Identidade nacional foi forjada quase 200 anos antes da Independência


Travada quase duzentos anos antes da Proclamação da Independência, a Batalha dos Guararapes (1648-1649) foi um marco na criação da identidade brasileira e criou um contexto de união entre as etnias do país – feito inédito até então.

Foi o que explicou hoje (5), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e um dos organizadores das comemorações do Bicentenário da Independência, que será celebrado no próximo 7 de setembro.

Segundo o general Heleno, a invasão holandesa ao Nordeste brasileiro deflagrou movimentos contrários que, com o passar dos anos, amadureceram para a noção de necessidade de autonomia, soberania e independência.

“O Brasil tinha sofrido a invasão dos holandeses e é lógico que não aceitamos. Começamos a reagir, e isso foi criando um sentimento de brasilidade pela primeira vez. Esse sentimento uniu as três raças – àquela época, um feito sensacional termos brancos, negros e índios, os grandes formadores da nação brasileira, unidos em prol de recuperar a independência completa do Brasil em relação ao estrangeiro”, explicou.

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é o entrevistado no programa, A Voz do Brasil

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é o entrevistado no programa, A Voz do Brasil – Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro também falou sobre o papel do Exército Brasileiro e dos militares em debelar esforços contra o recém criado Império do Brasil – nome dado ao país logo após a independência.

“Começa a aparecer a identidade do brasileiro e do Exército Brasileiro. Não tínhamos um exército ainda formado. Foram os portugueses que deram as primeiras tintas ao Exército Brasileiro, transformando-o em um exército invicto, capaz de sustentar a independência”, informou.

Após a independência, disse o general, o país rapidamente se tornou imponente e relevante entre outras potências, tendo influenciado o cenário político-econômico a partir de então.

“A nossa economia cresceu muito. A nossa importancia no cenário mundial também mudou totalmente. Estávamos em plena época da dominância francesa. O grande contestador dessa subida de importancia da franca era o Reino Unido. O Brasil entrou como um novo ator nessa área aonde as potências mundiais se digladiavam em prol de relevância”, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Assista ao programa na íntegra:




Fonte: Agência Brasil

Internautas e telespectadores podem enviar perguntas sobre a região de Presidente Prudente a candidatos a governador de SP


O g1 Presidente Prudente e Região e a TV Fronteira começam a receber nesta segunda-feira (5) perguntas dos internautas e telespectadores direcionadas aos três candidatos a governador do Estado de São Paulo que lideram as pesquisas de intenção de voto e que serão entrevistados por jornalistas do portal e da emissora nos próximos dias 7, 8 e 9 de setembro.

Na TV Fronteira, as entrevistas serão ao vivo no telejornal Fronteira Notícias 1ª Edição e cada uma terá a duração de 15 minutos.

O cronograma será o seguinte:

  • 7 de setembro: Fernando Haddad (PT)
  • 8 de setembro: Rodrigo Garcia (PSDB)
  • 9 de setembro: Tarcísio de Freitas (Republicanos)

No g1 Presidente Prudente e Região, as entrevistas serão gravadas, com publicação nos dias 19, 20 e 21 de setembro, e cada uma terá a duração de 20 minutos.

A ordem de publicação será a seguinte:

  • 19 de setembro: Fernando Haddad (PT)
  • 20 de setembro: Rodrigo Garcia (PSDB)
  • 21 de setembro: Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Os internautas e telespectadores poderão enviar perguntas para os candidatos através dos contatos de WhatsApp do g1 Presidente Prudente e Região – (18) 99631-0943 – e da TV Fronteira(18) 98115-9305.

As perguntas deverão atender aos seguintes critérios:

  • só poderão ser abordados temas que se referem à região de Presidente Prudente (SP);
  • o autor da pergunta precisa se identificar com nome completo;
  • o autor da pergunta precisa identificar a cidade onde reside;
  • o autor da pergunta precisa identificar claramente o nome do candidato a quem a questão se dirige;
  • todas as perguntas serão avaliadas por jornalistas do g1 Presidente Prudente e Região e da TV Fronteira, a quem caberá a livre escolha das questões com base em conceitos que levem em consideração, essencialmente, o interesse público e a relevância para a região de Presidente Prudente.

Em comum acordo entre o g1 Presidente Prudente e Região, a TV Fronteira e as assessorias dos três candidatos, o cronograma inicial que havia sido organizado para as entrevistas sofreu alteração na ordem das datas. Em razão de um problema de agenda, a campanha de Fernando Haddad solicitou a mudança, que foi aceita por todos os demais envolvidos.




Fonte: G1

Levantamento mostra que cidades do Oeste Paulista ainda não se adequaram para a chegada do 5G; Presidente Prudente assina decreto nesta terça-feira


A liberação do sinal do 5G já é realidade em algumas capitais e em mais de 100 cidades espalhadas pelo Brasil, e tem data marcada para chegar à região de Presidente Prudente (SP). No entanto, os municípios precisam aprovar uma nova lei local, seguindo o texto da Lei Geral de Antenas (lei 13.116/2015), para garantir as normas que facilitarão a instalação de novas antenas necessárias para o bom funcionamento do 5G. Segundo o movimento Antene-se, 160 cidades brasileiras já fizeram a regulamentação, 39 são do Estado de São Paulo, mas nenhuma delas fica no Oeste Paulista.

De acordo com a Prefeitura de Presidente Prudente, o decreto que regulariza a cidade está pronto e deve ser assinado na manhã desta terça-feira (6) pelo prefeito Ed Thomas (PSB).

De acordo com o cronograma oficial repassado ao g1 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o município de Presidente Prudente deve ter o 5G disponibilizado a partir do dia 30 de junho de 2023.

As primeiras cidades que receberam o 5G foram capitais de Estados, onde o sistema passou a funcionar a partir do dia 29 de agosto de 2022. Já os municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes estão previstos para receberem a tecnologia a partir do dia 1° de janeiro de 2023.

As cidades com 200 mil habitantes ou mais e 25% dos municípios que possuam até 30 mil habitantes receberão o 5G a partir do dia 30 de junho de 2023. Este é o caso de Presidente Prudente, que possui população de 231.953 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a partir de 30 de junho de 2024, os municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes e em pelo menos 50% das cidades com até 30 mil habitantes terão o 5G. E, a partir de 30 de junho de 2025, 75% dos municípios brasileiros com menos de 30 mil habitantes terão a tecnologia disponível.

  • Internet 5G deve chegar em menos de um ano a Presidente Prudente, prevê calendário oficial da Anatel

Mas os municípios precisam se preparar o quanto antes para a chegada desse novo recurso tecnológico. Segundo Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel) e porta-voz do movimento Antene-se, as cidades precisam aprovar uma lei municipal de uso de solo, para que as empresas de telecomunicações façam a instalação das novas antenas necessárias.

Assim, com a infraestrutura adequada, o sinal do 5G deve chegar com qualidade a todo campo territorial municipal. Dessa forma, em muitos casos, é necessário fazer a instalação de até cinco a 10 vezes mais antenas do que as que já são usadas para o funcionamento do 4G.

Esta lei municipal que precisa passar por adequações também deve conter especificações exatas, como as licenças necessárias que as empresas devem ter para realizar as instalações, tamanho das antenas, local em que elas podem estar, quantidade de antenas necessárias e tamanho do solo necessário para fazer a instalação, entre outros quesitos.

Também é recomendado aos municípios que alertem a população sobre essa mudança na lei, já que a instalação de antenas pode mexer com o visual urbano e com a rotina dos moradores que habitam perto das possíveis instalações.

Ainda de acordo com o presidente da Abrintel, existem casos nos centros urbanos em que não há a necessidade de instalar novas torres. As empresas podem aproveitar um prédio alto, por exemplo, para colocar antenas capazes de ampliar o sinal de rede de celular, denominadas “small cell”. Estas são antenas menores, do tamanho aproximado de duas ou três caixas de sapatos empilhadas.

Porém, é preciso que as leis municipais, que ainda estão adequadas para os sinais de 3G e de 4G, se atualizem para a legislação federal nº 13.116/2015, que recebeu novos adendos em 2022. Sem essa aprovação de lei, o sinal 5G será distribuído de maneira inadequada nas antenas e postes que operam para o atual 4G.

Antena de telefonia móvel instalada na Vila Formosa, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Bruna Bonfim/g1

Ainda de acordo com a lei nº 14.424/2022, que altera a lei nº 13.116/2015, foi autorizada a instalação de infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas caso o órgão competente não se manifeste em 60 dias. Conhecida como “silêncio positivo”, esta autorização pode facilitar a implementação das antenas 5G.

Em muitos casos, o tempo de obtenção de licenças para a instalação de novas infraestruturas supera o prazo da Lei de Antenas, que é de 60 dias. Desta forma, a lei nº 13.116 tornou-se incompatível com a implementação do 5G no Brasil. Por isso, a necessidade de ser alterada em âmbitos federal e municipal.

Sendo assim, em caso de envio do requerimento e a não resposta após 60 dias do órgão responsável, as empresas de telecomunicações podem começar a instalação das novas estruturas necessárias seguindo os termos requeridos de instalação solicitados. Apesar da facilitação, as empresas devem seguir as regras municipais de ocupação de solo.

O texto da nova lei nº 14.424/2022 também estabelece que o órgão ou entidade competente poderá cassar a qualquer momento a licença, caso as condições estipuladas no requerimento ou em demais leis e normas pertinentes sejam descumpridas. A lei também garante que caberá recurso administrativo com efeito suspensivo.

Em casos em que a decisão administrativa final do órgão ou entidade competente for pela retirada da infraestrutura, a responsabilidade de remover os equipamentos será da empresa que solicitou as licenças. Também cabe a elas a reparação dos eventuais danos causados ao meio ambiente e a terceiros.

Desta forma, a atualização das leis municipais poderá evitar futuros problemas, já que o alinhamento à lei federal traz previsibilidade e segurança jurídica para os investimentos em infraestrutura para telecomunicações.

A Anatel elaborou uma minuta de Projeto de Lei Municipal que pode ser usada pelos municípios como ponto de partida para atualizar suas legislações locais à lei federal. A minuta está disponível no site da Anatel.

No documento, a Anatel disponibiliza às cidades algumas informações de como prosseguir com as empresas de telecomunicação, como orientações dos procedimentos para instalação de novos equipamentos, restrições e ocupação de solo, fiscalização e penalidades, entre outros.

Outro projeto que busca auxiliar na modernização das leis municipais sobre as antenas é o movimento Antene-se. O intuito do movimento é promover a inclusão digital nas cidades e refletir sobre a implantação do 5G no país. Em parceria com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o Antene-se busca alcançar os municípios que estão previstos para receber o 5G nas fases subsequentes do edital da Anatel.

As cidades que têm interesse em atualizar a Lei de Antenas podem acessar o site antenese.org.br. O movimento ajuda gratuitamente os municípios a atualizar sua legislação e ficar preparados para receber esse aprimoramento tecnológico.

Antena de telefonia móvel instalada na Vila Formosa, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Bruna Bonfim/g1

A quinta geração de conectividade sem fio tem três características fundamentais para suportar os novos serviços do futuro, como auxiliar no funcionamento carros autônomos e a telemedicina, por exemplo. As características envolvem a alta velocidade no funcionamento da internet, cerca de 30 vezes mais rápida do que a tecnologia 4G. Instantaneidade entre o comando dado até o seu destino, por exemplo, uma mensagem enviada na nova tecnologia deve demorar cerca de um segundo para chegar até o receptor; e ter a capacidade de conectar 100 vezes mais equipamentos por quilômetro quadrado, o que possibilita adequar uma casa inteligente no futuro.

“Os municípios precisam fazer seu dever de casa. A implantação do 5G também proporciona o aumento de cobertura do 4G, pois ainda há cidades, principalmente nos entornos, onde os munícipes não têm acesso ao 4G. Então, é uma oportunidade de redução da desigualdade social e, até mesmo, de desenvolvimento econômico”, completa Stutz.

Em nota, a Anatel informou ao g1 que a implementação do 5G não está relacionada a iniciativas das prefeituras. Isso porque as prestadoras inicialmente instalam os novos equipamentos 5G nas torres onde já existem estações com 2G, 3G ou 4G. Mas as iniciativas que competem às esferas municipais e estadual são fundamentais para a qualidade e para a expansão do serviço móvel do 5G, visto que as prestadoras de serviços são obrigadas a atender as normas de engenharias e as leis municipais, estaduais ou distritais relativas à construção civil para, assim, realizarem possíveis melhorias nas antenas já existentes ou implementar novas.

A Anatel ainda complementou dizendo que tais medidas governamentais afetam todas as gerações de sinais de internet, mas principalmente afetará o 5G, pois, para um bom funcionamento na rede, precisará de muito mais estações em relação às antigas gerações. Ou seja, para a expansão da rede 5G com os níveis de qualidade adequados, será essencial que as legislações estaduais, municipais e distritais estejam adequadas.

Antena de telefonia móvel instalada na Vila Formosa, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Bruna Bonfim/g1

De acordo com a Prefeitura de Presidente Prudente, o decreto municipal, que adequa a nova lei federal, já está pronto e deve ser publicado pelo Poder Executivo na manhã desta quinta-feira (6), às 9h. O documento foi elaborado em conjunto pela Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação (Setec) e pela Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seplan).

O decreto dispõe sobre o procedimento para a instalação de Infraestrutura de Suporte para Estação Transmissora de Radiocomunicação (ETR), autorizada pela Anatel para diversas tecnologias disponíveis no mercado, em especial a de 5G e outras a serem implantadas, nos termos das legislações vigentes no município.

Desta forma, a assinatura do decreto cria portas de entrada e toda regulamentação necessária para viabilizar a instalação da internet 5G em Presidente Prudente, conforme liberação da Anatel.

Segundo o secretário municipal de Tecnologia da Informação de Presidente Prudente e professor universitário na área de computação e rede, Helton Sapia, o documento atende as necessidades da expansão do sinal do 5G e a pasta está trabalhando nele há mais de um ano, devido ao alto número de ajustes necessários. Dentro dos parâmetros já estudados, estão as questões de segurança da população, como, por exemplo, se em todas as zonas ou categorias de uso atendem os limites seguros de exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de radiofrequência.

“Nós chegamos a uma versão final deste decreto. Nele, envolve todo o processo de regulamentação da instalação de novas antenas. Funciona assim: o governo federal aciona o sinal do 5G e o governo municipal se encarrega da certidão de uso de solo para a instalação das torres que vão suportar as novas antenas e equipamentos. É isso que fizemos”, informou o secretário ao g1.

Antena de telefonia móvel instalada na Vila Formosa, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Bruna Bonfim/g1

De acordo com os dados da Anatel, Presidente Prudente possui 130 estações de Telefonia Móvel, o que representa um adensamento de 5,64 estações a cada 10 mil habitantes. Ainda segundo o secretário, em uma conta mínima, o estudo do Executivo prevê quintuplicar a quantidade da infraestrutura atual.

“A necessidade de novas instalações depende muito de qual tipo de sinal que as empresas de telecomunicações vão trabalhar. Elas trabalham com a distribuição do sinal em faixas. Dependendo da quantidade de faixas, poderá ser maior ou menor a quantidade de antenas necessárias para realizar a cobertura do 5G. Então, essa divisão de faixas é que vai demandar. Temos faixas que será só expandir a quantidade de novos equipamentos, mas, por outro lado, temos faixas que não temos nenhuma antena”, detalhou.

A Prefeitura deseja diminuir a demora entre o pedido da empresa junto ao Executivo. “A ideia foi criar um decreto que estabelecesse da forma mais clara possível tudo o que as empresas terão de entregar para a Prefeitura. Isso vai tramitar em um prazo muito rápido. Alguns serão até instantâneos. A importância da legislação é dar o prosseguimento de modo rápido”, concluiu Sapia.

Ainda de acordo com dados da Anatel, em junho de 2022, Presidente Prudente possuía 99,7% da população coberta com o sinal de Telefonia Móvel com a tecnologia 4G. A cidade também registrou mais de 566 mil acessos de Telefonia Móvel, a densidade do serviço é de 135,4 acessos a cada 100 habitantes, valor 28,3% maior do que a densidade no Brasil, que é de 105,5 acessos.

Antena de telefonia móvel instalada na Vila Formosa, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Bruna Bonfim/g1




Fonte: G1

Com promessa de acabar com limite de R$ 500, Prefeitura revoga pagamento de Aluguel Social em Presidente Prudente


O prefeito Ed Thomas (PSB) revogou o decreto municipal 30.641/2020, que regulamentava a forma de pagamento do benefício do Programa Aluguel Social para famílias em situação de vulnerabilidade temporária de moradia em Presidente Prudente (SP).

No decreto municipal 33.426/2022, que foi publicado nesta segunda-feira (5) no Diário Oficial Eletrônico (DOE), o Poder Executivo alega que fez a revogação em razão de um “estudo” que está sendo desenvolvido para a “reformulação” e a “atualização” do programa.

O Programa Aluguel Social está previsto na lei municipal 9.900/2019, que dispõe sobre a concessão de benefícios sociais eventuais no âmbito do município.

De acordo com o artigo 18 da referida lei, a despesa com domicílio consiste em aluguel social em situações de vulnerabilidade temporária, devido à ausência de moradia.

A mesma norma define que “a ausência de políticas sociais como habitação e saúde não poderá ser analisada de forma isolada para a concessão do benefício constante desse artigo, uma vez que o mesmo não possui natureza substitutiva de outras políticas e deve observar os princípios da provisoriedade e complementaridade, característicos dos benefícios eventuais”.

O decreto 30.641/2020, que foi revogado por Ed Thomas, previa o pagamento do Aluguel Social em forma de repasse financeiro ao proprietário do imóvel, no valor de até R$ 500 mensais, pelo período de quatro meses, podendo ser prorrogado de acordo com o relatório social apresentado.

O limite orçamentário mensal para a despesa prevista com o Aluguel Social era de R$ 12 mil.

O decreto municipal previa o crédito do valor em conta corrente específica do proprietário do imóvel, após instauração de devido processo administrativo.

No processo instaurado, ainda segundo o decreto, deveriam constar os dados do proprietário do imóvel, relatório social do técnico que acompanha a família, cópia do contrato do aluguel e demais documentos que se fizessem necessários.

Além disso, a norma estipulava o acompanhamento das famílias beneficiadas com o aluguel pelos serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Em nota ao g1, a Prefeitura de Presidente Prudente informou que o decreto foi revogado porque estipulava o limite de R$ 500 para o valor do aluguel.

Segundo o Poder Executivo, agora, não haverá mais esse limite, podendo inclusive ser maior do que R$ 500.

“Está sendo editado um novo decreto trazendo novas regulamentações ao aluguel social e a outros benefícios eventuais, que será publicado posteriormente”, salientou a administração municipal ao g1.




Fonte: G1

‘Bikeoteca’ leva atividades gratuitas de incentivo à leitura a praças públicas em Presidente Prudente a partir desta quarta-feira


O projeto de contação de histórias “Bikeoteca na Praça”, do grupo de literatura “Histórias da Nana”, terá atividades gratuitas em praças públicas de Presidente Prudente (SP) a partir desta quarta-feira (7). Estarão à disposição, ao todo, mais de 300 livros para pessoas de todas as idades.

A estreia será nesta quarta-feira (7), na Praça da Igreja de São Pedro, na Vila Flores, em Presidente Prudente. De acordo com o grupo, o projeto, que também conta com com apresentações de circo e show musical, tem como foco a ocupação dos espaços públicos pela arte para que, com estas apresentações, possam cumprir sua função social da troca, do encontro e da convivência.

O grupo garante que a “Bikeoteca na Praça” irá alegrar os locais por onde passar, com pessoas lendo, imaginando, contando, cantando e ouvindo histórias. Além de livros físicos, as leituras também poderão ser feitas com a tecnologia do Kindle, dispositivo de livros digitais.

Entre as atrações artísticas, estarão o Grupo Taquitá, com o show “Brincando Música”, um espetáculo cênico baseado em repertório autoral e clássicos populares do folclore brasileiro, e o espetáculo de Contação de Histórias com as apresentações “Palhaçada em Família” e do próprio grupo “Histórias da Nana”.

Cada local irá receber dois dias de programação neste mês:

  • 7 de setembro – Praça da Igreja de São Pedro;
  • 10 de setembro – Praça do Wi-Fi – Conjunto Habitacional João Domingos Netto; e
  • 11 de setembro – Praça da Matriz – Distrito de Ameliópolis.
  • das 16h às 18h – Mediação de leitura Bikeoteca;
  • 18h – Palhaçada em Família; e
  • 19h – Histórias da Nana – As Aventuras de Malasartes.

O projeto retorna aos mesmos locais em uma segunda etapa, a partir do dia 14 deste mês:

  • 14 de setembro – Praça da Igreja de São Pedro;
  • 17 de setembro – Praça do Wi-Fi – Conjunto Habitacional João Domingos Netto; e
  • 18 de setembro – Praça da Matriz – Distrito de Ameliópolis.
  • das 16h às 18h – Mediação de leitura Bikeoteca;
  • 18h – Histórias da Nana – O Rei que Ficou Cego; e
  • 19h – Grupo Taquitá.

Projeto ‘Bikeoteca na Praça’ terá mais de 300 livros à disposição do público em Presidente Prudente (SP) — Foto: Tiago Munhoz

A proposta de repetir os locais, segundo o grupo literário, tem o intuito de criar laços com as pessoas e colaborar ainda mais com a formação de público e de leitores.

De acordo com a pedagoga e idealizadora do projeto, Ana Paula Carneiro, as contações de histórias terão acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Essa acessibilidade vem ganhando uma crescente para que essas pessoas tenham acesso às histórias. Esse é o diferencial do acesso: incluir estas pessoas e que a gente possa levar a Libras para as histórias”, explicou Ana Paula.

A pedagoga ainda falou ao g1 sobre a importância destes encontros em espaços públicos.

“Ações como estas auxiliam e incentivam o gosto pela leitura, principalmente, do texto literário. A gente está saindo de um momento de pandemia, quando as pessoas precisavam deste momento de troca dentro da literatura, e, agora que as coisas estão um pouco mais calmas, resolvemos ir para as praças públicas”, comentou.

Durante as atividades, as mediações de leituras serão feitas com a participação de membros de um grupo de estudos sobre leitura e literatura infantil e juvenil que possuem um espaço dentro da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente.

“A preocupação maior é que as pessoas tenham acesso ao livro, não é só a gente oferecer o livro, pois o que forma o leitor é estar junto e conversar com a pessoa sobre o livro. Essa conversa sobre os livros é o que vai formar essas ações de incentivo à leitura. A importância está no incentivo da leitura. Às vezes, a pessoa não gosta de ler porque nunca teve uma oportunidade. Ações públicas como essas são importantes para que as pessoas tenham acesso aos livros por algumas horas”, complementou Ana Paula ao g1.

Ana Paula também fez projeções futuras sobre levar o projeto a outros municípios do Oeste Paulista.

“A Bikeoteca pretende percorrer algumas cidades do Pontal do Paranapanema, acessando os bairros mais distantes, onde as oportunidades de acesso ao livro são mais escassas. Também pretendemos ampliar o projeto e aumentar o número de praças e bairros atendidos em Presidente Prudente”, concluiu a idealizadora.

O projeto “Bikeoteca na Praça”, que conta com o apoio do Galpão da Lua e do Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil (Celliji), foi aprovado no edital do Programa de Ação Cultural (ProAC) de Incentivo à Leitura de 2021.

Projeto ‘Bikeoteca na Praça’ terá mais de 300 livros à disposição do público em Presidente Prudente (SP) — Foto: Ana Paula Carneiro




Fonte: G1

Cem anos do rádio no Brasil: as novas tecnologias e a aposta no futuro


O rádio experimentou mudanças nunca vistas na história nos últimos anos. A ampliação do acesso à internet e, principalmente, da produção de conteúdo fez com que o rádio migrasse de plataforma e experimentasse novos formatos.

Já no final dos anos 1990, as primeiras rádios surgiram na internet do Brasil. Registros da pesquisadora e professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Nair Prata apontam que a rádio Totem, de São Paulo, foi a primeira rádio 100% online no Brasil. A emissora foi fundada em 5 de outubro de 1998.

Nair Prata ressalta que não demorou muito para rádios se expandirem (com conteúdo exclusivo ou não) para a internet. Este levantamento aponta que, em 2000, 191 emissoras estavam presentes online.

Apesar deste crescimento, a “primeira era” das webrádios enfrentou barreiras tecnológicas. “No começo dos anos 2000 a internet ainda é uma grande novidade. Os smartphones não existiam e a banda larga começava a dar os primeiros passos, ainda tímidos, era uma fase de transição entre a conexão discada e o acesso rápido”, conta o jornalista e pesquisador Bruno Micheletti.

Bruno Micheletti ressalta que muitas das webrádios criadas na época não duraram muito tempo: “Havia um pensamento, que me parece até um pouco inocente, em achar que a internet era um ambiente democrático que permitia que qualquer um que tivesse uma rádio sem precisar de concessão pública”.

A questão tecnológica limitava, principalmente, o acesso às webrádios. Dados da pesquisa TIC Domicílios apontavam que, em 2005, apenas 9% das pessoas tinham internet em casa e 33% declararam que já haviam acessado a internet. Isso fazia com que a gama de ouvintes potenciais fosse pequena (principalmente em relação ao rádio tradicional).

O acesso via celular, possível apenas com a chegada dos smartphones (o primeiro foi o iPhone, da Apple, em 2007), também aumentou a frequência de acesso as webrádios e streamings. Quinze anos depois, o formato se mostra consolidado.

Uma das rádios online existentes é a Rádio Edison. Voltada a apreciadores do jazz e (como se descreve) “música de qualidade”, a emissora online foi fundada por Edison Silva, que enumera as vantagens e acesso a webrádios.

“O grande diferencial da rádio pela web é que elas funcionam de maneira online e de forma mais simples, pouco importando se o acesso seja fixo ou móvel. Em outras palavras, você pode estar no conforto do seu lar, no trabalho ou até mesmo caminhando pela rua e ouvindo uma rádio de qualquer lugar do planeta, podendo ter acesso aos mesmos programas e conteúdos. Basta você ter uma conexão com a internet. Inclusive utilizar a internet está sendo uma das estratégias das rádios para garantir um maior alcance da audiência, conhecidas assim chamadas de rádio multiplataforma”, conta.

Uma das rádios “tradicionais” que tem se utilizado do formato é a Jovem Pan, que tem se destacado por transmissões no YouTube. No segmento esportes, a rádio tem um canal do YouTube desde 2015. A página tem cerca de 3,4 milhões de seguidores e 1,6 bilhão de visualizações desde então.

Wanderley Nogueira, jornalista e diretor de Esportes da Jovem Pan, cita que a “ida para internet” causou espanto, mas foi bem-sucedida. “Foi um “espanto” para todo mundo naquele momento. O tempo passou e esse recurso é seguido por emissoras de todo o país”, afirma.

Escute o interprograma especial sobre webrádios

Podcast

O “nascimento” do podcast ocorreu em 2004. Naquele período, as empresas de tecnologia buscavam uma solução para que a questões dos downloads ilegais de produtos fonográficos protegidos por direitos autorais. Uma das iniciativas foi o iTunes, da Apple.

Em 2004, um artigo do jornal The Guardian questionou se o iPod (aparelho da empresa) deveria apenas tocar música ou se poderia pensar em uma linguagem específica. Foi dessa indagação que, de acordo com Marcelo Abud, radialista e professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o ex-VJ da MTV dos EUA Adam Curry cunhou o termo podcast. “Ele foi o responsável por cunhar esse termo e aí desenvolver os primeiros podcasts lá nos EUA”, diz.

Ao contrário do rádio na internet, transmitido ao vivo, o podcast passou a permitir que os ouvintes baixassem um conteúdo e o escutassem no momento em que quisessem. Em um tempo no qual o acesso à web era limitado e as pessoas não estavam 100% do tempo conectadas, era uma saída para se consumir conteúdo. “O podcast traz no seu início, na primeira onda, uma expectativa de uma liberação do ouvinte no sentido de que todo mundo poderia escolher quando e o que iria ouvir”, diz o professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Kischinhevsky.

Apesar de ter “nascido em 2004”, o podcast não teve sucesso imediato. Em 2008, o formato teve uma crise e quase foi extinto. Marcelo Kischinhevsky aponta isso ocorreu também pelo formato ter surgido “antes do tempo”. Para ele, por volta de 2013, houve uma nova valorização do formato: Plataformas de financiamento coletivo e principalmente a expansão dos smartphones ajudaram no crescimento.

Mais recentemente, o podcast cresceu mais ainda com a chegada de plataformas especializadas como o Spotify, Deezer e (no Brasil) Globoplay. “Hoje, ele está organizado em torno de grandes plataformas de distribuição, que são fundamentais para a visibilidade de qualquer podcast. A gente tem aí o Spotify como ator dominante no Brasil, a Apple é pioneira no Brasil e também relevante no mercado, e agora novos atores entrando, entre eles, no Brasil, o Globoplay, oferecendo podcasts exclusivos”, completa Marcelo Kischinhevsky.

Para ele, o formato facilita a segmentação de conteúdos via áudio. “O podcast trouxe uma possibilidade muito rica de você ouvir conteúdos que são altamente especializados, que são ultrassegmentados e que muitas vezes não estavam disponíveis no rádio hertziano AM/FM.”,afirma.

Não são poucas as opções que os ouvintes têm de podcasts. Há conteúdos voltados à música como o Caipirinha Appreciation Society, que contam a história do Brasil sob uma nova ótica como o Projeto Querino, que debatem temas importantes na sociedade como o Tempo Quente, de ficção e, claro, de conteúdo informativo diário.

Em meio ao boom do formato, há um debate entre especialistas: podcast pode ser considerado rádio? Para Marcelo Kischinhevsky, trata-se, sim, de um formato radiofônico com características próprias. “Não é porque não é feito ao vivo, é um conteúdo sob demanda, ele pode ser ouvido em qualquer local, a qualquer momento, que vai deixar de ser rádio”, afirma.

Marcelo Abud também pensa desta forma. “Eu acredito que para a gente entender se podcast é rádio ou não, vale a reflexão do que é o rádio hoje. O que conta ou não para que seja uma transmissão de rádio é o fato de o som ser a essência deste conteúdo, e o podcast tem por essência o som”, afirma.

Nair Prata também aponta que o som é elemento fundamental que define que podcast é, sim, rádio: “O elemento-chave do rádio continua sendo o som, só que agora com a agregação de novos signos nos campos textual e imagético gerados pela internet. Eu acredito que o conceito de rádio não deve estar atrelado a uma determinada tecnologia, mas que o rádio deve ser pensado como uma determinada proposta de uso social para um conjunto de tecnologias, cristalizada numa instituição”, afirma.

Para Bruno Micheletti, o formato pode se encaixar dentro do que é rádio, mas a discussão ainda está aberta. “Embora eu ainda esteja pesquisando o tema, eu arrisco afirmar que podcast faz parte do rádio, ele tem ali interação com o público, ele tem alguns elementos que caracterizam com a linguagem radiofônica, mas ele se difere na forma de distribuição, e aí ele entra muito na lógica do digital e nessa lógica de distribuição descentralizada”, aponta. “Eu gosto de pensar que podcast talvez não seja rádio, mas o rádio está no podcast”, completa.

Escute o interprograma especial sobre podcast

E o futuro? Comemoraremos 200 anos de rádio no Brasil?

Com um rádio migrando para plataformas digitais e sendo representados por novos formatos, fica um questionamento: qual é o futuro do rádio no Brasil? Para estudiosos sobre o tema, iremos, em 2122, sim, comemorar 200 anos de rádio no Brasil.

Nair Prata acredita que o veículo passará por uma “radiomorfose”, no qual o meio vai se adaptar com mudanças tecnológicas. “Assim, ao invés de morrer, pelo princípio de sobrevivência, o meio antigo procura se adaptar e continuar evoluindo em seus domínios”, afirma.

Ela relembra que o rádio já sobreviveu à chegada da TV e que o processo se repete neste início de século XXI. “Daqui a 100 anos o rádio continuará a existir, sempre tendo o som como elemento definidor”, completa.




Fonte: Agência Brasil

PF combate tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Ceará


Um esquema criminoso de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, envolvendo liderança de facção criminosa em Caririaçu, no sul do Ceará, foi o alvo da Operação Quimera Cariri, da Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (5).

Na ação, cerca de 40 policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça cearense, em domicílios investigados em Caririaçu/CE. “As buscas têm como objetivo apreender provas de crimes, valores, bens, documentos e mídias para instrução de inquérito policial, individualização da atuação dos suspeitos e apuração da participação de terceiros.

A investigação mostrou indícios de intensa atuação dos suspeitos no tráfico de drogas em Caririaçu (CE), havendo vínculos com líder de facção criminosa preso no Maranhão, detalhou a PF em nota.

Crimes

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa.




Fonte: Agência Brasil

EBC abre inscrições para processo seletivo de estágio


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realiza o terceiro processo seletivo de estágio de 2022 para preenchimento de 18 vagas e formação de cadastro de reserva nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Tabatinga (AM). As oportunidades são para estudantes de níveis superior, técnico e médio.

As inscrições gratuitas começam nesta segunda-feira (5) e se encerram às 17h do próximo dia 18. Os interessados em concorrer devem fazer o cadastro e realizar a prova online no site da Super Estágios.

Em Brasília, são 16 vagas mais cadastro de reserva. Os estudantes de São Paulo disputam duas vagas, além do cadastro de reserva. Nas cidades do Rio de Janeiro e Tabatinga o processo seletivo oferece cadastro de reserva para as vagas que surgirem durante o período de validade do certame.

O início das convocações está previsto para 20 de setembro, mesmo dia em que deve ser publicado o resultado final da seleção. O estagiário de nível superior receberá bolsa no valor de R$ 600, enquanto o de nível técnico receberá R$ 500 e o de nível médio, R$ 400. Além da bolsa, todos os estagiários têm direito ao auxílio-transporte no valor de R$ 220, proporcionais aos dias trabalhados.

Acesse aqui o regulamento.

Prova

A prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, poderá ser realizada no momento em que o candidato fizer a inscrição no processo seletivo no site.

Composta por 30 questões, a avaliação terá duração de 60 minutos. O conteúdo da prova está organizado entre língua portuguesa, conhecimentos gerais (informática, raciocínio lógico e atualidades) e conhecimentos específicos de cada curso.

O gabarito será disponibilizado no site da Super Estágios, no dia 19 de setembro. Os estudantes que obtiverem nota inferior a 50% do total da prova estão automaticamente desclassificados. Os aprovados serão convocados de acordo com a ordem de classificação e da oferta de vaga no curso e localidade indicada durante a inscrição.

Com validade de seis meses a partir da homologação do resultado, o processo seletivo pode ser prorrogado integral ou parcialmente, a critério da EBC. Em caso de dúvida, os candidatos podem entrar em contato com a Super Estágios pelo endereço de e-mail [email protected].

Sobre a Empresa Brasil de Comunicação

Criada em 2007 para fortalecer o sistema público de comunicação, a EBC é gestora da TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro (1.130 KHz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 KHz), Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 KHz), Rádio MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 KHz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 KHz) e Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz).

Serviço

Terceiro processo seletivo de estágio EBC 2022 – inscrições e prova no site da Super Estágios.

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Inscrições e prova online: 05/09/2022 a 18/09/2022

Divulgação do gabarito: 19/09/2022

Publicação do resultado final: 20/09/2022

Início das convocações: 20/09/2022




Fonte: Agência Brasil

Bullying e suicídio


O bullying não é um assunto novo. Levante a mão aquele que não tem alguma história pra contar sobre algum momento em que foi motivo de zoação, mesmo que as reações tenham sido distintas. Os exemplos são vários, mas a grande questão aqui é que piadas, provocações ou apelidos podem ser engraçados para quem faz, mas não para quem é alvo destas atitudes nada empáticas.

O bullying pode ocorrer de diferentes maneiras, por isso nem sempre é percebido pela maioria das pessoas, já que as humilhações, muitas vezes, vêm disfarçadas de brincadeiras. De mau gosto, claro.

O ambiente escolar é um campo fértil para a prática desta forma de violência que pode se manifestar através de ameaças, empurrões, destruição de materiais, intimidações, discriminação, apelidos pejorativos, constrangimentos em público, risadinhas, isolamentos, comentários maldosos sobre a vida pessoal da vítima, dentre outras atitudes agressivas.

As provocações costumam deixar marcas na saúde mental dessas vítimas que, pela insegurança, timidez, baixa autoestima, tornam-se alvos fáceis dos agressores e, por vergonha ou medo de represálias, não dividem o sofrimento com ninguém.

É comum surgirem sentimentos confusos, sensação de fracasso e recusa em ir à escola, esta última, muitas vezes, interpretada pela família como birra ou preguiça. De qualquer forma, as consequências para a vítima é o adoecimento tanto físico como emocional, sendo os mais comuns ansiedade, angústia, depressão, irritabilidade, isolamento social, alterações no sono ou no apetite, etc.

Assim, há casos em que o adoecimento pode levar a ideias suicidas. O sentimento de não ser bem vindo, de experimentar a exclusão e a sensação de menos valia, pode fazer com que algumas vítimas, em razão da dificuldade de lidar com a situação, tomem atitudes drásticas como uma forma de fugir daquilo que as deprimem.

Então vem a questão: todo bullying resultará em suicídio? Claro que não podemos generalizar. Porém, existe, sem dúvida, uma necessidade de se preocupar. Um exemplo para ilustrar é a adolescência, período caracterizado por conflitos internos, alterações de humor, impulsividade, insegurança e que somado a fatores singulares, como o histórico de vida do adolescente, pode levar a extremos.

O que podemos fazer para mudar? A sociedade como um todo, principalmente os espaços familiares e escolares, precisam discutir incansavelmente sobre o bullying e suas consequências nefastas. Mas isto não é o suficiente. É essencial demonstrar através de ações de conscientização de atividades que expressem o respeito pelo outro e a aceitação das diferenças, uma vez que a empatia, capacidade de se colocar no lugar do outro, não é inata, por isso é preciso desenvolve-la.

Vale lembrar que dialogar sobre bullying apenas em situações esporádicas, principalmente quando algum episódio vem à tona, revela que o assunto, no fundo, é tratado apenas como uma simples brincadeira.

Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga




Fonte: G1

Operadoras começam a ativar sinal do 5G em Fortaleza, Natal e Recife 


As operadoras de telefonia móvel começam a ativar hoje (5) o sinal 5G em mais três capitais: Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE). O aval ao início gradual das operações foi anunciado na última quinta-feira (1), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo as regras do setor, as empresas Claro, Tim e Vivo deverão ativar 102 estações de 5G em Fortaleza; 63 no Recife e 33 em Natal até 28 de novembro.

As operadoras também já vinham oferecendo o sinal da nova rede aos seus clientes de outras 12 capitais: Brasília (DF); Belo Horizonte (MG); Curitiba (PR); Florianópolis (SC); Goiânia (GO); João Pessoa (PB); Palmas (TO); Porto Alegre (RS); Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); São Paulo (SP) e Vitória (ES).

O cronograma inicial de ativação do 5G no Brasil previa que o sinal inicial estivesse disponível em todo o país já no fim de setembro, mas na primeira quinzena de agosto, por recomendação do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções Para os Problemas de Interferência (Gaispi), a Anatel prorrogou o prazo por até dois meses, devido a um atraso na importação de equipamentos.

Com isso, nas outras 12 capitais onde o serviço ainda não está disponível, as companhias terão até 27 de novembro para ligar as estações e passar a oferecer o sinal 5G.




Fonte: Agência Brasil