operacionais, como a Marinha já tinha impedido que ele utilizasse outras duas embarcações (Clicia e Expresso) para transportar passageiros, já que não estava autorizado a oferecer este tipo de serviço.

Na manhã de hoje (10), as equipes de busca e salvamento localizaram mais um corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para que seja identificado. Com isso, subiu para 19 o total de pessoas mortas no naufrágio ocorrido na manhã da última quinta-feira (8). As vítimas fatais são 11 mulheres, cinco homens e três crianças.

Sessenta e cinco pessoas que viajavam no Dona Lourdes II foram encontradas com vida. Os dois últimos destes sobreviventes foram resgatados por ribeirinhos que os encontraram próximo à cidade de Ponta de Pedras (PA).

As autoridades estaduais ainda não sabem ao certo quantas pessoas estavam a bordo da lancha no momento em que ela afundou. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), embora a lotação declarada fosse de 82 pessoas, incluindo a tripulação, a incerteza decorre do fato de a embarcação funcionar irregularmente, embarcando passageiros em portos clandestinos.

Ainda de acordo com a Segup, as buscas por corpos e possíveis sobreviventes foram retomadas esta manhã. Onze embarcações e duas aeronaves dos órgãos de segurança estaduais e da Marinha estão sendo empregados. Como a lancha Dona Lourdes II parece estar mais estável no leito do rio, mergulhadores estão verificando se há vítimas presas sob a embarcação. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hayman Souza, já havia comentado esta hipótese ontem (9).

“Seguimos as buscas pelos desaparecidos. Estamos na estratégia de movimentar a embarcação, até porque ela não se encontra encostada no fundo do rio e isso coloca em risco a operação de mergulho, que é muito técnica e depende de algumas características do local”, disse Souza. “Nessa movimentação, provavelmente, outros corpos poderão ser encontrados”, antecipou o coronel, garantido que os trabalhos só serão encerrados quando todos os desaparecidos forem encontrados.

Em nota, o Ministério Público do Pará informou que já está adotando todas as providências cabíveis nos âmbitos criminal, cível e administrativo para responsabilizar quem quer que tenha “concorrido para mais esse fatídico episódio”. Para o órgão, o “trágico e triste incidente” agrava “a mácula do transporte fluvial” no estado, marcado por outras tragédias semelhantes ao longo dos anos.




Fonte: Agência Brasil

Fumaça de queimadas na Amazônia encobre a região de Presidente Prudente, a mais de 2 mil km de distância


“Hoje, o dia amanheceu meio embaçado, mas isso é devido às queimadas ocorridas na região Norte, Mato Grosso, parte da Amazônia. Como a seca lá ainda está muito intensa, as queimadas atuantes em grande intensidade, isso aí provoca muita fumaça na atmosfera e, essa fumaça, tem se espalhado por grande parte da América do Sul, desde a região Norte atingindo aqui o Estado de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e até alguns países vizinhos”, ressaltou o climatologista Wagner Camarini.

Ainda conforme o climatologista, as queimadas formam uma “grande pluma de fumaça na alta atmosfera”, que bloqueia parte da radiação solar e faz com que o céu fique com este “tom esbranquiçado”.

Camarini falou também sobre a frente fria que deve chegar na região em breve e que pode limpar a atmosfera.

“O que deve ocorrer nos próximos dias, com a chegada da frente fria, é uma possibilidade de formação de nuvens de chuva e, mesmo com a chuva em pequena quantidade como está prevista, deve favorecer a limpeza da atmosfera”, finalizou Camarini.

  • Fumaça de queimadas na Amazônia chega a São Paulo, Paraná e Bolívia
  • Em uma semana, queimadas na Amazônia superam todo o mês de setembro de 2021

Conforme o Mapa da Qualidade do Ar, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a cidade de Presidente Prudente registra, às 12h deste sábado (10), índice 55 e uma qualidade do ar considerada “moderada”.

Os índices variam da seguinte forma:

  • N1 – Boa: de 0 a 40;
  • N2 – Moderada: de 41 a 80;
  • N3 – Ruim: de 81 a 120;
  • N4 – Muito Ruim: de 121 a 200;
  • N5 – Péssima: mais de 200.

Ainda de acordo com a Cetesb, pessoas com doenças respiratórias podem apresentar tosse seca e cansaço. E recomenda que pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares procurem reduzir o esforço pesado ao ar livre.

Em apenas sete dias de setembro deste ano, o número de queimadas na Amazônia já superou a quantidade de focos de incêndios de todo o mês de setembro de 2021.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o bioma registrou 18.374 focos de incêndio entre 01 e 07 de setembro de 2022. Em 2021, foram 16.742 focos no mês inteiro – um aumento de quase 10%.

Até agora, o bioma teve 64 mil focos de incêndio – os números de 2021 vêm sendo superados desde maio. No ano passado inteiro, foram registrados 75.090 focos.

Em agosto, a Amazônia teve o pior agosto de queimadas dos últimos 12 anos. Foi o quarto ano consecutivo de números acima de 28 mil. O número foi tão alto que, segundo o programa de monitoramento ambiental Copernicus, da União Europeia, afetou “seriamente” a qualidade do ar na América do Sul.

Fumaça de queimadas da Amazônia encobre região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Luis Augusto Pires Batista

Fumaça de queimadas da Amazônia encobre região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Luis Augusto Pires Batista

Fumaça de queimadas da Amazônia encobre região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Luis Augusto Pires Batista




Fonte: G1

Aeroporto de Guarulhos opera com novos números de cabeceiras de pista


Os designativos das cabeceiras de pista do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, passaram por alterações pela primeira vez desde a inauguração do terminal, em 1985.

Os números designativos das cabeceiras de pista podem ser alterados com o passar do tempo em razão da declinação magnética, que é o ângulo entre o Norte Verdadeiro e Norte Magnético da Terra. A média de modificação é de 1 grau a cada 10 anos.

A identificação tem o objetivo de orientar os pilotos sobre a direção durante os procedimentos de pouso e decolagem. A mudança está em vigor desde quinta-feira (8), informou a GRU Airport, concessionária que administra do aeroporto.

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os dois algarismos que identificam as cabeceiras de uma pista são definidos de acordo com seu rumo ou orientação magnética da bússola. Eles podem variar de 1 a 36. Quando a bússola for apontada para determinada cabeceira e indicar 250 graus, por exemplo, esta é identificada com o número 25.

No Aeroporto de Guarulhos, os rumos das pistas mudaram de 95 para 96 e de 275 para 276. Assim, foi necessário substituir as sinalizações horizontais e verticais no solo dos designativos das cabeceiras, arredondando-os para as dezenas superiores, ou seja, para 10 e 28, respectivamente.

“Esses números servem como um auxílio aos controladores para o direcionamento de voos no momento em que informam aos pilotos quais são as pistas [em] que devem decolar ou pousar. Desde a inauguração do Aeroporto de Guarulhos, há 37 anos, utilizava-se a mesma identificação”, disse o diretor de Operações da GRU Airport, Admilson Silva.




Fonte: Agência Brasil

Prefeito de Sandovalina morre vítima de infarto


Nascido em Nova Esperança (PR), ele era pecuarista e tinha 68 anos de idade.

Silva era conhecido popularmente pelo apelido de Chicão.

De acordo com as informações repassadas pela Prefeitura de Sandovalina, o chefe do Poder Executivo sofreu um infarto na manhã deste sábado (10) e não resistiu, vindo a falecer.




Fonte: G1

Incêndio em casa de repouso em São Paulo deixa seis mortos


Um incêndio ocorrido na madrugada deste sábado (10) em uma casa de repouso em São Paulo deixou seis mortos.

Às 7h27, o Corpo de Bombeiros foi acionado e direcionou 11 viaturas ao local.

Às 8h20, a corporação informou, em mensagem no Twitter, que o fogo estava extinto e que havia seis óbitos confirmados. Cinco corpos foram encontrados em rigidez cadavérica e um, carbonizado.

Duas mulheres que ficaram feridas no incêndio foram encaminhadas ao Pronto-Socorro Sapopemba, por inalação de fumaça.

Ainda não há informações sobre as causas do incêndio.




Fonte: Agência Brasil