Cinco anos após assassinato, caso Marielle Franco segue indefinido


O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa cinco anos nesta terça-feira (14) e segue sem resposta sobre o mandante do crime. As investigações levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora; e o motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz. Os motivos e os líderes do atentado permanecem desconhecidos.

“Já se passaram cinco anos: é muito tempo”. O desabafo é de Marinete Silva, mãe de Marielle Franco, e resume o sentimento de familiares, amigos, ativistas, e de qualquer pessoa indignada com o crime. “Hoje, o mundo inteiro quer saber quem mandou matar Marielle. Isso não é uma questão a ser resolvida apenas para a família”, complementa a mãe.

O próprio processo de investigação passou a ocupar um lugar central no noticiário. A Polícia Civil teve cinco delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. No Ministério Público Estadual, três equipes diferentes atuaram no caso durante esses anos.

A última mudança aconteceu há 10 dias, quando o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, escolheu sete novos promotores para integrar a força-tarefa coordenada por Luciano Lessa, chefe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As trocas constantes de comando receberam críticas de familiares e movimentos sociais nesses cinco anos, e levaram a suspeitas de obstrução nas investigações.

Em maio de 2019, a Polícia Federal apontou que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução dos homicídios. Procuradoras abandonaram o caso em julho de 2021, com a afirmação de que houve interferência externa na investigação.

O novo comando do MPRJ disse estar comprometido em “não chegar a uma conclusão açodada, divorciada da realidade, mas de realizar um trabalho técnico e sério, voltado para identificar todos os envolvidos”. Sobre os mandantes e o motivo dos assassinatos, afirma que as dificuldades são maiores por ser “um crime onde os executores são profissionais, que foram policiais militares, que sabem como se investiga”.

Prisões

O avanço mais consistente no caso aconteceu em março de 2019, quando Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa foram presos no Rio de Janeiro. O primeiro é acusado de ter atirado em Marielle e Anderson, o segundo, de dirigir o carro usado no assassinato. Quatro anos depois, eles continuam presos, mas não foram julgados. Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça do Rio informou que é esperado “o cumprimento de diligências requeridas pela promotoria e pela defesa para que seja marcada a data do julgamento”.
Sobrevivente
Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle Franco, foi a única sobrevivente do atentado. Ela estava no carro quando a parlamentar e o motorista foram atingidos. Fernanda diz que apenas o delegado que assumiu o caso entre 2018 e o início de 2019, Giniton Lages, a chamou para prestar depoimento. Ela só voltou a ser procurada em janeiro desse ano pelo Ministério da Justiça, quando participou de uma reunião com assessores da pasta.

“Você chegar a cinco anos sem que se tenha levado adiante o julgamento dos que estão acusados e presos por conta do assassinato? Sem ter uma investigação que leve aos mandantes? É muito humilhante, eu acho que é vergonhoso para o Estado não entregar essa resposta. O Rio de Janeiro, quando a Marielle foi assassinada, estava sobre intervenção federal, militarizado. No centro da cidade, do lado da Prefeitura, as vias eram cobertas por câmeras. E cinco anos depois você não tem um avanço. Giniton saiu do caso, as promotoras deixaram o caso alegando interferência. Isso é gravíssimo”, acusa.

Inquérito federal

A reunião de Fernanda marca uma mudança de postura do governo federal em relação ao caso. A federalização das investigações esteve em pauta desde o início e chegou a constar em um pedido da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em setembro de 2019. A tentativa não avançou após proibição do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do desinteresse do governo federal na época e da preocupação dos familiares.

Em fevereiro desse ano, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal (PF) abrisse um inquérito paralelo para auxiliar as autoridades fluminenses. Ontem (13), o ministro disse que o caso é uma prioridade da corporação e que pretende identificar todos os envolvidos.

“O que eu posso afirmar é que o trabalho está evoluindo bem. Mas é claro que, sobre o resultado, nós teremos nos próximos meses a apresentação dos investigadores daquilo que foi possível alcançar. Não é possível nesse momento fixar prazos, nem que momento isso finalizará. Mas eu posso afirmar que há prioridade, há uma equipe dedicada na Polícia Federal só para isso e eu tenho, sim, a expectativa e a esperança, que é de todos nós, que a PF vai ajudar a esclarecer definitivamente esse crime”.

Justiça por Marielle e Anderson

Para aumentar a pressão sobre as investigações, foi criado em julho de 2021 o Comitê Justiça por Marielle e Anderson. Ele é formado pelos familiares das vítimas, pela Justiça Global, Terra de Direitos, Coalizão Negra por Direitos e Anistia Internacional Brasil. Esta última organizou e participou de campanhas desde que os assassinatos aconteceram.

Para a diretora-executiva Jurema Werneck, as autoridades do Rio estão falhando há cinco anos com as famílias das vítimas e a sociedade como um todo. Ela defende que a solução do caso é fundamental para o país mostrar que está comprometido no combate aos crimes políticos.

“O ministro da Justiça diz que vai cooperar. A gente só tem que confiar que dessa vez vão colaborar de fato. E que dessa vez vão contribuir para o Rio de Janeiro e o Brasil superarem essa ineficiência crônica de elucidação de homicídios. E principalmente elucidação de homicídios políticos. O Brasil é o quarto país do mundo que mais mata ativistas. Portanto, o ministro da Justiça, além de elucidar esse crime, precisa estabelecer políticas e mecanismos consistentes para que o Brasil deixe de estar entre os campeões do mundo de assassinatos políticos”.

Essa visão é compartilhada por organismos internacionais, que pressionam o Brasil a solucionar o atentado. Jan Jarab, representante da ONU Direitos Humanos para a América do Sul, defende que é preciso inserir o caso em um contexto mais amplo de ataques contra defensores dos direitos humanos.

“Devemos evitar a impunidade. No sentido amplo da palavra, não só sobre quem executa os atos violentos, mas também quando há pessoas por trás. Mas também é importante a prevenção, primária e secundária, e as medidas de segurança física. E intervir quando já existem ameaças, quando existem crimes de ódio verbal. Que não se banalizem essas formas de agressão verbal, principalmente no âmbito das redes sociais”.

Esperanças renovadas

Meia década de tristeza, angústia e ansiedade. Mas não de desistência. É dessa forma que amigos e familiares renovam as esperanças de que, com o apoio de diversos setores da sociedade civil, não será preciso passar mais um ano sem a resposta sobre “Quem mandou matar Marielle?”.

“Infelizmente, a gente vive em um país onde muitas pessoas são assassinadas e seguem sem saber quem mandou matar e o porquê. Mas eu acho que o Brasil merece dar essa resposta para democracia”, diz Anielle Franco, irmã da vereadora e ministra da Igualdade Racial.

“Eu preciso acreditar nas instituições, eu preciso acreditar que esse resultado vai ser apresentado. Eu não posso acreditar em um país que tenha autoridades e instituições funcionando, em um Estado Democrático de Direito, que não entrega essa resposta. Eu preciso acreditar nisso, eu tenho esperança”, diz Fernanda Chaves.

“Eu entendo hoje que fazer justiça por Marielle não tem só a ver com o final de um inquérito. Isso o Estado brasileiro deve à família e à sociedade”, defende Mônica Benício, viúva de Marielle. “É a gente poder viver numa sociedade onde ‘Marielles’ não sejam assassinadas, mas possam florescer no seu máximo de potência. É a gente ter uma sociedade em que não haja racismo, LGBTfobia, machismo. Ou seja, que todos os corpos possam viver e ter igualdade de direitos, que todas as vidas possam importar igualmente aos olhos do Estado e aos olhos da sociedade. Quando a gente tiver essa sociedade, fizemos justiça por Marielle”.

Cronologia do caso

14 de março de 2018: Marielle Franco e Anderson Gomes são assassinados.

15 de março de 2018: Giniton Lages assume a Delegacia de Homicídios do Rio e o caso.

21 de março de 2018: O MPRJ escolhe um grupo de promotores para a apuração do crime.

01 de setembro de 2018: Entra no caso o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ). Acontece a primeira troca de promotores do MPRJ.

25 de setembro de 2018: Orlando Curicica, encarcerado no Presídio Federal de Mossoró por crimes ligados à milícia, menciona o ‘Escritório do Crime’ para os investigadores. Uma testemunha cita o vereador Marcello Siciliano por suposto envolvimento na morte de Marielle. Siciliano foi preso, mas o envolvimento dele foi descartado depois.

11 de outubro de 2018: Investigações do MPRJ identificam biotipo do executor do crime e rastreiam novos locais por onde circulou o carro usado no crime.

11 de março de 2019: A primeira fase de investigações é encerrada. Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são denunciados por homicídio doloso.

12 de março de 2019: Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa são presos no Rio de Janeiro.

25 de março de 2019: Giniton Lages é substituído por Daniel Rosa na Delegacia de Homicídios do Rio.

23 de maio de 2019: Polícia Federal aponta que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução dos homicídios.

11 de setembro de 2019: A então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pede a federalização das investigações.

10 de março de 2020: Justiça do Rio determina que Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz sejam levados a júri popular.

27 de maio de 2020: Superior Tribunal de Justiça (STJ) nega a federalização das investigações.

17 de setembro de 2020: Delegado Daniel Rosa deixa o caso. Moisés Santana assume o lugar dele.

05 de julho de 2021: Terceira troca na Delegacia de Homicídios: sai Moisés Santana, entra Edson Henrique Damasceno.

02 de fevereiro de 2022: Quarta troca: Edson Henrique Damasceno é substituído por Alexandre Herdy.

30 de agosto de 2022: Supremo Tribunal Federal (STF) nega recursos das defesas de Ronnie Lessa e Élcio Vieira, e mantém decisão sobre júri popular.

22 de fevereiro de 2023: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anuncia abertura de inquérito da Polícia Federal para investigar assassinatos.

04 de março de 2023: MP do Rio define novos promotores do caso Marielle Franco.




Fonte: Agência Brasil

Homem muda de cidade e deixa cadela aos cuidados de ex-esposa, mas acaba multado em R$ 3 mil e ainda responderá por crime de maus-tratos a animal


De acordo com a polícia, não havia alimentação ou água para a cadela na casa, e o fornecimento era realizado por vizinhos. A equipe ainda verificou que todo o local era desprovido de asseio, com acúmulo de fezes, urina, lixo doméstico e moscas, “podendo ocasionar o surgimento de doenças tanto no animal como nos moradores vizinhos”.




Fonte: G1

Amazônia concentra 90% da área com focos de incêndio no 1º bimestre


No primeiro bimestre deste ano, o bioma Amazônia concentrou 90% das áreas com queimadas. Ao todo, o perímetro atingido pelas chamas foi de 487 mil hectares, de acordo com informe de hoje (13), do Monitor do Fogo, iniciativa do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). No primeiro bimestre de 2022, a área totalizou 654 mil hectares.

Nos seis biomas do país — Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal –, em 536 mil hectares, houve focos de incêndios. Conforme destaca a pesquisadora Vera Arruda, do Ipam, a área é 28% menor do que a registrada no primeiro bimestre de 2022.

Segundo a pesquisadora Vera, de modo geral, as chuvas que caracterizam os primeiros meses do ano, no país favorecem a diminuição de incêndios. “Mesmo assim, são muitos hectares queimados, em um período de mais chuva”, afirma a pesquisadora, que integra a equipe responsável pelo Monitor do Fogo.

Outra particularidade da época é o alto índice de ocorrências em Roraima. O levantamento mostra que as queimadas no estado chegaram a consumir 259 mil hectares, ou seja, 48% do total identificado.

“Lá tem um tipo de vegetação que se assemelha mais ao Cerrado. Não são só florestas, como na maior parte da Amazônia”, explica Vera. Nos estados de Mato Grosso e do Pará, o fogo atingiu espaços de 90 mil e 70 mil hectares, respectivamente. Juntos, se somados a Roraima, respondem por 79% dos incêndios detectados pela equipe do projeto.

O Cerrado figura em segundo lugar na lista, com 24 mil hectares atingidos pelo fogo. Perguntada sobre o que a equipe considera uma margem de tolerância quanto aos incêndios, quando se trata do bioma, Vera comenta que, de fato a vegetação se adaptou à presença do fogo.

A pesquisadora, porém, faz uma observação: “O fogo que acontece, hoje em dia, nos últimos anos, não é mais o fogo que naturalmente ocorreria na vegetação, porque ocorreria mais por presença de raios. Ou seja, mais entre as estações. Mais ou menos, de maio a julho. E a gente vê que, na verdade, o fogo do Cerrado se concentra no auge da estação seca, entre agosto e setembro, que são os meses mais críticos do fogo no Cerrado. A maioria do fogo na vegetação vem de origem antrópica, humana, não é de origem natural.”

“Além disso, mesmo o fogo que ocorreria de forma natural ocorreria de forma espaçada não queimaria uma mesma área, repetidas vezes. O que a gente vê, com os dados do Monitor, é que a frequência das áreas queimadas no Cerrado também está aumentando. Isso não permite que a vegetação, o ecossistema se recupere”, finaliza.




Fonte: Agência Brasil

Planos de saúde seguem no topo de queixas registradas no Idec


Pela segunda vez consecutiva, os planos de saúde seguem liderando o ranking de reclamações e de atendimentos registrados no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo dados divulgados hoje (13), 27,9% das reclamações, no ano passado, se referem a empresas de planos de saúde.

Trata-se da nona vez, nos últimos dez anos, em que os planos de saúde lideram o ranking. Os planos de saúde só deixaram de figurar no topo da lista em 2020, durante o primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, quando os serviços financeiros passaram a figurar em primeiro lugar entre as reclamações.

A principal queixa aos planos de saúde em 2022 foram dúvidas e reclamações a respeito de contratos (27,4%), seguido por falta de informação (18,1%) e reajustes (13,7%).

Em segundo lugar no ranking estão os serviços financeiros, responsáveis por 21,2% dos registros. A maior parte das reclamações diz respeito a segurança das transações bancárias e golpes (20,1%), seguida por reclamações referentes a cláusulas contratuais (11,4%).




Fonte: Agência Brasil

Mulheres tentam burlar segurança, mas são flagradas entrando e saindo de presídios do Oeste Paulista com maconha, cocaína, K4 e anotações em papéis


Por volta das 8h30 do sábado (11), na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, policiais visualizaram uma imagem suspeita na região da cintura de uma visitante durante a revista corporal com scanner. Ela foi questionada e, de início, negou portar algo ilícito, mas logo confessou e retirou quatro invólucros com porções de cocaína do cós da calça.




Fonte: G1

Consumidores recebem atendimentos para esclarecimento de dúvidas em Presidente Prudente em dois dias nesta semana


Também nos mesmos dias, haverá atendimento a pessoas interessadas, das 14h às 17h, no auditório da 29ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que fica na Rua Doutor João Gonçalves Foz, 885, no Jardim Marupiara, em Presidente Prudente.




Fonte: G1

Vigilância Epidemiológica confirma quarta morte por dengue neste ano em Presidente Prudente




Conforme boletim atualizado, cidade tem 2.942 positivos para a doença até o momento. Já os casos descartados somam 1.290. Vigilância Epidemiológica confirma quarta morte por dengue neste ano em Presidente Prudente (SP)
Breno Esaki/Agência Saúde DF
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou nesta segunda-feira (13) a quarta morte por dengue neste ano em Presidente Prudente (SP). Não foram divulgados dados da vítima.
Conforme o boletim atualizado, a cidade tem 2.942 positivos para a doença até o momento. Já os casos descartados somam 1.290.
Mutirão de limpeza
Visando o combate à dengue, mais um mutirão de limpeza com caminhões cata-treco foi realizado neste sábado (11) pela Prefeitura de Presidente Prudente em parceria com a Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco).
A ação recolheu cerca de 90 toneladas de materiais inservíveis na zona norte da cidade e contou com a participação de 94 servidores, entre agentes da VEM e de endemias, motoristas e equipe técnica.
Mutirão de limpeza recolheu 90 toneladas de materiais inservíveis na zona norte de Presidente Prudente (SP)
Cedida
Foram percorridos os bairros Jardim São Francisco, Vila Operária, Vila Angélica, Vale das Parreiras, Jardim Guanabara, Residencial Portal do Norte, Parque Primavera, Parque Alexandrina, Residencial Brisas do Monte e Residencial Moacyr Trentin.
VEJA TAMBÉM:
Com foco no combate à dengue, mutirão de limpeza cata-treco passa pela zona norte de Presidente Prudente; VEJA BAIRROS
De acordo com a educadora de saúde da VEM, Maria Clara Sahu, além da retirada dos materiais, o grupo de agentes se dirigiu às casas para orientar moradores, eliminar possíveis criadouros e tratá-los com larvicida.
“Precisamos trabalhar e conscientizar os munícipes sobre a eliminação dos criadouros. As pessoas dão muito valor à nebulização, que não tem tanta eficácia, que só funciona em mosquitos na fase adulta e caso haja contato direto, e dão pouco valor para a eliminação dos criadouros, que é o mais eficaz e importante”, informou Maria Clara Sahu.
Mutirão de limpeza recolheu 90 toneladas de materiais inservíveis na zona norte de Presidente Prudente (SP)
Cedida
A educadora de saúde explicou que, na fase adulta, a fêmea do Aedes aegypti produz de 200 a 300 ovos, com ciclo evolutivo de oito dias, entre o ovo e o estágio adulto.
“A nebulização pode até matar a fêmea, mas os 300 ovos permanecerão vivos. Em oito dias, se tornarão mais 300 mosquitos. A maneira mais eficaz é eliminar e prevenir os criadouros, papel que deve ser desempenhado pelos moradores, pois o poder público não consegue estar na casa das pessoas a cada oito dias”, salientou a educadora.
Devido à quantidade de materiais depositada e por conta da chuva, os trabalhos do mutirão de limpeza na zona norte de Presidente Prudente continuam no sábado (18) e percorrerão os mesmos bairros, conforme a prefeitura.
Mutirão de limpeza recolheu 90 toneladas de materiais inservíveis na zona norte de Presidente Prudente (SP)
Cedida

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Homem baleado em frente a bar na Avenida Washington Luiz segue internado no Hospital Regional


Uma testemunha, de 34 anos, disse aos policiais que estava trafegando pela Avenida Washington Luiz, no sentido bairro-Centro, e presenciou duas pessoas, uma delas com uma arma na mão, disparando contra a vítima, que estava na direção de um carro e tentava sair do local. O homem acabou batendo contra o veículo da testemunha e ela viu quando o autor efetuou outros dois disparos.




Fonte: G1

Polícia Civil investiga morte de idosa que caiu em escada rolante de hipermercado, em Inúbia Paulista




Delegado Rodrigo Pigozzi Alabarse informou ao g1 que o exame necroscópico é um ponto chave para dar direcionamento na apuração. Polícia Civil solicitou imagens de câmeras de monitoramento do hipermercado Cocipa, em Inúbia Paulista (SP)
Reprodução/Facebook
A Polícia Civil investiga as causas e circunstâncias da morte de Cecília dos Santos Pereira, de 82 anos, que faleceu após cair na escada rolante de um hipermercado, em Inúbia Paulista (SP), neste domingo (12). O delegado Rodrigo Pigozzi Alabarse informou ao g1, nesta segunda-feira (13), que o exame necroscópico da vítima será um “ponto chave para a investigação”.
“A Polícia Civil já está investigando o caso. Foi feito o Boletim de Ocorrência. Foi pedido o exame necroscópico. O exame necroscópico é um ponto chave inicial para dar direcionamento nessa investigação”, disse.
O delegado também explicou sobre possíveis dinâmicas que teriam causado o falecimento da mulher enquanto ela estava na escada rolante.
“Eu acho que podem ser duas vertentes: ou ela teve um mal súbito, estou só sugerindo, um ataque cardíaco, alguma coisa nesse sentido, um AVC [Acidente Vascular Cerebral], e aí se desequilibrou e caiu na escada. Ou, na segunda vertente, ela se desequilibrou, caiu, bateu a cabeça e pode ter ocorrido um traumatismo craniano. O que vai apontar para nós, com exatidão, será o exame necroscópico”, acrescentou ao g1.
“A Polícia Civil solicitou uma ordem de serviço para pegar as imagens das câmeras de monitoramento do local”, concluiu Pigozzi sobre o andamento da investigação.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima caiu de sua própria altura enquanto estava subindo do térreo ao andar superior.
No local, ela foi localizada no chão com sangramento no rosto e inconsciente, próximo à lanchonete do estabelecimento.
A idosa foi socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada à Santa Casa de Misericórdia de Osvaldo Cruz (SP), onde faleceu devido à gravidade das lesões. A vítima estava acompanhada de familiares e morava em Quatá (SP).
Sepultamento
Cecília dos Santos Pereira foi sepultada na manhã desta segunda-feira (13), no Cemitério Municipal de Quatá.
O velório foi iniciado na noite deste domingo e perdurou durante a madrugada desta segunda-feira.
Nota oficial da Cooperativa de Consumo de Inúbia Paulista (Cocipa) sobre o acontecido deste domingo (12)
Reprodução/Facebook
Cocipa
Em nota oficial, a Cooperativa de Consumo de Inúbia Paulista (Cocipa) manifestou “total pesar e consternação pelo acontecimento ocorrido neste domingo (12), referente ao falecimento de uma cliente, nas dependências do hipermercado”.
“Ressaltamos que todos os procedimentos internos de segurança e primeiros socorros foram adotados conforme treinamentos de rotina realizados por nossos colaboradores, bem, como, de imediato, foi acionado o Corpo de Bombeiros, que atuou no socorro à mulher”, complementou.
“A Cocipa prestou apoio imediato aos familiares, e externa solidariedade e pesar pelo ocorrido e se coloca à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”, concluiu.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Manaus decreta estado de calamidade pública por conta das chuvas


Após fortes chuvas, a prefeitura de Manaus decretou estado de calamidade pública. A zona norte registrou a maior incidência de pontos de alagamentos e deslizamentos.

Onze casas foram atingidas pelo desmoronamento do barranco no bairro Jorge Teixeira, nesse domingo (12), em uma área de risco. De acordo com a prefeitura de Manaus, nessa parte da cidade, choveu muito acima da média: 96 milímetros (mm). Oito corpos foram localizados, e três pessoas foram resgatadas com vida.

Ainda segundo a gestão municipal, o local onde ocorreu o deslizamento é uma ocupação que existe há cerca de cinco anos e é classificado como área de risco pela Defesa Civil.

Mais de 120 ocorrências foram registradas na Defesa Civil por toda a cidade durante o domingo. Em menor escala, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana também registrou 17 ocorrências de trânsito, com dois acidentes com danos materiais e com uma vítima lesionada.

A prefeitura informou que pelo menos 74 pessoas que tiveram as residências soterradas estão provisoriamente abrigadas em uma escola do bairro. Outras famílias serão retiradas da parte superior do barranco, onde ainda há risco de desabamento.

As secretarias municipais de Segurança Pública e Defesa Social, de Infraestrutura, Assistência Social e de Limpeza Urbana uniram esforços com o Corpo de Bombeiros e moradores, em uma força-tarefa para tentar encontrar sobreviventes.

Os agentes municipais seguem atuando nas centrais telefônicas, registrando as ocorrências no Centro de Cooperação, que funciona 24 horas.

Ouça na Radioagência Nacional:




Fonte: Agência Brasil