Marido e mulher são presos em flagrante por tráfico de drogas em Presidente Venceslau




Durante as buscas, foram localizados 25 porções de crack, duas porções de maconha, R$ 125 em dinheiro, além de três aparelhos celulares que foram apreendidos junto aos entorpecentes. Marido e mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas em Presidente Venceslau (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 19 anos, e uma mulher, de 23 anos, foram presos em flagrante por tráfico de drogas na manhã desta sexta-feira (27), no Bairro Vila Nova, em Presidente Venceslau (SP).
Os mandados de buscas domiciliares foram cumpridos por policiais civis e militares em duas residências apontadas pelas investigações como pontos de vendas de drogas.
Em um dos imóveis, foram localizados 25 porções de crack, duas porções de maconha, R$ 125 em dinheiro, além de três aparelhos celulares que foram apreendidos junto aos entorpecentes.
De acordo com a Polícia Civil, o casal assumiu “a propriedade das drogas e demais objetos relacionados ao tráfico”.
Após a audiência de custódia, o homem será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP). Já a mulher, seguirá para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista (SP).

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Fonte: G1

Terra Yanomami: garimpo ilegal causou alta de 309% no desmatamento


No intervalo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022, o desmatamento resultante do garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Yanomami aumentou 309%, de acordo com levantamento elaborado pela Hutukara Associação Yanomami. Em dezembro de 2022, último mês do governo de Jair Bolsonaro, a área devastada era de 5.053,82 hectares, ante 1.236 hectares detectados no início do monitoramento.

Conforme o Instituto Socioambiental (ISA), a entidade estabeleceu um comparativo com os números coletados pela equipe do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), constatando uma curva maior de crescimento no período. A diferença se deve à qualidade dos equipamentos utilizados. Enquanto o satélite usado pelo MapBiomas, o Landsat, processa dados com inteligência artificial, o sistema da Hutukara tem alta resolução espacial, o que permite maior precisão e a cobertura de perímetros que, por vezes, deixam de ser captados. Outro fator destacado pelo ISA é a alta frequência de visitas à Terra Indígena, por parte da associação representativa dos yanomami, o que influencia no trabalho de acompanhamento e registro.

Garimpo

Garimpo – Hutukara Associação Yanomami

Pelo cálculo do MapBiomas, as comunidades yanomami terminaram os anos de 2020 e 2021 com 920 e 1.556 hectares de floresta a menos. A entidade yanomami, por sua vez, avalia que as perdas foram, respectivamente, de 2.126,64 e 3.272,09 hectares.

Malária

De acordo com o presidente da Urihi Associação Yanomami, Junior Yanomami, o problema do garimpo extrapassa a questão ambiental e é raiz de outras consequências, como o bloqueio ao atendimento de saúde. Há algumas semanas, a TI Yanomami tornou-se centro das atenções da imprensa e do governo federal, com a difusão de denúncias sobre a condição de saúde da população local. Fotografias de crianças e adultos yanomami têm inundado as redes sociais e impactado os usuários, devido à magreza dos corpos, que, segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mostra a omissão do governo Bolsonaro diante de inúmeros apelos ignorados.

Além da desnutrição infantil, outra contrariedade já bem conhecida dos yanomami é a malária, doença tratável. De acordo com o balanço da Hutukara, somente durante o governo Michel Temer, foram registrados 28.776 casos da doença. Desse total, 9.908 casos correspondem a 2018, e, no ano seguinte, início do governo Bolsonaro, a soma saltou para 18.187. Em 2020, a entidade contabilizou 19.828 casos e, em 2021, 21.883 casos.

Malária

Malária – Hutukara Associação Yanomami

Para o líder yanomami, autoridades de segurança pública são fundamentais enquanto o cerco de garimpeiros aos indígenas e a profissionais de saúde permanece. “Não adianta a gente mandar médicos. Garimpeiros vão intimidar com fuzil, submetralhadora. Exército, Polícia Federal tem que combater forte, punir, responsabilizar essas pessoas que estão destruindo a vida, o rio”, afirma Junior.

A crise que afeta as comunidades da Terra Indígena Yanomami levou o governo federal a decretar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem na região. No sábado (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Estado visitaram Roraima para acompanhar a situação dos indígenas.




Fonte: Agência Brasil

Típico da região leste do Brasil, jacaré-de-papo-amarelo é resgatado em área urbana de Rancharia




Após ser capturado, o animal foi levado para a Base da Polícia Ambiental, em Presidente Prudente (SP). Ele passará por triagem e, em seguida, será devolvido à natureza. Jacaré-de-papo-amarelo é resgatado em área urbana de Rancharia (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Um jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) foi resgatado na manhã desta sexta-feira (27) na área urbana de Rancharia (SP).
Na ocasião, as equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental foram acionadas para atender ao chamado.
Após ser resgatado, o animal foi levado para a Base da Polícia Ambiental, em Presidente Prudente (SP). Ele permaneceu enjaulado para a segurança de todos.
Segundo o capitão Júlio César Cacciari de Moura, da Polícia Ambiental, o jacaré passará por triagem e, em seguida, será devolvido à natureza. Ele ainda deu orientações sobre como proceder ao se deparar com animais silvestres no perímetro urbano.
“É sempre importante a população acionar os órgãos competentes, seja a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros. O animal, agora, vai passar por um centro de triagem, para verificar as condições dele e, estando apto para a soltura, será solto aqui, na região de Presidente Prudente, como, por exemplo, a Lagoa da Cica e outros locais propícios para esse tipo de animal”, ressaltou Cacciari.
Jacaré-de-papo-amarelo foi resgatado em área urbana de Rancharia (SP)
Características
Nome científico: Caiman latirostris
Família: Alligatoridae
Ordem: Crocodylia
Distribuição: Mata Atlântica – região leste do Brasil (do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul); Uruguai, norte e nordeste da Argentina, Paraguai e leste da Bolívia.
Habitat: brejos, mangues, lagoas, riachos e rios.
Alimentação: os filhotes alimentam-se de insetos e invertebrados. Já os adultos, de peixes, caramujos, aves e pequenos mamíferos.
Reprodução: no verão, o macho copula com várias fêmeas. A fêmea constrói o ninho próximo à água cobrindo com folhas secas, gravetos e terra. Em média, são postos de 30 a 50 ovos. A incubação varia entre 70 a 90 dias.
Jacaré-de-papo-amarelo é resgatado em área urbana de Rancharia (SP)
Reprodução/TV Fronteira
O jacaré-do-papo-amarelo pode atingir 3 m de comprimento. Mas esse tamanho é raro, normalmente medem 1,5 m a 2 m. É um animal esverdeado, quase pardacento, com o ventre amarelado e o focinho pouco largo e achatado. O focinho dele é menor do que o das outras espécies e, atrás da cabeça, possui escamas em fileiras cervicais.
São conhecidos por esse nome, pois, durante a fase de acasalamento, ficam com a área do papo amarelada.
A fêmea permanece próximo ao ninho para evitar ataques de predadores, como é o caso do lagarto teiú, quati e mão-pelada. Próximo à eclosão dos ovos, os filhotes vocalizam chamando a mãe que desmancha o ninho usando os membros anteriores e posteriores, e o focinho. A fêmea carrega cada um na boca até a água, cuidadosamente.
O macho cuida dos recém-nascidos que já estão na água e os pais permanecem próximos aos filhotes, protegendo-os contra os predadores, em especial, garças e outras aves grandes.
Esses animais exibem traços herdados dos antepassados. É um réptil contemporâneo dos grandes dinossauros que habitavam a Terra há milhões de anos e que conseguiu sobreviver às grandes transformações do planeta.
Jacaré-de-papo-amarelo é resgatado em área urbana de Rancharia (SP)
Reprodução/TV Fronteira

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Fonte: G1

Acampamento bolsonarista foi central em ataques do dia 8 de janeiro


O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, apontou hoje (27) o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, como central para os ataques golpistas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro, na capital.

“Isso [a centralidade do acampamento] fica claro e evidente porque todos os atos de vandalismo que aconteceram na capital, passaram, tiveram a sua organização, o seu planejamento e o ponto de apoio naquele acampamento que virou um centro de construção de planos contra a democracia brasileira”, disse.

Cappelli disse ainda que houve falta de comando e responsabilidade do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do alto comando da Polícia Militar no planejamento operacional relacionado aos atos do dia 8, uma vez que havia um relatório de inteligência mostrando a intenção de prática de violência.

“Na melhor das hipóteses faltou comando e responsabilidade. A Justiça está apurando e esse conjunto de coincidências podem caracterizar algo muito pior do que ausência de comando e responsabilidade”, afirmou.

As considerações de Cappelli foram feitas durante a entrega do relatório detalhado sobre o episódio. A previsão era de que o documento fosse entregue ontem (26), mas houve adiamento para que imagens da depredação ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) fossem analisadas.

O interventor disse que o documento servirá para apurar o que aconteceu e na individualização das condutas das pessoas envolvidas com os ataques. Cópias do relatório foram encaminhadas para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável por conduzir o inquérito que apura os atos. Será possível acessar o documento na íntegra, na página do ministério.

De acordo com o interventor, os eventos que ocorreram em Brasília desde o final do ano passado até o ataque terrorista do dia 8 passaram pelo acampamento, entre eles a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro, que resultou no incêndio a veículos e a tentativa de explosão de uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília.

“Em todos esses eventos, todos os distúrbios no Distrito Federal, esses elementos saíam do acampamento, praticavam atos e depois regressavam para dentro do Setor Militar Urbano [onde fica o Quartel General do Exército]. Isso é importante registrar: a centralidade daquele acampamento em todos os atos criminosos registrados no Distrito Federal, ao longo de novembro, dezembro e que culminaram no dia 8”, afirmou.

Cappelli também disse que o relatório mostra que o acampamento de apoiadores do ex-presidente tinha uma grande estrutura, com uma grande cozinha, banheiros químicos, geradores, chegando a ter mais de 300 veículos estacionados, entre eles caminhões vindos de diferentes estados do país e que na véspera do ataques do dia 8 de janeiro, o local abrigava cerca de 4 mil pessoas.

“Você tinha toda uma infraestrutura montada, numa verdadeira minicidade golpista, terrorista em frente o Quartel General do Exército”, apontou.

Desde que o acampamento foi montado – logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais –, foram registradas 73 ocorrências policiais, em casos de roubo e furto. O relatório aponta ainda que houve a tentativa de desmobilização do acampamento, ainda no final do ano passado, mas que houve resistência por parte do Comando Militar do Planalto.

“As nossas polícias, Militar e Civil, em conjunto, tentaram fazer incursões no acampamento para coibir o comércio ilegal, para desmontar. Inclusive houve a mobilização de homens para essas operações registradas e que foram canceladas na véspera por ponderações feitas pelo Exército brasileiro, pelo Comando Militar do Planalto”, disse.

O interventor apontou que após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma redução no número de acampados, mas que o quantitativo voltou a crescer na antevéspera dos ataques terroristas.

“As investigações vão dizer se isso foi uma tática para despistar ou o que que houve. Mas o fato é que no dia seguinte o acampamento sofre um processo de desmobilização e quando chega no dia seis e sete ele explode novamente e chega a ter ali concentrações de em torno de 4 mil pessoas no dia 7 de janeiro”, disse.

Plano operacional

Outro ponto destacado por Cappelli foi que no dia 6 de janeiro, um documento da inteligência da polícia apontando a intenção de um ato golpista foi entregue ao gabinete do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

“Nesse relatório de inteligência dizia que uma manifestação era convocada como tomada do poder. Existia a ameaça concreta de invasão aos prédios públicos e ali está escrito tudo o que poderia acontecer”, disse.

Cappelli citou a atuação de Torres como secretário de segurança como um fator que gerou instabilidade. Logo ao assumir o cargo, no dia 2 de janeiro, Torres trocou todo o comando da Secretaria de Segurança.

“O impacto da posse do senhor Anderson Torres, no dia 2, com a instabilidade que ele gerou com as trocas. O gabinete recebe um relatório de inteligência e não tem nenhum desdobramento”, disse.

Segundo o interventor, diante do alerta, a secretaria deveria elaborar um plano operacional e pedir para as forças de segurança, em especial a Polícia Militar, um plano de ações, com diretrizes para a atuação e mobilização de tropas.

“No dia 8 isso não aconteceu. Não há plano operacional, nem ordem de serviço. De forma que não há um registro de quantos homens iriam a campo. O que houve foi apenas um repasse burocrático do ofício recebido para algumas unidades pelo Departamento de Operações da PM. Isso é central porque quem faz esse planejamento é o Departamento de Operações, o DOP da Polícia Militar. O então chefe em exercício do DOP, coronel Paulo José, encaminha burocraticamente esse memorando para algumas unidades”, pontuou.

O interventor disse ainda que as unidades mais diretamente relacionadas e esse tipo de evento não foram sequer acionadas, entre elas o Batalhão de Operações (Bope), o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), o Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) e o Regimento de Polícia Montada (RPMon).

“Há uma falha operacional, porque o relatório de inteligência que existe não gera o desdobramento operacional adequado. Quando a gente olha para o dia primeiro [data da posse de Lula] a gente vê uma diferença grande do que foi feito nesse dia e na falha operacional do dia 8”, comparou.

O relatório, disse Cappelli, mostra que no dia dos ataques o número de policiais militares mobilizados para atuar na Esplanada dos Ministérios, de 555, era o previsto para uma rotina ordinária.

“Tem um vídeo com as câmeras da Secretaria de Segurança onde pode-se constatar que não tínhamos metade disso na esplanada. A impressão que dá no vídeo é que haviam 150 homens na Esplanada naquele dia. É um efetivo que não guarda correspondência com o alerta de inteligência do dia 6”, criticou.

A manifestação saiu do QG do Exército por volta das 13h do dia 8 de janeiro e ao longo do caminho há registro de apreensões feitas pela polícia de pessoas com máscara, com bolas de gude, com utensílios que já apontavam para a intenção de uma ação mais violenta. A quebra da linha de contenção na altura da Alameda dos Estados, em frente ao Congresso Nacional, ocorre por volta de 14h43.

“O que demonstra que, entre a saída da manifestação e a chegada e quebra da linha de contenção tivemos em torno de uma hora e quarenta minutos, tempo suficiente para que fossem acionadas tropas para dar suporte a linha, uma vez que estava ficando clara a intenção dos manifestantes. O acionamento se dá somente as 15h e quando algumas tropas chegam na esplanada [a sede] os três poderes já estavam invadidos”, disse.

O interventor também citou a fragilidade da barreira de contenção que deveria contar com gradis duplos e amarrados uns aos outros. No dia dos ataque havia apenas gradis simples e que não estavam interligados. Segundo ele isso facilitou a ação dos terroristas que agiram de forma coordenada.

“Foi uma ação organizada, uma ação profissional, porque você vê pessoas com rádios comunicadores e é impressionante como, em um dado momento, todos se levantam ao mesmo tempo e puxam a primeira linha de gradis e elas tombam de ponta a ponta, foi um movimento coordenado”, afirmou.

Comando e Planejamento

No dias dos ataques, Cappelli disse que nove coronéis, responsáveis por diferentes batalhões, estavam de férias. “Essa é uma outra questão que pode ter tido impacto sobre os eventos que ocorreram no dia 8”, disse.

O interventor disse ainda que o Comandante da Polícia Militar, Fábio Augusto, esteve desde o início da manhã no campo de operações e que atuou para tentar defender a linha no Congresso Nacional e depois no STF. O militar está preso desde o dia 12 de janeiro.

“Apesar das tentativas dele de mobilizar os outros batalhões, as ordens e os apelos dele não foram atendidas. O comandante esteve em campo, atuou individualmente, mas perdeu o comando e a capacidade de comando das tropas ao longo do dia 8. Fez apelos que foram ignorados e não foram atendidos”, disse.

Cappelli também abordou a sua atuação como interventor, no cargo há 19 dias. Entre os desdobramentos citados estão a exoneração de seis coronéis que estavam em posição de comando no dia 8 e abertura de seis Inquéritos Policiais Militares (IPM’s) para apurar a atuação de militares, do comando da tropa, da ação da PM no ataque ao STF, entre outras questões.

”Foi aberto um IPM específico para apurar aquele evento no STF. Ali a gente tem uma sucessão de problemas, desde um planejamento operacional inexistente que coloca um número de homens insuficiente, até a postura passiva e inaceitável diante de uma grave ameaça à República”, disse.

Segundo o interventor, também será investigada a ordem dada para que as tropas que estavam próximas ao Supremo se retirassem do local. As imagens com a saída da tropa geraram críticas na atuação dos policiais.

“O major que dá aquele comando relata que recebeu um comando para auxiliar o comandante Fábio Augusto no Congresso Nacional que tinha acabado de ser invadido. Verificamos as imagens e elas confirmam o que ele diz”, disse.

“Por que foi dada essa ordem que deixou o STF desguarnecido? O que está claro é que não houve evasão do campo. A imagem prova que ele sai dali e vai para o Congresso Nacional. Se o movimento foi correto ou não foi, o que motivou esse movimento o IPM vai apurar”, acrescentou.

Ele disse ainda que desde o momento em que foi designado interventor esteve diretamente no campo e acompanhou a retirada dos terroristas das sedes dos três poderes e que efetuou ainda algumas prisões, tendo subido até o acampamento, com a intenção de desmontá-lo. Segundo ele, o então Comandante Militar do Planalto, General Dutra, “ponderou que seria mais adequado para evitar qualquer tipo de conflito a noite, entrar na manhã do dia seguinte.”




Fonte: Agência Brasil

Polícia indicia 5 por morte de menina imprensada por carro alegórico


Cinco pessoas foram indiciadas por homicídio doloso no inquérito que investigou a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, concluído ontem (26) pela 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova). No dia 20 de abril do ano passado, a criança foi imprensada entre um poste e um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora, da Série Ouro do carnaval do Rio de Janeiro, na Rua Frei Caneca, na saída do Sambódromo.

Raquel morreu depois de passar por cirurgias no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, onde estava internada. Como o quadro clínico era muito grave no momento do acidente, a menina foi transferida para a unidade depois de passar por um atendimento médico em um posto instalado no Sambódromo.

“A investigação apurou que o cavalo mecânico e o carro alegórico da escola de samba deslocavam-se acoplados no sentido destinado à retirada do veículo da dispersão do Sambódromo. O carro chocou-se contra um poste de concreto, esmagando a vítima”, informou a Secretaria de Estado de Polícia Civil.

Em Cima da Hora abre os desfiles da Série Ouro do carnaval 2022 na Sapucaí

Carro alegórico envolvido em acidente que resultou em morte de menina no ano passado – Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil

Conforme o relatório do inquérito, o veículo apresentava falta de manutenção, o que representava riscos severos de acidente e incêndio devido à inadequação de sua construção. Na visão da Polícia Civil, entre outras ilegalidades, houve descumprimento de normas técnicas. Além disso, foram cometidas irregularidades em relação ao Código Nacional de Trânsito.

“Falhas no acoplamento do carro alegórico, na orientação para o deslocamento do veículo, bem como na permanência de crianças sobre o tablado também constam no relatório final”, informou, acrescentando que também foi apontada a ausência de fiscalização por parte da entidade responsável no dia do evento.

Flávio Azevedo da Silva, que foi presidente da Em Cima da Hora, é um dos cinco indiciados. A escola não vai comentar o indiciamento. “A Em Cima da Hora prefere não se manifestar sobre o caso. Tudo está sendo resolvido junto às autoridades competentes e a LigaRJ [responsável pela organização dos desfiles das escolas da Série Ouro], informou a assessoria de imprensa da escola.

O presidente da Liga das Escolas de Samba da Série Ouro (Liga RJ), Wallace Palhares, também foi indiciado. Ele não respondeu, até a edição desta matéria, aos pedidos da Agência Brasil para comentar o indiciamento.

A reportagem tenta contato com os outros três indiciados: o engenheiro técnico Daniel Oliveira dos Santos Junior; o coordenador da dispersão responsável pelo acoplamento e guia do reboque, José Crispim da S. Neto; e o motorista reboquista Carlos Eduardo Pereira Cruz.

Laudo

Em junho do ano passado, o laudo elaborado por peritos com a reprodução simulada sobre o acidente que provocou a morte de Raquel concluiu que houve irregularidades na retirada da alegoria do lado de fora do Sambódromo da Sapucaí. O laudo levou em consideração os exames periciais realizados no local, nos veículos, na filmagem e ainda os relativos à reprodução simulada do acidente.

Na época, a perícia avaliou que não havia uma pessoa para auxiliar o motorista do carro alegórico na saída. “[Foi constatada] a ausência de auxiliar no setor lateral direito do conjunto para orientar o condutor do caminhão, uma vez que as condições de luminosidade do local não permitiam a visualização através do retrovisor do veículo”, relataram os peritos.

O laudo também concluiu que não foi correta a ligação do carro ao reboque para a retirada da alegoria. “{Houve] a realização do acoplamento (reboque) inadequado do carro alegórico, através de correntes e parafusos, em desacordo com o preconizado pelo Código de Trânsito Brasileiro.”

Para os peritos, a falta de isolamento da área para passagem da alegoria e a circulação indevida de pessoas na rua, que é próxima ao Sambódromo, estavam entre os fatores que concorreram para o acidente.

“As dimensões do trecho curvilíneo da pista e do carro alegórico estavam muito próximas, somadas ao não isolamento da via, permitindo a circulação desordenada de transeuntes durante o deslocamento do conjunto, bem como ao posicionamento irregular do poste colidido sobre a guia da calçada”, destacaram os peritos naquele momento.

MPRJ

A morte da menina levou o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) a fazer um pedido para a adoção de escoltas em todas as alegorias na saída do Sambódromo, que foi aceito pelo juízo da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio. A Justiça determinou então a obrigação para que todas as escolas da Série Ouro, do Grupo Especial e das escolas de samba mirins impeçam a aproximação indevida de criança ou adolescente das alegorias na saída da área da Apoteose da Passarela do Samba.

Ainda na decisão, a 1ª Vara determinou que a Polícia Militar coloque viaturas e a Guarda Municipal faça o patrulhamento a pé, na Rua Frei Caneca e em outras vias do entorno do Sambódromo, onde são realizados os deslocamentos das alegorias após os desfiles.




Fonte: Agência Brasil

Iguaria francesa, vol-au-vent, é opção de prato delicado e delicioso




O chefe de cozinha Daniel Fonseca, de Presidente Prudente (SP), ensina o passo a passo da receita. Vol-au-vent, é opção de prato delicado e delicioso
Paula Sieplin/TV Fronteira
O chefe de cozinha Daniel Fonseca, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar essa deliciosa iguaria francesa, o vol-au-vent. Confira o passo a passo!
Ingredientes
1 kg de farinha
60g de açúcar
50g de margarina
2 ovos
10g de fermento biológico seco
30g de leite em pó
20g de sal
500g de água
500g de manteiga
Modo de preparo
O primeiro passo é adicionar a farinha, o açúcar, o leite em pó e o fermento. Em seguida, misture tudo, faça um buraco e adicione a água.
Na sequência, acrescente o ovo e mexa até formar uma massa homogênea.
Depois, sove a massa, adicione a margarina e continue sovando.
Abra a massa, adicione o sal e siga sovando-a.
Terminado a sova, faça uma bola com ela e deixe-a descansar por cerca de 20 minutos.
Feito isso, abra a massa em formato de cruz e coloque a manteiga no meio.
Depois disso, feche-a e abra a massa novamente, agora no formato retangular.
Após isso, dobre a massa duas vezes e coloque-a no congelador por 20 minutos. Repita esse processo de abertura, dobra e resfriamento por outras duas vezes.
Por fim, abra bem a massa e corte aros e círculos.
Montagem
Passe ovo nos aros e cole-os nos círculos, que irão servir como base.
Depois disso, faça um recheio da sua preferência, coloque no interior e leve ao forno, pré-aquecido, por 20 minutos ou até dourar.
Para finalizar, é só servir o vol-au-vent.
Vol-au-vent, é opção de prato delicado e delicioso
Paula Sieplin/TV Fronteira

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Fonte: G1

Projeto conclui soltura de aves ameaçadas de extinção resgatadas há duas décadas na instalação da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera


“Vale ressaltar que o Projeto de Soltura do Mutum-de-penacho vai muito além de pegar essas aves e soltar na natureza. Ele envolve a construção dos viveiros, estudos e planejamento estratégico. Foram feitas ainda avaliações constantes dos animais, incluindo exames médicos e treinamentos comportamentais, visando garantir que eles estejam saudáveis e aptos para a soltura, além das preparações para a viagem da UHE Paraibuna até as unidades de conservação, tudo para reduzir qualquer estresse dos animais e garantir que eles cheguem bem e saudáveis”, afirmou Rocha.




Fonte: G1

Com socos no rosto, professor de inglês é preso em flagrante após agredir coordenadora de escola, em Rosana




Ocorrência foi registrada nesta quinta-feira (26) e uma fiança de mais de R$ 26 mil foi arbitrada, que não foi paga. Professor de inglês é preso após agredir coordenadora de escola, em Rosana (SP)
Arquivo/g1
Um professor, de 37 anos, foi preso em flagrante, na noite desta quinta-feira (26), após agredir a coordenadora de uma escola de inglês, de 40 anos, no distrito de Primavera, em Rosana (SP).
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de agressão física em uma escola. No local, encontraram o estabelecimento fechado.
Em seguida, os policiais foram novamente acionados a comparecerem no Hospital Estadual Porto Primavera, onde a vítima de agressão havia dado entrada. Na unidade hospitalar, constataram que o envolvido foi quem havia acionado a viatura para registrar Boletim de Ocorrência de agressão, alegando ter sido agredido fisicamente pela vítima.
Ao ser questionado, o homem relatou que a mulher também estava no hospital.
Os policiais fizeram contato com a vítima, ela afirmou ser coordenadora de uma escola de inglês e foi conversar com o professor envolvido, após os alunos terem reclamado dele. O homem não gostou de ter sido chamado atenção e passou a ofender a vítima com xingamentos, motivo pelo qual uma discussão entre os dois teve início.
Segundo a coordenadora, o professor teria lhe agredido com “vários socos no rosto”.
A PM ainda verificou que o envolvido também sofreu arranhões na região do braço, causados pela vítima, na tentativa de se defender. Testemunhas informaram aos policiais que presenciaram as agressões, pois estavam em chamada de vídeo com a coordenadora no momento do ocorrido.
O professor e a vítima foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil.
Na unidade policial, as testemunhas confirmaram os fatos narrados e a vítima relatou que foi agredida fisicamente pelo envolvido devido ao descontentamento dele após ser advertido verbalmente por ela. A coordenadora disse ainda que, depois das agressões, também foi ameaçada.
O professor permaneceu em silêncio. Ainda segundo o documento policial, as lesões físicas dos envolvidos apontam, a princípio, que a vítima foi agredida fisicamente e, em desespero, tentou fugir das agressões.
O homem foi preso em flagrante por lesão corporal e o delegado responsável pelo caso arbitrou uma fiança no valor de 20 salários mínimos, totalizando R$ 26.040. A decisão levou em conta a natureza da infração, a condição pessoal do envolvido e uma passagem policial por outro crime.
A fiança não foi paga e o professor de inglês permaneceu à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

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Fonte: G1

Patrulhamento ambiental avista gaiolas em área externa de residência e morador é multado em R$ 1 mil, em Emilianópolis




Homem, de 24 anos, não possuía autorização para manter aves silvestres da espécie coleirinho papa capim em cativeiro. Homem de 24 anos foi multado em R$ 1 mil após manter aves em cativeiro, em Emilianópolis (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 24 anos, foi autuado em R$ 1 mil, nesta quinta-feira (26), por manter aves silvestres em cativeiro em uma residência, em Emilianópolis (SP).
Segundo a Polícia Ambiental, a equipe realizava patrulhamento pelo município, quando avistou algumas gaiolas na área externa de uma casa.
No local, a polícia identificou que duas aves da fauna silvestre da espécie coleirinho papa capim estavam sendo mantidas em cativeiro.
Ainda de acordo com a corporação, foi elaborado um auto de infração ambiental no valor de R$ 1 mil ao morador, por não possuir autorização necessária. Ele também infringiu o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais e deverá responder em liberdade.
O artigo 29 da Lei dos Crimes contra a Fauna prevê detenção de seis meses a um ano e multa a quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
Por apresentarem estado bravio, as aves foram soltas em habitat natural.
Homem de 24 anos foi multado em R$ 1 mil após manter aves em cativeiro, em Emilianópolis (SP)
Polícia Ambiental
Homem de 24 anos foi multado em R$ 1 mil após manter aves em cativeiro, em Emilianópolis (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Após cinco dias de interdição, trecho da Rodovia Raposo Tavares é parcialmente liberado em Presidente Venceslau




Os trabalhos de limpeza começaram no último domingo (22), após a lama ter invadido novamente a pista na altura do km 629,950. Faixa um da pista leste foi liberada para o trânsito de veículos na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Venceslau (SP)
Polícia Rodoviária
A Polícia Rodoviária liberou uma pista da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), no km 629,950 nesta quinta-feira (26), em Presidente Venceslau (SP). A pista foi invadida por lama no último domingo (22), após uma forte chuva atingir o local.
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, a faixa um da pista leste foi liberada para o tráfego de veículos que transitam no sentido interior-capital.
Já a faixa dois e o acostamento da via permanecem interditados devido ao acúmulo de detritos e lama no local.
A Concessionária Cart, responsável pela manutenção da rodovia, continua realizando a sinalização devido o prosseguimento dos trabalhos de limpeza.
Apesar da interdição parcial, a rodovia está liberada para todos os veículos.
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Nova invasão
Um alagamento ocasionado por fortes chuvas neste domingo (22) provocou a interdição total do sentido leste da Rodovia Raposo Tavares, na altura do km 629,950, em Presidente Venceslau.
O mesmo trecho precisou ser interditado no último dia 14 de janeiro, também devido a uma grande quantidade de lama que invadiu o local. Os trabalhos de limpeza começaram no mesmo dia da invasão, após o temporal que atingiu a região.
No entanto, no dia 17 de janeiro, o trecho voltou a ser invadido pela lama. Depois de cinco dias de interdição, o local foi totalmente liberado ao trânsito de veículos no último dia 18 de janeiro.
No início, a Polícia Rodoviária informou que o local atingido ficava na cidade de Caiuá (SP). Porém, em nova consulta, foi constatado que o km 629,950 pertence a Presidente Venceslau.

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Fonte: G1