Fiscalização apreende quase duas toneladas de maconha escondidas no fundo falso de caminhão, em Pirapozinho




Motorista, de 28 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), nesta segunda-feira (27). Motorista, de 28 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, em Pirapozinho (SP)
Robson Moreira/TV Fronteira
A Polícia Militar Rodoviária apreendeu, na manhã desta segunda-feira (27), quase duas toneladas de maconha escondidas no fundo falso de um caminhão que transitava na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Pirapozinho (SP).
Ainda segundo informações da Polícia, o veículo foi abordado pela equipe na altura do km 478 e, durante a vistoria, encontraram uma grande quantidade de entorpecentes escondidos em um fundo falso localizado no assoalho do caminhão.
Após a pesagem, a droga apreendida totalizou em 1,730 kg de maconha.
O motorista, um homem de 28 anos, morador de Cascavel (PR), foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Conforme a Polícia Rodoviária, ele alegou ter pego o caminhão na cidade de Toledo (PR) e o deixaria em Presidente Prudente (SP).
A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Presidente Prudente.
Cerca de duas toneladas de maconha estavam escondidas em um fundo falso do caminhão
Robson Moreira/TV Fronteira
Polícia Rodoviária encontrou quase duas toneladas do entorpecente durante fiscalização na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Ao atender o celular enquanto dirigia, motorista perde controle da direção e bate contra sete veículos estacionados, em Presidente Prudente




Mulher, de 24 anos, transitava na Avenida Paulo Marcondes e apresentava sinais de embriaguez. Ela recusou-se a fazer o teste do bafômetro, mas a perícia confirmou a ingestão de álcool. Motorista colidiu contra três carros e quatro motocicletas na Avenida Paulo Marcondes
Redes sociais
Uma mulher, de 24 anos, colidiu contra três carros e quatro motocicletas estacionados na Avenida Paulo Marcondes, neste domingo (26), no Jardim Santa Clara, em Presidente Prudente (SP). Segundo a Polícia Civil, ela apresentava sinais de embriaguez e confessou que atendeu o celular enquanto dirigia.
Ainda conforme o Boletim de Ocorrência registrado, a motorista trafegava na via sentido centro-bairro, quando perdeu o controle da direção e colidiu contra sete veículos na via.
Questionada pelos policiais militares, a mulher disse que atendeu o celular e perdeu o controle do veículo.
Segundo informações do Boletim, ela apresentava odor etílico e voz pastosa. Foi oferecido a realização do teste de bafômetro, mas a mesma recusou-se a fazer.
Diante da negativa, a motorista foi conduzida ao Plantão Policial, onde foi requisitada perícia do Instituto Médico Legal (IML). Através do exame, foi constatado que a motorista estava alcoolizada e sem alteração da capacidade psicomotora.
Também foi solicitada perícia no local do acidente, porém o mesmo estava prejudicado pois os proprietários das motocicletas acidentadas já haviam levantado os veículos caídos.
Após o resultado da perícia médica, a mulher foi ouvida e liberada.

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Fonte: G1

Após perder controle da direção e capotar com veículo, motorista é preso em flagrante por embriaguez ao volante em Tupi Paulista




Motorista, de 35 anos, teria avistado um cachorro cruzar a Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), quando se envolveu no acidente. Condutor capotou com veículo na SP-563 neste domingo (27), mas não se feriu
Polícia Rodoviária
Um homem, de 35 anos, foi preso em flagrante neste domingo (26) após dirigir embriagado e capotar o veículo na Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), em Tupi Paulista (SP).
De acordo com a Polícia Rodoviária, o motorista seguia na via sentido Nova Guataporanga (SP) a Tupi Paulista, quando perdeu o controle da direção após avistar um cachorro cruzando a pista, na altura do km 006,200.
O condutor não se feriu.
O homem foi submetido ao teste de bafômetro, que deu positivo a ingestão de álcool.
Diante do resultado, foi dada voz de prisão em flagrante delito ao indivíduo pelo crime de embriaguez ao volante, segundo o Artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
Ele foi conduzido a Delegacia de Polícia de Dracena (SP), onde foi liberado após familiares pagarem fiança de um salário mínimo.

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Fonte: G1

Bombeiros encontram última pessoa desaparecida em São Sebastião


O Corpo de Bombeiros confirmou, na tarde deste domingo (26), que foi encontrada a última pessoa desaparecida nos deslizamentos na Barra do Sahy, em São Sebastião, no litoral norte paulista. Com isso, o número de mortes devido aos temporais do último fim de semana chega a 65, sendo 64 em São Sebastião e uma em Ubatuba. 

Os bombeiros estão agora fazendo um levantamento para confirmar com as polícias Civil e Militar, assim como associações de moradores, se ainda há pessoas consideradas desaparecidas e, assim, decidir se encerram os trabalhos de resgate.

Temporais

No sábado 18) e domingo (19) da semana passada atingiram a região 682 milímetros de chuva, provocando enxurradas e deslizamentos. Vários bairros ficaram ilhados durante o carnaval devido aos danos causados à Rodovia Rio-Santos, só podendo ser acessados por helicópteros e barcos. A situação causou ainda falta de água e energia elétrica em diversos pontos do município.

Nas primeiras horas, os trabalhos de resgate foram feitos pelos próprios moradores da Barra do Sahy, bairro mais atingido pelos deslizamentos, uma vez que as equipes dos bombeiros e da Defesa Civil tiveram dificuldade de acesso à área. Sobreviventes e corpos das vítimas foram levados para a sede de uma organização não governamental, até que as equipes profissionais de socorro pudessem alcançar o local.

O último boletim divulgado pelo governo estadual, no fim da manhã deste domingo, informava que haviam sido identificados e liberados para sepultamento, os corpos de 55 pessoas – 20 homens, 17 mulheres e 18 crianças. As enxurradas e os deslizamentos de terra deixaram ainda 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados na região.

No Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, estavam internadas, 11 pessoas feridas nos temporais.




Fonte: Agência Brasil

Após desferir 20 facadas contra companheira, homem é preso em flagrante por tentativa de feminicídio em Teodoro Sampaio




A vítima, de 38 anos, foi encaminhada ao Hospital Regional de Presidente Prudente (SP), e seu quadro de saúde é considerado estável. Homem foi preso em flagrante na madrugada deste domingo (26), em Teodoro Sampaio (SP)
Teodoro Notícias
Um homem, de 48 anos, foi preso em flagrante após desferir cerca de 20 facadas contra a companheira, de 38 anos, na madrugada deste domingo (26), no bairro Cohab Cris, em Teodoro Sampaio (SP).
De acordo com o delegado que registrou o caso, Frederico Melo, o suspeito foi localizado na Rua Eduardo Ulloffo pelos policiais militares e encaminhado a delegacia.
O homem disse à Polícia Civil que, após chegarem à residência, a mulher “partiu para cima dele com uma faca”, ele tirou o instrumento dela e, em seguida, a esfaqueou. O indivíduo informou ainda que não se lembra do ocorrido, pois teria sofrido um apagão.
A arma do crime não foi encontrada.
A vítima foi encaminhada a unidade de saúde do município com cerca de 20 ferimentos causados pela arma branca. Devido a gravidade dos ferimentos, ela foi transferida para o Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente (SP).
Em nota ao g1, o HR informou que a paciente em questão, 38 anos, deu entrada na unidade às 01h57 da madrugada deste domingo (26), onde foi prontamente atendida pela equipe médica e multiprofissional. “Neste momento, seu estado de saúde é considerado estável”, finalizou a nota.
O homem foi preso em flagrante e permanece à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Prudentino Guilherme Piai tomará posse como diretor executivo do Itesp e quer ajudar assentados a terem profissionalismo: “não vão ser coitadinhos”


“A gente se envolve no problema, quer a região crescendo, desenvolvendo. Para que isso aconteça, precisa de segurança jurídica. O Pontal tem um atraso muito grande devido a esses conflitos. O Itesp entra como intermediador, estamos aqui para gerar segurança no campo, para ajudar os pequenos produtores, os grandes. São 200 mil pequenos produtores no Estado de São Paulo. Então, eu estou aqui para ajudar nesse quesito, para gerar segurança aos produtores, ajudar nas mediações de conflito e fazer com que a lei, que está vigente, se cumpra e a gente quer dar o máximo de serenidade nesse processo”, complementou ao g1.




Fonte: G1

Aberta inscrição para 52º Concurso Internacional de Redação de Cartas


Imagine que você é um super-herói e sua missão é tornar as estradas mais seguras para as crianças. Então, escreva uma carta para alguém explicando quais superpoderes você precisa para cumprir sua missão. 

Esse é tema deste ano da 52ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas. Podem participar estudantes de até 15 anos de escolas públicas e particulares de todo o país.

No Brasil, o evento é realizado pelos Correios e desenvolvido em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa, a internacional, é conduzida pela União Postal Universal.

O objetivo é incentivar a criatividade, o desenvolvimento linguístico e a afetividade de crianças e adolescentes a partir da escrita de cartas, que podem ser dos mais variados tipos.

É o que explica a gerente Corporativa dos Correios, Luciana Ramos da Silva. “Então prevê crianças que escolheram poema, outras formato cordel. Então é legal ver como isso que é trabalhado pelos próprios colégios. Então há essa criatividade ainda, é uma questão mesmo de poder dar uma vazão para as crianças poderem trabalhar isso aí”.

 Além do imaginário, segundo Luciana Ramos, as cartas mexem com a emoção. “É muito legal também, a gente recebe o vocabulário, o jeito que elas apresentam. A gente tem muita inteligência dentro dessas crianças, então, assim, isso é muito legal, a gente fica muito emocionado. Tem cartas que os jurados realmente se sentem emocionados como as crianças conseguem colocar toda essa noção no texto.”

Os vencedores deste ano vão receber na etapa estadual, premiações entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil. Já na fase nacional, o prêmio varia entre R$ 10 mil e R$ 10,5 mil.

No ano passado, o concurso recebeu mais de 1600 cartas, de quase 900 escolas. Os Correios participaram de quase todas as 51 edições anteriores, desde 1972. O Brasil já ganhou três medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Na classificação internacional, o país ocupa a segunda posição, atrás apenas da China.

Para participar do concurso, o estudante deve procurar a escola. As inscrições começaram nesta quinta-feira (23) e vão até 23 de março. Mais informações no site dos Correios.

Ouça na Radioagência:




Fonte: Agência Brasil

Hélio Tremendani, da Aruc, testemunhou nascimento do samba em Brasília


No mês em que a alegria toma conta das ruas por causa do carnaval, a Agência Brasil publica a série de entrevistas Patrimônios do Carnaval, com personalidades que expressam a história, a cultura e o espírito da festa que mobiliza comunidades de diversas partes do país.

Na última entrevista da série, a história contada é de Helio Tremendani dos Santos, que presidiu cinco vezes a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc), a maior campeã dos carnavais de Brasília, com 31 títulos conquistados.

Começo

Nascido em 1952, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, Hélio é o penúltimo de oito filhos. A família veio morar em Brasília em março de 1961, quando o pai dele foi transferido pela Câmara dos Deputados.

O local de residência escolhido pelos pais foi o bairro do Gavião, como era chamado, à época, o Cruzeiro. Foi ali que a história de Hélio começou a se entrelaçar à da Aruc. O bairro era reduto de servidores públicos procedentes da antiga capital federal. Aqueles que gostavam de samba se reuniam em rodas. Dos primeiros encontros daquele grupo, saiu a ideia de fundar uma escola de samba no Distrito Federal. Em 21 de outubro de 1961, surgia a Aruc, apenas 18 meses após a inauguração de Brasília. Menino, Helio esteve lá e se lembra dessa época.

Esporte e samba

Helio, que testemunhou o nascimento e crescimento da Aruc, não teve sua primeira participação ligada ao samba. Ele começou como atleta, em várias modalidades, como basquete, futebol e handebol. Em 1974, foi convidado a criar o Departamento Esportivo da associação e, por anos, contribuiu para fortalecer as práticas de esportes como handebol, vôlei, futsal e futebol, nas categorias masculina e feminina, do juvenil ao master.

Hoje, com mais de 70 anos, admite que não joga mais nada porque os joelhos não permitem. Mas, festeja seu legado: as conquistas nacionais e internacionais do clube. Ele mostra foto de 2021, em que as atletas master (+40) da Aruc levantaram a taça da Copa do Mundo de Handebol, disputada na Croácia.

Helio revela que desfilou com a escola uma única vez no chão, no carnaval de 1976, na Ala dos Boêmios da Aruc. Admite que não é sambista e não toca nenhum instrumento. Mas, a relação com o carnaval se estreitou quando se tornou o presidente da Aruc, em 1980, sucedendo Nilton de Oliveira Sabino, que também foi puxador oficial da escola. Nilton é exaltado por Helio Tremendani como responsável por fazer da Aruc a mais tradicional escola de samba do Distrito Federal. Sucedê-lo foi encarado como um desafio, missão de muita responsabilidade.

Presidência da Aruc

Helio Tremendani foi presidente da Aruc cinco vezes. O primeiro campeonato em sua gestão foi conquistado em 1982, com o enredo Da loucura da vida à ilusão do carnaval. Em 1981, não houve desfile oficial. Naquela época, cerca de mil pessoas desfilaram, divididas em seis alas, para defender a bandeira da Aruc.

Em sua primeira gestão como presidente, nos anos 80, criou o Departamento Cultural e promoveu o projeto Concerto Canta Gavião. Pelo palco cruzeirense, passaram artistas de renome nacional como Nelson Cavaquinho, Mestre Monarco, tia Surica (primeira mulher a ocupar o posto de presidente de honra da Portela), Dona Noca, Paulinho da Viola, entre outros integrantes da Velha Guarda da Portela, a escola madrinha da Aruc desde 1962. Helio destaca que Clara Nunes esteve na sede da Aruc durante o dia para visitar. Não cantou, porque já tinha outro show na mesma data, em Brasília.

Na gestão de Helio, além dos shows de personalidades do samba-raiz partido-alto, o ex-presidente inovou e promoveu bailes de soul music, para atrair o público jovem. A ideia surgiu, após ir a um baile do mesmo gênero em Madureira, na zona norte do Rio.

Aruc anos 60

Aruc anos 60 – Divulgação Aruc

Até hoje, todas as grandes celebrações ocorrem na quadra batizada de Nilton Sabino, uma homenagem ao antigo presidente. O espaço tem capacidade para 2.200 pessoas. Um show de Jamelão foi disputado palmo a palmo por 2.500 espectadores. Atualmente, a quadra é destinada também aos ensaios dos ritmistas, eventos e almoços para atrair a comunidade.

Mais que o samba

Helio se casou uma vez, se separou e tem três filhos (Heloísa, Victor e Vinícius). O sobrenome italiano Tremendani foi herdado da mãe, que morreu em 2019, aos 103 anos. O nome materno só pôde ser registrado na carteira de identidade no ano passado, quando ganhou o direito na Justiça. A inclusão é justificada pela existência de muitos homônimos de Helio dos Santos.

O ex-presidente da agremiação nunca deixou de morar no Cruzeiro. O amor à escola azul e branco dividiu espaço com outras atividades, como o serviço público na Companhia Energética de Brasília (CEB) por 18 anos, de onde saiu em 2005, em um Programa de Demissão Voluntária. Somam-se ao currículo dois mandatos como administrador regional do Cruzeiro, diretor do Departamento de Educação Física, Esporte e Recreação (Defer) do Governo do Distrito Federal, criação dos centros Olímpico e Paralímpico, produtor cultural do projeto Temporadas Populares, no governo de Cristovam Buarque (1995-1998). Nesse projeto, presenteou o público com espetáculos de personalidades do samba-raiz, como Beth Carvalho, Jamelão, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, João Nogueira, Nelson Sargento, Arlindo Cruz, Zé Keti e Jorge Aragão, entre outros.

Preservando memórias

Hélio não pára. Todas as manhãs de terça e quinta-feira, trabalha no Clube de Unidade de Vizinhança do Cruzeiro. Ele estaciona o carro na praça do Cruzeiro Velho, em frente ao enorme gavião branco e azul, erguido no portal de entrada da Aruc. Há quatro anos, é responsável pela conservação do acervo fotográfico e jornalístico, parte do Departamento Cultural da escola.

A atividade não é recente. Começou despretensiosamente, ainda na adolescência, quando pedia fotos aos primeiros integrantes da Aruc para catalogar. Hoje, graças a ele, a memória viva da agremiação está preservada. A essência da escola está registrada em mais de 1.850 recortes de jornais sobre e 7.500 fotos, todos digitalizados.

Há anos, tanto material não cabia mais em caixas guardadas na residência do ex-presidente. Por isso, Helio defendeu a construção de um espaço à altura para receber as relíquias. Agora, o galpão construído ao lado da quadra da escola abriga os troféus dos 31 títulos carnavalescos, mais os esportivos, com várias fotos colorindo as paredes.

Hélio se considera um memorialista, coleciona imagens raras, como a da reunião de fundação da Aruc e dos primeiros desfiles. Tudo vem sendo criteriosamente separado, identificado, classificado e catalogado, à medida que chegam novos documentos, reportagens antigas e imagens. Para isso, fez curso no Arquivo Público do Distrito Federal. A riqueza do acervo conta histórias que surpreendem o público que visita a sede da agremiação.

As pesquisas são compartilhadas em grupos de memórias, em redes sociais. E se espalham para outros sites que contam as histórias do Cruzeiro, do esporte e da cultura no Distrito Federal. Algumas das redes sociais que ele gerencia têm mais de 11 mil seguidores. A filha mais velha, Heloísa Cristaldo, jornalista de formação, revisa os textos do pai, um a um, antes da postagem.

Futuro do samba

Desde 2021, Hélio ultrapassou os muros da Aruc e foi escolhido presidente da Liga de Escolas de Samba Tradicionais de Brasília (Liestra). O grupo reúne as quatro grandes escolas do DF: a Aruc, a Associação Recreativa e Cultural Acadêmicos da Asa Norte, a Capela Imperial de Taguatinga e o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Império do Guará. A Liestra tem o objetivo de homenagear carnavalescos, fortalecer vínculos, inovar as escolas e criar oportunidades para o setor. O tema da liga é Resistir para Existir.

Mais recentemente, Helio aposta no projeto Escola de Carnaval, lançado em 2021 pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal para capacitar e profissionalizar a cadeia produtiva das escolas de samba e rearticular o setor.

Localizada no Eixo Cultural Ibero-americano (antigo Complexo Funarte Brasília), a escola tem focado na formação completa de carnavalescos. A habilitação ocorre desde o planejamento,a  prestação de contas, gestão do carnaval, passando pela parte artística, com treinamentos para desenhos de fantasias e maquiagem de carnaval e chegando a aulas de dança aos passistas, mestre-sala e porta-bandeira e finalizando com a face musical – a qualificação de ritmistas, integrantes da bateria e percussão.

Patrimônio Cultural

Na década de 90, a supercampeã do Distrito Federal ganhou o status de Clube de Unidade de Vizinhança do Cruzeiro, com quadras de esporte, ginásio, piscinas e espaços para a comunidade.

Brasília (DF) - 19-02-2023 - Foliões no Carnaval de rua animados pela escola de samba ARUC. Foto Valter Campanato/ Agência Brasil.

Brasília (DF) – 19-02-2023 – Foliões no Carnaval de rua animados pela escola de samba ARUC. Foto Valter Campanato/ Agência Brasil. – Valter Campanato/Agência Brasil

Em 2009, a escola recordista de títulos no DF recebeu o mais relevante deles: o de Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal, por seu legado à cultura.

Em dezembro passado (2022), a Aruc recebeu a Escritura Pública de Direito Real de Uso do terreno, ocupado desde 1974. O documento faz parte da iniciativa que regulariza ocupações históricas de associações sem fins lucrativos em unidades da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap).

Cenário atual

Há oito anos, não há desfile oficial das escolas de samba em Brasília. Neste ano, no entanto, no domingo de carnaval (19), a Aruc reuniu mais de 1.500 pessoas nas ruas do Cruzeiro Velho, que acompanharam gratuitamente o trajeto dos passistas e do tradicional gavião azul e branco. No desfile de rua, a bateria da escola e os foliões cantaram os sambas-enredo que fizeram a história da Aruc.

O próximo grande compromisso da agremiação será em abril deste ano, no Eixo Cultural Ibero-americano , quando as escolas voltam a desfilar no 63º aniversário de Brasília. A Aruc deve contar com 100 integrantes na bateria para levantar o estandarte da escola.

Hélio conversou com a reportagem da Agência Brasil, em uma caminhada pelo galpão (que guarda os troféus da Aruc) e pela quadra da escola. Confira a entrevista:

Agência Brasil: Como começou sua relação com a Aruc?

Hélio Tremendani: Com uns 20 anos, eu era jogador. Em 1974, eu entro para criar o Departamento de Esporte.

Agência Brasil: Você esteve na inauguração da Aruc?

Hélio Tremendani: Eu lembro que estava lá [mostra a foto]. Nesta foto, eu rodeava todos. Estava tentando ouvir o que eles estavam falando. Queria entender o que eles estavam articulando.

Agência Brasil: Como começou a juntar os itens do acervo da Aruc?

Hélio Tremendani: Em 1974, fui atrás desses fundadores para me arrumar fotos. Eu copiava e devolvia. Então, fui construindo o acervo. A maioria nem quis a devolução. Muitas dessas fotos foram doadas por quem não enxergava tanto valor no material. Eles não sabiam o motivo pelo qual eu estava solicitando essas imagens. Nada passou em branco. E eu venho fazendo esse tipo de trabalho aqui. A minha função na Aruc, especificamente, é cuidar desse espaço.

Os troféus mais antigos ficavam na minha casa, porque não tinha espaço adequado aqui. Mas, foi aumentando muito e começou a faltar lugar. Quando o pessoal do Rio vem fazer shows em Brasília, fica impressionado com isso, porque nenhuma escola de samba do Rio conseguiu resgatar os primeiros troféus que eles conquistaram.

Agência Brasil: E a relação com a escola de Madureira (RJ), a Portela, que apadrinhou a Aruc em 1962?

Hélio Tremendani:  A Portela apadrinha escolas em oito estados. Com a Aruc, a relação com a Portela tem crescido muito nos últimos anos. O precursor da relação com a Portela foi o diretor da Aruc Fernando de Carvalho, que desfilava na Portela. Ele conseguia mobilizar pessoas de Brasília, formando uma ala com quase 100 pessoas e fazia a construção com  a Portela. Trouxemos para se apresentar na Aruc a Velha Guarda do Rio. Havia um intercâmbio. O ex-presidente da Portela, que saiu no ano passado, [Luis] Carlos Magalhães, dava muita atenção pra gente. Veio aqui várias vezes. E o diretor do Departamento Cultural da Portela, Rogério Rodrigues, igualmente.

Agência Brasil: Conte uma história curiosa.

Hélio Tremendani: Em 1974, a diretoria resolveu buscar os quatro primeiros troféus na chácara de um ex-presidente. No dia, cheguei para treinar futebol de salão e o presidente me chamou para ir. Chegando lá, esses troféus estavam em um chiqueiro. Éramos quatro e um perguntou para o outro quem iria pular. Eu pulei, entrei no chiqueiro e pensei: vou levar uma bronca da minha mãe quando chegar em casa. Hoje, os quatro primeiros troféus da Aruc estão expostos no galpão. São as relíquias de 1965, 1966, 1967 e 1969.

Agência Brasil: Na galeria de troféus, tem algum preferido?

Hélio Tremendani: O meu querido é o título do carnaval de 1982. O primeiro em que fui presidente [da Aruc].  Eu era visto como um cara legal, um bom jogador de basquete, de futebol. Não era do carnaval. Então, era um desafio para mim. A rotina da Aruc era ganhar. Tinha muita importância para a Aruc.

Agência Brasil: Cite um personagem do carnaval de Brasília.

Hélio Tremendani: Para mim, Nilton de Oliveira Sabino, presidente [da Aruc] de 1974 a 1980, é a maior personalidade do carnaval de Brasília. Primeiro, porque teve uma visão diferenciada. Pensou: vou assumir e respeitar a velha guarda, os fundadores, mas eu quero a jovem-guarda, quero montar o grupo de jovens. Foi quando eu entrei. Ele dizia: faz aí que assino embaixo.

Tem também o Brigadeiro (Manoel Frederico Soares, embaixador do samba de Brasília); Seu Anadir [salgueirense fundador da Acadêmicos], da Asa Norte; e Odacir, da Capela Imperial de Taguatinga.

Agência Brasil: Você conheceu muitas personalidades do samba. Conte algum bastidor para a Agência Brasil.

Hélio Tremendani: No [projeto] Temporadas Populares, eu queria trazer o Jamelão. Eu falei com Jorge Aragão e ele disse que era complicado. Depois de um tempo, eu consegui trazê-lo. No sábado do show, que seria à noite, houve uma coletiva de manhã. Eu pedi ao pessoal da imprensa que não usasse o termo puxador de samba com Jamelão, já que ele gostava de ser chamado de intérprete. Ele poderia dar uma resposta mal criada. Então, uma TV gostava de fazer as coletivas ao vivo. Juntaram-se ali uns oito jornalistas. Logo que começou, uma repórter perguntou como Jamelão se sentia sendo considerado o maior puxador de samba do Brasil. Um aperto, viu? Mas, Jamelão estava de astral legal e deu uma resposta educada: não sou puxador, sou intérprete. Em seguida, fui falar com a jornalista, pois eu tinha pedido para não fazer aquilo. Ela quase acaba com tudo.

Agência Brasil: Você teve crise com o carnaval?

Hélio Tremendani: Em determinado momento, eu não tinha tempo. Não tinha cobrança dos familiares, mas eu tenho minha família, tinha o esporte, o trabalho. Fui me afastando do esporte. Na Aruc, pensei em parar várias vezes, mas não conseguia. Por algum motivo, eu tinha que voltar e voltava. Tinha sábado que eu ficava até meia noite e no domingo, voltava de novo. Quatro anos atrás, eu resolvi arrumar uma sala dentro da Aruc e me dediquei à memória da associação.

Agência Brasil: Como manter o pessoal motivado?

Hélio Tremendani: Fazendo ensaios. Tem que ter uma  boa bateria, um bom carro de som, que são os intérpretes, e uma boa organização, a cerveja não pode faltar para o pessoal que gosta. Chamar as passistas, o mestre-sala e a porta-bandeira.

Agência Brasil: Você se considera sambista, carnavalesco ou folião?

Hélio Tremendani: Eu gosto de samba, não toco instrumento, não fiz letra, não sou sambista autêntico. Nunca me aventurei. Eu sempre sobrevivi estes anos porque soube respeitar os meus limites. O carnaval tinha um carnavalesco. Eu dava os poderes para ele e acompanhava. Então, eu não interferiria no carnaval. Eu fazia articulação por fora, nos bastidores. Eu fazia uma parte [do trabalho] e a outra equipe fazia a outra.

Agência Brasil: E você preside uma nova liga, a das escolas tradicionais. Como é o trabalho?

Hélio Tremendani: A liga de que hoje sou presidente é a tradicional. Ela foi criada em 2021, porque a Aruc e a Acadêmicos da Asa Norte não concordavam com o número de escolas de samba que havia. Eram 21. De lá pra cá, diminuíram para 14. Mesmo assim, a gente considera muito. O ideal seria ter oito escolas. Quatro no Grupo Especial e quatro no grupo de Acesso, para fortalecer as escolas.

Agência Brasil: Qual a maior rival da Aruc?

Hélio Tremendani: A Acadêmicos da Asa Norte [de 1969. A segunda maior detentora de títulos, sete ao todo].

Agência Brasil: Há oito anos sem desfiles de escolas de samba de Brasília. Quais são os desafios para retomada?

Depois de oito anos, é meio complicado porque perdeu a sequência. Surgiram os blocos de rua. Tem público deles. Mas, são coisas diferentes. Então, o primeiro desafio é retornar. Em 2024, é outra realidade. Recomeçar. Vai ser carnaval do recomeço. Faltou um interesse político muito grande. Vai ser preciso um bom marketing para influenciar nas decisões dos governantes.

Agência Brasil: Como vê o futuro do carnaval de Brasília?

Hélio Tremendani: O futuro passa pelo respeito das autoridades de governo e dos políticos aos sambistas. Já existe uma política pública voltada para o carnaval. A partir do momento em que eles respeitarem essa lei, pode ter certeza de que o cenário do carnaval será outro, em quatro anos, em Brasília. Completamente diferente. Vocês vão ver.

Agência Brasil: Como atrair mais jovens para o carnaval?

Hélio Tremendani: Foi criado o projeto Escola de Carnaval para o futuro do carnaval brasiliense. Passa por aí a qualificação de pessoas para trabalhar – costureiras, aderecistas, percussão, para levar para as escolas. O foco deve ser aquele menino que tem 14 [anos] para que, com 16 [anos], ele já possa desfilar. Ou seja, criar um público para trabalhar na escola toda, crescer lá dentro.

Agência Brasil: Os desfiles de escolas de samba mudaram de lugar, durante a história de Brasília. Onde deveriam ser, em definitivo?

Hélio Tremendani: O auge dos carnavais foi entre 1970 e 1990. O carnaval saiu da Funarte [atual Eixo Cultural Ibero-americano], foi para Ceilândia [Ceilambódromo]. Voltou ao estacionamento do ginásio Nilson Nelson, onde permaneceu por mais dois anos. Não era ruim, mas tinha que ser mais central, mais perto da rodoviária, com uma pista que comporte os 450 componentes de cada escola.

Agência Brasil: E o projeto do Sambódromo de Brasília?

Hélio Tremendani: Hoje, há estados que têm um grande carnaval, como o Espírito Santo, que tem um sambódromo, Santa Catarina, Porto Alegre brevemente vai construir um sambódromo; Manaus tem, São Paulo, Rio. Vários estados têm espaço e nesse local abrigam outras manifestações culturais. Brasília tem o projeto de ter um sambódromo. A gente está lutando de novo para construir entre o Colégio Militar [de Brasília) e o [Estádio] Mané Garrincha, indo em direção ao autódromo. A partir dali, não seria só um espaço para as escolas, mas também para shows, carnaval de rua. Enfim, para todas as manifestações culturais.

Agência Brasil: O que simboliza a Escritura Pública de Direito Real de Uso do terreno da Aruc?

Hélio Tremendani: Resistência. Resistir para existir nessa área, para que ela não fosse cedida para especulação imobiliária, e mais recentemente para igreja. O que me movia, nos últimos anos, era não perder essa área. Uma dia a gente iria regularizar. E regularizamos no ano passado.

Tentaram mudar a destinação da área para construir o maior templo de Brasília nesse espaço. Outro empresário queria a mudança de destinação para construir um condomínio. A escritura traz segurança jurídica e permite a exploração comercial da área do clube, como a venda de ingressos para as feijoadas.

Agência Brasil: Qual o seu legado?

Hélio Tremendani: Eu voltei à Aruc há quatro anos para preservar a memória. As salas do acervo e dos troféus são santuários. Elas têm que ser preservadas. Se não tiver ninguém interessado, eu vou continuar, até quando eu estiver vivo. Foi uma missão que me deram. Como é que o garoto, que eu era, ia se preocupar em pegar foto para identificar, para guardar? Foi uma missão. Só pode ser. Eu sinto o peso dessa responsabilidade.




Fonte: Agência Brasil

CCBB RJ recebe estreia do musical Salvador, Anoiteceu e é Carnaval


O Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe na noite do próximo dia 2 de março a estreia nacional do espetáculo musical Salvador, Anoiteceu e é Carnaval, tendo como protagonista o ator Paulo Verlings e direção de Vilma Melo. A temporada se estenderá até 2 de abril e tem patrocínio do Banco do Brasil. Privilegiando a acessibilidade do público, além dos lugares para cadeirantes, haverá uma sessão com intérprete de Libras. Os ingressos têm preços populares de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site. Estudantes, maiores de 65 anos e clientes Ourocard pagam meia entrada.

Concebida pela dramaturga Marcéli Torquato, a peça tem duas versões, sendo uma de quarta à sexta-feira, às 19h30, para o público a partir de 14 anos de idade; e aos sábados e domingos, às 16h, com classificação livre. “É um espetáculo para a família”, destacou Marcéli, em entrevista hoje (23) à Agência Brasil.

As músicas do espetáculo têm base no aché music, “são famosas e conhecidas”, disse Marcéli Torquato. Embora a trilha musical não faça parte do repertório das crianças, em particular, “elas fazem muito parte da vida dos pais e das mães. Acho que vai ser gostoso”, comentou. A trilha sonora é composta de músicas baianas de todas as épocas, destacando Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Chiclete com Banana, Ara Keto, Luiz Caldas, Gerônimo, Timbalada, Armandinho, Dodô e Osmar, entre outros nomes.

O elenco multirracial é composto por oito atores e atrizes (Paulo Verlings, Aline Carrocino, Carolina Pismel, Ester Dias, Jorge Florêncio, Nando Brandão, Patricia Elizardo e Udylê Procópio) e quatro músicos: Guilherme de Menezes (guitarrista e violonista), João Marcos Freitas (baterista), Leandro Vasques (baixista) e Raoní da Silva (percussionista).

Fábula

O texto foi encomendado à Marcéli Torquato por Paulo Verlings, idealizador do projeto, que levou a ideia que o espetáculo se passasse no carnaval baiano, cujo protagonista se chamasse Salvador, e fosse uma história de amor. “Não é uma peça que fale historicamente sobre carnaval, com dados e fatos. É uma fábula, um universo inventado dentro de uma cidade chamada Ermo, que abriu as portas para a pressa, onde ninguém tem tempo e não há um bem cultural. O bem cultural de Ermo é o trabalho”, revelou a autora do espetáculo.

Rio de Janeiro (RJ) - Espetáculo

Salvador, Anoiteceu e é Carnaval, por Paula Kossatz/Divulgação

O protagonista chega nessa cidade em busca da namorada que sumiu no dia do casamento. “Aí, começa uma jornada, tanto para encontrar esse amor, como para tentar resgatar a cidade da pressa, da falta da poesia, de música. Nessa cidade não tem música, ninguém canta, ninguém dorme, ninguém morre, ninguém nasce. É uma cidade parada no tempo”. Marcéli contou que a tirana que levou a cidade de Ermo a essa situação acha que a cidade avança. Mas, aos olhos de Salvador, a cidade está parada, congelada. A peça faz um paralelo com a vida da maioria das pessoas, cujos dias parecem iguais, com repetição do acorda, trabalha, come, dorme, de modo incessante. Marcéli considerou que, talvez, “dentro dessa perspectiva, a gente esteja de alguma forma congelados, sem mistério, sem surpresa, sem acaso”. Ou seja, os dias se repetem iguais para as pessoas que afirmam não ter tempo.

Outro detalhe da peça é que os corações dos cidadãos de Ermo não fazem tundum, aludindo ao som do tambor e ao carnaval, mas tictac, da contagem do tempo. Em algum momento do espetáculo, Salvador consegue descobrir o mistério que cerca aquilo e os corações dos moradores começam a bater normalmente. “Quando os corações dos moradores de Ermo voltam a fazer tundum, a cidade acorda e eles conseguem vencer a tirana e seu ajudante”. A tirana não tem nome e é conhecida por CEO. O parceiro dela na peça se chama gerente. “Os dois vilões são a CEO e o gerente, fazendo piada com o mundo corporativo”, revelou Marcéli.

Paulo Verlings esclareceu que o espetáculo “surge do meu desejo de trazer à tona questões como: aonde nós estamos colocando o nosso tempo, o nosso trabalho, os nossos sonhos? Que qualidade de vida estamos tendo? Até que ponto a gente perde essa mão? A ideia é trazer essa discussão através dessa fábula, que tem como contraponto popular as músicas do carnaval de Salvador”, disse o ator.

Após a temporada no CCBB RJ, o espetáculo poderá ser visto nos CCBBs Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.




Fonte: Agência Brasil

São Paulo tem ações para estimular vacinação de animais contra raiva


A prefeitura de São Paulo faz até a próxima terça-feira (28) ações de vacinação de cães e gatos contra a raiva. A imunização é obrigatória e deve ser feita todos os anos.

A vacinação dos animais saudáveis deve ser feita a partir dos três meses de idade. A imunização está disponível gratuitamente em 16 postos da Divisão de Vigilância de Zoonoses.

O tutor deve identificar o nome do animal e o número do registro geral do bicho. Cães agitados, com propensão a morder, devem usar focinheira. Gatos devem ser transportados em caixas de segurança.

Postos

Neste domingo (26), até as 15h, o bairro Itaim Paulista, na zona leste da capital, recebe cinco postos temporários de vacinação: na escola municipal Euzébio Rocha Filho, na escola Begbie, na esquina das ruas Flamingo e Lactâncio e nas unidades básicas de saúde (UBS) do Jardim Robru II e do Parque Santa Rita.

Na segunda-feira (27), a ação ocorre na esquina das ruas Doutor Xavier de Oliveira e Erasmo Mader, na Penha, zona leste da capital, das 10h às 16h.

Na terça-feira (28), a vacinação estará disponível em mais três pontos na zona leste. Em São Miguel, na UBS Casa Pintada, das 9h às 15h. Em Guaianases, na esquina das ruas Quimanga e Serra das Araras. Em Sapopemba, na Avenida Sapopemba, 9.064.




Fonte: Agência Brasil