Pacaembu, a Cidade Paraíso da Nova Alta Paulista, completa 74 anos de emancipação político-administrativa




Moradores do município têm orgulho em descrever a terra onde vivem como acolhedora e familiar. Pacaembu, a Cidade Paraíso completa 74 anos
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O município de Pacaembu (SP) completa 74 anos de emancipação político-administrativa no dia 2 de abril. Com destaque na Nova Alta Paulista, é conhecida como a CIdade Paraíso.
O hino da cidade enfatiza o orgulho de quem mora nesse canto: “Da beleza do universo, Pacaembu é o progresso. Toda Feita de amor, a semente do interior”.
E é assim que seus moradores gostam de se referir ao município, um lugar acolhedor, familiar e, com certeza, cheio de amor. Não é atoa que muitos escolheram a terra para constituir família e cuidar das raízes que aqui fizeram.
Praça Avamor Berlanga Mugnai, do Jardim Municipal
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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pacaembu tem uma população estimada em 14.326 habitantes (2021), distribuídos em 339,375 km².
Mesmo sem muitos pontos turísticos, não quer dizer que falta lazer. As famílias e jovens não deixam de marcar presença nos bons restaurantes, pizzarias, lanchonetes e bares da cidade. Até mesmo a Praça Avamor Berlanga Mugnai, do Jardim Municipal, ou a feira livre, viram pontos de encontro.
Nem mesmo a região resiste ao tradicional rodeio da cidade, que reúne uma multidão em suas edições.
Recinto de Exposições
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Curiosidades de Pacaembu
Se as cidades costumam ter uma história para a criação do nome, Pacaembu tem três delas.
A primeira versão diz que o nome do município tem origem indígena, “Paca-Yembú”, que significa “Arroio das Pacas”.
A segunda é de que surgiu de uma discussão entre os representantes dos povoados (Guaraniuva e Esplanada) para a escolha do nome. Dizem que um deputado que intermediava a reunião havia acabado de assistir a um jogo do Corinthians no Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).
Impressionado com o calor da reunião, o deputado teria afirmado que a gritaria e a bagunça estavam mais altas do que a torcida corintiana no estádio. Os representantes acabaram gostando do nome e entrando em consenso. O nome seria então Pacaembu.
Uma terceira versão aponta que na região havia muitas pacas, animais silvestres comuns no interior, bem como a fruta Embu. Então, da junção dos dois termos, formou-se o nome da cidade.
A terceira curiosidade do município é a história da menina que teria assumido a personalidade de um garoto que morreu 3 anos antes. A história foi contada em uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, em 1981.
Izaura, de 13 anos, dizia ser Ailton, o primo distante da família que morava em São João do Pau D’alho (SP). Os dois não se conheciam, mas apesar disso, a menina reconhecia todos os parentes do garoto, além de usar roupas masculinas na época. A trama ganhou repercussão nacional.
Presente construindo futuro
As coisas boas que ficam para o futuro são construídas hoje. E obra boa é aquela que fica para as próximas gerações, contribuindo para o crescimento de uma população e a melhora da qualidade de vida de seus moradores.
Creche Escola
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A Creche Escola é um dos bons exemplos em Pacaembu. Com seus 813,78 M², atende hoje mais de 80 crianças.
O local possui sete salas para atividades, dois berçários, fraldário, lactário, secretaria, diretoria, copa para funcionários, sala de material pedagógico, refeitório, sala de uso múltiplo, cozinha, lavanderia e sanitário infantil e de funcionários.
Poço semi artesiano localizado no Bairro Guaraiuva
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O poço semi artesiano também é um benefício para o presente e o futuro. Localizado no Bairro Guaraiuva, tem 202 metros de profundidade e supre a necessidade da população de ter água potável e de qualidade.
A cidade da cor azul tem muito o que comemorar nestas mais de sete décadas. Só quem tem a paz e tranquilidade no dia a dia, sabe o ouro que tem e, por isso, faz do município um verdadeiro paraíso.
Parabéns, pacaembuense, pelos 74 anos de uma Feliz Cidade!
De um povo acolhedor, Pacaembu, a Cidade Paraíso, completa 74 anos




Fonte: G1

Mulher é multada em R$ 9 mil por maus-tratos e morte de cão da raça border collie, em Teodoro Sampaio




Ocorrência foi registrada nesta quinta-feira (30) e a envolvida responderá criminalmente pelo caso. Mulher é multada por maus-tratos e morte de cão, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Uma mulher, de 32 anos, foi autuada, nesta quinta-feira (30), por maus-tratos e morte de cão da raça border collie, no Centro, em Teodoro Sampaio (SP).
Conforme a Polícia Ambiental, os policiais receberam uma denúncia de maus-tratos a dois cães em uma residência, que estariam sem abrigo e alimentação.
No local, os agentes localizaram apenas um dos animais, da raça rottweiler, que estava magro e com alguns ferimentos.
Mulher é multada por maus-tratos e morte de cão, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
A proprietária do imóvel foi encontrada e acompanhou a vistoria. Ela informou que a outra cadela, da raça border collie, foi morta pelo rottweiler no último dia 25 e que não reside mais na residência, sendo que os animais “ficavam sozinhos à própria sorte”.
Os policiais constataram que a cadela que morreu foi socorrida por um vizinho até uma clínica veterinária, porém, não resistiu aos ferimentos. Os animais estavam no quintal da residência, onde não havia higiene.
A mulher foi autuada em R$ 9 mil por maus-tratos a animais domésticos. O cão da raça rottweiler foi depositado, provisoriamente, com a sogra da envolvida, pois não havia local apropriado para destinação legal. Ela também responderá criminalmente pelo caso.
Mulher é multada por maus-tratos e morte de cão, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Mulher é multada por maus-tratos e morte de cão, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

PL das Fake News: Câmara discute limites para empresas de tecnologia


A criminalização das fake news (notícias falsas), a exigência de que empresas de tecnologia tenham sede no Brasil e a proibição de disparos em massa nos aplicativos de mensagens estão entre os principais pontos do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630). O tema foi debatido em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.

Em meio a muita polêmica, deputados e senadores têm o desafio de avançar na discussão da proposta. Depois de aprovado no Senado, em junho de 2020, o texto mudou quase completamente, e está parado desde abril do ano passado na Câmara dos Deputados.

Na discussão com os deputados, ainda no ano passado, a proposta sofreu uma derrota importante. Por apenas oito votos, a proposta não alcançou os 257 votos necessários para ter a tramitação acelerada e voltou ao estágio em que precisa transitar por comissões ou grupo de trabalho específico. Um novo pedido de urgência deve ser pautado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O projeto prevê a transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo quanto à responsabilidade dos provedores no combate à desinformação. O texto também determina o aumento da transparência em relação a conteúdos patrocinados e à atuação do poder público. Além disso, estabelece sanções para eventuais descumprimentos da lei. A previsão do relator da proposta na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), é que a votação do PL ocorra ainda este semestre.

Para o deputado, o caminho pode ser a responsabilização da plataforma, quando houver publicidade e impulsionamento. “Uma coisa é alguém publicar algo na rede social, uma ideia. Aí, as plataformas falam que é liberdade de expressão. Se não for conteúdo ilegal, não há problema. Mas, se for publicada uma fake news paga em uma empresa, e essa empresa projetar isso em um alcance que aquilo nunca teria, é outra coisa. As empresas não podem ser sócias da propagação de desinformação, fake news e discurso de ódio. Sempre que houver impulsionamento, patrocínio e ganhos, a plataforma precisa assumir a sua responsabilidade”, afirmou em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil.

Big techs

Segundo o advogado e professor de Direito Constitucional Antônio Carlos Freitas Junior, membro da comissão de regulamentação e mídias sociais no Instituto de Advogados de São Paulo, o século 21 exige o debate sobre a regulamentação, principalmente em relação às big techs, grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado.

Freitas Junior ressaltou que pesquisas recentes mostram como essas empresas conseguem, através da distribuição de postagem e seus algoritmos, interferir no comportamento eleitoral. “Em algum momento, uma autoridade, até mesmo mundial, e os países vão ter que se debruçar para limitar a atuação livre e desimpedida das big techs”, disse.

No projeto, está previsto que as plataformas guardarem, pelo prazo de três meses, os registros dos envios de mensagens encaminhadas em massa. O acesso a essas informações ocorrerá por ordem judicial, quando houver investigação penal sobre o conteúdo ilegal.

Yasmin Curzi, pesquisadora da FGV Direito Rio, avalia que o mecanismo presente no projeto de lei é o de rastreabilidade pautada no processo penal, ou seja, com ordem judicial específica e por isso, não vê necessidade de atualização.

A pesquisadora afirmou que o projeto traz obrigação de relatórios diversos, direitos e a possibilidade para usuários recorrerem das decisões das empresas. A medida busca reduzir a assimetria de informação e poder na relação entre plataforma e usuários.

Educação para evitar fake news

Para Maria Helena Weber, coordenadora do Observatório da Comunicação, a propagação de notícias falsas está diretamente ligada ao fato de que as pessoas não entendem o poder dessa comunicação. Segundo ela, em geral, a mensagem é enviada por alguém fundamental na vida da pessoa, que, em tese, não contaria uma mentira. No caso, um amigo ou parente.

Weber defende o processo educativo, que leve as pessoas a entenderem melhor seu papel sobre a propagação de notícias e não que as tornem menos vulneráveis ao abuso digital.

Na avaliação da coordenadora, o grande desafio é sobre o que fazer para que a realidade não seja deturpada e a verdade seja o ponto principal sobre a divulgação.

“Nós acompanhamos, seja no Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia], seja com o [ex-presidente norte-americano Donald] Trump e principalmente no Brasil, com a eleição de [Jair] Bolsonaro, por exemplo, descobrimos o poder que tem essas plataformas e o poder da circulação de notícias no campo da política. Então, [é necessário] recuperar a força do que é verdadeiro e do que é real.”

João Brant, secretário de Políticas Digitais do governo federal, avaliou que o maior desafio para regular o setor é o equilíbrio de direitos. Como, ao mesmo tempo, preservar a liberdade de expressão, a privacidade, a proteção de dados do usuário, mas impedir a desinformação, o discurso de ódio, a violação de direitos da criança e do adolescente, além de impedir golpes e fraudes.

Audiências públicas

No começo deste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação de um grupo de trabalho em parceria com as plataformas digitais e redes sociais para apresentar propostas ao Congresso Nacional. O Poder Executivo também deve encaminhar sugestões.

Jade Percassi, do Instituto Palavra Aberta, defende a Educação Midiática como essencial em tempos de revolução digital.

“Somos nós os indivíduos que compartilhamos, que engajamos conteúdos bons ou ruins, que passamos para frente desinformação. Todos nós somos responsáveis por aquilo que a gente posta, por aquilo que a gente compartilha, por aquilo que a gente divide nesse ambiente”, conclui.

Nessa semana, durante dois dias, o STF debateu o Marco Civil da Internet. A audiência pública foi convocada pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de ações que discutem a responsabilidade de provedores de aplicativos ou de ferramentas de internet sobre discursos de ódio e fake news. Foram ouvidos representantes da sociedade civil, dos operadores do direito e das partes do processo.

*Colaborou Michelle Moreira 




Fonte: Agência Brasil

Chuvas deixam dois mortos e uma pessoa desaparecida no Rio


O temporal que atingiu a região metropolitana do Rio na noite dessa quinta-feira (30) deixou pelo menos dois mortos e um desaparecido, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil. As duas mortes ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Uma pessoa foi atingida por um raio no centro da cidade, enquanto outra se afogou ao ser arrastado pelas chuvas para um valão, no Parque Lafaiete.

Na cidade do Rio, os bombeiros buscam um homem que desapareceu depois de ser arrastado pela correnteza para o Rio Joana, próximo ao Estádio do Maracanã, na zona norte.

De acordo com a secretaria, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está monitorando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos e enviando alertas para os municípios.

Em nota divulgada agora de manhã, a secretaria informou que é muito alto o risco hidrológico na Baixada Fluminense, com alerta de alagamentos e inundações nos municípios de São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.

Além disso, é alto o risco geológico na região, com possibilidade de deslizamentos nos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Na capital fluminense, sirenes foram acionadas em 50 comunidades devido ao risco de deslizamentos.




Fonte: Agência Brasil

Paraguaio é preso com quase duas toneladas de maconha escondidas em fundo falso de carreta, em Pirapozinho




Polícia Militar Rodoviária abordou o veículo no km 480 da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), nesta quinta-feira (30). Mais de 2 mil tabletes do entorpecente foram apreendidos, em Pirapozinho (SP)
Polícia Rodoviária
Um homem, de 33 anos, foi preso por tráfico de drogas nesta quinta-feira (30), após ser flagrado transportando quase duas toneladas de maconha em um fundo falso de uma carreta na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Pirapozinho (SP).
Conforme informações da Polícia Militar Rodoviária, o flagrante aconteceu durante abordagem ao veículo, com trator e semirreboque, com placas do Paraguai, que transitava no km 480, no sentido de Pirapozinho a Presidente Prudente (SP).
Durante a vistoria, os agentes descobriram um fundo falso no assoalho do compartimento de carga da carreta. Nele, foram localizados 2.451 tabletes de maconha.
A droga totalizou 1.635 quilos.
Depois do flagrante, o motorista, um homem de 33 anos de origem paraguaia, foi preso e permaneceu à disposição da Justiça.
A droga e o veículo também foram apreendidos.
Mais de 2 mil tabletes do entorpecente foram apreendidos, em Pirapozinho (SP)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Chuva forte coloca Rio de Janeiro em estágio de atenção


O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro acionou o estágio de atenção às 19h45 desta quinta-feira (30) devido ao registro de uma forte chuva que atingiu a região do Grande Méier, que engloba 19 bairros da zona norte da cidade. Foi registrada uma precipitação de 45,8 milímetros em um intervalo de 30 minutos.

Outras localidades da capital fluminense devem registrar tempestades ainda nesta noite. Segundo o monitoramento municipal, núcleos de chuva já atuam na zona norte e no centro, ocasionando chuva forte a muito forte, acompanhada de raios e rajadas de vento.

O estágio de atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco e significa que uma ou mais ocorrências já impactam o município, afetando a rotina de parte da população. Segundo recomendação da prefeitura, áreas sujeitas a alagamentos ou deslizamentos devem ser evitadas e motoristas não devem forçar a passagem de veículos em áreas alagadas. Moradores que notarem sinais de rachaduras na sua residência devem acionar a Defesa Civil pelo número 199.

Também é importante ficar atento alertas sonoros instalados em áreas de risco. “O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil. Os locais são informados pelo número 199 ou pelo aplicativo COR.Rio”, informa a prefeitura. Até às 20h, 42 sirenes foram acionadas em 22 comunidades.




Fonte: Agência Brasil

Polícia Civil esclarece suposto ataque armado de adolescente a escolas de Martinópolis




Durante buscas realizadas na casa do jovem, de 13 anos, na tarde desta quinta-feira (30), constatou-se que a arma utilizada no vídeo em que ele aparece é de airsoft. Polícia Civil esclarece suposto ataque armado de adolescente a escolas de Martinópolis (SP)
Polícia Civil
A Polícia Civil esclareceu nesta quinta-feira (30) que o planejamento de um suposto ataque a escolas de Martinópolis (SP) por um adolescente ‘não passou de uma fake news’.
Ao g1, o delegado Renato Pinheiro informou que, na última sexta-feira (24), um Procedimento de Apuração de Ato Infracional foi instaurado para investigar crimes de lesão corporal e ameaça envolvendo dois estudantes, de 13 e 14 anos, de uma escola estadual da cidade.
Ainda na sexta-feira, um vídeo que mostrava um dos adolescentes segurando uma suposta arma de fogo espalhou-se nas redes sociais, conforme o delegado.
Diante dos fatos, a Polícia Civil realizou investigações e “tomou medidas junto ao Poder Judiciário e ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP)”.
‘Murmurinho’
No início desta semana, um “murmurinho” de que poderia haver um ataque nas escolas pelo adolescente, de 13 anos, que aparece no vídeo, espalhou-se por Martinópolis, ainda de acordo com Renato Pinheiro.
Por conta disso, os pais não levaram seus filhos para as escolas, temendo que algo pudesse acontecer.
Durante buscas realizadas na casa do adolescente pela Polícia Civil, na tarde desta quinta-feira (30), constatou-se que a arma utilizada no vídeo é de airsoft.
“Em hipótese alguma ele [adolescente] falou em atentado, ele ameaçou alguém, nós não achamos escritos, nem nas redes sociais, nem na casa dele, em caderno, em nada, não tem nada que indique ataque. O que acontece é que ele fez ameaças contra o ‘menor’ que ele tinha agredido, porque ele ficou com medo do ‘menor’ revidar”, esclareceu ao g1 o delegado.
Ainda de acordo com Pinheiro, em depoimento, o adolescente alegou que o jovem supostamente agredido por ele iria voltar para ‘acertar as contas’.
“Ele gravou esse vídeo com a arma para colocar temor no outro ‘menor’, tipo ‘se você for vir, vai ter bala’ e tal, e não tem nada a ver com ataque em escola. Como vazou o vídeo na cidade, começaram a atrelar que ele estaria armado e que ele iria fazer ataque em escolas. Eu não sei quem inventou essa fake news, essa mentira. Trata-se de uma fake news, ressaltou o delegado.
Conforme Renato Pinheiro, para além de não haver indícios, a hipótese de ataques a escolas não se confirma “pelo fato da arma ser de airsoft, sem potencial lesivo”.
As investigações seguem para apurar os crimes de lesão corporal e ameaça supostamente praticados pelo adolescente, de 13 anos, na última sexta-feira (24).

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Fonte: G1

Professores seguem mobilizados pelo cumprimento do piso nacional


O novo piso nacional dos professores reajustado em janeiro passado pelo Ministério da Educação (MEC) segue mobilizando a categoria em vários estados.

Em Recife, os alunos da rede municipal de Educação acordaram nesta quinta-feira (30) sem aulas. Mais de 9 mil educadores decidiram paralisar as atividades de maneira imediata.

Na última rodada de negociações entre o sindicato e a prefeitura, foi proposto aos professores o pagamento de 7,5%, com aplicação para toda a carreira, a partir do mês de março; e outros 7,45% em forma de abono, a partir de julho, o que não foi aceito pela categoria, que defende o reajuste integral de 14,95%.

No Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e municipais decidiu suspender a greve iniciada em 27 de fevereiro. Isso após o Tribunal de Justiça maranhense decretar, por unanimidade, a ilegalidade do movimento, que reivindicava um reajuste salarial de 14,95%, percentual dado pelo MEC na portaria de janeiro passado.

A categoria aceitou a proposta da Secretaria Estadual de Educação de 11%, dividido em duas parcelas, além do cumprimento das progressões e titulações para os educadores, que ficou acordado em reunião junto ao Ministério Público do Maranhão, o Sindicato e a Secretaria.

No Rio Grande do Norte, também motivados pelo cumprimento do reajuste integral do piso nacional para ativos e aposentados, além de outras coisas, os professores da Rede Pública do Estado continuam sem data para encerrar a paralisação.

Na última terça-feira, o governo do estado apresentou a seguinte proposta: todos os educadores que estão abaixo do piso terem reajuste 14,95% de maneira imediata, com efeito retroativo a janeiro deste ano. Para os demais professores, a proposta é a implantação de 7,21% de reajuste em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, chegando ao percentual de aumento sugerido pelo MEC.

Em outros estados do país, como Rio de Janeiro, Sergipe e Paraná, os movimentos sindicais da categoria vêm realizando manifestações pontuais ou decretando estado de greve, para que o pagamento do piso nacional seja cumprido.

Ouça na Radioagência Nacional:




Fonte: Agência Brasil

Força Nacional será mantida na Terra Indígena Pirititi, em Roraima


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estendeu, hoje (30), por mais 60 dias, o uso da Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena (TI) Pirititi, em Roraima. A medida visa apoiar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) para proteger a reserva onde um grupo de índios chamado piruichichi (piriti) ou tiquirá vive isoladamente. Com a decisão, os agentes da força ficarão na região até 29 de maio próximo.

É a segunda vez que o novo governo prorroga o uso da Força Nacional na terra indígena. Seus integrantes também vão auxiliar na garantia da integridade física dos servidores da Funai e na preservação da ordem pública.

Localizada na cidade de Rorainópolis, a área de 43 mil hectares ainda não foi demarcada pela Funai. Logo, não foi reconhecida pelo governo federal como terra da União destinada ao usufruto exclusivo indígena. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.

Para proteger os piruichichi das consequências da invasão do território por madeireiros, grileiros e colonos que vivem nos limites da área, a Funai editou, em 2012, uma portaria restringindo o ingresso, a locomoção e a permanência de não índígenas na área.

Demarcação

A portaria deveria vigorar até a conclusão do processo administrativo de reconhecimento do Território Piruichichi, mas como ainda não foi concluído, vem sendo renovada a cada três anos. A última renovação ocorreu em outubro de 2022.

Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF), que move uma ação civil pública para obrigar a União a concluir o processo demarcatório, anunciou que a Funai havia firmado um acordo judicial concordando em prorrogar a medida restritiva por tempo indeterminado e se comprometido a concluir os relatórios de identificação e de delimitação da terra indígena até fevereiro de 2025.

Segundo a Funai, a interdição administrativa permite o controle do acesso à área, proibindo qualquer tipo de atividade econômica no interior dos 43 mil hectares. A restrição não se aplica às Forças Armadas e a agentes de segurança pública no exercício de suas funções, desde que devidamente acompanhados por servidores da Funai. Cabe às equipes da Frente de Proteção Etnoambiental Waimiri-Atroari fiscalizar o cumprimento da norma.

A área em questão fica perto da Terra Indígena Waimiri-Atroari, cujos habitantes seriam parantes dos piruichichi. De acordo com a Funai, inicialmente acreditava-se que os piruichichi estariam protegidos dentro da área destinada aos waimiri-atroari.

Estudos posteriores, no entanto, confirmaram sua presença fora da terra indígena homologada em 1989. Em 2011, ao sobrevoar a região, servidores da Funai avistaram malocas e roçados feitos pelo grupo fora da reserva waimiri-atroari.

Ainda de acordo com a Funai, a interdição de áreas onde vivem grupos de indígenas isolados visa a garantir o direito desses povos ao seu território, sem a necessidade de contatá-los, respeitando a vontade do grupo de manter distância da sociedade não indígena, com a qual só faz contatos eventuais.




Fonte: Agência Brasil

Com nova “fábrica de Aedes aegypti”, Brasil ampliará combate a doenças


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fechou acordo para expandir o uso da bactéria Wolbachia contra a dengue, zika e febre chikungunya, doenças transmitidas através da picada do mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um método que já é usado no Brasil e em outros 11 países, a partir da articulação de diversas instituições científicas e coordenação do World Mosquito Program (WMP). Introduzida nos mosquitos, a bactéria Wolbachia é capaz de bloquear a transmissão dos vírus aos seres humanos durante uma picada.

O acordo – firmado entre a Fiocruz e a WMP – foi anunciado nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro. Entre as medidas previstas está a construção de uma grande biofábrica, que terá capacidade para produzir até 100 milhões de mosquitos por semana. O custo estimado é de R$ 100 milhões. Os recursos serão provenientes da WMP e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), que nasceu a partir de uma parceria entre a Fiocruz e o governo paranaense.

A previsão é que a biofábrica entre em operação em 2024, mas ainda não foi escolhida a cidade que irá abrigá-la. “É uma definição que está sendo tomada com o Ministério da Saúde e alguns governos locais. Mas é um projeto pensado de modo a poder ser instalado rapidamente em qualquer lugar sem muita preparação de terreno. A Fiocruz já acumulou bastante experiência com construções desse tipo”, disse o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

Outros R$ 80 milhões – R$ 50 milhões da WMP e R$ 30 milhões da Fiocruz – serão destinados para começar de imediato a expansão da produção atual, o que contribuirá para auxiliar estados e municípios no controle das doenças em locais mais críticos. Caberá ao Ministério da Saúde indicar, com base em dados epidemiológicos, quais são as cidades prioritárias.

Introdução artificial

Segundo a Fiocruz, a Wolbachia está presente naturalmente em cerca de 60% dos insetos, mas não no Aedes aegypti. O método envolve, portanto, uma introdução artificial no organismo do mosquito.

Os pesquisadores envolvidos ressaltam que a iniciativa não envolve nenhuma modificação genética, nem no Aedes aegypti, nem na bactéria. Além disso, o objetivo não é eliminar o mosquito do meio ambiente, apenas substituir uma população capaz de transmitir doenças por outra incapaz.

O método Wolbachia começou a ser usado na Austrália e hoje está presente em três continentes: Ásia, Oceania e América. Levantamentos epidemiológicos locais têm indicado o sucesso da iniciativa. Além disso, diferentes estudos científicos já comprovaram cientificamente sua eficácia, entre eles, um robusto estudo clínico realizado em Yogyakarta, na Indonésia. Observou-se uma redução de 77% na incidência de dengue nos bairros onde a Wolbachia foi introduzida, na comparação com as demais localidades da cidade.

No Brasil, a aplicação do método é conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o apoio do Ministério da Saúde. Os trabalhos começaram em 2015 com a liberação de mosquitos em duas áreas pequenas: em Jurujuba, bairro de Niterói (RJ), e em Tubiacanga, no Rio de Janeiro. Com os bons resultados, a iniciativa se expandiu para outras localidades das duas cidades e já é usada também em Campo Grande (MS), Belo Horizonte e Petrolina (PE).

Sustentabilidade

O projeto tem demonstrado sustentabilidade: a fêmea do mosquito que possui a Wolbachia em seu organismo é capaz de transmiti-la a todos os seus descendentes, mesmo que se acasale com machos sem a bactéria. Além disso, quando apenas o macho tem a Wolbachia, os óvulos fertilizados morrem. Dessa forma, a bactéria passa a ser transmitida naturalmente para as novas gerações de mosquitos.

Os resultados, porém, não são obtidos a curto prazo. “A velocidade de implantação do método varia de acordo com as características de cada município. Em geral, conseguimos ter um impacto real na redução dos casos de dengue alguns anos após finalizada a implantação”, explica Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e líder do WMP no Brasil.

Por essa razão, a população deve continuar se esforçando para impedir o acúmulo de água parada, que serve de criadouro para os mosquitos. Da mesma forma, o poder público não deve afrouxar as demais medidas de prevenção, entre elas, a aplicação de produtos químicos e biológicos quando recomendado, como fumacê e larvicidas.




Fonte: Agência Brasil