Setor turístico do litoral paulista pode ter crédito para recuperação


O setor turístico do litoral paulista poderá recorrer a crédito para recuperação de empreendimentos atingidos pelas chuvas intensas dos últimos dias, principalmente as cidades de São Sebastião, Guarujá, Ubatuba, Bertioga e Ilhabela.

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de SP (Setur-SP) viabilizou, por meio de programa de crédito turístico, uma linha emergencial para atender profissionais do setor que precisem de apoio para restabelecer a infraestrutura de seus empreendimentos. A iniciativa, segundo o governo, faz parte da série de ações para apoiar a recuperação dos municípios atingidos.

O pré-cadastro pode ser feito pelo site da secretaria.

O preenchimento do pré-cadastro contém um campo chamado Finalidade de Crédito, que deve ser preenchido com Emergencial Chuvas, que vai acionar imediatamente uma equipe de plantão que entrará em contato com os solicitantes. Hotéis, pousadas, restaurantes e demais empresas do setor já podem solicitar o serviço de crédito turístico.

A decisão foi tomada após reunião virtual realizada na última terça-feira (21) com o secretário de Turismo e Viagens de SP (Setur-SP), Roberto de Lucena, e o presidente da Associação Brasileira Indústria Hotéis São Paulo (ABIH-SP), Ricardo Roman Junior. O secretário afirmou que o crédito ágil vai ajudar na absorção do impacto e na recuperação da região.

O pacote para os atingidos pelas chuvas pode conter várias melhorias nas condições de crédito, como juros competitivos, prazos diferenciados, flexibilidade nas consultas cadastrais, garantias com 100% de Fundo Garantidor e suspensão, por 90 dias, de pagamento de parcelas de contratos formalizados pelas empresas da região, junto à DesenvolveSP.




Fonte: Agência Brasil

Temporais: secretário diz que número de desaparecidos pode ser maior


O número de pessoas desaparecidas após as chuvas ocorridas no litoral norte paulista deve ser ainda maior que as 25 registradas, segundo estima o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. “Não é uma projeção pessimista, mas realista de que pode haver um número maior de vítimas segundo relatos dos Bombeiros e segundo a percepção de quem esteve no local”, disse o secretário, em entrevista na capital paulista, nesta quarta-feira (22).

“Pessoas desaparecidas são aquelas que os familiares comunicaram que o parente não voltou para casa. O posto de comando de São Sebastião tinha o registro de 36 pessoas desaparecidas ontem. Dessas 36 pessoas desaparecidas, houve comparação com a lista de identificação dos corpos e 11 pessoas já foram identificada”, explicou o secretário.

“Mas, segundo o relato de moradores, residentes que estariam com toda a família ali no local, principalmente na Barra do Sahy [em São Sebastião], pode ser que tenham tido suas casas afetadas e estejam soterradas. Pode então haver a possibilidade de ninguém ter dado a falta de algumas pessoas e essas pessoas terem sido vítimas de soterramento. Estamos fazendo essa projeção porque estivemos lá no local conversando com os moradores”, disse Derrite.

Vítimas

Segundo balanço divulgado pela Polícia Militar durante entrevista coletiva concedida no final da manhã de hoje, na capital paulista, foram registradas 48 mortes após a tragédia ocorrida no litoral norte de São Paulo e 26 pessoas foram levadas para atendimento hospitalar na região. Outras 1.523 pessoas foram resgatadas.

“Estamos com uma operação lá que vai durar 30 dias em apoio àquela comunidade. É uma operação humanitária que envolve o socorro às pessoas feridas, o resgate de pessoas que estejam soterradas e também a condução nas rodovias. O fato de se tirar os turistas de lá é também nosso trabalho. Conseguimos fazer uma retirada significativa de mais de 40 mil veículos da região somente nesse final de semana”, informou o comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Cássio de Freitas. Hoje, informou ele, foram enviados mais 120 policiais militares especificamente para apoiar nessa operação, somando-se aos 468 homens que já estão trabalhando no local para as missões de busca e salvamento.

Furtos

Durante a entrevista, o secretário negou que estejam ocorrendo furtos ou roubos a casas ou comércios da região atingida pelas chuvas. “Não houve registro, de fato, nenhum registro [de furto ou roubo]. Mas houve essa preocupação, por parte daquela população”, esclareceu o secretário.

“Boa parte dos moradores ali da Barra do Sahy (em São Sebastião) estão alojados no Instituto Verdescola. São mais de mil moradores. Mesmo que a casa desses moradores não tenha sido afetada, a orientação da Defesa Civil e dos Bombeiros é para que esses moradores fiquem também no Instituto Verdescola até que esse mal passe e uma nova análise possa ser feita para que eles voltem a ocupar suas residências. Então, o que existe, por parte dessa população, é uma preocupação primeiro de que a casa seja saqueada. E também uma resistência de não querer sair da residência”, explicou o secretário.

Segundo Guilherme Derrite, o governo estadual chegou a entrar na Justiça para obter uma condução coercitiva caso o morador se recuse a deixar a residência em situação de risco. “Mas isso não foi necessário até o momento”, falou o secretário.

Alerta

O secretário também disse que não acredita que tenham ocorrido falhas no alerta de chuvas para a população e falta de ações do governo para prevenir a tragédia. Segundo ele, o que ocorreu é que as chuvas que caíram no litoral norte foram acima do que era esperado pelos órgãos governamentais. “Da nossa parte, agora é estender a mão e depois, ao final da operação, vamos analisar se houve, de fato ou não, eventuais erros de cálculos. As chuvas foram superiores ao que estava previsto. Acho bem difícil [que tenha havido erro nos alertas]”, falou ele.

A enxurrada que atingiu os municípios do litoral norte de São Paulo nesse fim de semana é considerada uma das maiores tragédias da história do estado, segundo o governo. O temporal foi também o maior acumulado de chuva que se tem registro no país, com 682 milímetros e um rastro incalculável de destruição.




Fonte: Agência Brasil

Operação Carnaval 2023 registra mais de mil autuações de excesso de velocidade por imagens de radares no Oeste Paulista




Fiscalização da Polícia Militar Rodoviária em mais de 1,5 mil quilômetros de estradas teve início à 0h da última sexta-feira (17) e foi encerrada às 12h desta quarta-feira (22). Veículo autuado por ultrapassar limite de velocidade em trecho urbano, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Rodoviária
A Polícia Militar Rodoviária registrou 1.121 autuações por imagens de radares que flagraram motoristas trafegando com seus veículos em excesso de velocidade na região de Presidente Prudente (SP) durante a Operação Carnaval 2023. O número é 22,47% inferior ao total de 1.446 flagrantes do mesmo gênero contabilizados no Carnaval de 2022 no Oeste Paulista.
A fiscalização da Polícia Rodoviária em mais de 1,5 mil quilômetros de estradas teve início à 0h da última sexta-feira (17) e foi encerrada às 12h desta quarta-feira (22).
A corporação repassou ao g1 três imagens de veículos que foram autuados por ultrapassarem o limite de velocidade de 90 km/h no trecho urbano em Presidente Prudente. O mais rápido trafegava a 116km/h, um outro foi autuado por 106km/h e o terceiro flagrante pegou 100km/h.
Confira abaixo os dados referentes às autuações em um comparativo com o ano de 2022:
Autuações
Durante a operação deste ano, nove pessoas foram presas em flagrante nas ocorrências policiais, e 451,1 quilos de drogas foram apreendidos, entre maconha, cocaína e crack.
No ano de 2022, no entanto, não houve prisão em flagrante nem apreensão de drogas.
Veículo autuado por ultrapassar limite de velocidade em trecho urbano, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Rodoviária
Confira abaixo os dados referentes aos acidentes em um comparativo com o ano de 2022:
Acidentes
Conforme a Polícia Rodoviária, a maioria dos acidentes poderia ter sido evitada, pois, em grande parte dos casos, “a causa desses sinistros continua relacionada a imprudência, negligência ou imperícia dos condutores ou pedestres, bem como o desrespeito às sinalizações”.
Na análise dos dados, o “objetivo de defesa de vida foi atingido, dada a redução do número de sinistros e vítimas”.
“Foram constantes dias de chuvas que, aliados a excesso de velocidade e demais práticas imprudentes, influenciaram para o número de sinistros e vítimas”, explicou.
Veículo autuado por ultrapassar limite de velocidade em trecho urbano, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Após arqueamento, ponte sobre o Córrego do Veado, na zona rural de Presidente Venceslau, é interditada para o tráfego de veículos e pedestres




Acesso foi fechado em razão de danos estruturais causados por passagem ilegal de veículos pesados, nesta quarta-feira (22). O desvio deve ser feito pela estrada rural da Fazenda Monterrey (PSV-136), pela rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563)
Prefeitura de Presidente Venceslau
Equipes das secretarias municipais de Obras e de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente (Seaama) interditaram nesta quarta-feira (22) a ponte sobre o Córrego do Veado, localizada na estrada PSV-010, na zona rural de Presidente Venceslau (SP).
Conforme o secretário municipal de Obras, Mailton Estácio, o local foi interditado em razão de danos estruturais causados por passagem de veículos com peso acima do permitido, ocasionando o arqueamento da longarina, que é a barra de sustentação da ponte.
Além de fitas e placas de sinalização, morros de terra foram colocados nas extremidades da rota para impedir a passagem de veículos.
O desvio disponível para os motoristas que trafegam entre os assentamentos e o município deve ser feito pela estrada rural da Fazenda Monterrey (PSV-136), cujo acesso está disponível pela Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563).
O desvio deve ser feito pela estrada rural da Fazenda Monterrey (PSV-136), pela rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563)
Prefeitura de Presidente Venceslau
A ponte sobre o Córrego do Veado é rota de acesso dos moradores dos assentamentos de Primavera e Tupaciretã à zona urbana da cidade, além dos estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) – Campus Rural.
A Secretaria Municipal de Obras avalia as medidas necessárias para reparar o dispositivo e liberá-lo para o tráfego de veículos o quanto antes. Até o momento, não foram informadas datas de início e término dos reparos.
O desvio deve ser feito pela estrada rural da Fazenda Monterrey (PSV-136), pela rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563)
Prefeitura de Presidente Venceslau

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Fonte: G1

Violência ameaça futuro de bloquinho tradicional de Brasília


O tradicional Bloco dos Raparigueiros, deve ter sua saída, em Brasília, reavaliada pelos diretores e o governo do Distrito Federal no próximo carnaval. Em balanço feito na manhã desta quarta-feira (22), a governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, destacou que dos 17 registros de esfaqueamentos, durante os quatro dias de folia, 10 ocorreram durante a passagem do bloco na noite de domingo (19).  

“Precisamos analisar se vale a pena deixar o bloco sair nos próximos anos. Teremos uma reunião com os representantes para manter o diálogo. Neste formato, como aconteceu, a tendência é que esse bloco não continue mais saindo”, avaliou a governadora. Ela disse que, a pedido da diretoria, vai receber representantes do bloco, na tarde de hoje (22), para conversar sobre as ocorrências.

O bloco foi o que mais teve autuações registradas pela Policia Militar do Distrito Federal, com a apreensão de 47 armas brancas, o que representa 85% das 55 confiscadas em todo os eventos.

Apesar da violência com arma branca, não houve registro de óbitos. Duas pessoas permanecem internadas em um hospital da cidade sem gravidade.

Nota

Em nota divulgada nesta terça-feira (21), o Bloco dos Raparigueiros prestou solidariedade às vítimas das facadas e seus familiares e reiterou gratidão ao trabalho das forças de segurança do Distrito Federal. Segundo o documento, os blocos carnavalescos que têm como característica “grandes aglomerações e podem se tornar vetores de tal problema social e a cultura e economia da cidade acabam sendo vítimas desse processo, pois a sociedade também participa do bloco de carnaval de rua”.

A diretoria acrescentou que os Raparigueiros receberam públicos de todas classes e faixas sociais e que mais de 120 mil pessoas participaram do desfile no período carnavalesco. “Dentre estas tivemos, infelizmente, alguns indivíduos que não se moviam pelo ânimo da festividade, mas se tomavam por intuitos criminosos, que se infiltram e se aproveitavam da aglomeração para perpetrar crimes contra os nossos foliões, em especial os contra o patrimônio. Além disso, o consumo excessivo de álcool muitas vezes pode ser causa de desinteligências entre foliões.”

“O Raparigueiros repudia todo e qualquer tipo de violência, acredita que qualquer crime deve ser punida com o rigor da lei, mas também vê que é fundamental que o governo se prepare cada vez mais e melhor para o carnaval de Brasília, que tem crescido e ganhado relevância nacional. O carnaval, os bloquinhos e os agentes culturais não podem ser punidos pela problemática da violência urbana. A folia é símbolo de alegria, de festa e de paz, sempre. E milhares de foliões não podem ser vítimas e muito menos culpados por uma minoria que sai às ruas para cometer delitos”, disse, em nota.

Segurança

Segundo o governo do Distrito Federal, mais de R$ 7 milhões foram investidos e 34 blocos foram contemplados na região central de Brasília e nas demais regiões administrativas. Com um público superior a 1,5 milhão de pessoas nas ruas, a governadora comemorou a queda da violência e destacou que houve uma redução nos registros de violência de 49% em relação ao carnaval de 2019 e de 24% em relação à folia de 2020.

“Tivemos aumento de foliões em relação ao carnaval passado, e o policiamento foi bem executado.”

Segundo o secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, esse foi o “carnaval do diálogo”.

“Conversamos com todos os blocos e representantes das comunidades. O papel do Estado foi todo baseado em transparência. Tudo acordado e conversado. Na minha opinião, também foi o carnaval da paz.”




Fonte: Agência Brasil

Duas semanas após inauguração, academia ao ar livre é alvo de vandalismo em Presidente Venceslau




Instalação de cada unidade custa de R$ 10 mil a R$ 12 mil. Academia ao ar livre no Parque São Jorge foi a 11ª a ser instalada e já tem danos registrados
Prefeitura de Presidente Venceslau
Atos de vandalismo foram registrados pela Prefeitura de Presidente Venceslau (SP) em todas as 11 academias ao ar livre instaladas pela administração municipal desde julho de 2022. O caso mais recente foi no Parque São Jorge, menos de 15 dias após a inauguração.
Segundo o secretário municipal de Esportes, Recreação e Turismo, André Pelegrino, esta foi a 11ª academia inaugurada, num total de 12. Em todas, foram constatados danos e até furtos de parte de aparelhos, como no caso do bairro Cidade Jardim.
“Alguém quebrou ou usou de maneira incorreta. Nesta última instalada, danos já foram verificados nos aparelhos”, explicou.
A administração informou que cada unidade da academia custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil para ser instalada, conforme o valor da licitação. O processo ocorre após o repasse de emendas impositivas de todos os vereadores da 18ª Legislatura da Câmara Municipal, totalizando a quantia de R$ 130 mil.
A Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Turismo informou que providencia peças e itens necessários para as manutenções e os valores podem variar. Cada rolamento que é danificado tem um custo de R$ 35 por aparelho. Parafusos e cimento para fixar novamente os equipamentos nas praças também ampliam os gastos. O setor competente ainda contabiliza os danos no Parque São Jorge.
A Prefeitura de Presidente Venceslau pediu a colaboração da população para que crimes desta natureza possam ser denunciados às autoridades policiais.
Academia ao ar livre no Parque São Jorge foi a 11ª a ser instalada e já tem danos registrados
Prefeitura de Presidente Venceslau

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Fonte: G1

SP: Ministra e governador sobrevoam áreas atingidas por deslizamentos


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fizeram nesta quarta-feira (22) um sobrevoo para avaliar as áreas afetadas por deslizamentos de terra no Litoral Norte. Secretários do Governo de São Paulo e técnicos acompanharam os gestores.

Após o sobrevoo, a comitiva liderada pelo governador visitou um abrigo instalado no Instituto Verdescola, na Praia Barra do Sahy, município de São Sebastião.

O município de São Sebastião, no litoral norte do Estado de São Paulo, principalmente na região da Costa Sul, foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região, entre o sábado (18) e o domingo (19). Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso. Até o momento, 48 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião; 1.730 estão desalojadas e 766 desabrigados em todo Estado.




Fonte: Agência Brasil

Polícia Civil avança nas investigações sobre morte de homem encontrado sem vida nos fundos de residência em Euclides da Cunha Paulista




O delegado responsável pelo caso adiantou ao g1 que aguarda os resultados dos laudos toxicológicos para esclarecer se a vítima teve contato com algum tipo de substância química. Homem, de 46 anos, foi encontrado morto em Euclides da Cunha Paulista (SP)
Polícia Civil
A Polícia Civil ainda prossegue as investigações que apuram as causas da morte de um homem, de 46 anos, que teve o seu corpo encontrado sem vida nos fundos de uma casa em um bairro rural, em Euclides da Cunha Paulista (SP).
O delegado Ramon Euclides Guarnieri Pedrão, responsável pelas investigações, informou ao g1 que o homem vivia com a mãe, e que o fato aconteceu em um terreno ao lado da da residência onde eles moravam.
“A vítima vivia com a mãe. O fato aconteceu em um terreno ao lado [da residência onde ele morava], que vai para os fundos da casa. Quem estava dormindo na casa eram a mãe e o filho dele. Ninguém ouviu nada, tanto que deram ele como desaparecido por dois dias. Após dois dias eles vieram comunicar a polícia que o homem estava sumido”, explicou.
Ainda conforme Pedrão, o homem estava desempregado e tinha uma vida “um pouco voltada ao consumo de drogas”.
“A gente sequer está tratando como homicídio. Para começar a apurar um homicídio, tem que saber primeiro se a causa da morte foi violenta. Quando eu estive lá no local, a gente estava caminhando para um homicídio [conclusão da causa] pelas circunstâncias, mas quando a gente conseguiu retirar o corpo do local onde estava, nós não conseguimos encontrar sinais de morte violenta”, pontuou ao g1 sobre as apurações da causa.
Segundo Pedrão, a análise pode ter sido prejudicada por conta do estado de putrefação que o corpo foi encontrado.
“A morte suspeita foi registrada porque é justamente quando a gente não tem condições de, no momento do atendimento da ocorrência, na fase inicial de investigação, de cravar que foi um homicídio”, complementou .
O delegado ainda informou que o resultado do laudo necroscópico ainda não chegou à Polícia Civil, porém, disse que esteve em contato com o médico responsável e que “ele [médico] também não conseguiu apurar a causa da morte”.
“Da mesma maneira que o nosso [laudo] foi inconclusivo, o dele também foi. Então, a gente aguarda o resultado de exames químicos, toxicológicos, porque não está afastada a possibilidade de uma overdose, de uma parada cardiorrespiratória. E também não está afastada a possibilidade de uma morte violenta, mas agora a gente demanda desses resultados”, reforçou.
A Polícia Civil informou que a vítima foi encontrada caída de bruços e não apresentava lesões externas visíveis.
“Não há nada que mostre um ‘acerto de contas’. Pode haver um homicídio motivado por vingança, mas de fato pessoal entre o suspeito e a vítima. A gente está apurando essas duas linhas”, citou.
“É só reforçar aquela impressão inicial de que talvez não tenha sido um homicídio. Ainda segue como morte suspeita”, concluiu ao g1.
Homem, de 46 anos, foi encontrado morto em Euclides da Cunha Paulista (SP)
Polícia Civil

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Fonte: G1

No Rio, 1.737 pessoas são atendidas em postos médicos no Sambódromo


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro fez 49 atendimentos em seus postos médicos montados no Sambódromo, na terça-feira (12) de carnaval, durante os desfiles das escolas de samba mirins.

Segundo dados divulgados hoje (22) dois pacientes adultos foram transferidos para hospitais da rede municipal. Desde o início dos desfiles, na sexta-feira (17), até ontem, foram efetuados 1.737 atendimentos.

As equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) trabalharam no Sambódromo na fiscalização do cumprimento das normas sanitárias. Foram feitas 13 visitas de inspeção a serviços de alimentação, ambulâncias, estandes e instalações no local.

No carnaval de rua, a secretaria deu suporte aos blocos dos circuitos do centro da cidade e da zona sul, com quatro postos médicos instalados para atendimento aos foliões. Ontem (21), os postos atenderam 163 pessoas, somando dez remoções para hospitais da rede. Desde o início da operação, os postos médicos totalizaram 493 atendimentos, com 36 pacientes transferidos.

Os sete postos médicos do Sambódromo do Rio voltarão a funcionar no próximo sábado (25) para o desfile das campeãs do carnaval. A secretaria também vai garantir o atendimento de saúde hoje (22) durante a apuração na Praça da Apoteose. No carnaval de rua, os postos médicos funcionarão até o domingo (26) quando desfilam os últimos blocos da temporada, incluindo o Monobloco, no centro da cidade; o Fofoqueiros de Plantão, no Jardim Botânico; o Berço do Samba, na Lapa.




Fonte: Agência Brasil

Liminar garante saída de moradores de zonas de risco em Caraguatatuba


A Justiça de São Paulo concedeu liminar que permite a retirada de famílias que vivem em áreas de risco de Caraguatatuba, litoral norte do estado, para que sejam levadas a abrigos seguros. A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo e da prefeitura de São Sebastião, município também localizado no litoral norte.

Desde o último domingo (19), a região enfrenta as consequências de temporais. Desde o último domingo (19), a região enfrenta consequências de temporais. Até o momento, 48 mortes foram confirmadas, sendo 47 em São Sebastião e uma em Ubatuba.

No estado, as chuvas deixaram 1.730 pessoas desalojadas e 766 desabrigadas. A situação fez com que o governo de São Paulo decretasse estado de calamidade pública nos municípios atingidos.

As áreas incluídas na decisão judicial são: Boiçucanga, Juquehy, Cambury, Barra do Sahy, Maresias, Paúba, Toque Toque Pequeno, Barra do Una, Barequeçaba, Varadouro, Itatinga, Olaria, Topolândia, Morro do Abrigo, Enseada e Jaraguá. Outras áreas podem ser identificadas e incluídas na lista, conforme esclarece o governo estadual, em nota.

A medida tem caráter preventivo e provisório e deve acabar assim que “a situação climática esteja favorável”, diz o documento que detalha a decisão. O entendimento da Justiça é que a transferência compulsória será feita “em último caso”.

O governador Tarcísio de Freitas permanece na região para acompanhar as ações de resgate e acolhimento das vítimas e de reparação de acessos aos bairros mais afetados. Ele afirmou que a medida de retirada dos habitantes de zonas vulneráveis surgiu como solução e se comprometeu a aplicá-la somente quando houver, de fato, necessidade.




Fonte: Agência Brasil