Polícia apreende mais de 160 invólucros de cocaína líquida que eram transportados em estômagos de bolivianos


Mais de 160 invólucros de cocaína líquida foram apreendidas após uma fiscalização da Polícia Militar Rodoviária, em Presidente Prudente (SP). A droga era transportada no estômago de seis bolivianos. Parte da substância foi expelida por meios naturais. Também foram necessários procedimentos cirúrgicos e um dos envolvidos segue internado no hospital.

Em nota divulgada pela corporação na noite desta terça-feira (6), foi informado que os bolivianos estavam em um ônibus que foi abordado na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e têm idades entre 20 e 76 anos.

Invólucros de cocaína líquida eram transportados em estômagos de bolivianos — Foto: Cedida

A fiscalização ocorreu em 30 de agosto. No km 561,500, o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) parou um ônibus de empresa permissionária para o transporte regular de passageiros entre estados, com itinerário Puerto Suárez, na Bolívia, a São Paulo (SP).

Em entrevista com passageiros, a maioria bolivianos, diversos apresentaram nervosismo e respostas desconexas sobre a viagem. Após um período, alguns homens acabaram por confessar que transportavam invólucros com cocaína no estômago.

Diante da situação, os suspeitos foram encaminhados para a Santa Casa de Misericórdia e ao Hospital Regional, ambos em Presidente Prudente, para realizarem Raio-X e tomografia para a constatação da existência de droga no estômago.

No decorrer dos dias, após procedimentos médicos, os bolivianos foram expelindo toda a droga e foi constatado que realmente tratava-se de cocaína líquida envolta por preservativo masculino (camisinha).

No total, foram seis bolivianos presos com drogas no interior do corpo.

No dia 1º de setembro, cinco desses estrangeiros tiveram alta por completo e foram encaminhados para a Polícia Federal em Presidente Prudente para as providências decorrentes do crime de tráfico de drogas. Porém, um dos envolvidos necessitou passar por procedimento cirúrgico para a retirada da droga e permanece internado em um hospital.

Cinco bolivianos já foram presos em flagrante na Polícia Federal, sendo:

  • Homem, de 27 anos, com 21 invólucros, totalizando 1,100 kg
  • Homem, de 21 anos, com 39 invólucros, totalizando 2,230 kg
  • Homem, de 38 anos, com 27 invólucros, totalizando 1,450 kg
  • Homem, de 76 anos, com 27 invólucros, totalizando 1,470 kg
  • Homem, de 24 anos, com 28 invólucros, totalizando 1,470 kg

O boliviano internado, um homem de 20 anos, já expeliu nove invólucros. Além destes, 11 foram retirados mediante procedimento cirúrgico e ainda aguarda-se expelir um invólucro. Após liberação médica ele também será encaminhado às autoridades policiais.

A ocorrência segue em andamento.




Fonte: G1

Veículos EBC fazem cobertura especial do Bicentenário da Independência


Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, os veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) exibem conteúdos especiais para celebrar a data. Desde 29 de agosto, a TV Brasil, as Rádios Nacional e MEC e a Agência Brasil apresentam extensa programação temática.

De olho na interatividade com o público, a EBC definiu hashtags para engajar a audiência e reunir todos os conteúdos produzidos em comemoração ao fato: #TVBrasilno7, #AgênciaBrasilno7, #Nacionalno7, #7deSetembro, e #200anosdaIndependência.

Ao longo da programação, os veículos da EBC também convidam internautas, ouvintes e espectadores. O público vai ter seu espaço para enviar, por WhatsApp, recordações de edições passadas do 7 de Setembro, nos diversos estados brasileiros e, ainda, as participações nas festividades em 2022.

Desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, na TV Brasil

Para o dia 7, a EBC preparou uma cobertura jornalística especial e ampla do desfile oficial, que ocorre das 9h às 11h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

A partir das 7h30, o telejornal Brasil em Dia Especial começa o “esquenta” da transmissão ao vivo. Ancorado do Salão Nobre do Palácio do Planalto, o programa jornalístico da TV Brasil terá a apresentação de Renata Corsini e Paulo Leite.

Com entradas ao vivo dos repórteres nas ruas direto do Rio de Janeiro, de São Paulo e Brasília, e com a colaboração na cobertura jornalística de emissoras afiliadas da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), a transmissão leva ao ar notícias sobre as presenças de autoridades, o desfile das tropas e o público de outras cidades. Além de matérias especiais preparadas para a Semana da Pátria.

Desde o início do evento, comentários de três representantes de cada uma das Forças Armadas detalham a parada militar, no Palácio. Ao longo da cobertura da TV Brasil, um historiador, entrevistado pela jornalista Katiuscia Neri, vai destacar, ao longo da cobertura jornalística da TV Brasil, curiosidades e a importância da efeméride para a história do país.

A jornalista também vai destacar a participação do público. As mensagens de WhatsApp serão lidas diretamente no videowall do estúdio, e as lembranças do público serão exibidas durante a cobertura do tradicional desfile cívico-militar no dia da Independência do Brasil.

Melhores Momentos

Além da cobertura em tempo real, a TV Brasil exibe os melhores momentos do evento, com uma hora e 45 minutos de duração, em dois horários: no mesmo dia, às 21h30, e reprise às 2h30 – madrugada da quinta-feira. O programa completo também poderá ser conferido no site da Agência Brasil, na Rede Nacional de Rádio, no aplicativo da TV Brasil Play (sistemas Android e IOS) e nas redes sociais da EBC no Twitter, Facebook e Youtube, nos perfis @TVBrasil, @TVBrasilGov, @AgenciaBrasil e @RadioNacionalBR.

Os telejornais planejam ainda uma cobertura completa dos principais acontecimentos no país nos momentos seguintes ao desfile. Ao meio-dia, as produções jornalísticas locais terão links direto de eventos relevantes nas cidades. Com apresentação de Annie Zanetti, o Repórter SP será ancorado do Museu do Ipiranga. No Repórter DF, a apresentação em estúdio fica a cargo de Giulianno Cartaxo, com entradas de repórteres diretamente da Esplanada dos Ministérios. E na capital fluminense, Munike Moret comanda o Repórter Rio.

Em seguida, a jornalista Eliane Benício ancora o Repórter Brasil Tarde, no Rio de Janeiro, direto do Jardim Botânico, fundado pelo próprio Dom João VI, em 1808. O jornal com alcance nacional vai ao ar às 12h15, e conta com entradas ao vivo dos repórteres, na Esplanada dos Ministérios (no DF), do Museu do Ipiranga (em SP) e do Forte de Copacabana (no RJ), e reportagens factuais sobre os destaques do desfile.

Às 19h, o Repórter Brasil tem apresentação dos jornalistas Lara Fonseca e Roberto Camargo, no estúdio de Brasília. O telejornal segue, durante 40 minutos, com diversos links na Esplanada dos Ministérios, no Paço Imperial (RJ), e no reinaugurado Museu do Ipiranga, e incrementa a cobertura do dia com entradas ao vivo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que será palco do Concerto 100 anos de Rádio no Brasil, com a apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal e Orquestra Sinfônica Nacional da UFF.  O evento das Rádios MEC e Nacional é alusivo ao centenário da primeira transmissão radiofônica no país.

Matérias especiais na Agência Brasil e transmissão em tempo real

Ao longo do dia 7 de setembro, além da cobertura factual completa do desfile cívico-militar em Brasília, a Agência Brasil vai publicar matérias especiais referentes à data. Uma delas destaca a pesquisa que resgata o local exato da proclamação da Independência no país.

O público poderá conferir também uma reportagem que reúne entrevistas com biógrafos da Imperatriz Dona Leopoldina, apelidada de “arquiteta da Independência”. A partir do estudo das cartas trocadas entre a Imperatriz e o esposo (Dom Pedro I), outros familiares e atores políticos da época, os biógrafos reconstituíram o período de regência de Leopoldina, que entrou para a história como a primeira mulher a governar o Brasil.

Efeméride em destaque nas Rádios da EBC

A transmissão do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios também poderá ser acompanhada ao vivo na Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional da Amazônia, Nacional Alto Solimões e Nacional do Rio de Janeiro. A Rede Nacional de Rádio vai disponibilizar, ainda, a cobertura do evento para emissoras de rádio e TV de qualquer parte do mundo, pelo site e via satélite.

Logo cedo, às 7h30, Priscilla Mazenotti e Miguelzinho Martins apresentam o radiojornal Repórter Nacional, que traz conteúdos factuais, com foco no Bicentenário da Independência. Em seguida, das 8h às 12h, vai ao ar o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM de Brasília. À frente dos microfones, Valter Lima faz a retransmissão de trechos em áudio do desfile cívico-militar, com um giro de repórteres da emissora para trazer os fatos mais relevantes do evento, e atualiza o ouvinte com uma série de serviços, como situação do trânsito na região do desfile e meteorologia. Destaque para as entrevistas com Dom João Henrique de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel, em Petrópolis. Também participam de entrevistas o diretor do Museu do Ipiranga (SP), o diretor do Museu da Independência (Portugal), e o diretor do Museu Imperial.

Na parte da tarde, o Repórter Nacional volta às 12h10 e às 18h15 com matérias sobre os melhores momentos da parada, impressões do público e presença de autoridades. Jornalistas da rádio em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro estarão a postos para informar os principais acontecimentos nas cidades. A qualquer hora do dia, a programação da Nacional também traz boletins de notícias.

Pílulas informativas sobre o desfile também serão veiculadas na Rádio MEC, no 7 de setembro. As informações podem ser conferidas pelos ouvintes a cada 20 minutos, a partir das 8h.

Na mesma data em que se comemora o centenário da primeira transmissão radiofônica no Brasil, a MEC leva ao ar uma playlist com música clássica nacional durante todo o dia. Para celebrar o marco histórico, a emissora transmite, ao vivo, o Concerto 100 anos de Rádio no Brasil, direto do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 19h.

Às 22h, vai ao ar o Partituras temático com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Em seguida, às 23h, o programa Na Trilha da História traz uma edição especial sobre o Bicentenário da Independência.

Produzido pela Rádio Nacional, a atração semanal Na Trilha da História preparou uma série temática para exibição aos sábados de agosto e setembro, às 8h. Com apresentação da jornalista Isabela Azevedo, os episódios especiais traçam um perfil dos participantes do processo da Independência brasileira.

Ainda na Semana da Pátria, A Voz do Brasil apresenta entrevistas especiais com autoridades relacionadas ao tema, nos 25 primeiros minutos do programa, destinados ao Poder Executivo Federal. Produção da EBC, o noticiário – um dos mais antigos do mundo – é retransmitido pelas emissoras radiofônicas brasileiras na janela de horário das 19h às 22h.

Bicentenário em pauta no Jornalismo

Para abrir a série de produções especiais temáticas, as atrações jornalísticas da EBC apresentam seis programetes de cerca de um minuto cada sobre curiosidades da data. Inseridos nas edições da tarde e da noite do telejornal Repórter Brasil e em spots na Rádio Nacional, os pequenos programas trazem animações sobre os fatos históricos, em ordem cronológica, ocorridos no ano da Independência.

Matérias especiais sobre a história e consequências do Bicentenário da Independência também já podem ser conferidas diariamente pelo público na programação jornalística da TV Brasil, rádios, Agência Brasil e na web. Entre os temas pautados para as reportagens estão: Caminhos do mar, Esquadrilha da Fumaça, Personagens da Independência, Museu do Ipiranga, Curiosidades sobre a Língua Portuguesa, Heranças da família real portuguesa, Relação Brasil x Portugal 200 anos depois da declaração da Independência, Independência na visão das crianças, Independência e Religião, e Locais históricos da Independência no Rio de Janeiro.

Entretenimento com temática focada na Independência do Brasil

Além dos programas jornalísticos, a grade da TV Brasil inclui outras atrações temáticas sobre a efeméride celebrada. Veiculada diariamente ao longo da programação da emissora pública, a série de interprogramas Momentos da Independência mostra fatos e personagens importantes neste período da história nacional.

Outro destaque foi a estreia, na terça (30), do seriado Brasil Imperial, produção nacional que revive os momentos marcantes da monarquia no país, desde a chegada da corte portuguesa em 1808 até a proclamação da Independência em 1822. Composta por dez episódios, a atração inédita na tevê aberta vai ao ar de terça a sábado, às 21h30.

No próximo sábado (3), às 23h, o programa Partituras, na TV Brasil, dá continuidade às comemorações do Bicentenário da Independência e apresenta novos episódios temáticos com a Banda Sinfônica do Exército e a Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira.

Durante a Semana da Pátria, a TV Brasil também leva ao ar filmes temáticos que retratam períodos marcantes da história brasileira. Os longas Tiradentes (1999) e Anita (2016) ganham exibição na sessão Cine Nacional dos dias 6, 8 e 9, respectivamente, às 22h30.

Em 10 de setembro, às 23h, a faixa musical da emissora pública de TV apresenta o Especial Concerto 100 anos de Rádio no Brasil, com reprise no dia seguinte, à 0h30. Gravado durante evento comemorativo da Rádio MEC e Nacional, no dia 7, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o espetáculo traz a Orquestra do Theatro Municipal interpretando trechos de O Guarani, de Carlos Gomes, e a Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF), com a performance de Choros 6, de autoria do maestro Heitor Villa-Lobos.

Já no dia 11, 19h, a TV Brasil tem exibição inédita da série Brasil Independente. Produzida pelo Canal Educação, a produção especial sobre a efeméride conta com quatro episódios de 26 minutos.

Ao vivo e on demand

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Fonte: Agência Brasil

7 de Setembro: a princesa que foi decisiva para a Independência


“Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1.822

Pedro,

O Brasil está como um vulcão”.

Mais direta, impossível. Era mais do que uma correspondência de amor. O início da carta de Maria Leopoldina da Áustria, então com 25 anos de idade, para o marido, o imperador D.Pedro I, manifestava angústia e um chamado para uma transformação do Brasil. Na verdade, uma separação (de Portugal).

“Meu coração de mulher e de esposa prevê desgraças se partirmos agora para Lisboa. (…) O Brasil será em vossas mãos um grande país. O Brasil vos quer para seu monarca. Com vosso apoio ou sem vosso apoio, ele fará sua separação”

Para ela, o fruto (a independência) estava maduro.

“O pomo está maduro, colheio-o já, senão apodrecerá. Já dissestes aqui o que ireis fazer em São Paulo. Fazei, pois”.

Para três biógrafos e pesquisadores da vida de Leopoldina, consultados pela Agência Brasil,  a princesa atuou de diferentes formas que foram primordiais para que ocorresse a Independência do Brasil.

Os historiadores Mary Del Priore, Clóvis Bulcão e Paulo Rezzutti entendem que ações de bastidores, com autoridade intelectual diferenciada, e sentimento de preservação do trono, resultaram para que o dia 7 de setembro tivesse entrado para a história.

Estudo_para_o_desembarque_de_Dona_Leopoldina

7 de Setembro – Estudo_para_o_desembarque_de_Dona_Leopoldina – Reprodução/D. Leopoldina; a história não contada/ Paulo Rezzuti

Para a professora Mary Del Priore, a princesa regente foi certamente uma das personagens “mais cativantes desse grande momento”, afirma a autora do livro A Carne e o Sangue: A Imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a Marquesa de Santos.

Para o escritor Clóvis Bulcão, autor de Leopoldina: a Princesa do Brasil, o “Sete de Setembro” ocorre por conta das cartas que vêm do Rio de Janeiro, tanto encaminhadas por José Bonifácio como pela princesa. Davam sinal verde para o que parecia inimaginável naquele reino: uma independência.

Confira abaixo o Momentos da Independência, da TV Brasil

Constrangimentos e sagacidade

A pesquisadora Mary Del Priore entende que há influência das relações pessoais e familiares de Leopoldina no contexto político. A esposa do imperador foi constrangida pela exposição frequente pública da amante, Domitila de Castro, a Marquesa De Santos, em compromissos da família que governava o Brasil.

“A Leopoldina, que está no papel, representou uma criatura muito sofredora e extremamente vilipendiada e humilhada pelo marido. Mas teve uma atuação muito importante em todo o processo ”, afirma Mary Del Priore.

A pesquisadora contextualiza que, até a  Revolução Francesa (1789), a sexualidade dos príncipes e dos reis era algo associado à virilidade de quem ocuparia o trono. “O rei seria considerado poderoso se ele tivesse muitas amantes e filhos  Depois, no final do século 18, e no início do século 19, com todos os ideais iluministas e republicanos, ter uma amante significaria que o homem era fraco”.

O escritor Clóvis Bulcão entende que as relações extraconjugais do marido vão ser o caminho da “desgraça” dela.

Leopoldina

7 de Setembro – Reprodução/D. Leopoldina; a história não contada/ Paulo Rezzuti

No Poder

O escritor e pesquisador Paulo Rezzuti explica que as cartas são as pistas que tornam possível decifrar os pensamentos da Regente, tanto o seu olhar político como os sentimentos conflituosos para a família. Segundo o pesquisador, é possível verificar que Leopoldina encontra nas cartas uma forma de se abrir com pessoas que ela confiava. “Então se percebe uma mulher que estava acostumada a governar e a reinar. Ela foi criada pra isso”, esclarece o autor de D. Leopoldina, a história não contada: A mulher que arquitetou a Independência do Brasil.​

Pedro, segundo os biógrafos, compreende que Leopoldina é uma aliada. “Se não entendesse que ela era uma aliada, jamais o imperador teria colocado ela como regente do Brasil enquanto ele fazia a viagem para São Paulo”, aponta o pesquisador.

“No dia 13 de agosto, Pedro saiu do Rio de Janeiro e colocou ela como princesa no Brasil. Ele chegou em São Paulo no dia 25 de agosto e voltaria ao Rio de Janeiro um mês depois, no dia 14 de de setembro”, explica Rezzutti. Quando o Brasil ficou Independente, a regente era a esposa. Tornava-se, então, a primeira mulher que ocupou o mais alto cargo o Brasil. E em um período de extrema tensão. Havia conflitos na Bahia desde fevereiro.

Um dos aspectos da força de Leopoldina estava ligado ao momento do Conselho dos Ministros, quando Dom Pedro estava em São Paulo, e foi ela, na situação de princesa regente, que estava reunida com José Bonifácio de Andrada e Silva (presidente da junta governativa de São Paulo e assessor de Dom Pedro) quando recebeu a correspondência do reino com uma série de imposições ao Brasil. Ela, então, ajudou a articular o desenrolar dos acontecimentos que culminaram com a Independência.

Retrata a sessão de 2 de setembro de 1822 do Conselho de Estado do Brasil, que precedeu a declaração da Independência do Brasil.

7 de Setembro – Retrato da sessão de 2 de setembro de 1822 do Conselho de Estado do Brasil, que precedeu a declaração da Independência do Brasil. – Georgina de Albuquerque, 1922 / Acervo da FBN

Leopoldina, então, sinalizou de forma enfática para a tomada de decisão do marido sobre a separação de Portugal.  A carta com a metáfora de que o “fruto (da Independência)” estaria “maduro” era a indicação de que Pedro precisaria. Mary Del Priore explica que o fato de a princesa ter se tornado regente era fato comum da época. Apesar das humilhações no cenário de foro íntimo, Leopoldina tinha a confiança do marido para as decisões políticas.

Poliglota

Os pesquisadores enfatizam que ela percebeu que os filhos iriam ficar sem trono. Por isso, pensou em resguardar o caminho para os herdeiros. “É espetacular o devotamento da Leopoldina ao Brasil e ao projeto dela de uma coroa (pensando no país) para os filhos”, afirma Mary Del Priore.

Como o imperador não era fluente em outros idiomas, Leopoldina incumbiu-se da tarefa de receber marinheiros mercenários  para compor as forças de resistência brasileiras. Segundo os estudiosos, ela falava inglês, francês, alemão e recebeu os militares.

Leopoldina escreveu para as lideranças na Europa pedindo reconhecimento do Brasil e de Dom Pedro, como alguém aclamado pelo povo. “Ela foi uma presença muito proativa”, diz Del Priore.

Um exemplo disso é que, mesmo depois da dor de perder o filho (no dia 2 de fevereiro de 1822), João Carlos (que ela esperava que seria o futuro imperador do Brasil,), essa mulher vence essa dor e todas as dificuldades. “Ela estava grávida novamente e foi de barrigão no Arsenal da Marinha falar com os militares”.

Não seria a primeira vez que Leopoldina usava a sagacidade para resolver dúvidas importantes para o país, em uma mistura de questões familiares e políticas. Em janeiro de 1822, por exemplo, quando ocorre o Dia do Fico (marco, em 9 de janeiro, também para a Independência do Brasil que ocorreria naquele ano), Leopoldina, grávida, usa como pretexto a gestação para não voltar a Portugal.

Os historiadores analisam que Leopoldina percebeu que a ausência do imperador poderia enfrentar revoltas que gerassem divisões do território. “Ainda não se tinha essa ideia de sentimento de nacionalidade. Isso vai ser o processo da independência que vai trazer essa ideia de unidade nacional”, afirma o escritor Paulo Rezzutti.

Segundo outro biógrafo de dona Leopoldina, o escritor Clóvis Bulcão, a princesa foi lentamente sendo envolvida por aquele ambiente de disputa, de radicalização entre brasileiros e portugueses. “Ela vai tomando claramente o lado do Brasil”. “É importante lembrar que o pai dela, o imperador da Áustria, quando fez o casamento com a família Bragança deixa bem claro que não era pra se meter em aventura revolucionária”, contextualiza Bulcão.

Essa desobediência rompeu com a tradição do império austríaco. Bulcão avalia que, no final, ela vai ter um papel importante naqueles últimos dias que antecedem o 7 de Setembro. O clima vai ficando cada vez mais tumultuado e tenso. Dom Pedro, quando foi pra São Paulo e proclamou a Independência, deixa Leopoldina como regente no Rio . “Então, na verdade, o Brasil, quando nasce em 7 de setembro, tem uma mulher como a governante”.

A aliada

“Após a Independência, ela também mostra o seu valor”, afirma Mary Del Priore. Em vez de ficar  no Palácio, recolhida e humilhada, para chorar o filho morto ou cuidar das filhas, ela assume esse lugar de negociadora diplomática entre Brasil e Áustria. As correspondências dela para o pai (o monarca Francisco Carlos) pedem que o Brasil seja reconhecido como Império”, afirma a pesquisadora.

Os pesquisadores explicam que as cartas deixadas por dona Leopoldina são fundamentais para entender aquele momento. “A maioria das cartas encontradas foram as que ela deixou para a irmã [Maria Luiza, esposa de Napoleão, ídolo de Dom Pedro].”

O comportamento de Dom Pedro, com várias amantes e filhos das relações extraconjugais, tem relevância política porque as histórias da família passam a se tornar públicas, e são julgadas pelos que leem os panfletos. “É na casa da Marquesa dos Santos que Dom Pedro reúne também a corte brasileira”. Por outro lado, na casa de Leopoldina, também ocorriam encontros políticos. Nesse momento, folhetos passam a circular para criticar o autoritarismo de Dom Pedro e seu comportamento que atentaria contra a imagem das famílias brasileiras.

“Esses folhetos vão ficando cada vez mais ácidos e isso desembocaria, depois, na decadência da figura política de Dom Pedro. Uma decadência que vai resultar em 1831 na volta dele pra Portugal onde ele está realmente muito desmoralizado”.

Admiração pelo Brasil

A viagem da comitiva de Leopoldina, da Europa até o Brasil, demorou 84 dias. Era o caminho para o casamento de conveniência, como era costumeiro na época. Em carta escrita em 1817, ela revelou-se encantada pela visão da Baía de Guanabara.

 A princesa austríaca teve sólida formação científica e estudou detalhes sobre o Brasil antes de se mudar. Depois da chegada, se apaixonou.  Ela tinha especial atenção por assuntos de botânica, de mineralogia e pelo meio ambiente brasileiro.

Johann Baptist von Spix

7 de setembro – Johann Baptist von Spix – Johann Baptist von Spix – Domínio público

“É um país magnífico e ameno, terra abençoada que tem habitantes honestos e bondosos; além disso louvasse toda a família, têm muito senso e nobres qualidades. Logo a Europa estará insuportável e daqui dois anos posso viver aqui novamente, mas esteja convicta de que meu maior empenho será corresponder à confiança que toda a família e meu futuro esposo em mim depositam, através de meu amor por ele e meu comportamento”, escreveu à irmã.

Mãe e morte

Em nove anos, Leopoldina teve nove gestações. Sete filhos sobreviveram, entre eles Pedro, que iria se tornar o herdeiro do trono. Mesmo com a vida de mãe e os trabalhos políticos, Leopoldina enfrentou depressão. Ela passou a engordar muito.

Um momento de tensão no país ocorreu com a morte dela, com apenas 29 anos de idade, em novembro de 1826. “A Marquesa de Santos teve que fugir pelos fundos da casa dela porque a  população a acusava de ter envenenado a imperatriz”, diz a professora. Os pesquisadores entendem que a fragilidade física dela causou obesidade mórbida.

Cortejo fúnebre da Imperatriz Leopoldina.

7 de Setembro – Cortejo fúnebre da Imperatriz Leopoldina. – Jean Baptiste Debret

Mercenários estrangeiros também se revoltam com a morte de Leopoldina. Na Europa, há também perplexidade. Nos jornais, os relatos médicos nos jornais da época. “Ela pode ter tido uma febre resultante de uma infecção do último aborto. Ela estava já bastante enferma por causa dos partos”, afirma Mary Del Priore.  A pesquisadora explica que ela se despediu dos filhos e dos funcionários antes de morrer. A morte causou comoção nacional.

Invisibilidade

O escritor Paulo Rezzutti entende que a personagem foi apagada da história de forma injusta e por machismo, já que ela age nos bastidores políticos, além do que se esperaria dela. Uma mudança de olhar da história ocorre só no século seguinte. Clóvis Bulcão considera uma ação de machismo em relação a historiadores que diminuíram o papel de Leopoldina.

Para Mary Del Priore, até o final do século 20, era incomum que as histórias de mulheres ganhassem maior repercussão. “A historiografia vem descobrindo protagonistas femininos. Está se fazendo justiça a uma mulher que trabalhou pela independência do Brasil com todas as forças e com muito amor”.

Leia, ouça e veja mais sobre Leopoldina




Fonte: Agência Brasil

Pesquisa resgata local exato da proclamação da Independência do Brasil


Pesquisadores resgataram a localização do ponto exato onde Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Segundo o professor do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Pimentel Cintra, o local chegou a ser marcado fisicamente “com bastante precisão” no início do século 20, mas, ao longo das décadas, uma série de confusões e mal entendidos fez com que a informação acabasse se perdendo.

Cintra conta que o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo determinou, em 1902, o lugar, dentro do perímetro de onde atualmente fica o Parque da Independência, na zona sul paulistana. “Nesse local foram colocados um mastro e uma pedra, como se pode ver em fotos da época. E aí permaneceram até 1921 ou 1922 quando os jardins foram remodelados, com grandes escavações”, relata.

A partir da retirada desse marco, começaram a ser atribuídos outros pontos, como o local onde foi instalado o Monumento à Independência, de autoria do artista Ettore Ximenes, inaugurado em 1922, nas comemorações do centenário da Independência. Há ainda o famoso quadro de Pedro Américo, que ajudou a formar o imaginário sobre o momento, mesmo não sendo preciso do ponto de vista histórico.

Havia também uma pedra fundamental que foi colocada anteriormente, segundo o pesquisador, no lugar errado. “O local que prevaleceu situa-se no jardim acima da Rua dos Patriotas, junto à primeira fonte, para quem sobe”, diz sobre a primeira tentativa de demarcação que, equivocada, ajudou a aumentar a confusão sobre o tema.

De acordo com o pesquisador, não se sabe porque essa marcação foi colocada fora do lugar, uma vez que o ponto foi medido com precisão à época (1825), quando se pretendia erguer um monumento no local.

Mapas e GPS

Há três anos, Cintra vem pesquisando o assunto como parte de um estudo sobre o caminho de Dom Pedro no dia 7 de setembro. Para precisar o ponto exato do grito, o professor analisou relatos de quatro testemunhas que estavam presentes no momento do fato histórico. Além disso, ele recorreu à ata de setembro de 1825 da Câmara Municipal de São Paulo. “Ela dá uma informação precisa do local: 184 braças [104,8 metros] da cabeceira sul da ponte sobre o riacho do Ipiranga. Estiveram presentes nessa demarcação engenheiros, agrimensores e pessoas que presenciaram o fato e moravam na região”, detalha.

Mapa mostra o local exato da proclamação da Independência.

Apesar da precisão dessas indicações, Cintra diz que as mudanças do espaço ao longo do tempo dificultam a localização. “A dificuldade maior foi determinar a posição da cabeceira da ponte em 1822, pois o rio foi retificado e a ponte foi destruída. Para isso, recorri a mapas antigos em que figuravam o rio e a ponte antes da retificação”, conta.

Os mapas antigos foram sobrepostos com um programa de cartografia digital. Com essas informações, foi possível fazer a marcação no parque usando sistema de localização por satélite (GPS). O ponto correto fica em um bosque, na parte esquerda do parque, se o observador estiver de frente para o Museu Paulista. O trabalho foi detalhado em artigo assinado com o pesquisador Alexandre Cintra.

Para o pesquisador, ter o ponto exato, apesar de não mudar a essência do entendimento do fato histórico, permite examinar detalhes da situação, como a movimentação dos mensageiros e da guarda de honra do então príncipe regente.




Fonte: Agência Brasil

Processo de independência teve batalhas e mortes, diz historiador


Estudos e teses recentes de historiadores mostram que a Independência do Brasil não foi um processo pacífico, e vários conflitos internos foram travados no país durante a preparação para o processo de independência, explicou hoje (6), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o historiador e secretário Nacional da Diversidade Cultural do Ministério do Turismo, Rafael Nogueira.

Nogueira também falou sobre o acervo histórico da Biblioteca Nacional, que guarda jornais e documentos históricos que traçam o cenário político e cultural do processo de independência.

“Através dos jornais da época é que as notícias – e não só as notícias, mas as ideias – circulavam”, explicou o historiador.

“Foi constatado que havia o hábito de ler em voz alta os jornais. E jornais importantíssimos. Todos eles estão digitalizados e podem ser acessados online”, informou.

Além dos periódicos, correspondências entre Dom João e Dom Pedro, documentos de José Bonifácio e diversos itens ligados a Maria Leopoldina. Toda a documentação histórica pode ser acessada no acervo da ABN Digital.

Assista à entrevista na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=/l_qtsuencj4




Fonte: Agência Brasil

Presidente recebe líderes estrangeiros em celebração do Bicentenário


O presidente Jair Bolsonaro recepcionou hoje (6) os chefes de Estado de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Portugal, para a celebração dos 200 anos de Independência do Brasil. Além deles, enviados especiais dos governos de Angola e Moçambique, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também estão no país para participar de uma série de agendas comemorativas. A recepção oficial ocorreu no Palácio do Itamaraty, ocasião em que Bolsonaro se reuniu com os líderes estrangeiros e, em seguida, ofereceu um coquetel às autoridades.

Entre as autoridades presentes, estavam o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa; o presidente de Cabo Verde, José Maria Neves; o presidente Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló; o secretário-executivo da CPLP, Zacarias Albano da Costa; e o ministro da Presidência de Moçambique para Assuntos da Casa Civil, Constantino Alberto Bacela.

Segundo o Palácio do Itamaraty, “o convite e a presença de chefes de Estado e representantes de países de língua portuguesa simbolizam os laços históricos que os unem ao Brasil”.

Além do coquetel comemorativo desta terça, os representantes estrangeiros participam, nesta quarta-feira (7), Dia Nacional da Independência, do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles assistirão ao desfile do palanque presidencial. Já na quinta-feira (8), assistirão à sessão solene do Congresso Nacional em celebração ao Bicentenário da Independência.

Ao chegar no Palácio do Itamaraty, o presidente de Portugal falou brevemente com jornalistas e exaltou a relação do país europeu com o Brasil. “Brasil e Portugal é sempre [uma relação] excepcional”, disse Marcelo Rebelo.




Fonte: Agência Brasil

Cantora Anná apresenta show de brasilidades em Presidente Prudente nesta quarta-feira


A cantora Anná, se apresenta com o álbum ‘Brasileira’ nesta quarta-feira (7), em Presidente Prudente (SP). O show é gratuito e tem início às 16h, no Sesc Thermas.

Na apresentação do segundo álbum, a artista homenageia os últimos 100 anos de produção musical nacional, misturando passado e presente. Diversos gêneros musicais estão presentes no repertório, como samba, baião e frevo, entre outros.

Neste novo trabalho, Anná traz a “música de colagem” como marca registrada. Ela expande colagens, assim como a linearidade do tempo e o universo através do olhar sobre a história da música brasileira das últimas dez décadas.

Além do samba, presente no repertório, Anná também traz diversos ritmos com o sampler digital, beats e um pouco de pop.

O Sesc Thermas fica na Rua Alberto Peters, nº 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente.




Fonte: G1

Haddad alega ‘motivos de segurança’ e cancela agenda de entrevistas na sede da TV Fronteira, em Presidente Prudente


O Partido dos Trabalhadores (PT) comunicou nesta terça-feira (6) à direção de Jornalismo da TV Fronteira que o candidato da legenda ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad, não participará da entrevista que estava marcada para esta quarta-feira (7), na sede da emissora, em Presidente Prudente (SP), durante o Fronteira Notícias 1ª Edição.

Após a participação ao vivo no telejornal, Haddad também concederia, ainda na sede da emissora, uma entrevista gravada ao g1 Presidente Prudente e Região.

O posicionamento da coligação “Juntos por São Paulo” alega “motivos de segurança” para o cancelamento da agenda de Haddad.

“A coordenação da coligação Juntos Por São Paulo, do candidato ao governo, Fernando Haddad (PT), informa que, por motivos de segurança, cancelou a agenda em Presidente Prudente que ocorreria na manhã de quarta-feira (7).

O candidato concederia entrevista ao vivo para a TV Fronteira (afiliada da Rede Globo), às 11h45, como parte da rodada de sabatinas. O cancelamento se deveu ao fato de que, na manhã desta terça-feira (6), a coordenação tomou conhecimento de mensagens veiculadas em grupos de WhatsApp da região com ameaças explícitas à passagem do candidato na cidade.

A coordenação da campanha majoritária enviou ofício ao 18º Batalhão da PM de Presidente Prudente solicitando providências e lavrou boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.

Diante das ameaças, que colocavam em risco inclusive a integridade da equipe, a coordenação optou por declinar do convite da emissora, mas se colocou à disposição para encontrar uma solução desde que a segurança do candidato esteja garantida”.

Já a Polícia Militar do Estado de São Paulo enviou à TV Fronteira a seguinte nota oficial sobre o assunto:

“A Polícia Militar informa que recebeu o documento às 14h30, que informa mobilização de adversários políticos do candidato Fernando Haddad para hostilizar e tumultuar a sua agenda em Presidente Prudente, e que já havia policiamento ostensivo planejado para o local e, diante desta nova informação, houve o reforço do efetivo”.

Desde junho, o jornalismo da TV Fronteira participa de reuniões com os representantes dos partidos políticos para definir as regras e datas das entrevistas com candidatos a governador do Estado de São Paulo, seguindo um cronograma em parceria com as afiliadas da Rede Globo no interior e no litoral paulistas.

Em virtude de dificuldades nas agendas, a emissora se dispôs a antecipar as entrevistas com os principais candidatos ao governo de São Paulo e, em reunião no último dia 19 de agosto, definiu que elas seriam feitas em 8, 9 e 10 de setembro.

Nesta segunda-feira (5), o Partido dos Trabalhadores pediu a alteração da primeira data para essa participação de Haddad, antecipando-a do dia 10 para 7 de setembro, alegando compromissos de agenda.

Porém, nesta terça-feira (6), a emissora recebeu a informação de que o candidato abriria mão da entrevista marcada para a quarta-feira (7).

A TV Fronteira entende que a entrevista presencial, com a visita do candidato à cidade, é fundamental para debater as propostas para o Oeste Paulista, e vai manter o espaço aberto a Fernando Haddad, nesta quarta-feira (7), no Fronteira Notícias 1ª Edição, conforme acerto firmado entre a emissora e os demais concorrentes mais bem pontuados nas pesquisas de intenção de voto.

As entrevistas ao vivo no FN1 com os candidatos Rodrigo Garcia (PSDB), nesta quinta-feira (8), e Tarcísio de Freitas (Republicanos), na sexta-feira (9), estão mantidas. Nas mesmas datas, serão gravadas entrevistas com ambos que o g1 Presidente Prudente e Região publicará nos dias 20 e 21 de setembro.

Os internautas e telespectadores poderão enviar perguntas para os candidatos através dos contatos de WhatsApp do g1 Presidente Prudente e Região(18) 99631-0943 – e da TV Fronteira(18) 98115-9305.

As perguntas deverão atender aos seguintes critérios:

  • só poderão ser abordados temas que se referem à região de Presidente Prudente;
  • o autor da pergunta precisa se identificar com nome completo;
  • o autor da pergunta precisa identificar a cidade onde reside;
  • o autor da pergunta precisa identificar claramente o nome do candidato a quem a questão se dirige;
  • todas as perguntas serão avaliadas por jornalistas do g1 Presidente Prudente e Região e da TV Fronteira, a quem caberá a livre escolha das questões com base em conceitos que levem em consideração, essencialmente, o interesse público e a relevância para a região de Presidente Prudente.




Fonte: G1

Quinta da Boa Vista, no Rio, é revitalizada para o Bicentenário


O Parque da Quinta da Boa Vista, localizado no Bairro Imperial de São Cristóvão, zona norte do Rio, foi revitalizado em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. A Quinta, que abrigou o palácio real, foi residência do imperador Dom Pedro I que, em 7 de setembro de 1822, rompeu com Portugal e declarou a independência do Brasil.

“[Foram] quatro meses de trabalho intenso, com o compromisso de entregar exatamente antes do bicentenário, para que amanhã, dia 7, no feriado, com dia lindo de sol, as pessoas possam vir aproveitar a Quinta novinha em folha”, disse a secretária municipal de conservação, Anna Laura Valente Secco.

Mosaico comemorativo feito em pedras portuguesas, aos pés da estátua de D. Pedro II. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade,  é revitalizada para o Bicentenário da Independência.

Mosaico comemorativo feito em pedras portuguesas, aos pés da estátua de D. Pedro II. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade, é revitalizada para o Bicentenário da Independência. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um mosaico comemorativo, feito em pedras portuguesas, foi instalado aos pés da estátua de Dom Pedro II. As estátuas em homenagem a Dom Pedro I e a Imperatriz Leopoldina, bem como outros elementos históricos, como os quatro portões da Quinta, o Templo de Apolo e o Pagode Chinês, passaram por revitalização. Foram realizadas melhorias nos gramados, nas calçadas, na pavimentação interna, iluminação, nos banheiros e nas quadras poliesportivas. De acordo com a Secretaria de Municipal de Conservação, as obras tiveram investimento de R$ 14,6 milhões.

Durante a revitalização do Portão da República, também chamado de Portão da Rótula, uma surpresa: foi descoberto, encoberto pela grama, o piso original, datado de 1810. Quando o portão, originalmente na entrada da Alameda das Sapucaias, foi separado, em 1992, do restante do parque, a área ao seu redor foi aterrada e o pavimento ficou escondido. O piso original, de gnaisse, agora será devolvido para o público.

Já o Museu Nacional, que foi destruído e perdeu grande parte do seu acervo em incêndio ocorrido em setembro 2018, teve sua fachada restaurada e foi entregue na última sexta-feira (2), também em comemoração ao Bicentenário da Independência. A fachada principal do Paço de São Cristóvão e o Jardim Terraço, localizado à frente do museu e também restaurado, já estão abertos para visitação.

A Quinta da Boa Vista inclui o antigo palácio real, que hoje abriga o Museu Nacional, e cerca de 155 mil metros quadrados de terreno. Recebeu esse nome porque, na época em que a edificação foi construída, no topo de uma colina, era possível ver a Baía de Guanabara.

*Estagiária sob supervisão de Mário Toledo




Fonte: Agência Brasil

Colisão entre caminhonete e caminhão causa morte de radialista na SP-294, em Lucélia




Vítima se trata de Evaldo Siqueira, de 56 anos, que foi socorrido no local, mas não resistiu aos ferimentos. Acidente foi na altura do km 586, da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. Radialista Evaldo Siqueira morre em acidente de trânsito em Lucélia (SP)
Reprodução/Facebook
O motorista de uma caminhonete morreu após se envolver em acidente com um caminhão na tarde desta terça-feira (6). A colisão entre os veículos foi na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Lucélia (SP).
Segundo informações da Polícia Militar, uma caminhonete com placas de Adamantina e um caminhão com placas de Joinville (SC), transitavam na SP-294, quando colidiram transversalmente na altura do km 586.
Ainda de acordo com a PM, o condutor da caminhonete foi socorrido no local e encaminhado à Santa Casa de Lucélia. A vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O motorista do caminhão sofreu apenas ferimentos leves e passa bem.

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Fonte: G1