Campanha incentiva hábito de poupar e sorteia R$ 2,5 milhões em prêmios




Há mais de 5 anos, a promoção Poupança Premiada Sicredi contempla centenas de pessoas em cada edição. Ao longo de 2023, serão 202 sorteios. Quais investimentos você faz hoje? Sabia que a poupança é o mais usado no Brasil? A partir de um levantamento recente, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) aponta que 23% dos entrevistados aplicam dinheiro na poupança. As razões para a modalidade ser a preferida dos brasileiros são a fácil compreensão do funcionamento do produto e a isenção de imposto na aplicação. Aderindo à poupança, além de criar o hábito de fazer uma reserva financeira para imprevistos ou para realizar sonhos, você ainda pode ganhar R$ 2,5 milhões em prêmios. O Sicredi realiza a sexta edição da Promoção Poupança Premiada nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro com 202 sorteios durante o ano todo.
“Cada vez mais pessoas têm se interessado por investimentos e a poupança, pelas suas características é sempre atrativa, sobretudo para aquelas pessoas que pretendem iniciar a reserva financeira. Com a modalidade, os poupadores vão se descobrindo investidores e diversificando mais a carteira com o passar do tempo. A boa e velha poupança é positiva para quem está começando e para quem pretende desenvolver esse hábito”, observa o diretor executivo da Sicredi Rio Paraná, Vanderlei Oliveira.
“A poupança é positiva para quem está começando e para quem pretende desenvolver esse hábito”, afirma o diretor executivo da Sicredi Rio Paraná, Vanderlei Oliveira.
Cedida
E o presidente da Sicredi Rio Paraná, Jorge Guedes ressalta sobre a importância da poupança. “Além de fomentar o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde os valores são captados, uma vez que no cooperativismo o mesmo recurso se transforma em crédito rural e comercial para os associados do campo e da cidade, promovendo o ciclo virtuoso com ampliação de negócios e geração de emprego e renda”, comenta. Guedes explica ainda que a poupança é uma importante fonte de captação de recurso, em que 70% dos valores aplicados na poupança, o Sicredi reinveste na comunidade na forma de crédito rural.
Cerca de 70% dos valores aplicados na poupança, o Sicredi reinveste na comunidade na forma de crédito rural.
Cedida
Em 2020, o grande premiado com a quantia de R$ 1 milhão foi o associado Saulo Zulim, de Presidente Venceslau (SP). “Além de ajudar a realizar os sonhos dos associados, a campanha contribui para o desenvolvimento das áreas de atuação de nossas agências. Com mais recursos captados, podemos aumentar a disponibilidade de linhas de crédito para os associados, reforçando um círculo virtuoso de benefício coletivo”, afirma o presidente.
Felipe Zulin representou o pai Saulo Zulin na premiação da campanha de poupança, em 2020, e recebeu o prêmio de R$ 1 milhão em Presidente Venceslau-SP
Divulgação
Incentivo a poupar – Instituição financeira cooperativa, o Sicredi tem incentivado o hábito de poupar entre seus cooperados, inclusive diversificando os investimentos. Há cinco anos, o incentivo se traduz também através da promoção Poupança Premiada Sicredi.
Promoção Premiada Sicredi – Ao longo de todo o ano de 2023, a promoção Poupança Premiada Sicredi vai distribuir R$ 2,5 milhões em prêmios. Os sorteios estão divididos da seguinte forma: 200 sorteios semanais de R$ 5 mil; um prêmio especial de R$ 500 mil em outubro para celebrar o Dia Mundial da Poupança que é celebrado no dia 31 do mês; e o grande sorteio final de R$ 1 milhão, no dia 18 de dezembro.
Para participar, basta você ter uma conta poupança em uma das agências do Sicredi nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Não é preciso nenhum cadastro, pois, ao depositar, os números da sorte para concorrer aos sorteios são gerados automaticamente.
Desde o dia 6 de março, cada R$ 100,00 depositados dá direito a 1 número da sorte. Ao optar pela modalidade da Poupança Programada, cada R$ 100,00 resulta em números da sorte em dobro. Na modalidade de poupança programada, é necessário que a contratação tenha sido firmada a partir de 6 de março – data do início da campanha, também é necessário que as programações aconteçam por mais de 12 meses.
Todos os depósitos feitos a partir de R$ 100,00 geram números da sorte para todos os 202 sorteios durante o ano de 2023.
A associada Irene Quintana, de Santo Anastácio, foi contemplada ano passado com a quantia de R$ 5 mil, no sorteio semanal.
Divulgação
Associados podem poupar na conta poupança através do app do Sicredi, Internet Banking, caixa eletrônico ou diretamente na própria agência.
Não associados que querem participar da promoção só precisam abrir a sua conta poupança no Sicredi. Para isso, basta levar RG, CPF, comprovante de residência e procurar a agência mais próxima. São mais de 855 endereços nos 3 estados.
Quanto mais depósitos, mais chances de ganhar.
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Fonte: G1

Homem é multado em R$ 9,5 mil por irregularidades em criação de pássaros, em Flórida Paulista




Ocorrência foi registrada nesta quarta-feira (12) e a Polícia Ambiental notou a ausência de 14 aves das espécies Coleiro-Papa-Capim e Trinca-Ferro-Verdadeiro. Homem é multado em R$ 9,5 mil por irregularidades em criação de pássaros, em Flórida Paulista (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 50 anos, foi multado em R$ 9,5 mil, nesta quarta-feira (12), por irregularidades em sua criação de pássaros, em Flórida Paulista (SP).
Conforme a Polícia Ambiental, uma equipe foi até o município para fiscalizar o plantel de um criador amadorista de pássaros.
Foi verificado que o homem mantinha em sua residência quatro aves da espécie Canário-da-Terra-Verdadeiro e um Pixarro, de outro criador.
Os policiais verificaram ainda a ausência de quatro aves da espécie Coleiro-Papa-Capim e de dez pássaros da espécie Trinca-Ferro-Verdadeiro de seu plantel.
Um Auto de Infração Ambiental foi elaborado devido ao criador deixar de manter atualizado o registro de acervo faunístico, conforme a Resolução SIMA n° 05/2021.
Homem é multado em R$ 9,5 mil por irregularidades em criação de pássaros, em Flórida Paulista (SP)
Polícia Ambiental
Homem é multado em R$ 9,5 mil por irregularidades em criação de pássaros, em Flórida Paulista (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Vizinhas tentam separar briga de casal e são agredidas por homem, em Presidente Prudente



Indivíduo, de 25 anos, foi preso em flagrante por violência doméstica e posse ilegal de duas espingardas, nesta quarta-feira (12). Um homem, de 25 anos, foi preso nesta quarta-feira (12) por porte ilegal de duas espingardas e por agredir a companheira, no Jardim Guanabara, em Presidente Prudente (SP). As vizinhas, que tentaram separar a briga, também foram agredidas pelo homem.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para comparecer a Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira pois um homem estaria supostamente armado.
No local, os agentes constataram que o suspeito havia agredido a companheira e quatro vizinhas que tentaram impedir a violência doméstica.
A vítima relatou que o companheiro teria chegado em casa alterado e passou a xingá-la e a agredi-la. Depois do ocorrido, ele foi para um bar e, quando retornou, tentou bater nela novamente. As vizinhas tentaram defendê-la, mas também foram agredidas por ele.
A companheira do envolvido disse ainda que ele possuía duas espingardas em casa.
Conforme o boletim, os militares apreenderam as armas, sendo uma de pressão e outra de fogo, de fabricação caseira.
O homem foi levado a delegacia e, ao chegar alterado no local, disse que a mulher teria que pagar as armas que haviam sido apreendidas.
A primeira vítima não achou necessário solicitar medida protetiva contra o indivíduo e manifestou o desejo de ver ele responder pelos crimes, mas não ser preso.
Apesar do desejo da vítima, o homem foi preso em flagrante e permaneceu a disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Homem é preso e adolescente apreendido por tráfico de drogas no Jardim Humberto Salvador




Ocorrência foi registrada na noite desta quarta-feira (12) em Presidente Prudente (SP). Delegacia Participativa da Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
Um homem, de 21 anos, foi preso em flagrante e um adolescente, de 16 anos, foi apreendido por tráfico de drogas no Jardim Humberto Salvador, em Presidente Prudente (SP). A ocorrência foi registrada na noite desta quarta-feira (12).
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar realizava patrulhamento na Rua Armando Scatalon para “averiguar um local que era conhecido como ponto de tráfico de drogas”.
Na via, localizaram os dois envolvidos atravessando a rua correndo. Eles foram abordados e uma revista pessoal foi feita.
Com o homem foram encontradas 12 pedras de crack e R$ 304. Já com o adolescente, os policiais encontraram três pedras do mesmo entorpecente e R$ 480.
Com auxílio do canil, a PM foi até a casa do envolvido e mais nada de ilegal foi encontrado.
Já na casa da sogra do adolescente, onde ele estaria residindo, encontraram outras duas pedras de crack e saquinhos plásticos vazios, semelhantes aos utilizados para embalar as drogas que os envolvidos portavam.
Eles foram indagados pelos policiais e o jovem assumiu a posse do entorpecente e confessou que estava vendendo a droga.
O homem, por sua vez, negou traficar e afirmou não estar portando “a droga encontrada em seu poder”. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção de menor.
O adolescente também foi apreendido.
Na Delegacia da Polícia Civil, o homem seguiu negando o comércio e a posse das drogas, assim como o adolescente.
O homem foi preso em flagrante e permaneceu à disposição da Justiça. O jovem também não foi liberado, permanecendo na unidade “em local apropriado e separado dos demais, até a análise do feito pelo Juízo da Infância e Juventude”.

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Fonte: G1

Idoso abandona sete filhotes de cachorro em caixa de papelão e acaba autuado em R$ 21 mil, em Rosana




Cães foram resgatados e encaminhados a uma Organização Não-Governamental (ONG) protetora de animais da cidade. Filhotes foram abandonados em uma caixa de papelão, em Rosana (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 69 anos, foi multado em R$ 21 mil nesta quarta-feira (12), após abandonar sete filhotes de cachorros, em Rosana (SP).
Conforme a Polícia Militar Ambiental, a equipe foi até a cidade para atender uma denúncia de maus-tratos a animais domésticos, pois uma pessoa desconhecida teria deixado uma caixa de papelão com filhotes de cachorro dentro.
Através de câmera de monitoramento, os policiais identificaram o veículo que teria abandonado os animais no local, bem como o responsável pelo ato.
Um idoso, morador do distrito de Primavera, foi identificado e recebeu um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 21 mil, por praticar ato de maus-tratos a animais domésticos na ação de abandonar os filhotes a própria sorte.
Ainda conforme a polícia, os cachorros foram resgatados e encaminhados a uma Organização Não-Governamental (ONG) protetora de animais, em Rosana.
O envolvido responderá criminalmente pelo ato.
Idoso abandonou sete cachorros em uma caixa de papelão, em Rosana (SP)
Polícia Ambiental
Filhotes foram encaminhados a uma ONG protetora de animais de Rosana (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 9 milhões


O sorteio do concurso 2.582 da Mega-Sena foi realizado na noite dessa quarta-feira (12) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Não houve ganhadores.

O prêmio acumulou e para o próximo concurso, no sábado (15), é estimado em R$ 9 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 10 – 14 – 17 – 19 – 21 – 34.

A quina registrou 95 apostas vencedoras. Cada uma vai pagar prêmio de R$ 21.843,53. Já a quadra teve 6.127 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 483,83.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.




Fonte: Agência Brasil

Governo do RJ reúne grupo de combate à violência em escolas


O governo do Rio realizou, nesta quarta-feira (12), a primeira reunião do Comitê Intersetorial de Segurança Escolar, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. A finalidade do encontro é a atuação no combate e prevenção e situação de violência nas escolas do estado. Serão desenvolvidos projetos, treinamentos e diversas atividades para prevenção às situações de violência nas instituições de ensino.

“A perspectiva é que tenhamos resultados práticos e que cada órgão presente no Comitê traga ideias e propostas que efetivamente saiam do papel e contribuam para a segurança de alunos e profissionais da educação”, disse o vice-governador Thiago Pampolha.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, presidente do Comitê, explicou o esforço do estado em implantar uma força-tarefa que traga novas medidas e ações. “Uma delas é que a Polícia Civil crie uma titulação para ocorrências referentes à violência escolar. A partir deste registro, a Secretaria de Educação poderá trabalhar pedagogicamente com os dados mapeados pelo Instituto de Segurança Pública”.

A Polícia Militar destacou o reforço da Patrulha Escolar e a criação do aplicativo ‘Rede Escola’, que já está em fase de implantação. “Outra ação desenvolvida pela secretaria e em fase de conclusão é o treinamento de gerenciamento de crise e protocolos de segurança para os profissionais da Educação”, informou o secretário de Polícia Militar, coronel Henrique Pires.

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) tem atuado em parceria com as plataformas digitais. Com isso, é possível a identificação de perfis ativos nas redes sociais de incitação à violência escolar. Todo o trabalho da Polícia Civil está alinhado com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O grupo reforçou a necessidade de incluir profissionais da área de saúde para auxiliar nas questões relacionadas à saúde mental de alunos e professores.




Fonte: Agência Brasil

Norma obriga redes sociais a retirar conteúdo de apologia à violência


Em meio ao ambiente de pânico envolvendo ameaças e casos de violência no ambiente escolar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou nesta quarta-feira (12) a edição de uma nova portaria com uma série de obrigações para as plataformas de redes sociais. De acordo com o ministro Flávio Dino, a norma assinada por ele traz “medidas práticas e concretas” de regulação do serviço prestado pelo setor, com foco específico na prevenção de violência contra escolas. Nas últimas semanas, ocorreram dois atentados desse tipo e ameaças de ataques têm se propagado no país inteiro.

“Pela primeira vez temos um regramento claro de como combater condutas a partir da responsabilização das empresas, que, durante anos, disseram que elas eram neutras e que, portanto, elas não eram responsáveis. E são. O que a portaria afirma é que são responsáveis politicamente, socialmente e juridicamente. Porque essas empresas são prestadoras de serviços, eles selecionam conteúdo que nós visualizamos, eles impulsionam conteúdos, eles influenciam, portanto, no conteúdo que circula na internet”, afirmou em coletiva de imprensa para anunciar a medida.

A portaria prevê, por exemplo, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, instaure processos administrativos para apuração de responsabilidade de cada empresa em relação à eventual violação do que o ministro chamou de “dever de segurança e de cuidado” das plataformas em relação a conteúdos violentos contra comunidades escolares. É no âmbito desses processos que as plataformas deverão atender a diversas requisições da pasta prevista na norma, como, por exemplo, a obrigação de apresentar relatórios de avaliação de riscos sistêmicos sobre propagação de conteúdos ilícitos, informações sobre risco de acesso de crianças e adolescentes a conteúdos inapropriados para idade, além de conteúdos considerados ilegais, nocivos e danosos, segundo a portaria.

A Senacon também poderá requerer informações sobre risco de propagação e viralização de conteúdos e perfis que exibam extremismo violento, incentivem ataques ao ambiente escolar ou façam apologia e incitação a esses crimes ou a seus perpetradores.

O descumprimento das medidas, segundo o ministro Flávio Dino, poderá acarretar aplicação de multas que podem chegar a R$ 12 milhões ou, nos casos mais graves, até mesmo na suspensão administrativa dos serviços das redes sociais no país.

“O que desejamos é a adequação desses serviços. Mas, o processo administrativo estará instaurado e, claro, se não houver o atendimento dessa normatividade ditada sobre violência contra escolas, o processo administrativo vai adiante para que haja aplicação dessas sanções, que vão desde multas até, eventualmente, a suspensão das atividades”, ressaltou Dino. Apesar de ser editada em contexto de crise, a portaria tem prazo indeterminado.

Identificação de autores

Outra determinação da portaria exige o compartilhamento, entre as plataformas de redes sociais e as autoridades policiais, de dados que permitam a identificação do usuário ou do terminal da conexão com a internet que o usuário disponibilizou o conteúdo considerado violento contra escolas. Este trabalho ficará sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), também vinculada ao MJSP.

Também segundo a portaria, a Senasp poderá determinar às plataformas que impeçam a criação de novos perfis a partir dos endereços de protocolo de internet (endereço IP) em que já foram detectadas atividades ilegais, danosas e perigosas.

Ainda de acordo com a portaria, a Senasp vai instituir um banco de dados de conteúdos ilegais, contendo links, imagens, vídeos, entre outros, com o objetivo de facilitar a identificação pelos sistemas automatizados das plataformas, para que sejam rapidamente removidos.

A portaria não determine prazos específicos de remoção, mas o ministro da Justiça disse que deverá adotar como padrão o prazo máximo de duas horas, o mesmo usado pela Justiça Eleitoral, durante as eleições de 2022, para a retirada de conteúdos ilegais nas redes sociais.

Preocupação

A decisão de regular redes sociais por meio de uma portaria ministerial, e não uma lei, levantou preocupações de especialistas e entidades da sociedade civil, apesar da situação de emergência envolvendo atos e ameaças de violência nas escolas. A própria regulação ampla das redes sociais está em discussão atualmente no Congresso Nacional, e é defendida pelo atual governo, que apresentou Projeto de Lei 2.630/2020 ainda no mês passado.

“O Estado deve sim olhar para essa questão das escolas com a urgência que ela merece, mas me parece preocupante que, em meio a esse processo de discussão regulatória no Congresso, uma única pasta do governo federal adote uma portaria que prevê medidas muito duras, como a possibilidade de sanções com bloqueio do serviço”, aponta a jornalista e pesquisadora Bia Barbosa, representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e integrante do coletivo DiraCom – Direito à Comunicação e Democracia.

Para Bia Barbosa, o maior problema é a escolha do instrumento legal de regulação. “Hoje temos um governo comprometido com a democracia, mas se a gente muda de contexto, um governo autoritário poderia usar esse tipo de instrumento com sérias ameaças à democracia”, pondera. Segundo a pesquisadora, o ideal teria sido o envolvimento de outros órgãos, incluindo o próprio Poder Judiciário, a quem deveria caber ordens de remoção. “Acho que essa seria uma tarefa para a Procuradoria de Defesa do Estado Democrático de Direito, da Advocacia Geral da União, que poderia acionar a Justiça para dar ordens de remoção num curtíssimo prazo, sem ser um ato administrativo unilateral e sem prazo determinado”.

A pesquisadora defende ainda que o Brasil crie, assim como a União Europeia – citada por Flávio Dino como referência regulatória -, um órgão regulador com atribuição legal para regular as plataformas no contexto da moderação de conteúdos. “Em um contexto de crise como este, um órgão regulador poderia adotar medidas excepcionais de definição moderação de conteúdo, num determinado contexto e intervalo de tempo, mas não o governo de plantão. Os padrões internacionais restringem esse tipo de atuação por parte de governantes do Poder Executivo por entender que isso causa um risco excessivo ao exercício da liberdade de expressão”, observa.

A proposta de regulação das plataformas de redes sociais apresentadas pelo governo prevê a criação de uma autoridade supervisora independente, nos moldes de outras experiências internacionais.

Rondas escolares

Nesta terça-feira (11), o ministro Flávio Dino assinou um edital de chamamento público para ampliar o programa de segurança nas escolas. Ao todo, serão investidos R$ 150 milhões com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). As secretarias de segurança de estados e municípios, ou equivalentes, poderão apresentar projetos em seis diferentes áreas temáticas.

Canais

Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia.

Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.




Fonte: Agência Brasil

Rádio MEC quer resgatar protagonismo com mais recursos e inovação


Primeira emissora de rádio do país e a mais antiga em operação, a Rádio MEC chega ao centenário em 2023. O resgate do protagonismo da emissora e a busca pela inovação tecnológica foram debatidos em audiência pública nesta quarta-feira (12) na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

Além da importância histórica da Rádio MEC na difusão da cultura e educação no país, deputados, especialistas e representantes da direção e dos empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) relembraram o processo de desmonte enfrentado pela emissora nos últimos quatro anos, com ameaças de desligamento, de demissão de funcionários, tentativas de mudanças na programação e redução da potência.

A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, destacou que a reestruturação da rádio é uma das prioridades da nova gestão da empresa. A diretora informou que a EBC busca recursos para a digitalização do vasto acervo da emissora, passo considerado fundamental para uma futura solicitação do tombamento da rádio ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela ressaltou ainda o papel da rádio na defesa da democracia e no combate à desinformação.

“Chegar ao centenário na era digital é um convite a refletir sobre o futuro da MEC no contexto da democracia e da desinformação, como ampliar o alcance; conquistar nova audiência; retomar propostas fundadoras; como formação de público, difusão da música e da educação. É estratégico, diante das ameaças à democracia e à Constituição, que a MEC desempenhe com melhores condições sua vocação educativa e pública, incluindo reflexão crítica sobre acontecimentos e combate às fake news”, disse. A diretora representou na audiência pública o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

A migração da emissora para a faixa FM é uma das principais reivindicações da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, que organizou a audiência com a deputada Benedita da Silva, diante da atualização tecnológica prevista para o fim do ano e o encerramento do AM.

Um dos pontos levantados pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Leal Filho, foi a ampliação do sinal da rádio para todo o país, considerado primordial para universalização da comunicação pública. “Se os cidadãos e cidadãs de um país pagam seus impostos para manter esse serviço, todos eles têm direito ao acesso. Este é um princípio básico e eu tenho convicção que este governo estará empenhado em trazer esse sinal para todos os lares”.

Brasília (DF) 12/04/2023 Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater os 100 anos da Rádio MEC e o papel da rádio pública na democracia.

Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater os 100 anos da Rádio MEC e o papel da rádio pública na democracia. – Lula Marques/ Agência Brasil

De acordo com o gerente-executivo das rádios EBC, Thiago Regotto, as formas de ampliação estão sendo estudadas dentro da empresa. “A sociedade deve ter acesso de forma igualitária ao rádio público. Para se ter ideia, a cidade do Rio de Janeiro é a que tem mais rádios públicas. No interior, há cidades que não têm acesso ao rádio público. Há capitais que tem uma ou nenhuma”, afirmou. Atualmente, a Rádio MEC opera no 800 AM na internet e aplicativos.

Já o professor adjunto e diretor do Núcleo de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Kischinhevsky, trouxe a necessidade de se pensar a convergência da Rádio MEC com as mídias digitais para levar conteúdo de qualidade ao público jovem.

“A Rádio MEC chega ao seu centenário, mas continua mirando no futuro, oferecendo uma programação para adultos e os ouvintes do amanhã, com programas infantis de enorme qualidade. Temos a oportunidade única de retomar o investimento na radiodifusão pública e educativa pensando na formação de cidadãos, sem espaço para o extremismo, desinformação e negacionismo”.

Autora do pedido da audiência pública, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou que a comunicação pública tornou-se urgente na situação atual do país e para divulgação de informação aos brasileiros. “Temos que trazer a cultura da paz e a comunicação fará isso. A comunicação vai levar a verdade do povo para o povo. É essencial que a Rádio MEC, que a EBC tenha recursos”, disse.

A representante do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Carolina Barreto, defendeu a recriação do Conselho Curador da EBC, com a participação de diversos segmentos da sociedade. “Queremos um Conselho Curador da sociedade civil porque não existe comunicação pública sem conselho. Isso faz parte das melhores práticas em todo o mundo”. O colegiado foi extinto em 2016, no governo de Michel Temer, e até o momento não foi restaurado.

Homenagem

Os participantes prestaram uma homenagem à professora da UFRJ e radialista aposentada pela Rádio MEC, Helena Theodoro. Funcionários da EBC na sucursal do Rio de Janeiro leram uma carta e fizeram uma apresentação artística de São Paulo.

Aos 15 anos, Helena iniciou a carreira como radialista na rádio. Em mais de três décadas, foi redatora, produtora e criou programas históricos, como o projeto Minerva (educação a distância), “Samba na Palma da Mão” e “Origens”, sobre cultura e história afro-brasileira.

Nos anos na MEC, Helena Theodoro contou como aprendeu a escrever peças de teatro, apreciar música clássica, popular brasileira e indígena, além da convivência com renomadas artistas do país, entre eles Fernanda Montenegro e Nicette Bruno.

Para a Helena, o rádio é a melhor forma de ouvir um povo. “Quando se pensa em reconstrução de cultura, devemos pensar na escuta. A escuta é fundamental. Nós tivemos um país que nunca deu escuta ao seu povo, nem à comunidade negra, nem à comunidade indígena, nem às classes mais pobres. A Rádio MEC sempre teve essa escuta”, contou.

A partir do dia 20 de abril, data de fundação da rádio, a EBC inicia os eventos comemorativos ao centenário. A programação prevê a volta de conteúdos e programas históricos da MEC e apresentação de orquestra sinfônica.




Fonte: Agência Brasil

Rádio MEC quer resgatar protagonismo com mais recursos e digitalização


Primeira emissora de rádio do país e a mais antiga em operação, a Rádio MEC chega ao centenário em 2023. O resgate do protagonismo da emissora e a busca pela inovação tecnológica foram debatidos em audiência pública nesta quarta-feira (12) na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

Além da importância histórica da Rádio MEC na difusão da cultura e educação no país, deputados, especialistas e representantes da direção e dos empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) relembraram o processo de desmonte enfrentado pela emissora nos últimos quatro anos, com ameaças de desligamento, de demissão de funcionários, tentativas de mudanças na programação e redução da potência.

A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, destacou que a reestruturação da rádio é uma das prioridades da nova gestão da empresa. A diretora informou que a EBC busca recursos para a digitalização do vasto acervo da emissora, passo considerado fundamental para uma futura solicitação do tombamento da rádio ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela ressaltou ainda o papel da rádio na defesa da democracia e no combate à desinformação.

“Chegar ao centenário na era digital é um convite a refletir sobre o futuro da MEC no contexto da democracia e da desinformação, como ampliar o alcance; conquistar nova audiência; retomar propostas fundadoras; como formação de público, difusão da música e da educação. É estratégico, diante das ameaças à democracia e à Constituição, que a MEC desempenhe com melhores condições sua vocação educativa e pública, incluindo reflexão crítica sobre acontecimentos e combate às fake news”, disse. A diretora representou na audiência pública o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

Um dos pontos levantados pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Leal Filho, foi a ampliação do sinal da rádio para todo o país, considerado primordial para universalização da comunicação pública. “Se os cidadãos e cidadãs de um país pagam seus impostos para manter esse serviço, todos eles têm direito ao acesso. Este é um princípio básico e eu tenho convicção que este governo estará empenhado em trazer esse sinal para todos os lares”.

Brasília (DF) 12/04/2023 Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater os 100 anos da Rádio MEC e o papel da rádio pública na democracia.

Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater os 100 anos da Rádio MEC e o papel da rádio pública na democracia. – Lula Marques/ Agência Brasil

De acordo com o gerente-executivo das rádios EBC, Thiago Regotto, as formas de ampliação estão sendo estudadas dentro da empresa. “A sociedade deve ter acesso de forma igualitária ao rádio público. Para se ter ideia, a cidade do Rio de Janeiro é a que tem mais rádios públicas. No interior, há cidades que não têm acesso ao rádio público. Há capitais que tem uma ou nenhuma”, afirmou. Atualmente, a Rádio MEC opera no 800 AM na internet e aplicativos.

Já o professor adjunto e diretor do Núcleo de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Kischinhevsky, trouxe a necessidade de se pensar a convergência da Rádio MEC com as mídias digitais para levar conteúdo de qualidade ao público jovem.

“A Rádio MEC chega ao seu centenário, mas continua mirando no futuro, oferecendo uma programação para adultos e os ouvintes do amanhã, com programas infantis de enorme qualidade. Temos a oportunidade única de retomar o investimento na radiodifusão pública e educativa pensando na formação de cidadãos, sem espaço para o extremismo, desinformação e negacionismo”.

Autora do pedido da audiência pública, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou que a comunicação pública tornou-se urgente na situação atual do país e para divulgação de informação aos brasileiros. “Temos que trazer a cultura da paz e a comunicação fará isso. A comunicação vai levar a verdade do povo para o povo. É essencial que a Rádio MEC, que a EBC tenha recursos”, disse.

A representante do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Carolina Barreto, defendeu a recriação do Conselho Curador da EBC, com a participação de diversos segmentos da sociedade. “Queremos um Conselho Curador da sociedade civil porque não existe comunicação pública sem conselho. Isso faz parte das melhores práticas em todo o mundo”. O colegiado foi extinto em 2016, no governo de Michel Temer, e até o momento não foi restaurado.

Homenagem

Os participantes prestaram uma homenagem à professora da UFRJ e radialista aposentada pela Rádio MEC, Helena Theodoro. Funcionários da EBC na sucursal do Rio de Janeiro leram uma carta e fizeram uma apresentação artística de São Paulo.

Aos 15 anos, Helena iniciou a carreira como radialista na rádio. Em mais de três décadas, foi redatora, produtora e criou programas históricos, como o projeto Minerva (educação a distância), “Samba na Palma da Mão” e “Origens”, sobre cultura e história afro-brasileira.

Nos anos na MEC, Helena Theodoro contou como aprendeu a escrever peças de teatro, apreciar música clássica, popular brasileira e indígena, além da convivência com renomadas artistas do país, entre eles Fernanda Montenegro e Nicette Bruno.

Para a radialista, o rádio é a melhor forma de ouvir um povo. “Quando se pensa em reconstrução de cultura, devemos pensar na escuta. A escuta é fundamental. Nós tivemos um país que nunca deu escuta ao seu povo, nem a comunidade negra, nem a comunidade indígena, nem às classes mais pobres. A Rádio MEC sempre teve essa escuta”, contou.

A partir do dia 20 de abril, data de fundação da rádio, a EBC inicia os eventos comemorativos ao centenário. A programação prevê a volta de conteúdos e programas históricos da MEC e apresentação de orquestra sinfônica.




Fonte: Agência Brasil