Polícia Militar Ambiental apreende 700 metros de redes de pesca armadas no Rio Paraná, em Presidente Epitácio




Ao todo, foram recolhidas 15 redes de nylon durante a ocorrência, registrada no Distrito de Campinal, neste sábado (22). Polícia Militar Ambiental apreende 700 metros de redes de pesca armadas no Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar Ambiental
A Polícia Militar Ambiental apreendeu 700 metros de redes de pesca armadas irregularmente no Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP), neste sábado (22).
Durante um patrulhamento náutico no Distrito de Campinal, os policiais avistaram os petrechos no ambiente aquático sem qualquer identificação. Ao todo, foram recolhidas 15 redes de nylon.
Elas foram apreendidas e depositadas na sede da Polícia Ambiental, em Presidente Prudente (SP), até o prazo legal para destinação.
Os peixes capturados nas redes foram devolvidos ao rio.
Polícia Militar Ambiental apreende 700 metros de redes de pesca armadas no Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar Ambiental
Polícia Militar Ambiental apreende 700 metros de redes de pesca armadas no Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar Ambiental

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Fonte: G1

Caminhos da Reportagem percorre a Pequena África Carioca


O programa Caminhos da Reportagem percorre a Pequena África Carioca, localizada na zona portuária do Rio de Janeiro. Batizada assim pelo compositor e artista plástico Heitor dos Prazeres, a região guarda a memória dos diferentes povos africanos que vieram para o Brasil e dos seus descendentes, que criaram espaços de resistência a partir da solidariedade, da religião e da música.

O marco zero desta história é o Cais do Valongo, que foi o principal porto de desembarque de africanos escravizados nas Américas, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2017 como Patrimônio Cultural da Humanidade. Por ali chegaram até um milhão de pessoas escravizadas.

Brasília (DF) - Caminhos da Reportagem - Célio Oliveira- resistência para manter viva a herança africana.  Foto: TV Brasil

Célio Oliveira- resistência para manter viva a herança africana. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem

“Esse lugar tanto nos permite conhecer uma parte muito importante da história do país, como nos permite entender o presente e, construindo uma consciência, pensar um futuro em que não se perpetue essa desigualdade, que, no caso brasileiro, é fortemente marcada pelo dado racial”, afirma a professora de História da África na Universidade Federal do Rio de Janeiro Monica Lima.

Todo o complexo escravista da Colônia e do Império de 1774 a 1831 funcionou na região. Ao fazer uma obra na casa em 1996, a família Guimarães descobriu que morava em cima do cemitério dos Pretos Novos, onde eram enterrados os africanos que morriam antes de serem comercializados. A partir da descoberta, Merced Guimarães criou o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), que mantém um museu, oferece oficinas e promove pesquisas. “Antes de achar o cemitério, eu achava que o Brasil não era racista. Depois que a gente encontrou esse cemitério, a gente viu que é terrivelmente racista, conta Merced”.

Brasília (DF) - Caminhos da Reportagem - Célio Oliveira, presidente do Filhos de Gandhi, integra o Comitê Gestor do Valongo.  Foto: TV Brasil

Célio Oliveira, presidente do Filhos de Gandhi, integra o Comitê Gestor do Valongo. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem

As pesquisas dos arqueólogos mostraram que os corpos eram jogados de qualquer maneira, tinham os ossos triturados, sem respeito pelos mortos. “É uma prova física, material de que a escravidão foi um crime contra a humanidade e que precisa de reparação”, afirma o historiador Claudio Honorato.

O IPN realiza circuitos guiados pelo território pelo menos duas vezes por semana, que no ano passado reuniram um total de 15 mil visitantes. Várias agências de turismo também oferecem o passeio. “Muita gente não faz ideia do que aconteceu aqui”, observa o turismólogo Rafael Moraes.

Descendentes

Após a abolição, descendentes de africanos continuaram chegando à região para trabalhar no porto, principalmente do interior do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia. Os estivadores guardavam o sal nos trapiches aos pés da famosa Pedra do Sal, onde também se reuniam para trocar ideias e fazer música. O músico e geógrafo Walmir Pimentel considera a Pedra do Sal “o grande coração musical dessa chamada Pequena África”.

Brasília (DF) - Caminhos da Reportagem - Circuito de Celebração da Herança Africana no Cais do Valongo.  Foto: TV Brasil

Circuito de Celebração da Herança Africana no Cais do Valongo. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem

É também um local sagrado para as religiões de matriz africana, onde passaram a ser feitos rituais desde os primeiros terreiros de candomblé instalados na região. Músicos como João da Baiana, Pixinguinha, Donga e Heitor dos Prazeres moraram nos becos ao redor da Pedra e frequentaram também a casa da Tia Ciata, mãe de santo e quituteira, cujas festas foram fundamentais para o florescimento do samba carioca.

A bisneta de Tia Ciata, Gracy Mary Moreira, se dedica à preservação do legado familiar. Criou a Organização Cultural Remanescentes de Tia Ciata, que organiza rodas de samba, cortejos e blocos de Carnaval, entre outras atividades, “para mostrar o quanto o negro é poderoso, o quanto pretas e pretos fazem um trabalho maravilhoso. Tristeza todo mundo já conhece, mas não conhece a potência dessas pessoas na história do nosso Brasil”, diz Gracy.

Desde as obras de revitalização do porto, em 2011, empreendimentos imobiliários vêm sendo lançados na região. O território despontou como destino turístico e de lazer dos cariocas. Os restaurantes no Largo de São Francisco da Prainha são citados em revistas internacionais. A Roda de Samba da Pedra do Sal, que acontece toda segunda-feira, chega a reunir dez mil pessoas em feriados, de acordo com Pimentel, que é um dos organizadores do evento.

CAMINHOS DA REPORTAGEM; MÚSICA; TV BRASIL; IEMANJA; AFOXÉ FILHOS DE GHANDI

Afoxé filhos de GhandiI – Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem

Para vários ativistas da região, entre eles o presidente do afoxé Filhos de Gandhi do Rio de Janeiro, Célio Oliveira, a gentrificação afeta os moradores. “A resistência está brigando para que a questão imobiliária não chegue aqui para dar um apagão novamente na história”. O afoxé foi criado na cidade em 1951 pela família Encarnação, que participou da fundação do Filhos de Gandhi em Salvador dois anos antes.

O descaso com os pontos de memória da Pequena África foi denunciado em ações de procuradores e defensores públicos contra a administração municipal e federal nos governos anteriores. Com a mudança nos rumos da política, o território ganhou visibilidade e o compromisso de preservação do patrimônio afro-brasileiro. Vários entrevistados do programa foram convidados a integrar o Comitê Gestor do Valongo, um órgão que monitora as ações no território e foi reativado em março.

“Eu acho que o cenário é positivo, é de desenvolvimento, é de potencialização de todos os lados. A gente tem todo um movimento negro contemporâneo olhando aqui para essa região, não só da cidade, mas do estado e do Brasil”, avalia Sinara Rúbia, diretora do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, o Muhcab.




Fonte: Agência Brasil

Motorista fica ferido após capotar carro em rotatória da Avenida Washington Luiz, em Presidente Prudente



Vítima foi socorrida com escoriações à Santa Casa de Misericórdia, na madrugada deste domingo (23). Um homem ficou levemente ferido após capotar o carro que dirigia na rotatória da Avenida Washington Luiz, na madrugada deste domingo (23), em Presidente Prudente (SP).
A vítima foi socorrida com escoriações pelo corpo à Santa Casa de Misericórdia da cidade.
O trecho onde o acidente ocorreu fica próximo ao antigo estacionamento de um shopping center, no cruzamento entre a Rua Paraná e a Avenida Washington Luiz, na Vila Santa Helena.
Participaram da ocorrência a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
A Polícia Científica foi acionada para apurar as causas e circunstâncias do acidente.

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Fonte: G1

Feira de Talentos do Senai vai oferecer 8 mil vagas de emprego


Pessoas de todo o Brasil interessadas em participar da 5ª Feira de Talentos Contrate-me, promovida pelo Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com apoio técnico do Senai Cetiqt, já podem cadastrar o currículo aqui. O evento de empregabilidade gratuito e online busca contribuir para a inserção profissional dos participantes. A feira ocorrerá entre os dias 3 e 5 de maio.

Empresas de diferentes regiões do Brasil e de todos os setores econômicos, além da indústria, podem participar também do evento, cadastrando suas oportunidades de emprego por meio de formulário online ou entrando em contato com [email protected].

A feira terá vagas de emprego ou estágio, além de palestras e workshops (oficinas). O público poderá ter acesso à programação do evento e à plataforma online da feira, a partir do dia 3 de maio, na página do evento na internet.

“As pessoas vão poder navegar ali e consumir o conteúdo da feira, que é visitar os estandes, conhecer os cursos que o Senai está oferecendo em todos os níveis de ensino no Espaço Senai, assistir às palestras”, disse à Agência Brasil a psicóloga e pedagoga Luize Marçal, analista responsável pelo evento no Senai Cetiqt. As pessoas poderão também navegar pelos sites das empresas parceiras e interagir com especialistas em diversas carreiras e recrutadores por meio de mensagens.

Acessibilidade

As palestras vão ser transmitidas ao vivo no auditório situado em uma plataforma criada no metaverso. Elas serão acessíveis e terão tradução em Libras. Como a plataforma não tem ainda um endereço virtual definido, o Senai está direcionando o público interessado para a página da feira. Luize informou que o Contrate-me já tem hoje 200 mil cadastrados, dos quais mais de 2,8 mil são caracterizados como pessoas com algum tipo de deficiência. “As empresas procuram porque têm dificuldade de contratar pessoas com esses perfis”.

Segundo Luize, a previsão é que sejam ofertadas durante a feira cerca de 8 mil vagas de emprego. “São vagas no Brasil inteiro e de todos os níveis de ensino”. Luize destacou também que os participantes poderão ganhar prêmios, como cursos do Senai, à medida que mais consumirem os conteúdos da plataforma.

Luize destacou que, ao fazerem o cadastramento na plataforma Contrate-me, os candidatos às vagas de emprego deverão responder a perguntas sobre suas competências técnicas e socioemocionais. “O Contrate-me é uma plataforma que faz uso da inteligência artificial (IA). Então, são perguntas que o candidato vai respondendo com seus dados, como se estivesse preenchendo um currículo. Tem uma parte de entrevista, onde o candidato vai ter que falar um pouco sobre si mesmo. A inteligência artificial que tem na plataforma vai indicar quais são os profissionais mais assertivos, mais indicados para preencher as vagas que as empresas estão cadastrando.”

Senai Cetiqt

O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai Cetiqt) é formado pela Faculdade Senai Cetiqt, Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras e pelo Instituto Senai de Tecnologia Têxtil e de Confecção. Inaugurado em 1949, é hoje um dos maiores centros de geração de conhecimento da cadeia produtiva química, têxtil e de confecção, setores que, juntos, geram cerca de 11,9 milhões de empregos no país.




Fonte: Agência Brasil

Livro Um Defeito de Cor inspira enredo da Portela de 2024


A Escola de Samba Portela gosta de levar para a Passarela do Samba na Marquês de Sapucaí, na região central do Rio de Janeiro, enredos literários. Para 2024, o tema é Um Defeito de Cor, nome da obra da escritora Ana Maria Gonçalves, que recebeu com entusiasmo a notícia da escolha do seu livro.

Entre os desfiles anteriores, em 1966 a azul e branca foi para a avenida com o enredo Memórias de um Sargento de Milícias, inspirado em livro de Manoel Antônio de Almeida. Dois anos depois escolheu O tronco do Ipê, baseado em romance de José de Alencar. Em 1973, foi a vez de Pasárgada, o amigo do rei, com base no poema de Manuel Bandeira; e em 1975 se apresentou com Macunaíma, herói de nossa gente no romance de Mário de Andrade.

A história do enredo vai se desenvolver na avenida por meio de uma carta sonhada pelos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues, na qual o baiano Luís Gama, advogado, abolicionista, orador, jornalista, escritor e o patrono da Abolição da Escravidão do Brasil, se dirige a sua mãe Kehinde, chamada no Brasil de Luísa Mahin, de quem foi separado ainda criança. Nascido de mãe negra ex-escravizada livre e pai branco, Gama foi vendido como escravo aos dez anos, pelo próprio pai, que estava com dívidas acumuladas. Na carta, Gama valoriza o legado que a mãe deixou, relatado no livro.

“Lembrando das histórias que me contava, estou tal qual um pássaro, como se voasse, buscando em minha cabeça cada lugar que pisou, capaz de ser você em cada encontro que tivesses nesses longos anos. Até hoje quando repasso tuas memórias, procuro ter olhos de Daomé, olhos de jeje, olhos de águia (que era o espírito preferido da mãe de vossa mãe)”, indicou o texto da sinopse.

“Honrar quem veio antes é o que faço. Eu sou porque tu fostes, minha mãe”, pontua a carta imaginada.

Proposta

O enredo do próximo ano foi proposto pelos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues, que pela primeira vez estão à frente do carnaval da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros da zona norte do Rio. Gonzaga disse que apesar de começarem a trabalhar juntos há pouco tempo, os dois já tinham o desejo de desenvolver um enredo baseado no livro.

“O enredo da Portela nasceu de dentro da gente e da nossa vontade de falar sobre o que nos une na arte, no samba e nas nossas heranças. Somos dois artistas negros fazendo a centenária Portela. A escolha do Um Defeito de Cor foi exatamente esse encontro de trajetórias. É um enredo que nós dois já tínhamos vontade de desenvolver, mas que só fomos descobrir isso quando nos juntamos na Portela”, contou à Agência Brasil.

Segundo André Rodrigues, no ano passado, quando era um dos carnavalescos da Beija-Flor de Nilópolis, chegou a apresentar uma proposta de enredo baseado no livro e a mãe do Antônio já tinha indicado, para o filho, que a obra seria um bom tema de enredo, “Quando chegamos juntos na Portela, juntou a fome com a vontade de comer. Os dois tinham muita vontade de fazer esse enredo e a gente super mergulhou de cabeça de que esta seria a melhor proposta para o atual momento da Portela”, comentou à reportagem.

Gonzaga revelou ainda que a partir da escolha do tema baseado no livro, ele e André pensaram em desenvolver o enredo com um recorte, dando tratamento mais pessoal para a história e pensando em um reencontro de Gama com a mãe. “Nós dois assumimos a voz de Luís Gama homenageando Kehinde como uma forma de homenagearmos também nossas próprias mães e as mulheres negras que geraram nossa história de luta. Conversamos muito com a Ana Maria e estamos mergulhados nessa narrativa para fazer a Portela voar alto”, afirmou.

O texto da apresentação do enredo, ou sinopse, publicado no site da azul e branco, indica que para 2024, o sonho da escola “está baseado no principal fator simbólico que dá consistência para ela ser o que é e chegar onde chegou: O Afeto”. E é exatamente esse, que André acha ser o destaque, também, no tratamento dado à escola.

“Nós decidimos que o afeto seria a principal palavra da Portela este ano, seria o fio condutor de tudo que faríamos para a Portela. Uma escola que está completando 100 anos, precisa de carinho, de cuidado, essa manutenção daquilo que, realmente, move uma escola de samba que são as pessoas. Então a gente achou que o afeto seria a melhor coisa”, relatou, destacando ainda que a história é rodeada de afeto na trajetória de Kehinde, repleta de outras mulheres que lhe indicaram caminhos.

Para Gonzaga, o sentimento que os dois querem passar com o enredo é orgulho. “Orgulho de onde nós viemos, de quem nos tornamos e por quem lutamos. É uma história de luta e de momentos de dor profunda, mas o sentimento que queremos transmitir é realmente desse orgulho e desse amor que o filho sente da história de sua mãe. Uma mãe que carregou a África em seu peito e que ajudou a construir a liberdade do povo preto no Brasil. Que passou por tudo o que passou e sobreviveu graças ao amor e ao apego às suas crenças, sua fé e seu ímpeto por justiça e libertação”, acrescentou.

Os dois carnavalescos contaram que não há divisão no trabalho, mesmo sendo a primeira vez que trabalham juntos. Segundo Gonzaga, eles já se conheciam e há muito tempo se respeitavam como artistas.

“É muito bonito viver esse momento ao lado do André. Sinto que nos encontramos num momento muito importante para nós dois e vamos honrar essa oportunidade linda de desenvolver o carnaval da Portela. O processo de trabalho não tem divisão exata. Trabalhamos discutindo tudo do processo. Cada um com sua técnica. Nós somamos muito um ao outro e isso tem resultado num processo muito rico de carnaval. Temos muito cuidado para que tudo fique exatamente da forma que nós dois sonhamos e com uma coerência visual e discursiva”, resumiu.

“Tudo é feito a quatro mãos. Aquilo que eu desenho vai para a mesa do Antônio para ele ver o que acha e vice-versa. Não existe uma divisão de trabalho. Tudo é feito como se fosse uma cabeça só e tem sido muito prazeroso. Ele é um pouco mais novo em experiência de carnaval, sou um pouco mais velho que ele, mas tem sido revigorante”, contou André.

A satisfação de estar à frente do carnaval da Portela é para os dois uma sensação de grande responsabilidade e a realização de um sonho. “É sobretudo uma grande honra. É uma grande responsabilidade.Tenho muita consciência do tamanho da Portela e da paixão que move sua torcida, seus segmentos e seus componentes. É uma felicidade enorme ser carnavalesco da Portela e essa felicidade é combustível pro nosso sonho de carnaval. Queremos que toda a Portela sonhe com a gente e que a gente faça essa história tão incrível tocar mais e mais pessoas”, disse Gonzaga.

Para André, comandar o enredo da Portela para 2024 é neste momento, também muito reflexivo por se tratar de dois jovens carnavalescos pretos à frente da mais antiga escola de samba que completa o centenário este ano.”Significa muita coisa. Significa, talvez, o reencontro da própria Portela com seus personagens principais, que eram pessoas pretas”, pontuou, acrescentando que para eles o princípio é manter a essência da Portela como escola de samba.

“Esse trabalho não se sobrepõe à Portela. A gente não tem essa empáfia, essa soberba de achar que nossa produção artística é maior que a Portela”, concluiu.

Para a autora Ana Maria Gonçalves, que defende a popularização da literatura, diante do alcance da audiência e da repercussão dos desfiles das escolas de samba do Rio, o seu objetivo será alcançado.

Mostra

Um Defeito de Cor também é tema da mostra de mesmo nome no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, zona portuária da cidade, que pode ser vista até o dia 14 de maio. Ela traz uma interpretação do livro, lançado há 17 anos e já considerado um clássico da literatura afrofeminista brasileira. Trata-se de uma “história real romanceada”, explica a autora na introdução da obra, e traz a saga de Kehinde, natural do Reino de Daomé e sequestrada na costa de onde é hoje a República do Benin, aos seis anos de idade, e trazida para o Brasil como escrava no início do século 19.

A revisão historiográfica da escravidão aborda lutas, contextos sociais e culturais do século, com 400 obras como desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de cem artistas brasileiros e africanos, incluindo trabalhos inéditos de Kwaku Ananse Kintê, Kika Carvalho, Antonio Oloxedê, Goya Lopes, produzidos especialmente para a mostra.




Fonte: Agência Brasil

Flagrado com 21 peixes de espécie ameaçada de extinção, pescador amador é multado em R$ 1 mil




Idoso, de 67 anos, ainda responderá criminalmente pelo ato registrado neste sábado (22), às margens do Rio Paraná, em Rosana (SP). Flagrado com 21 peixes de espécie ameaçada de extinção, pescador amador é multado em R$ 1 mil, em Rosana (SP)
Polícia Militar Ambiental
Um idoso, de 67 anos, foi multado em R$ 1.010 após ser flagrado em pesca predatória de peixes ameaçados de extinção, em Rosana (SP), neste sábado (22).
Ele estava no Balneário Municipal, às margens do Rio Paraná, quando foi abordado pela Polícia Militar Ambiental, que realizava um patrulhamento na região.
Os agentes constataram que o pescador amador havia capturado 21 peixes juvenis nativos da espécie piracanjuba, medindo aproximadamente 13 centímetros cada, que totalizaram meio quilo.
O envolvido disse que os peixes seriam para consumo próprio.
Flagrado com 21 peixes de espécie ameaçada de extinção, pescador amador é multado em R$ 1 mil, em Rosana (SP)
Polícia Militar Ambiental
De acordo com a polícia, os animais foram pescados com uso de caniços de nylon, apreendidos junto à linha, à boia e ao anzol. Os materiais permanecerão na Base Operacional de Rosana até a destinação legal.
Por ser uma espécie ameaçada de extinção, conforme as legislações estadual e federal, um auto de infração ambiental no valor de R$ 1.010 foi elaborado contra o homem, que ainda responderá criminalmente pelo ato.
Os peixes também foram apreendidos e serão entregues na Vigilância Sanitária, para a correta destinação, de acordo com a polícia.
Flagrado com 21 peixes de espécie ameaçada de extinção, pescador amador é multado em R$ 1 mil, em Rosana (SP)
Polícia Militar Ambiental

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Fonte: G1

Explosão em condomínio residencial deixa 4 feridos em Campos do Jordão


Quatro pessoas ficaram feridas durante explosão em um condomínio residencial no Morro do Elefante, no município de Campos do Jordão, interior de São Paulo, na noite deste sábado (22). De acordo com informações da Defesa Civil do estado, a suspeita, até o momento, é de que o acidente tenha ocorrido devido ao vazamento de gás de um dos apartamentos.

Dez, dos 32 apartamentos do condomínio, foram afetados pela explosão. Ao todo, houve quatro vítimas com ferimentos. Uma mulher de 24 anos de idade e uma adolescente de 14 anos tiveram lesões graves e foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Taubaté. Uma, de 52 anos, e outra adolescente, de 14 anos, com ferimentos leves, receberam atendimento no Hospital Municipal de Campos do Jordão.

O prédio foi evacuado e interditado pela Defesa Civil do município. Embora existam pistas sobre a causa do acidente, o local passará por perícia e o caso será acompanhado pela Polícia Civil.




Fonte: Agência Brasil

Homem é preso com 256 sachês de cocaína escondidos em espuma de colchão, em Osvaldo Cruz




Rapaz, de 41 anos, foi localizado na noite deste sábado (22), após denúncias de que traficava na casa em que dividia com a namorada, na Vila Santa Helena. Homem, de 41 anos, é preso com 256 sachês de cocaína escondidos em espuma, em Osvaldo Cruz
Polícia Militar
Um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante na noite deste sábado (22) por tráfico de drogas, em Osvaldo Cruz (SP). O rapaz foi localizado após denúncias de que traficava na casa em que dividia com a namorada, na Vila Santa Helena.
Durante um patrulhamento, os policiais o avistaram “saindo do local às pressas e com capacete na cabeça”, motivo pelo qual desconfiaram e optaram pela abordagem.
Em revista pessoal, foram localizados dois sachês de cocaína e R$ 880 em dinheiro, além de um aparelho celular. Os materiais foram apreendidos.
Informado sobre as denúncias, o homem confessou a prática ilícita e alegou ser usuário de drogas, segundo a corporação. Já na residência, o indiciado entregou à polícia uma sacola contendo várias porções da droga.
Homem, de 41 anos, é preso com 256 sachês de cocaína escondidos em espuma, em Osvaldo Cruz
Polícia Militar
Em outro quarto, o cão farejador da Polícia Militar localizou uma sacola com 256 sachês de cocaína que estavam escondidos no meio de uma espuma de colchão.
Aos agentes, o envolvido informou que vendia as porções pelos valores de R$ 35 a R$ 50.
Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas. A ocorrência foi apresentada na Delegacia da Polícia Civil de Adamantina (SP), onde o rapaz permaneceu detido à disposição da Justiça.
Homem, de 41 anos, é preso com 256 sachês de cocaína escondidos em espuma, em Osvaldo Cruz
Polícia Militar

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Fonte: G1

Mais livros: governo quer retomar políticas públicas para leitura


Brasília (DF), 22/04/2023 - O secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, durante entrevista à Agência Brasil. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF) – O secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, durante entrevista à Agência Brasil. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fazer uma nação leitora, este é o desafio do atual governo. Em entrevista exclusiva para a Agência Brasil, o secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, destaca as ações de retomada das políticas para a área, assim como aponta propostas da pasta para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com ele, a formação leitora dos brasileiros é uma das prioridades da gestão.

“O próprio presidente Lula, no processo de campanha, trouxe muito essa pauta quando falava menos armas e mais livros, menos clubes de tiro e mais bibliotecas. Eu creio que essa política ganha um relevo desde o fato de estar numa secretaria como também em uma agenda social e política do governo federal”, afirma.

Reduzida a uma diretoria dentro da Secretaria de Economia Criativa durante o governo Bolsonaro, a pasta recupera agora um grau institucional maior, segundo Piúba. Uma das atribuições da atual Secretaria é implementar o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), de forma articulada com o Ministério da Educação. O PNLL trata de diretrizes básicas para a democratização do acesso ao livro e para o fortalecimento de sua cadeia produtiva.

“Nós estamos com um grupo técnico específico para a construção desse PNLL e uma das linhas é a implementação e a modernização de bibliotecas, tanto da rede pública como da rede escolar”, explica o secretário.

Criar e recuperar bibliotecas

Para Fabiano Piúba, é preciso modernizar o próprio conceito de biblioteca. “Ela deve ser vista como um dínamo cultural, conforme diz a Unesco, não como um depósito de livros”, defende.

Uma das propostas para levar essa inovação adiante é a implementação das chamadas Bibliotecas Parque, atualmente em fase de estudo. Criadas na cidade de Medellín, na Colômbia, essas bibliotecas são centros culturais que desenvolvem diversas atividades educativas e lúdicas, com forte envolvimento da comunidade.

O secretário também aponta a experiência das Bibliotecas Parque do Rio de Janeiro, inauguradas nos anos de 2010 e 2011. “A gente quer desenvolver também uma ação para as Bibliotecas Parque em áreas de periferia, em áreas de vulnerabilidade, não necessariamente nas capitais”, especifica.

Outro desafio é recuperar as bibliotecas públicas fechadas nos últimos anos. Segundo o Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais (2009), empreendido pela Fundação Getúlio Vargas, 1.152 municípios não contavam com este aparelho cultural.

“Em 2010, a gente zerou o déficit de municípios sem bibliotecas. Isso era uma meta que estava vinculada à presidência da República à época”, afirma.

Segundo a pasta, atualmente faltam bibliotecas públicas em pelo menos 991 cidades brasileiras e apenas dois estados – Amapá e Sergipe – estão contemplados em todos os municípios. A ideia agora é abrir uma linha, por meio de edital, para que os municípios apresentem seus projetos.

Bibliodiversidade por princípio

Para Piúba, o fomento ao livro e à leitura deve ser pensado a partir da bibliodiversidade. Esse conceito faz referência à diversidade da produção editorial de um país.

“Uma política de aquisição e de atualização de acervos [para bibliotecas públicas] tem que compreender essa bibliodiversidade, isto é, uma diversidade regional, de editoras, mas compreendendo também que há autores e autoras independentes, além de uma diversidade cultural e étnica”.

A proposta é que as aquisições de livros para bibliotecas públicas possam abranger obras variadas e não se concentrar apenas na produção de poucas editoras da Região Sudeste, como costumava ser feito.

Também para incentivar a diversidade, a Secretaria lançou o Prêmio Carolina Maria de Jesus em abril deste ano. O edital prevê a seleção de 40 obras inéditas escritas por mulheres, destinando o valor de R$ 50 mil reais por agraciada.

“Esse edital já deu o tom do que vem por aí. Ele estabeleceu cotas importantes, 20% no mínimo para mulheres negras, 10% para mulheres indígenas, 10% para mulheres com deficiência, 5% para mulheres ciganas e 5% para mulheres quilombolas”, detalha o secretário. De acordo com ele, as políticas afirmativas também compõem as estratégias da Secretaria e seguem as diretrizes da ministra da Cultura Margareth Menezes.

PAC e livros para exportação

A Secretaria tem apresentado propostas para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. “Um dos projetos é que, ao receber a chave da casa [no programa Minha Casa, Minha Vida], a família receba também um kit com uma biblioteca básica de literatura brasileira, universal e infantil”, explica Piúba.

Outra proposta é retomar o programa Agentes de Leitura, que operou entre 2009 e 2011: “São jovens entre 18 e 29 anos, com ensino médio completo, que passam por um processo de seleção e formação contínua para criar ambientes favoráveis para a leitura dentro das casas, só que agora queremos conectar isso com a escola, em parceria com o MEC”. Esta seria uma ação desenvolvida no âmbito do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER).

Literatura nacional

A promoção da literatura brasileira também está na agenda da Secretaria. Dentre as prioridades, está a participação estratégica de autores em feiras literárias internacionais importantes, como a Feira de Guadalajara e a Feira de Frankfurt, que realizam rodadas de negócios para compra e venda de direitos autorais.

“As editoras brasileiras ainda vão muito mais comprar direitos do que vendê-los e a gente quer fazer uma via de mão dupla”, explica.

Além disso, existe a expectativa de destacar recursos orçamentários para o programa de tradução de obras de autores brasileiros, coordenado pela Fundação Biblioteca Nacional. Dessa forma, a pasta espera repercutir nossa criação literária em línguas diversas.

Desafios de um país que lê pouco

Um dos desafios apontados por Piúba é a formação leitora. Publicada em 2019, a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro, revelou uma redução no percentual de leitores entre 2015 e 2019. De acordo com os dados divulgados, passamos de 104,7 milhões de leitores para 100,1 milhões – uma queda de 4,6 milhões. Além disso, o Brasil continua no patamar de quase 50% de não leitores.

“A escola brasileira não tem sido capaz de formar um leitor para a vida inteira e esse é um desafio”.

Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, três em cada dez brasileiros entre 15 e 64 anos sofrem de analfabetismo funcional, isto é, não são capazes de compreender aquilo que leem.

“A criança precisa ser alfabetizada no tempo certo e os jovens têm que chegar ao ensino médio não com analfabetismo funcional, mas aptos a dar um salto maior para chegar à universidade com essa capacidade de leitura e escrita”, avalia.

Para Piúba, um eixo importante para a alfabetização plena é justamente o da formação leitora. Doutor em educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ele defende que os programas de alfabetização enfatizem essa formação específica, com destaque à literatura infantil e juvenil, o que vem sendo tratado com o MEC.

“Muito mais importante do que saber quantos livros a gente lê ao ano, comparando o Brasil com outros países, é saber o que somos capazes de fazer com aquilo que se leu”, conclui.




Fonte: Agência Brasil

Provas do concurso do Banco do Brasil ocorrem neste domingo


Após meses de preparação, quase 1,5 milhão de candidatos em todo o país fazem neste domingo (23) as provas do concurso do Banco do Brasil (BB). Os exames ocorrerão em 178 cidades de todos os estados e o Distrito Federal.

Os inscritos devem conferir os dados pessoais e o local de prova na página da Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso. Os portões dos locais de aplicação serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). A entrada só é permitida com a apresentação do cartão de inscrição, que deve ser impresso na página da Cesgranrio.

As provas serão liberadas às 13h30, sempre considerando o horário de Brasília. Os candidatos terão até cinco horas para responder a todas as questões.

Esse é o segundo maior concurso externo da história do Banco do Brasil e o maior da área de tecnologia já realizado no país. Ao todo, mais de 1,3 milhão de pessoas disputam 2 mil vagas de escriturário-agente comercial, e 130 mil concorrem para 2 mil vagas de escriturário-agente de tecnologia.

Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são apenas para Brasília e São Paulo. Além dos 4 mil postos com contratação imediata, existem 2 mil vagas de cadastro reserva: 1 mil para cada um dos cargos em disputa.

O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio. Dos inscritos, 53,75% se declaram do sexo feminino, 69,17% têm entre 19 e 35 anos de idade e 55,40% estudaram até o ensino médio.

Pessoas com deficiência

O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, somam 825, das quais 299 vagas para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração

O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.

O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação. O Banco do Brasil oferece a possibilidade de ascensão na carreira ao longo dos anos de trabalho.




Fonte: Agência Brasil