Torta de banoffee tem duas camadas de recheio e pode ser servida na taça




Quem ensina o preparo é a confeiteira Daniela Leonardo Goes Dinallo, de Presidente Prudente (SP). Torta de banoffee tem duas camadas de recheio e pode ser servida na taça
Amanda Simões/TV Fronteira
A confeiteira Daniela Leonardo Goes Dinallo, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar uma saborosa torta de banoffee na taça. Veja o passo a passo!
Ingredientes
100 gramas de manteiga derretida
100 gramas de bolacha de maizena triturada
1 lata de leite condensado (cozido)
3 bananas nanicas maduras
Chantilly
Raspas de chocolate
Canela em pó
Modo de preparo
Comece triturando a bolacha e, em seguida, misture a manteiga derretida. Acrescente uma pitada de canela em pó. Mexa até que se forme uma massa e forre uma forma com essa ‘base’.
Leve ao forno por 5 a 10 minutos em 160ºC.
Bata o leite condensado em uma batedeira para que ele fique mais consistente. Depois de retirar a massa do forno, espere esfriar e coloque o leite condensado.
Pique as bananas e acrescente por cima do leite condensado.
Bata o chantilly até que ele fique cremoso e coloque-o por cima da banana na forma. Coloque o chocolate em raspas para finalizar.
Leve à geladeira por duas horas.
Para montar a taça
Comece colocando o leite condensado cozido na taça.
Acrescente as bananas fatiadas por cima (também podem ser colocadas na lateral, para decorar).
Adicione a farofa (bolacha triturada) e coloque por cima do leite condensado e das bananas.
Coloque o chantilly acima da bolacha e finalize com o chocolate por cima do chantilly.
Repita o processo por cima do chantilly para fazer a segunda camada.
Torta de banoffee tem duas camadas de recheio e pode ser servida na taça
Amanda Simões/TV Fronteira

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Fonte: G1

Polícia apreende adolescente que planejava ataque à escola no Rio


Policiais civis apreenderam nesta sexta-feira (24) um adolescente que planejava fazer um atentado contra alunos e professores de uma escola localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, o ataque estava planejado para 20 de abril, data que marcaria os 24 anos do massacre em um colégio de Columbine, nos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o adolescente divulgava informações sobre o ataque na internet e fazia apologia ao nazismo. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do suspeito, que acabou sendo apreendido em uma rua do centro.

A Operação Liberatio também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de outro adolescente, em Realengo, que também publicou vídeos sobre o assunto na internet.

As investigações sobre o ataque, coordenadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio, tiveram a colaboração da Polícia Federal, da Interpol e da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro.




Fonte: Agência Brasil

Rio quer premiar policial que concluir inquérito com autoria de crime


O governo do Rio de Janeiro criou, na última quinta-feira (23), o grupo de trabalho para atualizar seu Sistema Integrado de Metas (SIM) para a segurança pública. O SIM é usado para premiar financeiramente agentes de segurança que atendam às metas estipuladas.

De acordo com nota divulgada pelo governo fluminense, entre as propostas que serão discutidas pelo grupo, formado por representantes das instituições de segurança estaduais, está premiar policiais civis que concluírem inquéritos com autoria do crime.

A pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) Silvia Ramos considera que, se não for bem elaborada, a proposta pode gerar problemas como apressar a conclusão de inquéritos e, consequentemente, imputar a autoria a uma pessoa que não tenha qualquer relação com o crime.

“Se não houver um detalhamento de que são inquéritos policiais concluídos e aceitos pelo Ministério Público, essa meta fica muito questionável. É muito comum que delegados, depois de um roubo, mostre para as vítimas o famoso álbum fotográfico [com rostos de pessoas fichadas] de suspeitos e praticamente induz as vítimas a apontarem algum daqueles suspeitos como provável autor do crime. E os delegados simplesmente concluem que a investigação elucidada e mandam pro MP”, afirma Ramos.

Segundo ela, muitos desses inquéritos são devolvidos pelo Ministério Público devido à fragilidade das provas ou por que o suspeito apontado pela polícia não é o verdadeiro autor.

“Então, é preciso tomar o máximo de cuidado com essa ideia de inquéritos concluídos, porque, ao colocar isso como meta, pode estar estimulando as delegacias, a apressarem a conclusão de crimes registrados sem o rigor necessário e sem as provas que são necessárias para que algum indiciamento se transforme numa acusação do MP e numa condenação do Judiciário”, disse Ramos.

Outra proposta que deverá ser discutida pelo grupo de trabalho é premiar policiais pela quantidade de fuzis apreendidos. Para a pesquisadora, essa também é uma meta questionável uma vez que, no Rio, segundo ela, a maioria dos fuzis é apreendida em pequena quantidade depois de operações policiais que, não raro, geram mortes.

Para ela, seria mais importante retomar a meta de redução de mortes provocadas pela polícia, que figurou como uma das metas de 2010 a 2019, até ser retirada do SIM pelo governo estadual.

Nota divulgada pelo governo do estado informa que a morte por intervenção de agente do estado está entre as metas propostas.

O grupo de trabalho, presidido pelo Instituto de Segurança Pública, terá 60 dias para finalizar as propostas de atualização do SIM. O prazo poderá ser prorrogado por mais 60 dias. Também integram a equipe representantes das secretarias estaduais da Casa Civil, Polícia Civil, Polícia Militar, Defesa Civil e Administração Penitenciária, além do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).

A proposta é que bombeiros, agentes penitenciários e agentes do Degase também passem a receber as gratificações do SIM.

*Colaborou Tâmara Freire, repórter da Rádio Nacional




Fonte: Agência Brasil

PF destrói três balsas usadas em garimpo ilegal no Vale do Javari


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Policiais federais e fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) destruíram na manhã dessa quinta-feira (23) balsas-dragas usadas no garimpo ilegal de ouro no Vale do Javari, no Amazonas.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o trabalho é parte da Operação Tucandeira, que tem por objetivo a identificação, abordagem e a inutilização dessas balsas. A PF ressaltou que atualmente toda a atividade de lavra de ouro no Vale do Javari é ilegal e que, portanto, as ações de “desintrusão dessa importante hidrovia continuarão a ser realizadas, assim como serão estendidas a outras regiões de garimpo ilegal detectadas no estado do Amazonas”.

Base flutuante da PF

Notícias relacionadas:

  • Operação da PF mira lavagem de dinheiro com ouro ilegal em Roraima.
  • PF combate garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé.

Uma base fluvial da PF foi deslocada de Manaus para o Vale do Javari. A embarcação servirá de ponto de apoio para realização de diversos trabalhos de prevenção e repressão ao crime na região. Outros órgãos que atuam na repressão aos crimes que ocorrem na região também terão o suporte dessa base, que ficará instalada no município de Atalaia do Norte.

*Com informações da Polícia Federal.




Fonte: Agência Brasil

Homem é multado em R$ 10 mil por descumprir embargo de atividade degradadora, em Rosana




Ocorrência foi registrada nesta quinta-feira (23) durante Operação Dia Mundial da Água. Homem é multado em R$ 10 mil por descumprir embargo de atividade degradadora, em Rosana (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 40 anos, foi autuado, nesta quinta-feira (23), por descumprir embargo de atividade em propriedade rural, em Rosana (SP).
Conforme a Polícia Ambiental, durante a Operação Dia da Água, uma equipe realizou vistorias na zona rural do município com “vistas a áreas de proteção permanente”.
Em um sítio, na margem esquerda do Rio Paraná, foi constatado o descumprimento de embargo de atividade em uma área de 0,479 hectares que já havia sido autuada anteriormente.
O responsável pela área foi autuado em R$ 10 mil por descumprir embargo de atividade degradadora e responderá criminalmente.
Homem é multado em R$ 10 mil por descumprir embargo de atividade degradadora, em Rosana (SP)
Polícia Ambiental
Homem é multado em R$ 10 mil por descumprir embargo de atividade degradadora, em Rosana (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Metroviários encerram greve em São Paulo


Os metroviários decidiram em assembleia na manhã desta sexta-feira (24) encerrar a greve da categoria, iniciada ontem (23). Os trabalhadores aceitaram a proposta do Metrô que prevê abono salarial de R$ 2 mil, além da instituição de um programa de participação nos resultados referente a 2023 com pagamento em 2024. Os funcionários da estatal estadual reivindicavam receber essa participação retroativa aos anos de 2020, 2021 e 2022.

Na quinta-feira, a greve chegou a interromper completamente a operação das linhas Azul, Verde, Vermelha e Prata. Os trabalhadores propuseram que o serviço fosse mantido, mas com liberação das catracas para a população. Em carta encaminhada aos metroviários, a empresa disse que aceitaria abrir as catracas para suspender a greve. O governador Tarcísio de Freitas usou as redes sociais para demonstrar apoio à ideia.

Liberação das catracas

No entanto, ao mesmo tempo em que se manifestavam favoravelmente à suspensão da cobrança das tarifas, o governo do estado e o Metrô pediram ao Tribunal Regional do Trabalho, via mandado de segurança, que a Justiça proibisse a adoção da medida.

O pedido foi aceito e deferido pelo desembargador plantonista Ricardo Apostolico Silva, que proibiu a liberação das catracas e estipulou que 80% dos metroviários trabalhassem durante a greve, nos horários de pico.

À noite, em outra decisão, a juíza do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) Eliane Aparecida da Silva Pedroso autorizou que o serviço funcionasse sem cobrança de passagens. Mesmo assim, a medida não foi adotada.

Ponto facultativo

O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, decretaram ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital paulista e região metropolitana nesta sexta-feira.

Ainda ontem, no final do dia, o metrô retomou a operação parcial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

Propostas

Durante a assembleia que encerrou a greve, a presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse que a proposta do governo era ruim, mas que a mobilização perderia força se continuasse pelo fim de semana.

“Essa proposta é um desrespeito com a categoria que trabalhou durante a pandemia, que está sofrendo nas estações com pouquíssimos funcionários. É um desrespeito. A gente merece muito mais do que isso”, disse.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) fez uma proposta intermediária, que sugeria o pagamento do valor de R$ 2,5 mil de abono por trabalhador, por ano, de 2020 a 2022, o cancelamento de punições, a garantia de não retaliação aos grevistas e a ausência de descontos dos dias parados.

O Metrô e o governo de São Paulo, entretanto, mantiveram na mesa apenas o pagamento de um único abono salarial de R$ 2 mil . Diante do impasse, Camila Lisboa disse que via pouco espaço para negociação.

“O ambiente de negociação durante a greve não está existindo ou foi muito insuficiente”, disse durante a assembleia.

Retorno imediato

A recomendação do sindicato é que os trabalhadores retornem imediatamente ao trabalho. Em nota, a empresa diz que vai retomar 100% da operação.




Fonte: Agência Brasil

Documentário ‘Para Onde Voam as Feiticeiras’ é exibido na Praça da Vila Geni, em Presidente Prudente




Apresentação faz parte do projeto “Cinema para Todos” e reúne artistas LGBTQIA+ que revivem suas próprias histórias. Documentário ‘Para Onde Voam as Feiticeiras’ é exibido em Presidente Prudente (SP)
Divulgação
O documentário “Para Onde Voam as Feiticeiras” será exibido, de forma gratuita, na Praça da Vila Geni, a partir das 19h30 deste sábado (25), em Presidente Prudente (SP). A sessão faz parte do projeto “Cinema para Todos”.
O filme é dirigido por Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, que, a partir de uma sequência de registros feitos no centro de São Paulo (SP), reúne artistas LGBTQIA+ que revivem suas próprias histórias, por meio de relatos e performances, reverberando as lutas sociais da contemporaneidade.
Além disso, o projeto realiza um debate com mulheres que “são linhas-de-frente nessa importante luta pela vida” com a participação da Mari Palhares, trabalhadora da cultura, militante da “Frente Pela Vida das Mulheres” e “Consulta Popular”, e Fernanda Aparecida Matheus, formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
A exibição é a primeira do projeto e em alusão ao Dia Internacional da Mulher.
Documentário ‘Para Onde Voam as Feiticeiras’ é exibido em Presidente Prudente (SP)
Divulgação
Serviço
A Praça da Vila Geni está localizada na Rua dos Paulistas, n° 1.422, em Presidente Prudente.
Documentário ‘Para Onde Voam as Feiticeiras’ é exibido em Presidente Prudente (SP)
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Fonte: G1

Especialistas divergem sobre uso da energia nuclear no Brasil


Na última semana, a Eletronuclear, estatal brasileira responsável pela geração de energia nuclear no país, foi multada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O motivo da autuação foi o despejo, pela usina Angra 1, de água contaminada com substâncias radioativas no mar, em setembro do ano passado.

O incidente, que virou alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF), na última terça-feira (21), reacende o debate sobre os custos e benefícios da geração de energia elétrica por meio de termelétricas nucleares no país. A Agência Brasil ouviu especialistas favoráveis e contrários ao uso desta matriz energética no país.

As duas usinas nucleares brasileiras (Angra 1 e 2) respondem por cerca de 2% da geração de energia elétrica produzida no país. Nesta semana, a Eletronuclear, estatal responsável pela administração das usinas de Angra, no Rio de Janeiro, divulgou uma nota informando que Angra 1 havia batido seu recorde de geração de energia em um mês, atingindo 485 gigawatts-hora (GWh) em janeiro deste ano.

Em 2022, Angra 1 gerou 4.872 GWh, enquanto sua irmã Angra 2 produziu 9.686 GWh. No total, ambas geraram 14.558 GWh que, segundo a Eletronuclear, seria o suficiente para abastecer toda a região Centro-Oeste.

Há, ainda, a previsão de dobrar a produção até 2031, com a inclusão de duas novas usinas no parque gerador no país.

Usina de Angra 3

Obras para construção de Angra 3 – Eletrobras/Divulgação

Uma delas, Angra 3, com capacidade instalada de 1,4 GW, está em construção, com 65% das obras concluídas e previsão de entrada em operação em 2028. Outra usina deverá ter 1 GW de potência até 2031, segundo o Plano Decenal de Energia 2022/2031, divulgado no ano passado.

Segurança energética

Segundo o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), o engenheiro eletricista Celso Cunha, a energia nuclear é uma fonte importante para manter a estabilidade da oferta e garantir a segurança do abastecimento.

Isso porque fontes de energias renováveis, como a hidrelétrica, eólica e solar dependem do clima para que possam abastecer o sistema elétrico nacional.

“Elas [as usinas nucleares] estão sempre ali, com capacidade de produção contínua, independentemente se chove mais ou se chove menos, se venta ou se faz sol. Elas garantem uma estabilidade do sistema”, afirma Cunha.

Segundo ele, além de garantir a estabilidade do sistema, as usinas nucleares – que são um tipo de termelétrica que usa o urânio como combustível –, também são uma fonte de energia limpa, porque não emitem gases do efeito estufa em seu processo de geração, diferente de outras térmicas como aquelas que usam carvão, óleo ou gás natural como combustíveis.

Além disso, ele aponta que as nucleares têm um fator de aproveitamento do potencial gerador melhor do que as eólicas e solares, ou seja, elas conseguem produzir mais energia em relação à capacidade nominal da usina.

Cunha também define como ponto positivo, a possibilidade de construí-las próximas aos centros consumidores de energia, evitando custos elevados com linhas de transmissão.

Angra 1 da Eletronuclear

Em 2022, Angra 1 gerou 4.872 GWh – Divulgação/ Angra 1 da Eletronuclear

Argumentos divergentes

O doutor em energética e professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Heitor Scalambrini Costa, no entanto, discorda da avaliação da Abdan. Para ele, o Brasil não precisa de usinas nucleares, pois é possível abastecer o país com fontes como energia eólica, hidrelétrica e solar.

“O Brasil, com toda sua diversidade, de água, sol, vento e biomassa, realmente não precisa de uma fonte tão polêmica. O argumento de que as energias eólica, solar e outras fontes seguem ciclos naturais, é inconsistente, do ponto de vista técnico. É possível fazer sistemas híbridos, complementares. Se, à noite, você não tem o sol para fornecer energia, aqui no Nordeste, em particular, os ventos são mais fortes durante a noite. No Sul, se você tem um período de poucas chuvas, é o período que coincide com a colheita da cana, em que você pode queimar o bagaço e produzir energia elétrica”.

Além disso, segundo ele, dizer que a energia nuclear é limpa é um mito, já que os processos de produção do combustível emitem gases do efeito estufa.

“Você tem emissão de gases do efeito estufa na mineração [do urânio], no transporte, nos processos de enriquecimento e produção das pastilhas”.

Há ainda uma questão mais grave, que é a destinação do combustível já usado, o chamado lixo nuclear, que continua emitindo radiação durante anos e apresenta um risco para os seres humanos e o meio ambiente, segundo Scalambrini.

Para Celso Cunha, no entanto, esse combustível não é lixo e pode ser reutilizado, através de um reprocessamento. Segundo ele, o Brasil decidiu não fazer uso desse material, mas poderia gerar recursos vendendo para países que fazem o reprocessamento, como a França e o Japão.

Scalambrini diz que esse resíduo é ainda mais perigoso que o combustível novo, já que contém plutônio e pode ser usado militarmente na produção de bombas atômicas sujas.

Outro ponto destacado por Scalambrini é o risco de acidentes nucleares, como aconteceu em Chernobyl e Fukushima. Para ele não há como garantir que não ocorram novos acidentes, por mais avançados que sejam a tecnologia e os protocolos de segurança.

Já Cunha afirma que os acidentes foram pontuais e explica: Chernobyl aconteceu em uma época em que os protocolos de segurança não eram tão exigentes quanto hoje e Fukushima foi vítima de uma sucessão de incidentes derivados de um terremoto e um consequente tsunami.

Angra 2

As usinas nucleares Angra 1 e 2 respondem por cerca de 2% da geração de energia elétrica produzida no país – Divulgação Eletronuclear

Custo

Scalambrini explica ainda que a geração da energia nuclear é cara, o que impacta no seu custo.

“O custo é muito mais caro. Chega a ser três a cinco vezes mais caro que a energia eólica, a solar e a que vem das hidrelétricas. E quem pagaria isso seríamos nós na conta”, afirma.

Para Cunha, no entanto, o custo deve ser analisado sob o ponto de vista de estabilidade já que, apesar de ser mais cara, a energia nuclear garantiria a oferta da energia.

“Tem um custo agregado para alguém garantir a estabilidade do sistema”, justifica o presidente da Abdan.

Pequenas usinas

A Abdan aposta que os pequenos reatores nucleares representam o futuro da geração de energia termelétrica nuclear.

“Serão reatores que você produz e homologa nas fábricas e traz direto para o site [local onde será instalado para gerar energia]. O problema de construção, que leva um tempão, reduz muito. O volume de investimentos no empreendimento é muito menor”, explica Cunha.

Os pequenos reatores também prometem resolver o problema de inflexibilidade da quantidade de energia das grandes usinas nucleares, já que eles permitem aumentar e reduzir carga mais rapidamente do que grandes reatores.

Segundo Cunha, por isso, os pequenos reatores podem ser complementares aos parques geradores eólicos e solares. “Você pode trabalhar junto com a solar e eólica e compensar a flutuação que existe”.

Scalambrini diz que esses pequenos reatores apresentam os mesmos riscos que os grandes reatores, incluindo os resíduos radioativos e a possibilidade de acidentes.

Angra 3

Sobre a construção de Angra 3, que se arrasta por quatro décadas, os dois especialistas também divergem. Cunha diz que o custo para a conclusão da obra está hoje em torno de R$ 21 bilhões. No entanto, segundo ele, suspender as obras e desmontar a estrutura já construída custaria algo em torno de R$ 15 bilhões.

“Não tem o menor sentido você paralisar aquilo. O custo daquela energia não será o custo de uma obra normal. É uma obra que já parou três vezes. Esse é o custo Brasil, da famosa ponte que você constrói mas não tem a cabeceira nem a estrada. Você precisa de continuidade: começo, meio e fim”, afirma Cunha, que defende que o governo ceda espaço à iniciativa privada na geração de energia nuclear.

“Deixa a iniciativa privada construir e operar. E a gente vai manter regulação e controle desse projeto, através da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear, que foi criada para fazer isso”.

Já Scalambrini defende a paralisação das obras de Angra 3 e que a estrutura já erguida seja desmontada. Segundo ele, isso não custará tanto, uma vez que a usina nunca entrou em operação e, por isso, não precisará ser descontaminada.

Além disso, ele defende que seja estabelecido um cronograma para que as usinas de Angra 1 e 2 sejam desativadas.

“É óbvio que não se faz isso do dia para a noite, mas que se coloque isso como uma meta. Se é para fazermos termelétricas, vamos fazer com biomassa, vamos utilizar resíduos da agricultura”.

Segundo ele, é importante que o governo envolva a sociedade na discussão sobre os rumos da matriz energética no futuro,.

A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério de Minas e Energia para saber sobre dos planos do novo governo em relação à energia nuclear, mas não obteve resposta.




Fonte: Agência Brasil

Espetáculo ‘Pia Mater: em busca de uma maternidade possível’ é realizado gratuitamente em Presidente Prudente


O espetáculo é dirigido pela dramaturga e diretora, Rhena de Faria, no palco, e quem assume o papel da mãe é a atriz, palhaça, dramaturga e psicóloga, Joana Barbosa. O monólogo retrata o dia a dia de Maria Gelatina, uma mãe palhaça de primeira viagem. Entre trocas de fraldas, banhos, sonecas do bebê e passeios de carrinho, a palhaça dorme e sonha com situações improváveis. O enredo apresenta de forma cômica e, por vezes, dramática, o complexo universo da maternidade.




Fonte: G1

Após ameaçar moradores, homem é preso por posse ilegal de arma de fogo no Jardim Vale do Sol




Ocorrência foi registrada na tarde desta quinta-feira (23), em Presidente Prudente (SP), e um revólver calibre 32 foi apreendido. Homem é preso por posse ilegal de arma de fogo no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Militar
Um homem, de 34 anos, foi preso em flagrante, na tarde desta quinta-feira (23), por posse ilegal de arma de fogo no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP).
Conforme a Polícia Militar, os agentes receberam informações de que o envolvido estaria na posse de uma arma de fogo ameaçando moradores.
Durante o patrulhamento, a PM foi até o bairro e localizou o homem com sua mãe. Ele foi abordado e afirmou que era procurado pela Justiça e possuía um revólver com seis munições intactas.
O homem foi preso por posse ilegal de arma de fogo e foi conduzido a Delegacia da Polícia Civil, onde permaneceu à disposição da Justiça.
Homem é preso por posse ilegal de arma de fogo no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Homem é preso por posse ilegal de arma de fogo no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil

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Fonte: G1