Carnaval 2023: Rio terá mais de 80 blocos de rua no fim de semana


Neste fim de semana, anterior à data oficial do carnaval, o Rio de Janeiro terá mais de 80 blocos na lista oficial da prefeitura para animar os foliões. Entre os desfiles, há dois megablocos: o Chora Me Liga, no sábado (11), e o Carrossel de Emoções, no domingo (12). A previsão é que somente esses dois reúnam um público de mais de 100 mil pessoas.

Blocos tradicionais da folia carioca também fazem suas apresentações e cortejos, como Céu na Terra (Santa Teresa), Simpatia é Quase Amor (Ipanema), Cordão do Boitatá (centro), e Suvaco de Cristo (Jardim Botânico). Outros destaques são o Bloco das Carmelitas (centro), Fogo e Paixão (centro) e o infantil Gigantes da Lira (Laranjeiras).

Programação

Sábado (11)

– A.R. Come e Dorme, das 19h às 22h – Rua Cerqueira, 40 – Paquetá

– Afoxé Omo Ifá, das 18h às 20h – Praça Barão de Drumond – Vila Isabel

– B.C Batuke de Ciata,  das 16h às 21h – Rua Argemiro Bulcão, 64 – Saúde

– B.C Seu Lagarto Mama, das 11h às 16h – Rua Visconde de Abaeté, 139 – Vila Isabel

– Banda Bandida, das 16h às 22h – Praça Manoel Campos da Paz – Copacabana

– Banda da Praça da Bandeira, das 16h às 19h – Praça da Bandeira, 317

– Banda da Praia da Bica, das 15h às 19h – Praia da Bica, 1191 – Jardim Guanabara

– Banda de Vila Isabel, das 18h às 22h – Boulevard 28 de Setembro, 238 – Vila Isabel (Petisco da Vila)

– Banda do Tijuca Tênis Clube, das 18h às 22h – Rua Abelardo Chacrinha Barbosa – Tijuca

– Banda Haddock, das 18h às 22h – Rua Haddock Lobo, 342 – Tijuca

– BC Pinto Sarado, das 17h30 às 21h – Travessa Rua Sara, 53 – Santo Cristo

– Blocão da Tijuca, das 10h às 11h – Praça Saens Pena, Tijuca

– Bloco Alegria do Sapê, das 16h às 20h – Rua Comoropim 188 – Bento Ribeiro

– Bloco Brasil, das 12h às 16h – Praça Júlio Noronha – Leme

– Bloco Chora Me Liga, das 8h às 12h – Rua Primeiro de Março, 66 – centro

– Bloco da Mamadeira, das 16h às 19h – Redondo do Parque General Leandro, atrás da Rua Lauro Muller 66 – Botafogo

– Bloco da Pracinha, das 12h às 13h – Praça Pio XI – Jardim Botânico

– Bloco da Praia, das 20h às 22h – Rua Barros de Alarcão, 464 – Pedra de Guaratiba

– Bloco das Carmelitas, das 19h às 22h – Praça Tiradentes – centro

– Bloco do Balde Sulacap, das 16h às 21h – Rua Antônio de Mendonça, 29 – Jardim Sulacap

– Bloco do Rock, das 19h às 21h – Praça Tiradentes, centro

– Bloco Estratégia, das 9h às 14h – Largo São Francisco de Paula – centro

– Bloco Eu Amo a Lapa, das 9h às 22h – Arcos da Lapa – centro

– Bloco Flor de Lis, das 17h às 19h – Largo São Francisco de Paula – centro

– Bloco Já Comi Pior Pagando, das 16h às 22h – Rua Leite de Abreu, 10 – Tijuca

– Bloco Serrote Afiado, das 17h às 22h – Rua Mário Ferreira, 217 – Engenho da Rainha

– Bloco Seu Kuka é Eu do Grajaú, das 18h às 22h – Praça Professor Francisco Daurea – Grajaú

– Bloco Urubuzada, das 11h às 14h – Praça Afonso Pena – Tijuca

– Butano na Bureta, das 14h às 19h – Rua Senador Furtado, 48 – Maracanã

– Céu na Terra, das 7h30 às 12h – Largo dos Guimarães – Santa Teresa

– Confraria da Bebidinha, das 16h às 18h – Rua da Abolição 671 – Abolição

– Esporte Clube Jardim Guanabara, das 12h às 14h – Praça da Jerusalém, 33 – Jardim Guanabara

– Fuzuê… Só alegria pra você!, das 18h30 às 22h – Rua Chapadinha, 02 – Del Castilho

– GRBC Banda do Pechincha de Jacarepaguá, das 18h às 22h – Estrada do Pau Ferro 13 – Pechincha

– GRBC da Saara, das 16h às 21h – Rua Buenos Aires, Praça do Mascate, Saara – centro

– GRBC Ninho das Cobras, das 14h às 19h – Largo São Francisco da Prainha, 04 – centro

– GRBC Vitória na Guerra de Rocha Miranda, das 18h às 20h – Rua Rubis, 299 – Rocha Miranda

– IH, é carnaval!, das 19h às 22h – Avenida Pasteur, 250 – Urca

– Ilha Encosta, das 17h às 21h – Praça Jerusalém, seguindo pela Praia da Bica até o Farol da Ilha – Jardim Guanabara

– Infantil Sá Pereira, das 9h às 13h – Rua Capistrano de Abreu 20 – Botafogo

– Mini Bloco, das 9h às 14h – Praça Xavier de Brito, Tijuca

– Parei de beber, não de mentir, das 16h às 21h – Rua Mandina, Praça do Bandolim – Curicica

– Põe na Quentinha, das 15h às 22h – Rua Conselheiro Saraiva, 39 – centro

– Simpatia é quase amor, das 16h às 19h – Rua Teixeira de Melo, entre Avenida Vieira Souto e Rua Prudente de Moraes – Ipanema

– Só o cume interessa, das 13h às 16h – Praça General Tibúrcio – Urca

– Somos HG, das 17h às 22h – Rua Américo Rocha, 1141 – Honório Gurgel

– Somos MH, das 17h às 22h – Rua Latife Luvisaro, 20 – Marechal Hermes

– Empolga às 9h, das 9h às 14h – Posto 9 – Ipanema

Domingo (12)

– B. C. Foliões da Prainha, das 16h às 21h – Largo São Francisco da Prainha – Saúde

– Banda da Barra, das 15h às 18h – Avenida Lúcio Costa 3646 (em frente ao Bondinho da Banda da Barra) – Barra da Tijuca

– Blocão de Copacabana, das 9h30 às 12h – Posto 6, Rua Joaquim Nabuco – Copacabana

– Bloco Carnavalesco Acorda e Vem Brincar, das 13h às 16h – Rua das Dálias, 137 – Vila Valqueire

– Bloco Carnavalesco Infantil Sementes do Samba, das 6h às 17h – Boulevard 28 de Setembro, 382 – Vila Isabel

– Bloco Carnavalesco Unidos da Ribeira, das 12h às 16h – Praça Iaiá Garcia, Ribeira – Ilha do Governador

– Bloco Carnavalesco Xodó da Piedade, das 16h às 22h – Rua Silvana, 226 – Piedade

– Bloco da Chaleira do Vidigal, das 15h às 18h – Avenida Delfim Moreira próximo ao número 25 – Leblon

– Carrossel de Emoções, das 8h às 12h – Rua Primeiro de Março, 66 – centro

– Bloco dos Secretos, das 19h às 21h – Parque de Madureira, Quiosque Bela Carioca, Rua Parque de Madureira 120, entre o portão 3 e o 4, próximo da pista de skate e a Piraquê – Oswaldo Cruz

– Bloco Fogo e Paixão, das 10h às 14h – Largo São Francisco de Paula – centro

– Bloco Foliões da Abraces, das 16h às 18h – Avenida Atlântica, altura da Constante Ramos – Copacabana

– Bloco Bloco Fuzuê da Ilha, das 13h às 19h – Rua Uçá, 260, Praça do Grego, Jardim Guanabara – Ilha do Governador

– Cordão do Boitatá, das 8h às 14h – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro (em frente ao CCBB)

– Eu Choro Curto Mas Rio Comprido, das 15h às 20h – Rua Aristides Lobo, 250 – Rio Comprido

– Gigantes da Lira, das 10h às 15h – Praça Jardim Laranjeiras – Laranjeiras

– Larga Onça Alfredo, das 17h às 20h – Rua Ipiranga, 49 – Laranjeiras

– Me Perco Na Reta Me Acho Na Curva, das 13h às 14h – Praça Agripino Gireco – Méier

– Morena do Dom, das 17h às 21h – Rua André Cavalcanti, 44 – centro

– No Rabo do Pavão, das 16h às 19h – Rua 24 de Maio, 527, esquina com a Rua Vitor Meireles – Riachuelo

– Perereca Medrosa, das 14h às 19h – Rua Ibiapaba, 11 – Engenho da Rainha

– Pipoca e Guaraná, das 17h às 20h – Praça Comandante Xavier de Brito, 26 – Tijuca

– Primeiro Amor, das 10h às 14h – Avenida Prefeito Mendes de Morais, 900 – São Conrado

– Quem Num Guenta Bebe Água, das 12h às 18h – Rua Gago Coutinho, 37 – Laranjeiras

– Quem vai vai, quem não vai não cagueta!, das 17h às 20h – Praça Jerusalém, Jardim Guanabara – Ilha do Governador

– Rodopiando no tombo do copo, das 12h às 18h – Rua Citiso, 38, esquina com Rua do Bispo, 57B (Bar Papo Carioca) – Rio Comprido

– Se não quiser me dar me empresta, das 13h às 16h – Rua Vieira Souto, em frente ao Restaurante Boa Praça, Posto 8 – Ipanema

– Suvaco de Cristo, das 10h às 12h – Rua Jardim Botânico, 594, esquina com Rua Faro – Jardim Botânico

– Tá chegando a hora, das 20h às 22h – Rua Barros de Alarcão, 464 – Pedra de Guaratiba

– Tá Pirando, Pirado Pirou!, das 16h às 21h – Avenida Pasteur, 404 – Urca

– Tamo Junto in Folia, das 16h às 22h – Rua Figueiredo Camargo esquina com Rua Irerê – Padre Miguel

– Timoneiros da Viola, das 14h às 19h – Praça Paulo da Portela- Oswaldo Cruz

– Vai tomar no Grajaú, das 17h às 21h – Avenida Engenheiro Richard, 114 – Grajaú

* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara




Fonte: Agência Brasil

“Fui repelida”, diz candomblecista após filha ter matrícula negada


Uma mãe candomblecista que encontrou dificuldades para matricular a filha em uma escola municipal na cidade de Maricá (RJ) classificou a situação como um ato de discriminação religiosa. Ela disse que só conseguiu regularizar a inscrição da menina após ter sido recebida pela Secretaria Municipal de Educação. A pasta, por sua vez, divulgou outra versão dos acontecimentos: teria faltado documentos para a realização da matrícula.

Toda a controvérsia está sendo acompanhada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR). A entidade, fundada em 2008 por umbandistas e candomblecistas, conta atualmente com representantes das mais variadas crenças. É hoje uma voz atuante em defesa da liberdade religiosa e participa de atividades junto a órgãos governamentais, entidades da sociedade civil e instituições de Justiça como o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

A psicóloga Tania Jandira, integrante da CCIR,  avalia que nenhum município está imune a enfrentar situações como essa, ainda que tenha administrações progressistas. “Precisamos de um trabalho educativo. Conheço o trabalho da prefeitura de Maricá. Mas me parece que houve negligência e intolerância por parte de direção da escola. É direito da criança se matricular independente de eventuais pendências”, diz. Ela entende que é dever do município dar treinamento para que os funcionários das escolas estejam aptos para lidar com diferentes situações e públicos.

Matrícula

O caso ocorreu na segunda-feira (6). Segundo relato de Brenda, ela e a filha Stella se dirigiram à escola com trajes candomblecistas. “Estamos de preceito, por isso fomos vestidas conforme a orientação do nosso Babalorixá, algo que para nós é motivo de orgulho”, explicou. Ela afirmou que havia feito a pré-matrícula online no dia 28 de janeiro e reuniu a documentação especificada. Conforme relatou, no atendimento presencial, a funcionária se comunicava mensagens de texto e buscava instruções, mas acabou não efetuando a matrícula.

Brenda disse ter esperado a diretora retornar do horário do almoço para resolver a situação. “Ao invés de me explicar como proceder, simplesmente me informou que minha filha não seria matriculada. Questionaram a idade e a série da minha filha, questionaram a veracidade dos documentos, mas em momento algum me acolheram ou sequer me instruíram. Eu fui escrutinada, subjugada, contestada e repelida pela direção escolar. Saí de lá com minha filha tentando entender o motivo de tudo aquilo”. O caso repercutiu nas redes sociais.

A situação da matrícula foi sanada um dia depois junto à Secretaria Municipal de Educação. No mesmo dia, a prefeitura divulgou uma nota afirmando que não houve discriminação e que a mãe estava com documentação insuficiente, havendo também divergências sobre o ano que a criança deveria cursar. “A vaga da aluna continua garantida e resta agora a responsável apresentar os documentos necessários em 30 dias. Caso a mãe não os apresente, é praxe na rede pública municipal de Maricá fazer um teste de nivelamento para determinar a série correta, de acordo com o nível de aprendizagem, o que será feito com a criança neste caso”.

O município sustenta que foi seguido o rito administrativo. “A prefeitura de Maricá reafirma, mais uma vez, sua defesa na pluralidade de religiões e repudia qualquer caso de intolerância religiosa, no âmbito de qualquer instituição pública, sobretudo nas escolas, onde o aprendizado sobre a diversidade e pluralidade do mundo são essenciais”, acrescenta a nota.

A manifestação causou indignação em Brenda. “Tenho que deixar claro que fui bem recebida na secretaria e tive todas as orientações, além de ter sido finalmente ouvida e respeitada. O que eu não poderia imaginar era que a prefeitura de Maricá publicaria uma nota de esclarecimento dizendo que toda a minha história era falsa. Todo o meu sofrimento foi deslegitimado em prol da boa imagem da prefeitura e de seus funcionários. Ela sequer ouviu a minha versão antes de publicar a nota”, afirma Brenda.

Tania Jandira avalia que o caso revela uma falta de diálogo e uma necessidade de maior preparo. Segundo a integrante da CCIR, a devida orientação acerca dos documentos só ocorreu depois que a mãe se movimentou contra a recusa da matrícula. “Não adianta a prefeitura ficar insistindo em uma mesma tecla. A gente vive em um país intolerante e preconceituoso. Precisamos proteger os direitos. Nesse caso, faltou isso”, opinou.




Fonte: Agência Brasil

Justiça condena dois ex-policiais ligados à primeira milícia do Rio


O 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou os milicianos André Luiz da Silva Malvar e Ricardo Teixeira Cruz, conhecido como Batman, por homicídios cometidos em 2007. 

O ex-policial civil André Malvar foi sentenciado a 72 anos e seis meses de prisão por quatro homicídios qualificados, sendo dois tentados, assim como por associação armada, enquanto o ex-policial militar Batman foi condenado a 18 anos e seis meses por uma tentativa de homicídio duplamente qualificada e por associação armada.  A pena deverá ser cumprida em regime fechado.

A promotora de Justiça Carmen Eliza de Carvalho demonstrou ao júri que os crimes foram cometidos por vingança, na disputa pelo controle de pontos de transporte alternativo na zona oeste do Rio e na Região dos Lagos. As vítimas sofreram uma emboscada quando estavam ao lado de Francisco Cesar da Silva de Oliveira, o Chico Bala, considerado rival dos condenados. Morreram a mulher e o enteado de Chico Bala, que escapou da emboscada com o primo.

Ao fixar a sentença o Juízo levou em consideração a audácia dos criminosos, “que praticaram o crime em plena luz do dia, aos olhos da população ao redor, certos de sua impunidade”. Ressaltou também que os condenados são responsáveis pela banalização das regras comportamentais com a criação da chamada Liga da Justiça.




Fonte: Agência Brasil

Plano diretor reabre discussão de planejamento contra enchentes em SP


Vai até a próxima sexta-feira (17) o prazo para enviar contribuições para a revisão do Plano Diretor da Cidade de São Paulo. A lei municipal tem como objetivo estabelecer a diretrizes de planejamento urbano para expansão e reorganização da cidade. Na capital paulista, a falta de planejamento adequado é uma das causas dos constantes alagamentos que interrompem o trânsito e invadem casas, deixando centenas de famílias em risco, para além dos prejuízos financeiros.

Apesar de não ser o foco da legislação, o problema das enchentes, que é discutido de forma direta nos planos diretores de drenagem, é um dos temas que atravessam todas os debates sobre o planejamento urbano da capital paulista e da região metropolitana.

“No quadro dos últimos 30 anos, nós temos o processo de progressiva inclusão do problema de drenagem dentro da legislação urbanística, como não sendo apenas um problema de engenharia – de canalização de córregos – mas como um problema de urbanismo. No sentido de que a forma do crescimento da cidade interfere na forma [como] se impermeabiliza o solo e se aumentam os volumes que vão para os canais”, explica o professor de arquitetura e urbanismo do Mackenzie, Renato Anelli, que também representa o Instituto dos Arquitetos do Brasil no conselho municipal de política urbana.

Esse entendimento se consolida, segundo Anelli, porque se não forem pensadas a ocupação e impermeabilização do solo, as obras de drenagem depois não são capazes de conter os volumes de água que não são absorvidos. “Resta para a engenharia ficar tentando enxugar essas contribuições [quantidade de água da chuva que vai para os canais] que estão sempre crescendo. Um pouco enxugar gelo, você nunca dá conta”, enfatiza.

Drenagem difusa

Para amenizar o problema nas áreas urbanas, Anelli defende que novos imóveis tenham sistemas de contenção da água, para evitar que todo o fluxo chegue de uma vez às galerias de águas pluviais e aos córregos. “São pequenos tanques, abertos ou fechados, ou pequenos lagos que são planejados para evitar que a água vá para os principais canais e transborde esses canais”, detalha.

Assim, as casas e os edifícios apoiam a infraestrutura da cidade na tentativa de amenizar os impactos das chuvas. “A gente não pode começar a fazer a drenagem só do lado de fora da propriedade privada. Os conceitos mais modernos de drenagem estabelecem que o controle dessa vazão deve ser feito na própria cobertura dos edifícios, dentro dos lotes”, enfatiza o professor.

Esse tipo de medida está previsto, de acordo com o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Angelo Filardo, nas legislações pertinentes. “Garantir, para os usos futuros, que eles tenham áreas permeáveis, tenham arborização e se implantem dispositivos de reúso ou retenção de água de chuva nos lotes. Esse tipo de medida está contemplada no plano diretor, na lei de zoneamento e deve ser mantido”, diz.

A questão é que em uma cidade já densamente ocupada, como São Paulo, esse tipo de medida tem dificuldade em produzir efeitos rapidamente. “Na cidade pronta, os mecanismos de regulação do uso futuro não respondem ao problema com a urgência que o problema requer”, ressalta.

Grandes obras

Nos bairros da região do Jardim Pantanal, na zona leste paulistana, os moradores sofrem há pelo menos 15 anos com alagamentos que chegam a durar semanas nos períodos de chuva. São cerca de 30 mil pessoas que vivem em uma área de proteção ambiental às margens do Rio Tietê.

Em janeiro, a prefeitura de São Paulo anunciou R$ 400 milhões em investimentos para tentar conter as enchentes. São diversas intervenções, que incluem equipamentos para fazer o bombeamento da água e polders – muros de contenção – para evitar que as águas invadam os bairros, além de novas galerias e bueiros.

Esses dispositivos, na avaliação de Anelli, têm efeitos limitados. “Isso é uma solução que tem alguma eficiência em um primeiro momento, mas tem custos elevados”, diz sobre os muros de contenção. Segundo ele, caso as águas ultrapassem a capacidade das estruturas, a população pode ficar em risco. “Com as mudanças climáticas e a maior intensidade do volume de chuvas que está prevista, modelada, e se confirmando, a gente precisa saber se esses diques estão sendo dimensionados já prevendo essas chuvas excepcionais”, acrescenta.

Por isso, ele pondera se, em situações como essa, não seria preciso mesmo levar as famílias para uma outra região. “Se o melhor não seria reassentar essas pessoas em lugares mais seguros”, questiona. Esse tipo de medida também deveria ser considerada, na opinião de Anelli, em locais onde o espaço canalizado destinado para o rio ou córrego é muito estreito para o volume de água que chega com as chuvas. “Abrindo algum espaço para que essa várzea possa funcionar como dispositivo de amortecimento das enchentes”, diz.

Na falta de ações que melhorem a situação das populações nesse tipo de área de risco, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Delijaicov diz que as pessoas que vivem no Jardim Helena, um dos bairros da região do Jardim Pantanal, estão desenvolvendo estratégias para conviver com as enchentes recorrentes. “De tanto perder máquia de lavar roupa e geladeira, eles transformaram o primeiro pavimento da casa e colocaram tudo o que é valioso. No térreo tem cadeiras de plástico”, diz.

O espaço dos rios

Para Delijaicov, que também é arquiteto de carreira na prefeitura e coordena, entre outras atividades, um grupo de pesquisa em infraestruturas urbanas e fluviais, a forma como os alagamentos afetam a vida na capital paulista está ligada à própria concepção da cidade. “O primeiro problema é que nós invadimos, ocupamos e vendemos o leito maior dos rios. Não tem solução”, enfatiza.

A falta de uma oferta ampla de moradia, que inclua toda a população, impede, na avaliação do especialista, até mesmo o sucesso de medidas que deveriam ajudar a preservar os rios e evitar a ocupação de áreas de risco. “Muitas pessoas que estão na beira do parque ecológico do Tietê. Ou seja, o governo tentou fazer um parque ecológico, mas as pessoas não tem onde morar, invadiram lá”, explica.

A contenção da água dos córregos nos momentos de fortes chuvas pode ser feita, segundo Delijaicov, abrindo outros canais paralelos além do principal em que está o rio. “Nós temos que multiplicar o rio por três. Recuperar o rio que está poluído e construir em cada lado um túnel canal”, diz. Modelos semelhantes existem, segundo ele, em cidades europeias como Viena, na Áustria, e Paris, na França.

Esses canais podem ser usados ainda, de acordo com o especialista, para receber as águas pluviais, que são contaminadas pela poluição e sujeira que fica nas ruas, permitindo que sejam tratadas adequadamente.

O professor considera ainda fundamental reabrir parte dos córregos canalizados e promover educação ambiental para que a população preserve as nascentes. Ele associa também a necessidade de programas que melhorem a gestão de lixo, com incentivos financeiros para que descartáveis sejam enviados para a reciclagem, assim como manter a limpeza constante dos bueiros e galerias que recebem água da chuva.




Fonte: Agência Brasil

Obras na Rodovia Raposo Tavares alteram tráfego em pontos de Regente Feijó e Presidente Prudente




Reparos compreendem trechos nos dois sentidos de pista, com atuação das frentes de obras sempre no horário das 8h às 18h e liberação total do fluxo no período noturno, ao longo de fevereiro. Obras na Rodovia Raposo Tavares alteram tráfego em pontos de Regente Feijó (SP) e Presidente Prudente (SP)
Cart
Os trabalhos de manutenção da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), no Oeste Paulista seguem em fevereiro, com interdições programadas nos trechos entre os km 542 e 571, em Presidente Prudente (SP) e Regente Feijó (SP).
As intervenções estão no cronograma de equipes de engenharia da Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), que desenvolve o Segundo Ciclo de Pavimento, programa de reparos na rodovia alinhado à Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).
Os reparos compreendem trechos nos dois sentidos de pista, com atuação das frentes de obras sempre no horário das 8h às 18h e liberação total do fluxo no período noturno, segundo a concessionária.
De 10 a 19 de fevereiro, em Regente Feijó:
Aplicação de microrrevestimento asfáltico em alças do km 542,900, na “rotatória dos aviões”. Nesses dias, o motorista deverá ficar atento ao estreitamento de pista na conversão para o sentido oeste (capital-interior) ou acesso à Rodovia José Batista de Souza (SP-483), que leva à Taciba (SP).
De 11 a 19 de fevereiro, em Regente Feijó:
Interdições em sentidos alternados nas alças do km 552,300, eixo Palmitalzinho-Regente Feijó, na intersecção na Rodovia de Acesso Geraldo Rodrigues Arruda (SPA-552/270). O local seguirá sinalizado para o direcionamento do tráfego em conversões no km 556, Distrito de Espigão, na altura de uma empresa de cimentos.
Dia 12, em Presidente Prudente:
O dispositivo utilizado para o acesso à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) e um posto de combustíveis, no km 570, terá interdição da alça sentido leste (interior-capital). A alternativa para manobras será a alça no km 569,400. A manutenção está programada para o horário das 6h30 às 17h30.
Também no domingo, o acesso à rodovia pelo sentido leste, no km 571,400, estará fechado durante o dia. A alternativa de acesso município-rodovia ou de conversão de pista será a alça no km 570 (Ceagesp).
Dia 13, em Presidente Prudente:
Fechamento da alça sentido leste do dispositivo, no km 569,400, que dá acesso à Avenida Manoel Goulart e ao Parque dos Girassóis. No horário das 9h às 16h, a opção para o itinerário rodovia-município neste sentido será a alça no km 568, via Avenida Joaquim Constantino.
Orientações de segurança
Segundo a Cart, cada local estará devidamente sinalizado com reforço de placas de advertência e dispositivos de sinalização. Equipes treinadas para a execução e orientação do condutor estarão posicionadas.
As recomendações da empresa são dirigir em velocidade reduzida ao aproximar-se do trecho em manutenção e manter a atenção à sinalização do local e aos comandos dos homens-bandeira quanto à parada ou à liberação do tráfego.
O motorista poderá entrar em contato com a Cart pelo canal de atendimento no telefone 0800-773-0090.
Em casos de chuvas, as programações das obras poderão sofrer alterações.
Ainda de acordo com a Cart, a intensificação de reparos na rodovia, alinhada à Artesp, ocorre com o objetivo de conferir rotas mais seguras e confortáveis ao viajante com o apoio da Polícia Militar Rodoviária.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Contraventor Rogério Andrade é alvo de ação do MPRJ e da Polícia Civil


A 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza nesta sexta-feira (10), em conjunto com o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, ação contra o contraventor Rogério Andrade, suas empresas e pessoas associadas a ele. Os alvos da operação são envolvidos nos crimes de lavagem de dinheiro.

A ação ocorre na capital e em Angra dos Reis, na Costa Verde, e em Vitória da Conquista, na Bahia. Rogério Andrade e o filho Gustavo Andrade tiveram mais de R$ 40 milhões em bens e valores bloqueados pela Justiça.  Ao todo, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao contraventor.

Do total bloqueado, R$ 16 milhões são relacionados à lavagem de dinheiro e R$ 24 milhões são de confisco alargado – medida judicial que possibilita o sequestro da diferença entre as aquisições licitamente comprovadas e as presumidamente ilícitas.

A Polícia Civil informou, por meio de nota, que, em um trabalho inédito, que durou quatro anos, o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) apurou e comprovou que os rendimentos lícitos dos investigados não são compatíveis com o patrimônio adquirido. O inquérito foi instaurado em 2018 e concluído no ano passado, com o indiciamento de envolvidos nos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Além de contas bancárias e investimentos, são alvos de sequestro bens como imóveis, embarcações, terrenos, sítio, salas comerciais, entre outros, incluindo um iate adquirido em 2015 e avaliado em R$ 10 milhões, em nome de Rogério Andrade.

Atuaram na investigação a Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD).

Rogério Andrade é patrono da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e explora o jogo do bicho na zona oeste do Rio e em Angra dos Reis.

A ação foi batizada de Pequod, uma referência ao navio Pequod, que afundou com o comandante e a tripulação ao tentar capturar a baleia Moby Dick, do romance de Herman Melville, publicado em 1851.

A Agência Brasil tenta conseguir contato com a defesa de Rogério Andrade.




Fonte: Agência Brasil

Tiroteios no Rio crescem 29% no primeiro mês do ano, aponta instituto


Levantamento do Instituto Fogo Cruzado aponta aumento de 29% no número de tiroteios na região metropolitana do Rio de Janeiro no primeiro mês do ano em comparação ao mesmo período de 2022. Foram 294 tiroteios contra 228.

No mês, 164 pessoas foram baleadas, sendo que 81 morreram e 83 ficaram feridas. Em janeiro de 2022, foram 122 baleados, com 64 mortos e 58 feridos. Conforme os dados, 14 pessoas foram vítimas de balas perdidas no Grande Rio em janeiro deste ano (com três mortes), sendo que oito foram atingidas durante ações ou operações policiais. O levantamento registra quatro chacinas na região metropolitana do Rio, com 16 mortos no total.

Os municípios com mais casos de tiroteios são Rio de Janeiro (194), Duque de Caxias (23), Niterói (14), São Gonçalo (13) e Nova Iguaçu (10).

Tráfico e milícia

O relatório mensal do instituto aponta ainda o acirramento das disputas por território entre milícias e facções do tráfico de drogas, principalmente na zona oeste da capital. Só a região teve nove tiroteios, o que significa que a cada quatro tiroteios entre grupos armados, um ocorreu na zona oeste.

Algumas das áreas que mais registraram conflitos foram Gardênia Azul, Cidade de Deus, Muzema e Curicica, assustando os moradores. Em Gardênia Azul, moradores relatam que os traficantes impõem toque de recolher e as famílias estão preocupadas com a volta às aulas na rede pública de ensino.

“Nós vemos que esses grupos têm tido movimentações estratégicas geograficamente, pensando na tomada de territórios. Nós estamos acompanhando ano após a ano e evidenciando isso a partir dos nossos dados”, disse Carlos Nhanga, coordenador regional do instituto.

Para o coordenador regional, os dados são importantes para construção de políticas públicas que garantam segurança à população.

“Quando você tem um tiroteio, você não tem um caso isolado. Não é só uma disputa entre grupos armados. É uma disputa que afeta a vida de milhares de pessoas, de diversas formas. Pessoas que estão indo para o trabalho e estão na linha de tiro, crianças que deixam de estudar por conta da suspensão de aulas, transporte que deixa de circular. É preciso pensar políticas a partir desse retrato, olhando para esses impactos e políticas que previnam esse tipo de conflito, seja entre grupos armados ou entre operações policiais para acessar essas invasões”, afirmou o coordenador, acrescentando que o relatório é encaminhado para autoridades, parlamentares e veículos de imprensa.

O levantamento é feito em parceria com o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), e compõem o Mapa Histórico dos Grupos Armados, que ajuda a compreender as diferentes dinâmicas da violência armada no Rio de Janeiro.




Fonte: Agência Brasil

Princípio de incêndio atinge unidade com atividades suspensas de cooperativa agrícola em Parapuã



Casul informou que as chamas foram controladas pela brigada privada da organização e descartou qualquer dano aos seus colaboradores, estabelecimento e produtos. Um princípio de incêndio atingiu nesta sexta-feira (10) uma unidade com atividades suspensas da Cooperativa Agropecuária de Parapuã (SP), a Casul.
Em nota, o diretor superintendente da cooperativa, Leonardo Balsalobre, informou que houve apenas um princípio de fogo em uma unidade com atividades suspensas, “o qual foi imediatamente controlado pela própria brigada privada da Casul”.
Descartou, ainda, qualquer dano aos seus colaboradores, estabelecimento ou aos produtos de qualquer proporção, não havendo vítimas.
“Os colaboradores que inalaram fumaça no local foram imediatamente encaminhados para os cuidados médicos preventivos”, relatou à TV Fronteira o diretor.
Balsalobre ainda ressaltou que não houve a necessidade de intervenção do Corpo de Bombeiros e que as causas do princípio do fogo estão sendo apuradas.
“A essência do agronegócio tem como escopo, ainda, os mais rigorosos métodos de segurança, os quais são seguidos de forma rígida e inexorável pela Casul”, concluiu.

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Fonte: G1

Operação Volta às Aulas resulta em 33 multas a veículos de transporte escolar no Oeste Paulista


Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária, a fiscalização tem importância estratégica para a sociedade e para a corporação, “uma vez que os referidos veículos transportam crianças e adolescentes, os quais, em sua grande maioria, só têm esse meio para chegar à escola e, frente a essa situação, não podem ser expostos a riscos para ter acesso ao direito fundamental à educação”.




Fonte: G1

Turquia: FAB deve repatriar brasileiros afetados por terremotos


O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirma que existe a possibilidade de repatriação de brasileiros e familiares que desejam deixar a Turquia, após terem sido afetados pelos terremotos que já vitimaram mais de 21 mil pessoas. De acordo com MRE, o número de brasileiros que devem retornar na aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não está confirmado, nem a data para retorno ao Brasil. A expectativa é que o voo decole da capital turca, Ancara, ainda neste fim de semana.

O Itamaraty, em Brasília, ainda aguarda a lista final de brasileiros que desejam embarcar. O cadastro dos interessados está sendo organizado pela embaixada e pelo consulado do Brasil na Turquia, que acompanham a situação dos brasileiros naquele país.

Os interessados podem entrar em contato com a embaixada brasileira pelo telefone +90 (312) 448-1840 e pelo e-mail l: [email protected]

Missão Humanitária

As equipes de resgate da missão humanitária do Brasil à Turquia chegaram a Kahramanmaras, a bordo do avião C-130 Hércules, da Força Aérea Turca. A cidade foi o epicentro dos terremotos que ocorrem em diferentes regiões da Turquia e da Síria, desde a madrugada de segunda-feira (06).

Antes disso, os brasileiros haviam aterrissado na capital turca, Ancara, nesta madrugada (no horário local), na aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou em Guarulhos (SP).

A delegação brasileira embarcada conta com 42 pessoas, incluindo bombeiros dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, médicos e integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

O coordenador de Estudos Integrados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do ministério, Rafael Pereira Machado fala diz a missão é um trabalho de várias entidades. “A gente tem um somatório de forças que está sendo capitaneado pelo governo federal, custeando a operação. Destacando também a importante participação dos estados da Federação, que estão disponibilizando profissionais altamente capacitados, altamente prontos para desempenhar essa missão tão importante.”

Um dos integrantes da missão é o capitão do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, João Rafael Mininel. O militar tem experiência em resgates como os do rompimento da barragem de minérios de Brumadinho (MG), das inundações em Ilhéus (BA), em 2021, e em Petrópolis (RJ), no ano passado. Antes de embarcar ao destino final, Mininel destacou que é importante desenvolver ações coordenadas em situações de desastres. “Esses desastres repentinos expõem uma condição de coordenação um pouco crítica. Então, é tentar buscar a coordenação das equipes que estão lá em campo, principalmente para a gente conseguir proporcionar um atendimento da ocorrência de uma maneira mais organizada e, assim, garantir mais possibilidade de socorro para as pessoas”.

Além das equipes de resgate e salvamento, o governo federal enviou seis toneladas de equipamentos para ajudar as equipes nos trabalhos, mais quatro cães farejadores que irão colaborar na tentativa de localização das vítimas. Os animais foram transportados no compartimento de cargas

O major do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo, Siwamy Reis dos Anjos, elenca os maiores desafios que deve enfrentar, nos locais mais afetados pelos tremores “A nossa grande dificuldade é estar no outro país, onde a gente não controla os nossos recursos, o nosso apoio, caso sejam necessários. A gente vai ter dificuldade do clima, que é diferente do que a gente está acostumado. E também o idioma e a cultura local.”

O governo brasileiro ainda enviou três kits-calamidade, com 250 quilos de medicamentos e itens emergenciais cada um. Os kits têm capacidade para atender até 1,5 mil pessoas, no período de um mês.

A capitã do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Fabiana Maria Ajjar, com experiência de mais de 22 anos na Medicina, cita alguns itens levados para o desempenho das atividades. “A gente está levando equipamentos para montar um posto avançado, material para vias aéreas, para pequenas cirurgias, drenos, amputações”.

A missão humanitária do Brasil é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, responsável pela cooperação humanitária do governo federal, em articulação com os ministérios da Defesa, Saúde, Desenvolvimento Regional e Justiça e Segurança Pública. A expectativa é que os profissionais da missão humanitária atuem por duas semanas no território turco.

*Com informações da jornalista Luana Karen, enviada especial da TV Brasil à Turquia.






Fonte: Agência Brasil