Eleições em Mirante do Paranapanema (SP): Veja como foi a votação no 2º turno



Saiba como os eleitores do município votaram na disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) pela Presidência da República. Eleições em Mirante do Paranapanema (SP): Veja como foi a votação no 2º turno
Mirante do Paranapanema (SP) já definiu os votos para presidente e governador no segundo turno das eleições 2022, realizado neste domingo (30).
Os candidatos mais votados na cidade não foram necessariamente eleitos, já que esta é uma eleição de âmbito estadual e nacional. Os números abaixo se referem apenas aos votos em Mirante do Paranapanema (SP)
Lula (PT) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Mirante do Paranapanema (SP). Ele recebeu 5.727 votos, o equivalente a 58,79% do total da cidade. Já Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 41,21% dos eleitores e recebeu 4.015 votos
Lula teve mais número de votos que no primeiro turno, quando recebeu 5.551 (57,75%). Jair Bolsonaro recebeu mais número de votos que no outro pleito, em que registrou 3.529 votos, o equivalente a 36,71%.
Ao todo, 3,43% dos eleitores do município votaram branco ou nulo para presidente
Veja os resultados das eleições em todo o Brasil em g1.com.br/eleicoes
Para o cargo de governador de SP , Fernando Haddad (PT) recebeu mais votos em Mirante do Paranapanema (SP). Foram 5.486 votos (57,84% do total da cidade). Seu adversário, Tarcísio (REP), teve a preferência de 42,16% dos eleitores e registrou 3.999 votos.
Os votos brancos e nulos para governador de SP somaram 5,98% do total no município.
Ao todo, 23,73% dos eleitores aptos a votar no município não compareceram às urnas.
Clique aqui para ver o resultado das eleições de SP
Esta reportagem foi produzida de modo automático, com o apoio de um sistema de inteligência artificial e dados fornecidos em tempo real pelo Tribunal Superior Eleitoral. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. Clique aqui para saber mais sobre o sistema de inteligência artificial usado pelo g1. Se você perceber algum erro nas informações desta reportagem, por favor nos informe por meio do formulário disponível neste link




Fonte: G1

Bolsonaro vence o segundo turno em 42 cidades do Oeste Paulista e Lula fica na frente em outras 14




Bolsonaro e Lula disputaram o segundo turno da eleição presidencial
Bruna Prado, Pool/AP; Andre Penner/AP
Com um total de 317.463 votos, Jair Bolsonaro (PL) foi o candidato mais votado a presidente da República nos 56 municípios que integram a região de Presidente Prudente (SP).
Já o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 193.814 votos.
No total, o segundo turno da eleição presidencial teve 164.142 abstenções na região de Presidente Prudente.
Bolsonaro venceu o segundo turno das Eleições 2022 em 42 cidades do Oeste Paulista:
Adamantina
Alfredo Marcondes
Álvares Machado
Anhumas
Caiabu
Dracena
Emilianópolis
Flora Rica
Flórida Paulista
Iepê
Indiana
Inúbia Paulista
Irapuru
João Ramalho
Junqueirópolis
Lucélia
Mariápolis
Martinópolis
Monte Castelo
Nantes
Osvaldo Cruz
Ouro Verde
Pacaembu
Parapuã
Panorama
Paulicéia
Piquerobi
Pirapozinho
Pracinha
Presidente Bernardes
Presidente Epitácio
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Rancharia
Regente Feijó
Rinópolis
Sagres
Salmourão
Santa Mercedes
Santo Anastácio
Santo Expedito
Tupi Paulista
Lula venceu o segundo turno em 14 cidades do Oeste Paulista:
Caiuá
Estrela do Norte
Euclides da Cunha Paulista
Marabá Paulista
Mirante do Paranapanema
Narandiba
Nova Guataporanga
Ribeirão dos Índios
Rosana
Sandovalina
São João do Pau d’Alho
Taciba
Tarabai
Teodoro Sampaio

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Fonte: G1

Acompanhe a apuração das eleições 2022 ao vivo na TV Brasil


Para quem não quer perder nenhuma informação sobre o segundo turno das eleições, a TV Brasil transmite o noticiário especial de apuração das urnas. Do estúdio de Brasília, os apresentadores Katiúscia Neri e Roberto Camargo comandam o programa, que terá informações direto do Tribunal Superior Eleitoral, transmitidas pelo jornalista Paulo Leite

Os três dividem a cobertura da contagem dos votos em todo o Brasil com as jornalistas Annie Zanetti, em São Paulo, e Munike Moret, no Rio de Janeiro. Incrementam a cobertura, o giro de repórteres, boletins especiais, além de matérias de serviços ao cidadão e entrevistas com autoridades.

No estúdio do canal em Brasília, Katiúscia Neri e Roberto Camargo recebem o professor e cientista político Ricardo Caldas para análises e comentários sobre números apurados, resultados nas urnas, cenários políticos, entre outros temas relacionados ao pleito. Ainda durante o programa, um sinal sonoro, semelhante ao das urnas eletrônicas, anuncia em tempo real, com base nas informações da Justiça Eleitoral, o candidato eleito em cada estado e para a presidência da República.

Assista ao vivo:




Fonte: Agência Brasil

Polícia Civil investiga furto de R$ 140 mil em agência bancária, em Adamantina



Suspeitos de terem cometido o crime ainda não foram identificados. Um deles teria usado uma furadeira para acessar um dos cofres. A Polícia Civil investiga um furto registrado em uma agência bancária, em Adamantina (SP). Cerca de R$ 140 mil e um revólver teriam sido levados por dois homens.
De acordo com a Polícia Civil, o crime foi registrado na última segunda-feira (24), mas teria ocorrido na madrugada do último dia 22 de outubro.
Conforme o delegado responsável pela investigação, Rodrigo Pigozzi, dois homens estariam envolvidos no furto. Um deles teria entrado pelo telhado da agência e, com uma furadeira, acessou um dos cofres e furtou cerca de R$ 140 mil.
Os suspeitos ainda não foram identificados.
Ainda segundo a polícia, as imagens da câmeras de segurança estão passando por diligências e o crime está sendo investigado.

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Fonte: G1

Arrendatário leva multa de mais de R$ 32 mil por pastoreio de gado em área de reserva legal




Polícia Militar Ambiental constatou o uso de uma reserva legal averbada, de domínio privado, para o apascentamento de 29 bovinos, em Marabá Paulista (SP). Arrendatário levou multa de mais de R$ 32 mil em Marabá Paulista (SP)
Polícia Militar Ambiental
A Polícia Militar Ambiental aplicou neste sábado (29) uma multa no valor de R$ 32.150,00 a um homem, de 56 anos, que é arrendatário de uma fazenda em Marabá Paulista (SP).
No local, a fiscalização constatou o uso de uma reserva legal averbada, de domínio privado, para o apascentamento de 29 bovinos.
Segundo a polícia, a degradação atingiu uma área de 6,43 hectares.
O arrendatário alegou aos policiais que desconhecia o impedimento do uso da área para o pastoreio do gado.
O produtor rural recebeu um auto de infração ambiental por impedir a regeneração natural de vegetação nativa em área de reserva legal.

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Fonte: G1

Incidência do câncer de mama vem aumentando no mundo todo


Em 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama no mundo, o tipo que mais causa mortes entre as mulheres. Praticamente, um a cada quatro diagnósticos de câncer na população feminina é de mama. Em algumas regiões do planeta, como Ásia, África e América do Sul, essa prevalência vem aumentando à medida que se intensificam processos de migração que expõem a população a novos fatores sociais e ambientais.

“Acredita-se que essas diferenças internacionais e esse aumento da prevalência em determinados locais estejam relacionados mais a mudanças sociais que ocorreram durante o processo de industrialização. Os estudos sobre padrões migratórios são consistentes com a importância dessas mudanças, tanto culturais quanto ambientais”, disse a diretora do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Lana de Lourdes Aguiar Lima, entrevistada do programa Brasil em Pauta neste domingo, que vai ao ar às 22h30 na TV Brasil.

Fatores demográficos também estão por trás do aumento da incidência do câncer de mama, como a crescente população de mulheres com sobrepeso ou obesidade após a menopausa e o aumento do número de mulheres que decidem não engravidar ou que tem sua primeira gravidez em idade mais avançada. Além disso, o próprio aumento da expectativa de vida, bem como a incidência do alcoolismo e tabagismo entre as mulheres contribuem para a elevação do número de casos de câncer de mama.

No Brasil, não é diferente, o câncer de mama é o que mais mata. Por ano, são 11,84 óbitos a cada 100 mil mulheres no país – mais do que outros tipos de câncer que ocorrem na população feminina.

Outubro Rosa

Embora seja focado no combate ao câncer de mama, o Outubro Rosa é uma campanha que procura despertar para a importância da saúde ampla e integral da mulher, com ênfase nas ações de prevenção que conseguem diminuir o risco de doenças no público feminino: o controle do peso e da gordura corporal, terapias hormonais e o combate aos hábitos de vida negativos, como o alcoolismo, tabagismo e o sedentarismo. 

“Estudos observacionais sugerem que a atividade física está associada ao menor risco de câncer de mama. A redução do risco visto com a atividade física provavelmente não é mediada apenas pelo controle do peso. A atividade física pode diminuir o risco do câncer de mama através de influências hormonais e pode também reduzir a recidiva do câncer na população sobrevivente. Seguir um programa de atividade física regular, minimizar o consumo de álcool e abster-se de fumar são cuidados associados cientificamente à redução do risco e da melhor qualidade de vida dessa população”, disse Lana.

Há inclusive um programa do Ministério da Saúde que repassa recursos federais para adequar unidades de atenção primária à realização de atividades físicas. Esse incentivo pode ser usado tanto para contratação de profissionais de saúde e aquisição de materiais, como também para qualificar os ambientes onde serão oferecidas as atividades.

Uma ação importante da campanha Outubro Rosa é a realização da mamografia, um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama, o que aumenta muito as chances de cura das pacientes. Ele contribui para o rastreamento da doença em mulheres de 50 a 69 anos, e deve ser feito a cada dois anos, pelo menos. Na ausência da mamografia, seja no período entre um exame e outro, como também em mulheres mais jovens, a identificação de uma massa na mama é suficiente para diagnosticar o câncer e encaminhar a paciente para tratamento.

SUS 

O Sistema Único de Saúde (SUS) atende gratuitamente mais de 190 milhões de pessoas no Brasil. Com total capilaridade, chega às regiões mais remotas do país, o que auxilia muito no diagnóstico e combate a doenças como o câncer de mama. A atenção primária à saúde é a porta de entrada para o cidadão que procura o SUS atrás de exames e diagnósticos, como explica a diretora.

“Na atenção primária são feitas ações de promoção, de prevenção e de detecção primária do câncer. Quando há suspeita de câncer de mama, essas mulheres devem ser encaminhadas à média complexidade, para complementar essa investigação iniciada na atenção primária”, disse Lana.




Fonte: Agência Brasil

Cobiçado no exterior, mel de melato é pouco conhecido no Brasil


O Brasil tem um mel único no mundo: o que é feito a partir de melato da bracatinga. Esse tipo de produto não vem do néctar das flores, mas da seiva de uma árvore, retirada por um inseto, em um processo de produção em série natural. A matéria-prima do melato da bracatinga vem da árvore que dá nome ao mel, extraída pela cochonilha, um parasita que, na maioria das vezes, é tratado como praga.

Só que, neste caso, a cochonilha, que fica na casca da bracatinga, trabalha como uma operária dessa produção. Ao digerir a seiva, expele um melato adocicado por longos fios brancos que saem do inseto, a parte visível nas árvores parasitadas por esse tipo de parasita. O melato atrai as abelhas, que o levam para as colmeias, onde é transformado em mel.

O resultado é um mel escuro, rico em minerais, que não cristaliza, anti-inflamatório e antioxidante, com mais oligossacarídeos (que atuam como fibras no organismo humano) e menos glicose e frutose, quando comparado ao mel floral. O produto tem atraído a atenção estrangeira, que já percebeu seu potencial nutritivo, mas no próprio país ainda é uma novidade.

Indicação geográfica

O mel de melato de bracatinga recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) Planalto Sul Brasileiro em julho de 2021, abrangendo uma área de produção de 58.987 km², com 134 cidades de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O selo valoriza e agrega valor a produtos tradicionais de regiões delimitadas.

Há dois tipos de modalidades do selo. A indicação de procedência (IP) é dada quando o nome geográfico se associou ao produto por fatores culturais, históricos e humanos, como um patrimônio tradicional, como o queijo Canastra. Já a denominação de origem (DO) reconhece o nome do local ou região para designar o produto que as qualidades geográficas, como clima, solo e relevo influenciam nas características finais, o que é o caso do mel de melato de bracatinga.

Para o apicultor Joel de Souza Rosa, os estudos para tornar o mel de melato de bracatinga um produto com o selo de Indicação Geográfica revelaram o que eles já suspeitavam: a excelência do produto. “Encontraram 10 vezes mais minerais no mel de bracatinga e aí a gente viu que tinha ouro, um ouro negro aqui da nossa região, um mel escuro com essas propriedades tão importantes para a saúde do ser humano”, explica.

Só em anos pares

O mel de bracatinga, além de ter a restrição da região geográfica, também só é colhido durante um período curto de tempo: a cada dois anos. Nos anos pares, durante cinco meses, entre fevereiro e julho, a cochonilha está no último estágio de larva e é quando secreta mais melato. Depois, ocorre o período de acasalamento e, nos anos ímpares, postura de ovos e todo o ciclo de desenvolvimento do inseto, onde não há a produção em quantidade suficiente para as abelhas coletarem o melato.

Nos anos ímpares, os apicultores aproveitam para parasitar novas árvores. “Se você quer levar esses ovos da cochonilha para outra bracatinga, tem que remover parte da casca da árvore parasitada, com ovos que a gente não vê, para eclodir numa outra árvore e ela começar a produzir também”, esclareceu o apicultor José Alceu Perão. Ele também lembrou que as árvores têm um ciclo de vida bem definido, de sete a oito anos para soltar a seiva e, com 15 anos, já secam.

Todas essas características – nutricionais, de tempo e o selo de indicação geográfica – fazem com que o mel de bracatinga tenha um valor bem acima do mel floral. “Isso é único no mundo, não se tem conhecimento de um mel idêntico a esse”, contou Perão. Cada colmeia produz até 60 quilos por ano.

Um produto que há uma década não tinha valor algum na região. “Quando a gente viu que vendia o nosso mel de bracatinga muito barato e a Alemanha se interessou por esse mel, a gente exportava tudo para lá”, disse o apicultor Joel Rosa.

O quilo desse mel, segundo o produtor, era vendido a 70 centavos de dólar e hoje é comercializado por até cinco vezes mais. “Foi muito importante esse apoio do Sebrae, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Epagri, na busca da IG, para saber que é um produto único de uma região, diferenciado realmente”, explicou.

Exportação

Cerca de 90% do mel de melato de bracatinga ainda é exportado, principalmente para a Europa e a Alemanha é o maior comprador, segundo o agrônomo Áquila Schneider, que coordena a produção apícola do Planalto Sul, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

No Brasil, esse mel ainda é pouco conhecido. “A gente já nota a procura das pessoas, mas falta ainda mais divulgação, por ser um mel tão importante em minerais, que podemos consumir”, avaliou Joel.

Os apicultores da região continuam investindo no mel floral, mas hoje sabem o valor do mel de bracatinga. “Na apicultura, somos eternos aprendizes”, afirmou Perão. Ele disse que, por mais que estude e faça cursos, sempre há algo de novo descoberto pela ciência na apicultura. “Sem a abelha, a humanidade não sobreviverá, não tem polinização, não tem plantas, não conseguimos cultivar”, concluiu o apicultor.




Fonte: Agência Brasil

Maçã, queijo e vinho formam trio perfeito para degustar em São Joaquim


O frio serrano do sul do país deu condições para que quatro regiões próximas de São Joaquim, em Santa Catarina, obtivessem selos de indicação geográfica: o mel de melato de bracatinga, a maçã fuji, o vinho de altitude e o queijo artesanal serrano. Um município de apenas 27 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas que mostra um caminho promissor para uma gastronomia refinada.

O selo de indicação geográfica destaca produtos que são reconhecidos por sua qualidade e tradição, tornando-os únicos no mundo. Esses produtos podem ser reconhecidos por sua denominação de origem (DO), quando a singularidade deles depende de características ambientais (como terreno, altitude, clima), ou por indicação de procedência (IP), quando um local torna-se conhecido por um produto que é tradicionalmente feito com qualidade na região.

Queijo artesanal serrano

Sabores do Frio Caminhos da Reportagem

Com sabor mais forte, queijo artesanal serrano foi o primeiro a receber selo de identificação geográfica na região – TV Brasil

O queijo artesanal serrano foi o primeiro produto da região que engloba São Joaquim a conseguir o selo de identificação geográfica como denominação de origem, em março de 2020, com o nome IG Campos de Cima da Serra. Uma tradição de 200 anos, que chegou com os portugueses, o alimento adquiriu características específicas nas serras Catarinense e Gaúcha: a textura amanteigada, o aroma e sabor acentuados da maturação, que o diferencia de outros feitos no país.

“Um sabor mais forte, é mais saboroso. Quem costuma comer o queijo curado assim, vai ser difícil apreciar de novo o queijo normal”, diz o produtor Washington Cordova Muniz. Ele  e a esposa, Jesabel Machado, são donos da Queijaria Tropeiro Velho, de onde tiram o sustento da família. “Tudo o que produzo, vendo, e eu só trabalho com queijo”, afirma a produtora.

Um queijo que muda conforme o tempo de maturação e a estação do ano, destaca a engenheira agrônoma Ana Paula Schlichting, da  Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Santa Catarina. “O clima [da região] onde é preparado o queijo, a temperatura e as estações do ano tornam diferente o processo de maturação”, explica.

Para conseguir o registro, o processo foi longo. Segundo Ana Paula, em meados de 2008, a Epagri e os produtores de queijo artesanal serrano começaram o processo de estudo e resgate histórico do produto. Foi delimitada uma área de 34.372 quilômetros quadrados (km²), que abrange 18 municípios de Santa Catarina e 16 do Rio Grande do Sul.

Somente 12 anos depois do início dos estudos, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que analisa os pedidos de indicação geográfica no Brasil, aprovou o registro. Hoje, a região produz 1,6 toneladas de queijo artesanal serrano, gerando faturamento bruto de R$ 21 milhões.

Maçã fuji

Sabores do Frio Caminhos da Reportagem

Produção da maçã fuji é estimada em mais de 170 mil toneladas por ano, com 90% vindo de pequenas propriedades – TV Brasil

Originária do Japão, a maçã fuji adaptou-se de forma excepcional na região de São Joaquim. Tanto que a cidade recebeu o título de Capital Nacional da Maçã, em 2019, com a Lei Federal 13.790, de 4 de janeiro de 2019. A variedade fuji foi desenvolvida no Japão na década de 1930 e na década de 70 veio para o Brasil. “Na época, o governo brasileiro fez convênio com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), e vieram pesquisadores para atuar no Brasil. Com eles, veio a variedade fuji, que foi introduzida aqui”, lembra o gerente do Departamento Técnico da Sanjo, Giovane Franzoi. A Sanjo é uma das maiores cooperativas de produtores de maçã do país.

Na região de São Joaquim, a variedade fuji conseguiu características como coloração vermelha mais intensa, mais crocância, acidez marcante e mais suculência que outras variedades. Além disso, as 900 horas de frio por ano, com temperaturas abaixo de 7°C, dão à fruta um diferencial.

Tais características deram à maçã fuji da região de São Joaquim destaque no país e a comprovação com o selo de denominação de origem, em agosto de 2021, com o nome IG Região de São Joaquim. A área que conseguiu o selo tem 4.928 km² e inclui também os municípios de Bom Jardim da Serra, Urupema, Urubici e Painel.

Em um ano em que as temperaturas foram mais baixas e o clima na região, mais seco no período de o crescimento da fruta, a produtora Lilia Martins conta que a maçã ficou ainda mais doce, apesar de não ter crescido tanto. “A fruta tem no meio o que se chama pingo de mel, que dá esse sabor diferente. Ela fica bem mais doce, mais saborosa”, detalha a produtora.

De acordo com o DataSebrae, estima-se que a produção de maçã fuji seja de mais de 170 mil toneladas por ano e que 90% venham de pequenas propriedades. Em São Joaquim, os produtores se uniram na Sanjo Cooperativa Agrícola, que tem produção anual de 45 mil toneladas.

Alguns proprietários rurais encontraram outras formas de aumentar a renda. Lilia Martins, por exemplo, investiu na aproximação das pessoas com o sistema Colha e Pague. “Temos pessoas que vêm há cinco anos consecutivos fazer a colheita e trazer os pais, filhos. Muitos não têm noção de como é um pé de maçã”, destaca a produtora. O encantamento é tanto que muitos turistas chegam a levar 30 quilos da fruta pra casa.

Vinhos de altitude

Sabores do Frio Caminhos da Reportagem

Vinhos ajudaram a atrair turistas para a região, diz  Eduardo Bassetti, que produz de 20 mil a 30 mil garrafas por ano – TV Brasil

Além da região de São Joaquim, mais 28 municípios de Santa Catarina têm indicação geográfica, com o selo de indicação de procedência, com nome IG Santa Catarina, por seus vinhos de altitude.Um território de 19.676 km², que está entre 900 e 1.400 metros acima do nível do mar, produz uvas com características muito específicas, que deram singularidades aos vinhos.

Acima de 850 metros, há a maturação completa das uvas, que também passam por um período de dormência por causa das baixas temperaturas no inverno, o que torna o amadurecimento mais lento. O verão ameno, seco e com temperaturas que variam muito ao longo do dia, favorece a concentração de aromas e sabores.

Com isso, as vinícolas locais produzem diversos tipos de vinhos, como o fino, o nobre, o licoroso, o espumante natural, o moscatel, o espumante e o brandy.

Na vinícola Villaggio Bassetti, em São Joaquim, Eduardo Bassetti produz de 20 mil a 30 mil garrafas por ano. “Varia muito em função do nosso clima. Nós já produzimos 42 toneladas em um vinhedo e, no ano seguinte, 15 toneladas no mesmo vinhedo, em função das geadas tardias que ocorrem aqui.”

O vinho também atrai turistas. “Quando comecei a estudar esse assunto, em 2000, a quantidade de turistas na região era em torno de 60 mil pessoas por ano; há três anos, já passava de 200 mil, e esse incremento é devido ao vinho”, afirma Bassetti. ainda há espaço para mais vinícolas na região, conclui o produtor.




Fonte: Agência Brasil

Mel produzido na serra catarinense é tema do Caminhos da Reportagem


O Caminhos da Reportagem foi até o ao município de São Joaquim, na região da serra, em Santa Catarina, para conhecer esse mel que conquistou o selo de indicação geográfica (IG), de denominação de origem, que reconhece que características da região são essenciais para o produto, com o nome IG Planalto Sul. O selo é dado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Sabores do Frio Caminhos da Reportagem

O mel de melato de bracatinga tem uma acidez mais elevada, menos glicose e é rico em minerais – TV Brasil

 

Neste caso, o mel só é encontrado em uma área de 58.987,1 km², abrangendo 107 municípios de Santa Catarina, 12 do Paraná e 15 do Rio Grande do Sul. Isso porque é a região de uma árvore típica do sul do Brasil, a bracatinga, de onde se origina o mel de melato. A planta é infectada por um inseto, a cochonilha, que se alimenta da seiva da planta. Após a digestão, ela é expelida em forma de secreção doce, o melato colhido pelas abelhas, que, a partir daí, fazem o mel.

Estudos feitos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) concluíram que o mel de melato de bracatinga tem uma acidez mais elevada, menos glicose e é rico em minerais, como o potássio e o magnésio, o que o diferencia do mel floral. As cochonilhas só expelem quantidade suficiente para fazer o mel a cada 2 anos, o que o torna também um produto mais escasso no mercado, que respeita os processos naturais.

Outras indicações geográficas

A região não tem apenas o mel como produto com indicação geográfica. Ali também é produzido o queijo artesanal serrano, o vinho de altitude e a maçã fuji  – todos produtos que também possuem o selo de indicação geográfica, que valoriza e agrega valor a produtos tradicionais de um local.

Sabores do Frio Caminhos da Reportagem

Produção da Queijaria Tropeiro Velho, em Capão alto – TV Brasil

 

O primeiro a conquistar o selo foi o queijo artesanal serrano, que obteve a certificação em 2020, com o nome IG Campos de Cima da Serra, na modalidade denominação de origem. A região produz 1,6 toneladas do produto por ano, com faturamento de R$ 21 milhões. Na Queijaria Tropeiro Velho, em Capão Alto, o casal de produtores Wachington Cordova Muniz e Jesabel Machado tira o sustento da produção de queijo. “Um sabor mais forte, mais saboroso, quem costuma comer o queijo curado assim é difícil apreciar de novo o queijo normal”, garante Wachington.

A maçã fuji também é destaque e tem o selo de indicação geográfica desde 2021, com o nome IG Região de São Joaquim, na modalidade denominação de origem. Vinda do Japão, a fruta se adaptou ao clima dos municípios de São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Urubici e Painel. A fruta da região tem coloração mais avermelhada, é mais crocante e com maior suculência que outras variedades. A produtora e dona do Colha e Pague Martins, Lilia Martins, conta o diferencial: “quando ela pega geada, forma o pingo de mel dentro da maçã”, o que dá um sabor mais doce à fruta.

Em uma região de serra e frio, quem se adaptou bem por ali foram os vinhos, que também tem o selo de indicação geográfica, a IG Santa Catarina, na modalidade indicação de procedência, que destaca locais que se tornaram conhecidos pela produção desse tipo de produto. O clima da região favorece a concentração de aromas e sabores dos vinhos de altitude. Várias vinícolas já se destacam, como a Villaggio Bassetti, em São Joaquim, que aproveitou também o turismo como fonte de renda. “Quando eu comecei a estudar o assunto, em 2000, a quantidade de turistas na região era em torno de 60 mil pessoas por ano; há três anos, já passava de 200 mil e esse incremento é devido ao vinho”, afirma Eduardo Bassetti, proprietário da vinícola.

O episódio Sabores do frio serrano faz parte da série especial Riquezas da Nossa Terra, do Caminhos da Reportagem. O programa vai ao ar no próximo domingo, às 22h, na TV Brasil.

FICHA TÉCNICA

Reportagem – Tiago Bittencourt

Reportagem cinematográfica – André Pacheco

Auxiliar técnico – Rafael Calado

Produção – Carol Oliveira e Claiton Freitas

Estagiário – Rafael Ferraz

Edição de texto – Carina Dourado

Edição de imagens e finalização – André Eustáquio

Arte – Júlia Costa




Fonte: Agência Brasil

Distrito Federal terá segurança reforçada no segundo turno da eleição


O Distrito Federal (DF) terá esquema de segurança reforçado neste domingo (30), segundo turno das eleições. A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e as forças de segurança da capital coordenarão o Protocolo de Ações Integradas, que reúne 29 órgãos e agências diariamente na capital federal.

O planejamento prevê reforço do policiamento nos pontos de votação, nas escolas, nos locais de apuração de votos, na segurança de juízes eleitorais e na prevenção e monitoramento de crimes eleitorais. Haverá, ainda, reforço das equipes de atendimento de emergência, de delegacias e batalhões, na escolta de promotores públicos e juízes eleitorais e policiamento de trânsito em vias e rodovias.

O protocolo também prevê ações específicas que antecedem o dia do pleito, com a proteção de locais de armazenamento de urnas eletrônicas e o transporte para locais de votação. Toda a movimentação será acompanhada e monitorada pelas forças de segurança do DF.

Trânsito

A Esplanada dos Ministérios permanecerá sem intervenções de trânsito ou pedestres no dia da votação. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, qualquer mudança ocorrerá somente em caso de necessidade, conforme avaliação do Gabinete de Gestão Estratégica. O acesso à Praça dos Três Poderes pode ser restrito, caso seja detectada possibilidade e movimentação de público para o local. No caso de mudança, a população será avisada previamente.

Congresso Nacional, ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Relações Exteriores, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão protegidos com gradis instalados pelos próprios órgãos. Além do reforço da segurança pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os prédios públicos contarão com segurança própria.

Avenidas, ruas e rodovias distritais e federais serão monitoradas pelos órgãos de trânsito locais – departamentos de Trânsito (Detran-DF) e de Estradas de Rodagem (DER/DF) e batalhões da PMDF e, ainda, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Intervenções pontuais nesses locais poderão ser feitas para melhorar a fluidez do trânsito.

Policiamento

O policiamento está reforçado desde o último dia 19, quando teve início a operação com o processo de lacração de urnas eletrônicas. Desde então, os equipamentos estão sob vigilância e monitoramento diuturno de policiais militares. O transporte das urnas para os 610 locais de votação contará com escolta da PMDF.

Até o término de todo processo de votação, as escolas ficarão sob monitoramento da PM, assim como ocorrerá nas 20 juntas de apuração. Os cartórios eleitorais ficarão sob a responsabilidade da Polícia Judicial, exceto aqueles que também forem usados para votação ou apuração, que também terão reforço da Polícia Militar.

Todo o efetivo disponível das forças de segurança atuará diretamente, ou de sobreaviso, no dia da votação. A Polícia Civil do Distrito Federal será responsável pela escolta de juízes eleitorais e promotores no dia da votação.

A Polícia Federal (PF) destacará equipes em cada uma das 19 zonas eleitorais, compostas por delegado, escrivão, agente e papiloscopistas, para atuar em casos de crimes eleitorais no dia do pleito. A Superintendência da Polícia Federal em Brasília será a base para encaminhamento de eventuais ocorrências de crimes eleitorais. O plantão da unidade será reforçado.

Lei Seca

De acordo com o TRE, não está prevista a proibição do comércio de bebidas alcoólicas no dia da eleição. No entanto, a SSP/DF alerta que os órgãos de trânsito vão atuar, em todo a capital, na fiscalização dos condutores alcoolizados ao volante.




Fonte: Agência Brasil