Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil por transportar, armazenar e vender madeira sem documentação, em Presidente Prudente




Polícia Ambiental constatou diversas irregularidades em dois pátios da empresa e em caminhões de transporte de carga. Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Ambiental
A Polícia Ambiental divulgou, nesta quinta-feira (26), que autuou uma madeireira em mais de R$ 72 mil por transportar e armazenar madeira sem Documentação de Origem Florestal (DOF), em Presidente Prudente (SP).
Segundo informações dos policiais, a ocorrência foi registrada na última segunda-feira (23) e, durante fiscalização em uma empresa na Vila Aristarcho, foram constatadas diversas irregularidades. No primeiro pátio, foram encontrados os seguintes delitos:
50,673 metros cúbicos (m³) de madeira sem licença válida para o tempo do armazenamento em depósito;
Venda de 79,113 m³ de madeira sem licença válida para todo tempo de viagem;
Recebimento para fins comerciais de 28,907 m³ de madeira sem exigir a licença do vendedor, devido um caminhão trator com semirreboque estar no pátio da empresa carregado com madeira nativa sem documentação.
Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Ambiental
Em outro pátio, havia mais irregularidades como:
Depósito de 0,95 m³ de madeira sem licença válida para todo tempo de armazenamento; e
Venda de 23,575 m³ de madeira sem licença válida para todo tempo de viagem.
Ainda em fiscalização, foi localizado na marginal da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) um segundo semirreboque também carregado com madeira nativa.
O caminhão trator e os dois semi reboques foram conduzidos até o pátio da Polícia Ambiental em Presidente Prudente e, após mensuração, totalizou 59,8491 m³ de madeira da espécie garapeira em diversos cortes.
A empresa transportadora proprietária do caminhão trator e do semi reboque foi autuada por transportar madeira sem DOF, com multa no valor de R$ 17.954,73.
Ao todos, as multas somam o valor de R$ 72.635,43.
A madeira do transporte foi depositada na sede da Polícia Ambiental de Presidente Prudente.
A Polícia Ambiental ainda salientou que por haver um grande volume de madeira, a mensuração, elaboração das multas e apreensão da madeira foram encerradas nesta quarta-feira (25).
Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Ambiental
Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Ambiental
Madeireira é autuada em mais de R$ 72 mil, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Incêndio na Boate Kiss: 10 anos de tristeza e impunidade


O incêndio na boate Kiss completa dez anos nesta sexta-feira (27). A tragédia provocou a morte de 242 pessoas, mais de 600 feridos e comove o país até hoje, sem nenhum réu responsabilizado. 

O drama começou por volta de três horas da manhã do dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acendeu um objeto pirotécnico dentro da boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

A espuma do teto foi atingida por fagulhas e começou a queimar. A fumaça tóxica fazia as pessoas desmaiarem em segundos. O local estava superlotado, não tinha equipamentos para combater o fogo, nem saídas de emergência suficientes. Morreram pessoas que não conseguiram sair e outras que tinham saído, mas voltaram para ajudar.

O delegado regional de Santa Maria, Sandro Luiz Mainers, contou que o pânico se instalou quando a fumaça se espalhou e a luz caiu. As pessoas não sabiam como fugir.

“E isso fez com que algumas pessoas enganadas por duas placas luminosas que estavam sobre os banheiros da boate corressem na direção dos banheiros e não na direção da porta. Então, houve um fluxo e um contrafluxo. Algumas corriam para o banheiro e outras tentavam correr na direção da porta de entrada. Isso fez com que muitas pessoas morressem porque algumas acabaram sendo derrubadas, algumas caíram”, relatou.

Além da falta de sinalização, quem tentava sair esbarrava nos guarda corpos que serviam para direcionar as pessoas ao caixa da boate, disse o delegado. “E os guarda corpos foram determinantes até porque nós encontramos corpos caídos sobre esses guarda corpos”, afirmou.

Relato

O jornalista Dilan Araújo atuou na cobertura para as rádios da EBC, quando o incêndio aconteceu. Ele disse que os familiares iam a um ginásio da cidade para procurar por informações e fazer o reconhecimento das vítimas.

“E, por isso, de tempos em tempos, a gente ouvia os gritos desconsolados, né? Rompendo aquela atmosfera de silêncio e de tensão, outros familiares tentando consolar aqueles que se encontravam numa emoção. De desespero maior. E tinha também a angústia daqueles que ainda estavam sem notícias”, finalizou.




Fonte: Agência Brasil

Boate Kiss: dez anos depois da tragédia, ninguém foi responsabilizado


Após dez anos da tragédia que tirou a vida de 242 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ninguém foi responsabilizado. Familiares e vítimas da tragédia, que completa uma década nesta sexta-feira (27), ainda aguardam o desfecho judicial.

Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE). Em 2021, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão. Sob o argumento de descumprimento de regras na formação do Conselho de Sentença, o Tribunal de Justiça do estado anulou a sentença e revogou a prisão em agosto do ano passado. O MPE recorreu da decisão.

O delegado regional de Santa Maria, Sandro Luís Meinerz, que conduziu a investigação do caso, lamenta a demora da justiça.

“Estamos fechando agora no dia 27, dez anos dessa absurda tragédia e, infelizmente, nenhuma resposta final desse processo foi dada para sociedade e, principalmente, para os pais e familiares dessas vítimas que morreram, fora aquelas que ficaram sequeladas”, disse.

A defesa de Luciano Bonilha afirma que a sentença do júri, que foi anulada, era injusta. O advogado Jean Severo espera uma solução no fim deste ano. Já o advogado de Mauro Londero, Bruno Seligman de Menezes espera que a anulação seja mantida e que um novo julgamento tenha uma sentença justa.

Segundo a advogada do vocalista Marcelo Santos, Tatiana Vizzotto Borsa, o músico segue trabalhando em São Vicente do Sul, enquanto aguarda a decisão de tribunais superiores. A defesa de Elissandro Spohr não quis se manifestar.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul disse, em nota, que além dos quatro réus por homicídio, 19 pessoas, entre bombeiros e ex-sócios da boate, foram acusadas por crimes como falsidade ideológica e negligência.

Outras 27 pessoas foram denunciadas por falsidade ideológica, porque assinaram documento dizendo morar a menos de 100 metros da boate, o que foi comprovado como mentira.




Fonte: Agência Brasil

Estudo encontra dez novas espécies de leguminosas


Equipe formada por pesquisadores brasileiros e estrangeiros descobriu dez novas espécies de leguminosas nativas da região neotropical, que vai da América Central até a Região Sul do Brasil, muitas com fortes indícios de ameaça de extinção. “A gente tem várias espécies nativas da Amazônia brasileira, do Cerrado, da Bolívia, Colômbia, por exemplo”, disse à Agência Brasil o doutorando da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Alexandre Gibau de Lima, um dos autores dos estudos.

Avaliações prévias dos pesquisadores sobre o estado de conservação de tais espécies indicam que grande parte está ameaçada de extinção. Segundo Lima, estudos prévios sobre a conservação delas, feitos com base em critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), mostram que muitas estão em alguma categoria de ameaça de extinção. “Muitas dessas espécies ocorrem em áreas fora de unidades de conservação, em áreas que são pequenos fragmentos em torno de grandes plantios, em áreas que foram urbanizadas”, explicou Lima. A UICN é uma instituição que cuida da conservação das espécies.

O estudo de taxonomia sistemática vegetal não propõe medidas de conservação, mas é a base para isso, ou seja, traz todo um conjunto de dados que é essencial para a tomada de decisão para a conservação. Lima disse que, sem esse trabalho, não se consegue fazer conservação, porque, para conservar uma espécie, é preciso conhecer antes. “Não se consegue estabelecer medidas, ações, sem conhecer antes.”

Uma das novas leguminosas descobertas é o barbatimão-do-rio-doce (Stryphnodendron flavotomentosum), árvore que pode atingir 20 metros de altura e, até hoje, foi encontrada apenas na Mata Atlântica, na região da bacia do Rio Doce, no Espírito Santo. O gênero Stryphnodendron é mais conhecido pela planta medicinal barbatimão (Stryphnodendron adstringens), espécie nativa do Cerrado. As árvores leguminosas produzem frutos e grãos, como a vagem, por exemplo.

Descoberta de novos gêneros e espécies de leguminosas

Stryphnodendron velutinum, espécie arbórea que atinge até 5 metros Maria Alice de Rezende/ Divulgação JBRJ

Outro caso que desperta a atenção é o Stryphnodendron velutinum, espécie arbórea de até 5 metros de altura, endêmica de uma pequena área de cerradão (formação florestal do Cerrado), localizada no noroeste de Minas Gerais. A espécie ocorre fora de unidades de conservação em meio a uma paisagem muito impactada pela ação humana. “Analisamos uma grande quantidade de espécimes depositados nos herbários, inclusive o do Jardim Botânico do Rio, e realizamos expedições em busca das espécies de barbatimão. Isso nos possibilitou conhecê-las melhor, além de descrever novas espécies para a ciência”, informou o pesquisador.

A pesquisa descreveu dois novos gêneros para a ciência, nomeados Naiadendron e Gwilymia. O nome Naiadendron é a junção de náiades (ninfas das águas doces, rios e lagos na mitologia grega) e dendron (árvore, em grego), ou seja, a árvore das náiades. O nome foi escolhido como forma de homenagear a Floresta Amazônica e o botânico alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, que representou simbolicamente a Amazônia brasileira em suas obras, com a figura das náiades.

Descoberta de novos gêneros e espécies de leguminosas

Gwilymia coriacea, cujo nome homenageia o botânico britânico Gwilym Peter Lewis, estudioso das leguminosas – Marcelo Simon/ Divulgação JBRJ

Já o nome Gwilymia é uma homenagem ao botânico Gwilym Peter Lewis, pesquisador dos jardins reais de Kew, no Reino Unido, por sua grande contribuição aos estudos sobre leguminosas, cujas espécies variam de pequenos arbustos até árvores gigantes com mais de 40 metros de altura.

Artigos

As novas espécies foram descritas e publicadas nas revistas Systematic Botany e Phytotaxa. Já os novos gêneros foram publicados na revista PhytoKeys, na edição especial do Advances in Legume Systematics, coordenada pela comunidade internacional de especialistas em leguminosas para promover os mais recentes e significativos avanços no conhecimento evolutivo e taxonômico dessa família de plantas.

As descobertas foram relatadas também em publicações de um grupo de biotecnólogos de vários países, especialistas em sistemática e evolução de plantas, principalmente, leguminosas. O Brasil participa dessa comunidade internacional com especialistas muito bons na evolução de leguminosas, afirmou Lima. “Tem uma contribuição muito expressiva”.

Conhecimento

“Nós estudamos o DNA dessas plantas para tentar entender as relações de parentesco entre elas e um pouco da história evolutiva de tais espécies na região neotropical. A gente fornece esses dados ao público para a tomada de decisões para conservação”, disse Lima. Do ponto de vista da conservação, o passo seguinte é fazer a conexão do trabalho científico com os centros de conservação, para propor medidas de conservação das espécies. Ele destacou também que o estudo não só é essencial para a conservação das espécies de leguminosas, mas também é importante para estudos de biotecnologia.

De acordo com Lima, isso significa que a exploração de uma planta, seja como medicinal ou madeira, requer conhecimento. Lima citou, em especial, o barbatimão, planta muito característica do Cerrado brasileiro, que tem propriedades adstringentes, da qual existem registros desde o século 18. O barbatimão tem grande potencial biotecnológico. “Outras espécies do mesmo gênero do barbatimão são pouco conhecidas, mas também podem apresentar potencial biotecnológico, seja medicinal, para indústria da madeira e qualquer outra coisa.”

O pesquisador observou, no entanto, que, para isso, é preciso o conhecimento da taxonomia, da botânica, para que se possa explorar a leguminosa em outras áreas, seja na farmácia, na indústria da madeira, seja como planta ornamental. É necessária a base da botânica, para que elas possam prosseguir. “Primeiro, é preciso saber com o que você está trabalhando”, afirmou.

Além do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, integram o grupo de estudo pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das universidades federais de Ouro Preto, de Santa Catarina e de São Carlos, da Universidade Estadual de Feira de Santana e das universidades de Gotemburgo, na Suécia, e de Zurique, na Suíça.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 75 milhões


O concurso 2.558 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (25) no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. Os números sorteados foram: 02 – 10 – 18 – 25 – 34 – 44.

O próximo concurso (2.559), no sábado (29), deve pagar prêmio de R$ 75 milhões.

A quina teve 181 ganhadores e cada um vai receber R$ 28.883,07. Os 11.265 acertadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 662,96 .

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

O sorteio é realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.




Fonte: Agência Brasil

Faraó dos Bitcoins é transferido para presídio federal    


A Polícia Federal realizou hoje (25) a transferência para do  ex-garçom e presidente da GAS Consultoria e Tecnologia, Glaidson Acácio dos Santos, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A transferência atendeu a uma decisão do juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas da Comarca da Capital.

A transferência contou com forte aparato policial e teve a participação da Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal e de agentes da Delegacia de Repressão a Drogas da Superintendência da PF no Rio de Janeiro.

Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, deixou pouco antes das 8h, o Presídio Bangu1, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Antes de seguir para o Paraná, o preso foi levado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na zona portuária do Rio, onde passou por exame de corpo de delito.

A decisão da Justiça atende a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco), após operação em dezembro de 2022 constatar que o preso recebia visitas não cadastradas e a suspeita de recebimento de aparelhos celulares nos presídios em que esteve preso no Rio de Janeiro.

A Operação KRYPTOS, que levou à prisão de Santos, foi deflagrada pela Superintendência da PF no Rio de Janeiro em agosto de 2021 e foi responsável por umas das maiores apreensões de criptomoedas e valores, em espécie, somados, da Polícia Federal. Foram cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e cerca de R$ 14 milhões em espécie, além de dezenas de veículos, relógios e joias.

A transferência de Santos teve o apoio da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Penitenciária Federal em Catanduvas.




Fonte: Agência Brasil

Concessionária de energia sorteia R$ 500 em créditos por um ano para consumidores residenciais e rurais no Oeste Paulista


“Seguimos com foco no cliente para oferecer soluções que melhorem ainda mais a experiência com a nossa marca. Nosso caminho é ampliar a relação com as pessoas pelo meio digital, criando condições para o engajamento e, assim, fidelizarmos um número cada vez maior de consumidores”, afirma o diretor de marketing da concessionária, Lorenzo Perales.




Fonte: G1

No aniversário de São Paulo, artistas mostram papel dos indígenas 


A imagem do professor indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau, morto há dois anos, está estampada em 25 lambes (pôster artístico de tamanho variado que é colado em espaços públicos), espalhados em vários pontos de São Paulo, como Sacomã, Barra Funda e Cidade Tiradentes, por ocasião do aniversário da fundação da cidade de São Paulo, celebrado nesta quarta-feira (25). 

O objetivo da intervenção, promovida por um grupo de dez artistas e coletivos de arte da região metropolitana, é dar visibilidade à violência contra os povos originários que foi apagada da história oficial, tanto da capital paulista, como do Brasil.

Os lambes reproduzem a imagem criada pelo artivista Mundano em uma empena (cada uma das fachadas laterais de um edifício) de 618m² na lateral de um prédio na Rua Quintino Bocaiúva, perto da Catedral da Sé.

“Pintei um guerreiro indígena olhando para a Catedral da Sé, em um território que antes de ser o que é, a partir da história contada pelos brancos colonizadores, ou seja, antes de ser o Marco Zero colonizador, era território indígena. O Ari está ali representando todos os indígenas que perderam suas vidas e seus territórios, desde 500 anos atrás e que continuam perdendo até hoje. Ari é Paulino Guajajara, Ari são os dois jovens pataxós, Ari são as 500 crianças yanomamis. E sua força de guerreiro e protetor da vida e da floresta, ecoa através da minha pintura feita de terra da cidade de São Paulo e de cinzas da floresta amazônica por toda a cidade”, descreve Mundano.

Lambe com a imagem de Ari Uru-Eu-Wau-Wau, indígena assassinado em abril de 2020 em Rondônia, no bairro da Liberdade.

Lambe com a imagem de Ari Uru-Eu-Wau-Wau, indígena assassinado em abril de 2020 em Rondônia, no bairro da Liberdade. – Rovena Rosa/Agência Brasil

O artivista acredita que a arte vai chamar a atenção do paulistano. “Esperamos que Ari Uru-Eu-Wau-Wau toque o coração de cada um que passar pelo seu caminho e olhar nos seus olhos e que a mensagem de lutarmos juntos e soubermos sobre a história dessa cidade que ainda não sabemos, a história do genocídio indígena que aconteceu no marco zero, se entendermos agora no presente, podemos mudar o curso e garantir um futuro melhor para todo mundo”.

Ari Uru-Eu-Wau-Wau, indígena assassinado em abril de 2020, em Rondônia, foi retratado em uma releitura do quadro Bananal, de Lasar Segall. O grande mural do guerreiro Ari foi feito com terra coletada no Marco Zero e misturada a cinzas de queimadas da Amazônia coletadas por Mundano. A emblemática luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau é o tema do filme O Território, que levou dois prêmios no Festival Sundance e concorreu a uma vaga ao Oscar.

A artivista AFolego é uma das artistas que pintaram o mural com o artista Mundano. Ela conta como é participar da intervenção.  “Eu pintei o mural, pessoalmente para mim é um misto de emoções: de tristeza por ter que fazer um memorial e uma honra em poder espalhar uma mensagem importante”, conta a artivista urbana feminista. “Sou artivista pelo direito das mulheres de existirmos livres e seguras. Minha temática é sempre alinhada a teoria feminista”.

Para o artista manauara André Hullk, a arte é reflexão. “A gente tem que refletir sobre nossos antepassados, saber a nossa história, não apagar isso, que é exatamente o que querem quando existe o preconceito”, destaca.

Amazônia na metrópole

Os lambes também incluem uma mensagem alusiva à preservação da Amazônia. Para quem quiser se engajar na luta pela defesa dos povos indígenas e da floresta, basta usar a câmera do celular para ler o QR-Code reproduzido nos lambes e que leva à campanha Amazônia de Pé: um abaixo assinado que visa criar uma lei de iniciativa popular destinando os 57 milhões de hectares de florestas públicas na Amazônia para proteção dos povos indígenas, quilombolas, pequenos produtores extrativistas e unidades de Conservação.

Conheça alguns dos artistas e coletivos participantes da ação:

André Hullk – https://www.instagram.com/andrehullk/

Claudinei Monteiro – @claudinei.monteiro

Micha – https://www.instagram.com/artistamicha/

Carina Mello – @carina_mello 

AFolego – https://www.instagram.com/afolego/ 

Bárbara Goy – https://www.instagram.com/barbaragoy/

Ju Akina – https://www.instagram.com/julianaakina/

Negana – @negana

Carol Simó – https://www.instagram.com/carolsimo.art/

Subtu – https://www.instagram.com/subtu/?hl=pt

Iskor – https://www.instagram.com/fe.iskor/

Felipe Risada – https://www.instagram.com/felipe_risada/

Thiago Monster – https://www.instagram.com/monsterectoplasma/

Filite – https://www.instagram.com/filite_art/

Rasmoke – https://www.instagram.com/rafael_rasmok/

Pedro Frazão – @pefrazao

3visao – @3visao

BANAIS – @riskavicia

Slim Rimografia – @slimrimografia

Wera – @danielwera.7

Carol Simó – https://www.instagram.com/carolsimo.art/






Fonte: Agência Brasil

Vigilância Epidemiológica confirma caso positivo importado de febre chikungunya em Adamantina




De acordo com as informações divulgadas pelo órgão municipal nesta quarta-feira (25), foram contabilizadas 13 suspeitas da doença na cidade. Febre chikungunya é transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti
Getty via BBC
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) anunciou nesta quarta-feira (25) a confirmação de um caso positivo importado de febre chikungunya em Adamantina (SP).
De acordo com as informações divulgadas pelo órgão municipal, foram contabilizados 13 casos suspeitos da doença na cidade.
Desse total, além do único caso positivo confirmado, que é importado, ou seja, contraído em outra cidade, outros dois foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), e acabaram descartados.
A Vigilância Epidemiológica enfatizou que, diante dos resultados, Adamantina não teve nenhum caso confirmado da doença contraída no município.

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Fonte: G1

Incêndio atinge Teatro Castro Alves, em Salvador


Um incêndio atingiu no início da tarde de hoje (25) o  Teatro Castro Alves, em Salvador. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas se concentraram apenas no teto do espaço, que é o maior complexo de salas de espetáculos da Bahia. Os focos de fumaça podiam ser vistos de longe, devido ao material inflamável usado numa obra na cúpula do espaço.

Os bombeiros informaram que o fogo não chegou a se propagar para outras dependências internas do prédio, que abriga vários espaços: a Sala Principal, Sala do Coro, Concha Acústica, Foyer, Centro Técnico, Vão-Livre, Jardim Suspenso e o Café Teatro.

A equipe que trabalha no teatro foi retirada do espaço por medida de segurança. Não há informações sobre feridos.

A Defesa Civil de Salvador informou que, por volta das 16h, as chamas já estavam controladas pelo Corpo de Bombeiros, e foi iniciada a operação de limpeza do prédio.

Uma vistoria preliminar apontou que o fogo começou na cobertura do teatro, onde há execução de serviço e presença de material inflamável, como fibras e resinas. Segundo a Defesa Civil, o sistema anti-incêndio instalado na parte inferior do prédio foi acionado e ajudou a conter o alastramento do incêndio. Na inspeção inicial, não foi constatado que as estruturas tenham sido afetadas.

Recuperação

Após o incêndio que atingiu a parte superior do teatro, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, determinou trabalho conjunto de diferentes órgãos estaduais e garantiu a recuperação do espaço com a “máxima brevidade”.

“Sigo acompanhando de perto a atuação das forças estaduais, principalmente do Corpo de Bombeiros. O TCA é um patrimônio cultural do nosso estado e determinei que o Corpo de Bombeiros, secretarias de Cultura, Turismo e Casa Civil do Estado, junto com a direção do equipamento, trabalhem de forma conjunta e ágil para avaliar os danos causados pelo incêndio e para recuperar com máxima brevidade as estruturas danificadas. Da forma mais rápida e segura, o teatro será reaberto para seguir fortalecendo a nossa agenda cultural”, afirmou Jerônimo Rodrigues.

Incêndio em 1958

O Teatro Castro Alves foi atingido por um incêndio em 1958, a poucos dias da inauguração. Devido ao fogo, o teatro ficou fechado por quase nove anos, e só foi oficialmente inaugurado em março de 1967. Em 1989, o Castro Alves passou por uma grande reforma e foi reinaugurado em 1993.




Fonte: Agência Brasil