Iphan apresenta propostas para recuperar o Cais do Valongo


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pretende retomar os trabalhos de recuperação do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro (RJ), local que detém o título de Patrimônio Mundial aprovado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O instituto apresentou uma série de propostas para a preservação e valorização do sítio arqueológico e uma das prioridades, segundo nota enviada à reportagem da Agência Brasil, é restabelecer o Comitê Gestor Participativo do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, que foi extinto em 2019. 

“O objetivo é mapear novos atores e desenhar a estrutura de operacionalidade, visando maior representatividade e garantia de processos de escuta e diálogo com a sociedade civil. A recriação do comitê é um compromisso firmado pelo Brasil perante a Unesco. Embora oficialmente o comitê ainda não tenha sido restabelecido, a nova Diretoria Colegiada do Iphan já iniciou as tratativas para retomar suas atividades”, diz a nota.

Outra medida proposta pelo Iphan é a implantação do Centro de Referência da Celebração da Herança Africana, no prédio das Docas Pedro II. O projeto visa empreender a criação de um centro de acolhimento turístico e espaço de reflexão sobre a importância do legado do povo afrodescendente na cultura das Américas.

Para concluir essa proposta, o Iphan considera fundamentais as parcerias com a Fundação Cultural Palmares e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No início da semana, o novo presidente do banco, Aloizio Mercadante, anunciou que vai apoiar a construção de um museu sobre a história da escravidão no local. No projeto inicial, estava prevista também a instalação no prédio do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana (LAAU), que abriga cerca de 1,3 milhão de peças arqueológicas resgatadas durante as obras de revitalização da zona portuária. As peças estão sob guarda da prefeitura, mas o prédio requer obras da Fundação Palmares para que o centro seja implantado, as peças catalogadas e expostas.

Cais do Valongo

No dia 10 de março vai completar 6 anos que o Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, teve o relatório de inscrição à categoria de Patrimônio Mundial aprovado pela Unesco. O título foi oficializado em 9 de julho do mesmo ano. Mas o reconhecimento internacional do sítio arqueológico, considerado o principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, não foi suficiente para sensibilizar o poder público nos anos seguintes. O local hoje precisa de obras de revitalização, conservação e sinalização.

Caso a situação não mude, há o risco de o Cais do Valongo perder o título obtido em 2017. Na época, o governo federal assumiu uma série de compromissos com a Unesco para preservar o bem cultural e o entorno dele em até três anos: além das melhorias estruturais, estavam previstas a exposição do acervo encontrado no local em um memorial e a criação de um Comitê Gestor, com participação da sociedade civil.

“A apresentação da candidatura do sítio arqueológico do Cais do Valongo a Patrimônio Mundial foi o mais importante gesto feito pelo Estado brasileiro para reconhecer a sua dívida com os povos africanos e para valorizar a matriz africana da população”, disse o antropólogo Milton Guran, um dos responsáveis pelo dossiê entregue à Unesco, destacando a importância histórica do ato.

Guran entende que o abandono da região, especialmente nos últimos quatro anos, fez parte de um projeto político bem definido. “Não foi só o abandonado. O Cais foi deliberadamente sabotado no seu poder transformador de valorização da matriz africana. Foi intencional, completamente planejado, uma política de estado. Ela está explícita no discurso do governo federal anterior”.

Denúncias

O Ministério Público Federal (MPF) começou a atuar no caso para pressionar o cumprimento das ações acordadas com a Unesco. Audiências públicas foram realizadas anualmente para discutir o assunto. O passo seguinte foi entrar com ações judiciais. Duas delas ainda estão em andamento e focam em dois espaços: o sítio arqueológico Cais do Valongo e o prédio Docas Pedro II/André Rebouças.

O primeiro está sob responsabilidade do Iphan. No processo iniciado em 2021, o MPF pede a instalação e o funcionamento do Comitê Gestor do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo e a elaboração do plano de gestão do sítio, extinto por decreto presidencial em 2019.

O Docas Pedro II/André Rebouças estava sob administração da ONG Ação da Cidadania até 2018. Naquele ano, o MPF entrou com uma ação pedindo a reintegração de posse do prédio pela União. A justificativa era a de que ele estava sendo alugado ilegalmente pela ONG para festas e filmagens, com o patrocínio de marcas comerciais. A Justiça acolheu a denúncia.

A guarda provisória do prédio passou para a Fundação Cultural Palmares em agosto de 2021. O contrato de uso definitivo foi assinado em novembro de 2022. No processo aberto em 2018 pelo MPF, também consta o pedido para que seja instalado no local o Centro de Interpretação do Cais do Valongo, um espaço que reúna informações educativas e turísticas sobre a história do antigo porto escravista.

Rio de Janeiro - O Cais do Valongo, principal porto de entrada de escravos nas Américas é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Cais do Valongo, principal porto de entrada de escravos nas Américas é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco  – Fernando Frazão/Agência Brasil

Mudanças

Com as mudanças no comando das duas instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, novas conversas foram iniciadas para tentar resolver os problemas. Na semana passada, representantes do MPF se reuniram com o presidente do Iphan, Leandro Grass, para retomar as ações de recuperação e reforma do Cais do Valongo. O procurador da República Sergio Gardenghi Suiama, que acompanha o caso desde o início, avaliou o encontro como positivo.

“Conseguimos dialogar com o Iphan, de fato, pela primeira vez em quatro anos. Na reunião, pudemos debater os problemas e as urgências relacionadas ao Cais do Valongo. Agora, é preciso ir além das boas intenções e tirar do papel os projetos de reforma e de estruturação do local”, disse o procurador.

A Fundação Palmares informou que passa por um processo de transição, com uma diretoria interina. A nomeação do novo presidente, João Jorge Rodrigues, é aguardada para os próximos dias. Sobre o uso do imóvel Docas Pedro II, a fundação diz que está em fase de tratativas com todos os envolvidos, como o Iphan, a prefeitura do Rio e o Ministério Público Federal. Em relação às ações do MPF, a Palmares afirma que respeita as determinações da Justiça e que há diversos processos administrativos em tramitação no âmbito interno.

História

O Cais do Valongo foi construído em 1811 para receber africanos escravizados, que entravam no Brasil pelo porto do Rio de Janeiro. Historiadores estimam que, por ali, pode ter desembarcado 1 milhão de africanos até 1831, período em que o tráfico transatlântico de pessoas foi oficialmente proibido.

Historicamente, pode-se falar em sucessivas tentativas de apagamento dessa memória. As primeiras, de caráter direto, com intervenções urbanas que soterraram o lugar. Em 1843, o cais de pedra deu lugar a um novo lugar de desembarque, planejado para receber a princesa napolitana Tereza Cristina de Bourbon, esposa do Imperador Dom Pedro II. Em 1911, no período republicano, reformas acrescentaram um novo nível de calçamento para abrigar a Praça Jornal do Commercio.

A redescoberta do Cais do Valongo aconteceu em 2011, durante o projeto Porto Maravilha, desenvolvido pela Prefeitura do Rio para revitalizar a região. Entre 2013 e 2014, foi elaborado o dossiê de candidatura do sítio arqueológico a Patrimônio Mundial da Humanidade. O reconhecimento veio em 2017, com a confirmação do título pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Cais foi descrito como “a mais importante evidência física associada à chegada histórica de africanos escravizados no continente americano”.






Fonte: Agência Brasil

Homem confessa ter furtado fogão para comprar drogas e acaba preso em flagrante, em Dracena


Segundo informações da Polícia Civil, os agentes foram acionados logo após o registro do boletim de ocorrência de um furto em uma residência, onde um fogão a gás de cinco bocas teria sido levado. No início da investigação, os policiais civis receberam informações do suposto autor do delito.




Fonte: G1

Em três anos, licenciamento de veículos tem aumento de 25% em Presidente Prudente, aponta Detran-SP


Para licenciar o veículo, é preciso informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e pagar a taxa via internet banking, aplicativo, caixa eletrônico dos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú e Caixa Econômica Federal) ou nas lotéricas os débitos do veículo, como, por exemplo, IPVA, possíveis multas e a taxa de licenciamento.




Fonte: G1

Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP


Fechado para reformas de sua sede, o Museu da Diversidade Sexual está promovendo hoje (11) uma caminhada pelo centro da cidade de São Paulo. O objetivo é celebrar o Carnaval e redescobrir memórias, contando um pouco da história do centro da capital, local que é muito representativo para a comunidade LGBTQIAP+.

A saída do passeio ocorreu na estação República de Metrô, onde está localizada a sede do museu. De lá, os participantes do passeio saíram em caminhada pela Praça da República e o Largo do Arouche. “Hoje acontece o Rolês Territorialidades, que é um evento que faz parte do projeto Memórias e Território, dentro do programa Museu sem Muros. Como o museu está fechado, temos vários programas que estão acontecendo. Vamos fazer um percurso pela República para conhecer a história LGBTQIAP+, especificamente dentro da temática de Carnaval e das festividades”, disse Nay Costa, educador do núcleo de educação do museu, em entrevista à Agência Brasil.

“O objetivo é entender como a cena cultural e principalmente a cena LGBTQIAP+ vai se desenvolvendo. Entender que, se existe uma cena LGBTQIAP+, é porque em algum momento essa cena precisou ser construída, que tivemos que resistir e construir esses espaços para que nossos corpos pudessem usufruir desses espaços com segurança, lazer, dignidade e respeito”, acrescentou.

A caminhada pelo centro vai passar por lugares emblemáticos para essa comunidade tais como o Caneca de Prata e a balada Freedom. “A República é um dos maiores bairros LGBTQIA+ do mundo. Ele está aqui resistindo desde a época da ditadura militar”, disse Val Chagas, coordenadora pedagógica do núcleo de educação do museu. “Quando tinham essas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas apenas por serem LGBTs, esses bares eram lugares políticos. Eles acolhiam essas pessoas e as escondiam até a polícia passar e ir embora. Esses lugares nunca foram só sobre festividade. Mesmo nos momentos de festa e de celebração, eles sempre tiveram um fundo político”.

Museu

A caminhada marca também dois momentos de dificuldades pelas quais passa o museu. O primeiro deles é a reforma do espaço, que será ampliado. “O museu ocupava um espaço de aproximadamente 100 metros quadrados. Era um espaço muito pequeno para contar a nossa história e apresentar os artistas que compõem a sigla. O museu vai passar por essa reforma e vai ser ampliado para mais ou menos cinco vezes o tamanho que ele tem hoje. Isso vai dar possibilidade de ele ter uma exposição de longa duração e constituir de maneira melhor o seu acervo”, disse Val Chagas. A previsão é de que o museu possa ser reaberto ao público ao final do primeiro semestre deste ano.

O outro momento é a luta pela resistência. Em abril do ano passado, o museu teve que ser fechado por decisão judicial após um deputado estadual ter questionado o contrato de cerca de R$ 30 milhões firmado entre o governo do estado de São Paulo e o Instituto Odeon, responsável pela administração do espaço. O museu ficou fechado por quatro meses. Na época, o deputado Gil Diniz chegou a comemorar o fechamento do museu em sua rede social. “Não terá a mostra ‘Drag’ no Museu LGBT graças a esse deputado Gil Diniz, que teima em fiscalizar o governador e seus secretários!”, escreveu ele, que se identifica como bolsonarista no Twitter.

“No ano passado, nós fomos vítimas de um processo de LGBTfobia. Foi uma perseguição, por parte de um deputado. Ele não concordava que o museu precisasse ser ampliado e procurou motivos para que a gente fechasse. Ele acusou, de maneira injusta, a organização social de não ter competência para gerir o aparelho. Isso correu na Justiça e conseguimos provar que não fazia o menor sentido as acusações, que elas não tinham fundamento e não passavam de uma perseguição às pautas que o museu trata. Foi um momento triste e em que tivemos que resistir mais uma vez”, contou Val Chagas.

O Museu da Diversidade Sexual é o primeiro museu na América Latina a tratar temática de sexualidade e gênero. “A sociedade ainda tem muitos tabus no que tange essa pauta. E o museu, enquanto esse lugar de educação e pesquisa, precisa estar aberto e funcionando para que as pessoas quebrem esses tabus e preconceitos em relação à diversidade de existências e de identidades”, disse Val.

Bloco de Carnaval

Além da caminhada pelo centro, o Museu da Diversidade Sexual também promove hoje um bloco carnavalesco, chamado Será que É, com saída marcada às 13h na Rua Augusta, 1.300. “O bloco já acontece há vários anos aqui do museu e vem crescendo cada vez mais”, disse Val Chagas.

Esse é um dos 181 blocos que devem desfilar na capital paulista entre hoje e amanhã, durante o pré-Carnaval. A expectativa da prefeitura paulistana é que o Carnaval de rua, entre o pré e o pós Carnaval, atraia 15 milhões de foliões neste ano em São Paulo.




Fonte: Agência Brasil

Espetáculo infantil ‘Brincadeira de Quintal’ relembra o lazer sem tecnologia




Caxote Coletivo se apresenta em Presidente Prudente (SP), neste domingo (12), às 15h, com entrada gratuita. Espetáculo Brincadeira de Quintal, da companhia Caxote Coletivo
Marcelo Friggi
Neste domingo (12), tem espetáculo gratuito voltado ao público infantil “Brincadeiras de Quintal”, da companhia Caxote Coletivo. A apresentação ocorre às 15h, na Área de Convivência do Sesc Thermas, em Presidente Prudente (SP).
A encenação conta a história de dois irmãos que, por falta de energia elétrica, passam a tarde brincando no quintal de casa. Sem celular, televisão ou computador, eles são obrigados a descobrirem brincadeiras para acabar com o tédio.
Soltando a imaginação, descobrem viagens fantásticas, túneis amedrontadores, histórias de lugares distantes e outras brincadeiras de quintal.
Grupo
Desde de 2002, o coletivo dedica-se ao teatro para crianças e utiliza diversas linguagens como o teatro de rua, palhaço e máscaras para a construção de seus trabalhos.
O grupo utiliza um tipo de interpretação e encenação voltadas para uma interação direta com o público, além de temas vigentes na contemporaneidade, tais como: bullying, identidade de gênero, liberdade de expressão, respeito, cidadania e meio ambiente.
Serviço
O Sesc Thermas fica na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Voo da FAB traz ao Brasil 17 sobreviventes de terremoto na Turquia


Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixa a Turquia rumo ao Brasil com 17 pessoas neste fim de semana. A aeronave pousou no país para desembarcar uma equipe de ajuda humanitária em razão do terremoto registrado em cidades turcas e sírias na segunda-feira (6).

O voo de volta ao Brasil deve durar cerca de 14 horas e o pouso está previsto para acontecer no início da madrugada deste domingo (12), no Rio de Janeiro.

O professor brasileiro Guilherme Brito, de 22 anos de idade, integra a lista de passageiros. Ele estava fazendo um intercâmbio na cidade de Adana quando o primeiro tremor aconteceu.

“Tinha acabado de chegar. Estava bem cansado, mas muito feliz. Jantei, fui dormir, e, por volta de 4h da manhã, senti tudo tremer”, disse. Pouco tempo depois, segundo ele, um segundo tremor, ainda mais forte, aconteceu. Já fora do dormitório, ele chegou a ver pelo menos três prédios caídos, mas muitos outros com rachaduras graves.

Fazia bastante frio na cidade no momento em que o terremoto aconteceu e muitas pessoas, segundo Guilherme, perderam a vida em meio aos escombros não somente por conta dos ferimentos, mas também por causa das baixas temperaturas. Ele disse que os termômetros marcavam em torno de 3 graus Celsius (°C), mas a sensação térmica era de -1°C.

“Começamos a andar pelas ruas com um amigo turco, e ele nos alertou para que não andássemos por ali porque havia risco de demolir, de cair. Acabei decidindo não ficar [na Turquia] justamente por isso. Minha ideia era ajudar, mas percebi que aquela zona ainda era de risco, embora não fosse uma área tão afetada. O medo começou a tomar conta”.

Missão humanitária

De acordo com o coordenador geral da missão brasileira na Turquia, Rafael Machado, o acampamento que vai abrigar militares pelas próximas duas semanas fica próximo ao aeroporto da capital, Ancara. Foram montados postos de comando e médicos e demais barracas e a equipe já efetuou buscas para resgate de corpos e de possíveis sobreviventes.

“Agora, com tudo instalado, nossas condições operacionais melhoram, temos mais perspectivas de responder rapidamente. Nossos cães também estão em campo, foram com as equipes, requisitados junto com equipamentos especiais que as equipes brasileiras possuem. É um novo cenário pra gente”, disse o coordenador.

Matéria atualizada às 13h40 para ajuste de informações

* Colaborou Paula Laboissière




Fonte: Agência Brasil

Carnaval de rua de SP tem mais de 180 desfiles neste fim de semana


O sábado (11) já começa com muito samba para quem vai desfilar nos blocos no Pré-Carnaval de Rua 2023 de São Paulo. São 181 desfiles espalhados por todas as regiões da capital, com atrações como Lexa, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Pocah e Michel Teló. Segundo a prefeitura de São Paulo, que organiza o evento, o Carnaval de Rua 2023 deve reunir 15 milhões de foliões na cidade.

No pré-carnaval, neste fim de semana, os destaques são os desfiles dos blocos Bangalafumenga, Casa Comigo, Sargento Pimenta, todos no sábado, e os blocos Gambiarra e Chá da Alice, no domingo (12), em Pinheiros. O Bloco da Pocah sai no sábado, em Santana/Tucuruvi. No domingo, desfilam o Monobloco, na Vila Mariana; e os blocos da Lexa, na Lapa; Domingo Ela Não Vai, na Sé; e Modo Surto, com Luísa Sonza, em Santo Amaro.

Em todo o ciclo carnavalesco, que inclui pré e pós caranval, a divisão por região/subprefeitura é a seguinte: na zona oeste, são 145 desfiles, sendo 74 em Pinheiros, 47 na Lapa e 24 no Butantã. No centro, o total é de 121 desfiles. Na zona sul, são 102 desfiles, sendo 32 na Vila Mariana, 18 no Ipiranga, 17 em Santo Amaro, 15 no M’Boi Mirim, oito na Capela do Socorro; cinco em Campo Limpo; três em Cidade Ademar; três no Jabaquara e um em Parelheiros.

Na zona norte, são 76 desfiles, sendo 21 em Santana/Tucuruvi, 18 na Freguesia do Ó, 15 na Casa Verde, sete no Jaçanã, sete em Pirituba, cinco na Vila Maria e três em Perus. Na zona leste, são 68 desfiles, sendo 16 na Mooca, 14 na Penha, oito em São Miguel Paulista, seis em Itaquera, seis no Itaim Paulista, seis em Cidade Tiradentes, três em Aricanduva, três em Ermelino Matarazzo, dois em Guaianases, dois na Vila Prudente, dois em São Mateus e dois em Sapopemba.

No circuito dos megablocos estão a Rua da Consolação, avenidas Luís Dumont Villares, Brigadeiro Faria Lima, Marquês de São Vicente, Pedro Álvares Cabral e Rua Laguna. Já nos circuitos de blocos grandes e médios estão a Rua Henrique Schaumann e as avenidas Helio Pellegrino, Paulo VI/Sumaré e Vereador Abel Ferreira. Neste ano, não haverá desfiles no Largo da Batata e nas avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Tiradentes.

Em 2023, serão 57 novos blocos desfilando pelas ruas da capital.  A programação completa deve ser consultada neste link.

Organização

Os trajetos definidos pelos blocos junto com a Secretaria Municipal da Cultura foram validados pela administração municipal, em conjunto com órgãos de segurança viária como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além da Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana.

Segundo a prefeitura, as ações de zeladoria foram intensificadas, como podas e remoção de árvores e tapa-buraco.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras vai disponibilizar 28 mil banheiros químicos para o Carnaval de Rua 2023, incluindo os adaptados para pessoas com deficiência.

A pasta informou ainda que, em articulação com a Guarda Civil Metropolitana, serão adotadas medidas de combate ao comércio irregular e à propaganda irregular em via pública e as legislações vigentes no município, inclusive a Lei do Xixi, que dispõe sobre a aplicação de sanções à pessoa que urinar em via pública. O valor atual da multa é de R$ 668,43.

Os blocos também serão fiscalizados: serão 100 equipes de fiscalização que somam 1,2 mil pessoas atuando nessa vistoria. Para realização da festa, serão instalados 100 mil gradis, que somam 240 quilômetros(km) lineares, além de 48 km de tapumes.

A CET irá monitorar os desfiles dos blocos inscritos, ativando bloqueios momentâneos ou fixos e desvios necessários.

Posto médico

Para o atendimento aos blocos inscritos, estão sendo contratadas 600 diárias de ambulâncias, sendo 500 estruturadas para atendimentos básicos e 100 de suporte avançado à vida (UTIs móveis).

A estrutura destinada aos chamados megablocos, que terão trajetos fixos e preestabelecidos, vai contar com 20 postos médicos, com três desses fixos em pontos estratégicos da cidade, além de 500 profissionais divididos entre 100 ambulâncias, das quais 80 destinadas a atendimento básico e 20 para atendimento de suporte avançado à vida.

Segurança

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai reforçar o patrulhamento comunitário e preventivo durante o carnaval em todas as regiões da cidade. Ao todo, serão em média 1,4 mil agentes da GCM e aproximadamente 300 viaturas por dia, além de 60 motos extras/dia durante todo o período.

Durante as intervenções, a GCM vai trabalhar em conjunto com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em todos os eventos relacionados ao carnaval, de acordo com as atribuições legais de cada órgão.

Além disso, a Central de Operações da Polícia Militar (Copom) e a Central de Telecomunicações da GCM (Cetel) executarão um trabalho integrado de monitoramento, inclusive com agentes da Guarda Municipal presentes na Central de Operações durante este período.

Atendimento ao público LGBTI

Haverá uma unidade móvel especializada para atendimento a mulheres vítimas de violência, o Ônibus Lilás, e à população LGBTI (Unidade Móvel LGBTI). Ambas ficarão na Praça da República, nos dias de pré-carnaval e durante o carnaval (de 17 a 21) entre as 9h e 19h, com exceção do dia 17 de fevereiro, em que o horário será das 18h às 22h.

Caso seja necessário, a mulher vítima de violência será acompanhada por integrante da equipe especializada e encaminhada para atendimento na Casa da Mulher Brasileira, que fica no Cambuci. Outras três unidades móveis LGBTI estarão também nas regiões leste, sul e norte.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, responsável pelas unidades, também vai disponibilizar 3 mil pulseiras de identificação para crianças, que serão distribuídas pelos blocos carnavalescos.

Limpeza

Para a limpeza pública, quase 3 mil varredores e 330 veículos atuarão na cidade. Serão colocados 1,2 mil cestos à disposição da população para o descarte correto de resíduos e 220 pontos de entrega Voluntária (PEVs) na entrada dos blocos, além de 500 contêineres pelo trajeto dos blocos.

A Secretaria Executiva de Limpeza Urbana afirmou que, após a realização dos eventos, em cerca de 40 minutos, as vias da cidade serão limpas, lavadas e entregues para a livre circulação de pessoas e veículos.




Fonte: Agência Brasil

Exposição permite que público faça uma imersão pela Capela Sistina


Uma exposição imersiva, inaugurada no final de janeiro no MIS Experience, em São Paulo, faz com que o público tenha a sensação de como é visitar a Capela Sistina, no Vaticano. A mostra Michelangelo: o mestre da Capela Sistina fica em cartaz até o dia 30 de abril e apresenta não somente uma experiência imersiva de uma das maiores obras da história da arte, mas traz também reproduções de obras famosas do mestre renascentista como a escultura de Davi. Há também reproduções de manuscritos, estudos e desenhos feitos por Michelangelo.

Segundo o Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), os itens da mostra foram homologados pelas instituições italianas que preservam o legado artístico de Michelangelo.

São 14 salas expositivas. Além da sala dedicada à imersão, há também uma que reproduz o ateliê do artista. As demais salas mostram detalhes sobre a arquitetura e os desenhos e pinturas feitos para a Capela Sistina. Há, inclusive, uma sessão dedicada a explicar o Conclave, a reunião de cardeais que decide sobre a escolha de um novo papa e que ocorre no interior da Capela Sistina.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience – Rovena Rosa/Agência Brasil

Os conteúdos das salas foram elaborados pelo professor e historiador da arte Luiz Cesar Marques Filho. “Michelangelo era basicamente um escultor, com exceção da Capela Sistina, do Tondo Doni [que é reproduzida na exposição] e uma outra obra inacabada que é atribuída a ele. A Capela Sistina e a Capela Paulina são esses dois grandes monumentos da pintura mural ou de afresco”, explicou Marques Filho, em entrevista à Agência Brasil.

Capela Sistina

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience – Rovena Rosa/Agência Brasil

A Capela Sistina é uma capela situada no Vaticano e é famosa por sua arquitetura e também por sua decoração em afrescos. Os primeiros afrescos foram feitos nas laterais da capela e retratam figuras bíblicas. De um lado, eles representam a vida de Moisés. Do outro, Jesus Cristo. “Estão lá [obras de] Boticelli, Perugino, Cosimo Rosselli, Lucas Signorelli, grandes pintores florentinos dessa geração”, disse o historiador.

Mas são os afrescos do teto, pintados por Michelangelo, que a fizeram ainda mais famosa. “A capela tinha um teto que era apenas estrelado. E quando [papa]Julio II assumiu o poder, ele chamou o Michelangelo para fazer o seu túmulo. Mas ele mudou de ideia e convocou o Michelangelo para fazer a abobada da capela. Michelangelo não queria porque nunca tinha feito um afresco na vida. Ele tinha feito apenas um aprendizado de afresco com o Domenico Ghirlandaio, que também tinha pintado a Capela Sistina”, explicou Marques Filho.

“Michelangelo pintou a abóbada da Capela Sistina entre 1508 e 1512. As partes mais elevadas da abóbada ele pintou em pé. As partes mais rebaixadas da abóbada ele pintou deitado. É um trabalho extremamente laborioso. Essa foi a maior superfície pintada da história da pintura ocidental. A abóbada dista 20 metros do chão. Ele pintou as figuras projetando como elas seriam percebidas a 20 metros de distância, com distorções de perspectiva”, disse o historiador. Em 1535, anos depois de concluir a pintura da abóbada, Michelangelo começou a pintar a parede do altar, conhecida como Juízo Final.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Todo esse trabalho de Michelangelo na capela é reproduzido na exposição, com apresentação detalhada e também muitos textos de apoio, que ajudam o público a entender, por exemplo, a dificuldade que foi pintar as paredes e o teto da Capela Sistina. “O afresco é uma técnica muito complicada. No afresco, você passa a argamassa mais ou menos crespa, de cimento, na parede de tijolo. Depois se desenha com uma técnica chamada sinopia, que é uma espécie de giz. Então se passa mais uma camada de argamassa, mais fina, sobre este desenho, somente na pintura que seria feita naquele dia já que, no afresco, a argamassa precisa estar fresca. Isso significa que ela tem que estar suficientemente seca para não borrar, mas precisa estar suficientemente úmida para que a pintura penetre na parede”, explicou Marques Filho.

Toda a grandiosidade dessa obra só poderia ser observada e apreciada, de fato, com uma visita ao Vaticano. Mas a exposição em São Paulo pretende, ao menos, dar um gostinho do que é estar lá.

“Deu para vivenciar muito. Foi um saborzinho de querer ver [a obra] ao vivo e a cores”, disse a aposentada Rita de Cássia, 60 anos, em entrevista à Agência Brasil. Rita de Cássia visitou a exposição na quinta-feira (9) e se atentou aos detalhes da obra majestosa de Michelangelo. “Os painéis mostrando a história, contando a evolução da arte, foi a parte que gostei mais [da exposição]”, disse.

“Foi uma exposição ótima, muito educativa. Achei muito interessante. No Brasil, esse tipo de exposição [imersiva] ainda é novidade”, disse Maria Amélia Martins, que ainda não teve a oportunidade de conhecer o Vaticano.

Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca.

Michelangelo no MIS Experience, por Rovena Rosa/Agência Brasil

Já Catia Maria, 67 anos, viveu a experiência de visitar a verdadeira Capela Sistina. “Foi uma experiência fantástica. Só vendo ao vivo mesmo, de onde ele ficava para criar as obras, de onde vinha a inspiração. Ele [Michelangelo] é um monstro sagrado”, disse, quando se preparava para visitar a exposição em São Paulo. “Gosto muito dessas exposições imersivas. Acho bem interessante. O contato com a obra é ainda maior”.

A exposição Michelangelo: o mestre da Capela Sistina tem entrada gratuita às terças-feiras. Crianças de até 7 anos também têm entrada gratuita.

Outras informações sobre a mostra podem ser obtidas por meio do site da exposição.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena deste sábado deve pagar prêmio de R$ 3 milhões


O Concurso 2.563 da Mega-Sena, que será realizado hoje (11) à noite em São Paulo, deve pagar o prêmio de R$ 3 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h, no Espaço da Sorte.

No último concurso, na quarta-feira (8), o prêmio de R$ 153 milhões saiu para dois apostadores de São Paulo – na capital e em Piracicaba. Foram sorteadas as dezenas 06 – 12 – 32 – 44 – 51 e 57.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.




Fonte: Agência Brasil

Prefeitura divulga nova lista com nomes de contribuintes que não receberam 975 carnês do IPTU em Presidente Prudente


A Prefeitura alerta que os carnês do IPTU começaram a vencer desde a sexta-feira (10) e que, em hipótese nenhuma, a administração municipal autorizará a dispensa de acréscimos legais dos tributos vencidos, inclusive aos referentes a processos de revisão de lançamento que estiverem em andamento quando dos vencimentos dos prazos para pagamento.




Fonte: G1