Sogra tenta esconder arma supostamente utilizada por genro ‘para ajudá-lo’ e os dois acabam presos em flagrante




Polícia Militar ainda apreendeu oito cartuchos íntegros durante a ocorrência, registrada no Jardim São Bento, em Presidente Prudente (SP), na tarde desta quarta-feira (12). Sogra tenta esconder arma supostamente utilizada por genro ‘para ajudá-lo’ e os dois acabam presos em flagrante, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
Genro e sogra, de 24 e 48 anos, foram presos em flagrante na tarde desta quarta-feira (12) por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, no Jardim São Bento, em Presidente Prudente (SP).
Após denúncias de que o rapaz estaria com uma arma correndo atrás de outro pelas ruas do bairro, a Polícia Militar se dirigiu ao local e localizou o jovem e a sogra em uma residência. Eles negaram as acusações.
Em dado momento, a mulher teria colocado uma blusa e “ia deixando o imóvel, demonstrando certo nervosismo”. Os agentes pediram para que ela parasse e, ao verificarem o que levava por baixo da manga, encontraram um revólver calibre .38 municiado com seis cartuchos íntegros.
No sofá da casa, ainda foram detectadas duas munições intactas, que foram apreendidas junto à arma.
O jovem assumiu à polícia a propriedade da arma, alegando que havia comprado de um desconhecido por R$ 6 mil “em um rolo”, mas negou que estava correndo atrás de outra pessoa na posse dela, momentos antes.
Já a sogra do rapaz, afirmou em depoimento que teria pego a arma e pretendia escondê-la, na tentativa de ajudar o genro.
Os dois foram indiciados e presos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Uma fiança de R$ 1.350 foi paga para cada um e eles foram liberados.

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Fonte: G1

MPF questiona Twitter sobre postagens que incentivam violência escolar


Mais responsabilidade das plataformas pelo conteúdo veiculado nas redes sociais. A cobrança é do Ministério Público Federal que pediu, na terça-feira (11), ao departamento jurídico do Twitter Brasil, informações sobre quais providências estão sendo adotadas para a moderar conteúdos que incentivam a violência nas escolas.

No ofício, o MPF questiona falha da rede social no enfrentamento à desinformação e na fiscalização de conteúdos que causam danos à sociedade no ambiente digital.

O documento, assinado pelo procurador adjunto regional dos Direitos do Cidadão, em São Paulo, Yuri Corrêa, solicita a relação de todos os perfis e conteúdos apontados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública como propagadores de informações que estimulem a violência.

Para a presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Renata Mielli, não existe justificativa aceitável para que as plataformas digitais não atuem para remover conteúdo impróprio, principalmente quando colocam em risco crianças e adolescentes. “A postura, particularmente do Twitter, de manter perfis e conteúdos dando visbilidade a agressores é completamente ilegal e não tem sintonia com a legislação nacional.”

Nessa terça-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, disse que espera que as empresas que operam as redes sociais tomem medidas para evitar publicações com conteúdo nazista, homofóbico e antidemocrático nas plataformas.

Procurado, o Twitter não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

Ouça na Radioagência:

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Edição: Sâmia Mendes / Alessandra Esteves




Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil do Rio faz simulado de desocupação de áreas de risco


 A Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (12), um exercício simulado de desocupação das áreas com alto risco de deslizamentos de terras e pedra e quedas de barreira em dias de chuva intensa e temporais. O treinamento foi na comunidade do Cantagalo, zona sul do Rio, cuja sirene também atende ao Morro do Pavão-Pavãozinho, que fica ao lado.

As comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira, em Copacabana, fizeram o teste no mesmo momento. A ação tem por finalidade reforçar o protocolo de desocupação das áreas de risco quando sirenes forem acionadas a partir do Centro de Operações Rio (COR), em casos de fortes temporais.

O subprefeito da zona sul, Flávio Valle, disse que esse é um evento estratégico para a prefeitura e para a comunidade. “Queremos informar para a população sobre a importância do acionamento da sirene e também do procedimento que as pessoas têm de fazer caso a sirene venha a tocar”, destacou. “O recado é o de manter a credibilidade sobre o acionamento. Esse é um sistema preventivo, então, na maioria das vezes em que a sirene é acionada, não vamos ter ocorrência. Mas, como pode ocorrer algo, precisamos que a população siga os passos para chegar ao ponto de apoio. Para que, caso ocorra algum incidente, não tenhamos a perda de vidas”, avaliou.

Funcionamento

Sempre que os protocolos para acionamento são alcançados (entre 40 e 55 milímetros de chuva no período de uma hora), as sirenes soam, e a população deve se dirigir a pontos de apoio previamente mapeados.

Durante o exercício simulado, equipes acionaram as sirenes e os alertas por SMS para informar os moradores sobre os riscos, direcionando a população para os pontos de apoio instalados em áreas seguras da comunidade ou do entorno para receber as orientações das equipes municipais e, como consequência, preservar vidas.

Desde 2011, foram realizados 52 simulados em toda a cidade, 35 deles nos últimos dois anos. O Rio conta com 162 sirenes em 103 comunidades. Ao todo, são quase 200 pontos de apoio cadastrados. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de oito vezes por conta das fortes chuvas. Ao todo, foram 72 acionamentos desde 2011. Os equipamentos são acionados de forma remota a partir do COR.

“Com esse sistema, estamos conseguindo tornar a cidade mais resiliente e mais preventiva. É importante frisar que são 12 anos de sucesso do uso das sirenes, mas o fator principal é a participação e a colaboração dos moradores. Sem o engajamento deles, nós não temos uma cidade resiliente”, reforçou o subsecretário de Defesa Civil Municipal, Rodrigo Gonçalves.




Fonte: Agência Brasil

AGU define indenização à família de catador morto em operação militar


A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou hoje (12) que fechou um acordo para pagamento de indenização à família do catador Luciano Macedo, morto por militares do Exército durante uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, em 2019.

De acordo com o órgão, o acordo foi homologado ontem (11) pela Justiça Federal e prevê pagamento total de R$ 841 mil.

O valor foi dividido da seguinte forma: R$ 493 mil serão destinados à mãe de Luciano, Aparecida Macedo; R$ 123,2 mil para cada uma das três irmãs; R$ 21,7 mil de pensão vitalícia atrasada; R$ 3,5 para pagamento de despesas com funeral e R$ 76,4 mil para honorários advocatícios.

Segundo a AGU, está em andamento um acordo nos mesmos moldes com familiares do músico Evaldo Santos, que também morreu durante o episódio.

Luciano e Evaldo foram mortos durante operação na qual militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford KA branco. O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e uma amiga que também estavam no veículo não foram atingidos. O catador Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.




Fonte: Agência Brasil

AGU pagará indenização à família de catador morto em operação militar


A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou hoje (12) que fechou um acordo para pagamento de indenização à família do catador Luciano Macedo, morto por militares do Exército durante uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, em 2019.

De acordo com o órgão, o acordo foi homologado ontem (11) pela Justiça Federal e prevê pagamento total de R$ 841 mil.

O valor foi dividido da seguinte forma: R$ 493 mil serão destinados à mãe de Luciano, Aparecida Macedo; R$ 123,2 mil para cada uma das três irmãs; R$ 21,7 mil de pensão vitalícia atrasada; R$ 3,5 para pagamento de despesas com funeral e R$ 76,4 mil para honorários advocatícios.

Segundo a AGU, está em andamento um acordo nos mesmos moldes com familiares do músico Evaldo Santos, que também morreu durante o episódio.

Luciano e Evaldo foram mortos durante operação na qual militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford KA branco. O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e uma amiga que também estavam no veículo não foram atingidos. O catador Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.




Fonte: Agência Brasil

Entidades pedem projeto federal na Cracolândia


Entidades que realizam trabalhos sociais na região da Cracolândia, no centro da capital paulista, pedem que o governo federal assuma a implementação de programas para o atendimento dos dependentes químicos que vivem no território. Segundo as entidades, os projetos da prefeitura e do governo do estado de São Paulo não estão dando resultado e acumulam denúncias de violações de direitos humanos.

Na última semana, nove entidades, entre elas o Centro de Convivência É de Lei, a Craco Resiste e o Instituto Adesaf (Articulação de Tecnologias Sociais e Ações Formativas) entregaram ao ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, um documento pedindo atuação direta do governo federal na região.

“É importante ressaltar o diagnóstico de que as interlocuções no nível municipal e estadual que foram tentadas não foram efetivas para que cessassem as violações de direitos humanos que ocorrem de forma sistemática no território, razão pela qual entendem que é necessária atuação direta do governo federal na região”, diz o texto do documento entregue ao ministro.

De acordo com as entidades, operações policiais são realizadas na região constantemente, com o uso de armas de efeito moral mesmo quando não há qualquer resistência da população aglomerada.

“O uso da força nessas operações é muitas vezes indiscriminado e há relatos e imagens de cenas como a de pessoas deitadas sob chuva e sobre poças de água ao longo de muito tempo aguardando averiguação e liberação.”

Segundo o documento, pessoas machucadas durante as operações, atingidas por balas de borracha ou por efeito de queda, não recebem nenhuma assistência e são obrigadas a aguardar paradas até o fim da ação policial.

“A gente chegou ao limite de todas as tentativas de denunciar e conter as violações de direitos humanos que vêm acontecendo. O motivo de a gente ir para a instância federal é porque a gente esgotou todas as possibilidades nas instâncias municipal e estadual”, destaca o médico psiquiatra Flávio Falconi, criador do projeto Teto, Trampo, Tratamento, entidade que também assina o documento entregue ao ministro de Relações Institucionais.

“O envolvimento do Padilha é para fazer pressão do ponto de vista da articulação entre os governos para que parem de violar os direitos humanos”, destacou. “É um problema que não vai ser resolvido pela forma como está sendo feito, e a gente não tem mais a quem recorrer”, ressaltou Falconi, que também faz parte da equipe do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), serviço ligado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Nos últimos dias, após operações policiais para a desobstrução de ruas na região, ocupadas por dependentes químicos, vários saques e invasões foram registrados no comércio local.

A articulação política para o acesso ao ministro contou com o gabinete do deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), que encaminhou o documento das entidades por ofício à Secretaria de Relações Institucionais. A reportagem procurou a prefeitura e o governo do estado, que ainda não se manifestaram.

Programa do governo federal

As entidades pedem uma atuação direta do governo federal na Cracolândia a partir da implementação do programa Moradia Primeiro, atualmente em desenvolvimento no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O projeto é baseado no programa Housing First, originalmente desenvolvido nos Estados Unidos, e já aplicado também no Canadá, na Austrália e alguns países europeus.

O projeto busca enfrentar a situação de rua, antes de qualquer outra medida, por meio da oferta de moradia permanente, integrada a serviços de apoio habitacional, clínico e de reintegração comunitária. O Housing First foi inspiração também para o projeto De Braços Abertos, utilizado na Cracolândia de São Paulo na gestão do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando foi prefeito da capital paulista, de 2013 a 2016.

“O Moradia Primeiro é uma estratégia, com a população em situação de rua, de garantia do morar, do acesso a uma moradia protegida e assistida para essas pessoas em alta vulnerabilidade, como porta de entrada de acesso a outros direitos”, explicou o diretor de Promoção dos Direitos da População de Rua do Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, Leonardo Pinho.

“A ideia do Moradia Primeiro é dar esse passo fundamental. No entanto, o governo anterior não deixou nenhum recurso orçamentário para a política de população de rua. Estamos neste processo de diálogo interministerial para poder avançar com essa agenda. No entanto, com essa ressalva, de que o governo anterior não deixou nenhum recurso para essa política no orçamento federal. O orçamento é zero”, destacou.

De acordo com Pinho, apesar da falta de recursos do governo federal para a população em situação de rua no governo federal, o projeto será colocado em prática em Brasília com recursos advindos de emendas parlamentares de deputados federais.

“Nós estamos pactuando agora a última etapa com o governo distrital. A nossa expectativa é que, já em maio, a gente consiga começar o processo aqui. A ideia é começar com 100 pessoas, junto com política de assistência social”, informou.

Uma das possibilidades, em São Paulo, caso o governo federal consiga, ainda em 2023, recursos realocados de outros ministérios, é fazer parcerias com entidades da sociedade civil que já atuam na região.

“Tem uma iniciativa que não é do poder público, mas que já iniciou, que é o Morar Primeiro, com o padre Júlio Lancellotti. Sempre há a possibilidade de fomentar experiências de organizações da sociedade civil. O novo marco regulatório das organizações da sociedade civil permite que se tenha termos de cooperação diretos [do governo federal] com a sociedade civil”, disse Pinho.

Para a antropóloga e pesquisadora na Universidade de São Paulo (USP) Amanda Amparo, o governo federal tem autonomia para realizar um programa próprio na Cracolândia, sem a lógica de concorrências com os outros projetos já ativos no território. “Em nada iria afrontar os projetos que a prefeitura e o estado estão tão fazendo lá. O governo federal abre uma política e torna ela acessível para as pessoas, e as pessoas vão acessar conforme a necessidade delas, não é exatamente uma lógica de concorrência”, avaliou.

“Assim como o estado e prefeitura tem já, há muitos anos, trabalhados de forma separada. A prefeitura trabalha com Redenção, o estado sempre trabalhou com Recomeço. Também não é problema fazer uma ponte, conversar, e ver de que forma é possível fazer uma interlocução entre os Poderes.”

Novo centro de acolhida

Na noite desta terça-feira (11), o governo do estado de São Paulo inaugurou na Cracolândia um novo centro de acolhida para dependentes químicos, o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Segundo o governo do estado, o grande diferencial do novo centro será o de estabelecer um protocolo de manejo adequado à singularidade de cada caso, “potencializando as oportunidades para o desenvolvimento de um processo de convencimento e tratamento do dependente químico”.

“O que estamos inaugurando aqui é um equipamento público de apoio. Uma grande porta de entrada para que o trabalho do estado, prefeitura e entidades que já atuam no acolhimento, convencimento e encaminhamento possam ter uma retaguarda de tratamento com uma ampla linha de cuidados “, disse o vice-governador Felicio Ramuth.

De acordo com o governo, no novo centro há uma ala com capacidade para acolhimentos, avaliação dos riscos médicos e clínicos 24 horas, com leitos de hospitalidade dia e noite para acolhimento de curta duração e encaminhamento.

O Hub também possui uma ala clínica de saúde voltada para desintoxicação, centro de monitoramento do processo de recuperação e reinserção, assim como salas multiúso para grupos de mútua ajuda, espaços para grupos de abordagem de organizações sociais e de apoio a grupos de familiares.




Fonte: Agência Brasil

Pagamento de tarifas por autoatendimento tem início nesta segunda-feira no pedágio de Presidente Bernardes


Desta forma, o condutor aproxima o cartão para o pagamento da tarifa. A forma de pagamento será selecionada automaticamente pelo cartão e, com a aprovação da operadora, um recibo será impresso como comprovante da transação. A cancela, então, será liberada para que o motorista siga viagem.




Fonte: G1

Justiça nega liberdade a indígenas presos em Mato Grosso do Sul


A Justiça negou liberdade e decretou a prisão preventiva dos indígenas presos no sábado (8) em Dourados,  Mato Grosso do Sul.

A decisão foi tomada pela Segunda Vara Federal de Dourados contra pedido da Defensoria Pública da União.

Dez indígenas guarani, kaiowá e terena foram detidos, no último sábado, durante uma operação da Polícia Militar do estado para desocupação de um terreno onde está sendo construído um condomínio de luxo. Um deles, um idoso de 77 anos, já foi liberado.

Cerca de 20 pessoas ocuparam o local, na quinta-feira passada, em protesto à demora da demarcação da área próxima à Reserva de Dourados.

O terreno foi comprado recentemente pela empreiteira Corpal. Segundo os indígenas, havia um acordo informal com o antigo dono para que não houvesse obras naquela região, reivindicada pela comunidade. Mas a empresa que adquiriu o imóvel ignorou o acordo.

O  coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Matias Benno, classifica a prisão como uma arbitrariedade e diz que vai recorrer da decisão. “É um esgotamento de uma paciência histórica que os indígenas estão tendo frente ao estado de garantir seu processo de direito. E ali, quando você tem esse tipo de arbitrariedade, ora são assassinatos indígenas, ora são prisões, ora são arbitrariedades de diferentes tipos. No final das contas, você tem um tensionamento que, a gente espera que não, mas pode gerar sim mais caos, mais luta, novas mortes, e atrocidades como os indígenas têm sofrido na floresta”.

A Defensoria Pública da União esclareceu que as prisões, no caso, não são justificáveis. E informou que vai entrar com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da Terceira Região para a concessão de alvará de soltura.

Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas reconhece a legitimidade da luta pelos direitos territoriais dos povos indígenas. Por isso, solicitou reunião e esclarecimentos à Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul a respeito dos parâmetros legais da ação que levou à prisões arbitrárias.

A reportagem entrou em contato com a empresa Corpal e aguarda um posicionamento.

Ouça na Radioagência Nacional:




Fonte: Agência Brasil

Polícia Federal deflagra operação contra descaminho e contrabando e apreende bebidas alcóolicas e eletrônicos em Presidente Epitácio




Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos endereços do grupo empresarial investigado. Policia Federal apreende produtos importados em operação contra descaminho e contrabando em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Federal
Três mandados de prisão foram cumpridos nesta quarta-feira (12) em endereços de um grupo empresarial na operação da Polícia Federal sobre descaminho e contrabando, em Presidente Epitácio (SP).
A ação que ocorre em parceria com a Receita Federal é uma investigação que teve início a partir de uma denúncia anônima em 2021.
Policia Federal apreende produtos importados em operação contra descaminho e contrabando em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Federal
Foram apreendidas mercadorias importadas, como bebidas alcoólicas sem o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de eletrônicos sem registro de importador.
Todo material foi encaminhado à Receita Federal, onde será verificada a procedência das mercadorias e calculados os impostos devidos.
Policia Federal apreende produtos importados em operação contra descaminho e contrabando em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Federal

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Fonte: G1

Ministra destaca volta do país ao protagonismo de políticas ambientais


De janeiro a março deste ano, as multas por desmatamento e outras infrações contra a flora da Amazônia aumentaram 219% em relação à média para o mesmo período nos quatro anos anteriores, segundo dados do Ibama.

O número marca os 100 primeiros dias de Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), neste que é o terceiro mandato do presidente Lula. Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, a ministra fez um balanço das principais ações da pasta. “O mundo mudou e nós estamos diante de uma realidade em que o Brasil pode fazer a diferença.”, afirma.

Para ela, o compromisso do governo Lula com a agenda socioambiental é fundamental no processo de retomada das políticas públicas para o meio ambiente.

“A sociedade civil deu uma grande contribuição, assim como a comunidade científica, mas, ao fim e ao cabo, as decisões são de natureza ética e política e, quando o governo assume a posição de não deixar continuar o genocídio contra a população yanomami, quando reassume o plano de combate ao desmatamento, quando a gente vê o Ibama voltando e aumentando multas em 219%, as apreensões em 133% e os embargos em 93%, isso é demonstração de que há um esforço republicano para desenvolver e proteger ao mesmo tempo”.

As apreensões citadas pela ministra dizem respeito a bens e produtos relacionados a infrações ambientais.

Desmatamento na fronteira entre o Cerrado e a Amazônia no Mato Grosso

Retomada do Fundo Amazônia garante recursos para combater o desmatamento ilegal na região  – REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

Planos e investimentos

“Dos dez decretos assinados no dia 1° de janeiro, cinco foram do Ministério do Meio Ambiente”, relembra a ministra. A volta do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) é uma das medidas apontadas por ela.

Criado em 2004, o plano foi desativado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e reinstituído por decreto em janeiro deste ano. O PPCDAm cria diretrizes para proteção da Floresta Amazônica e, atualmente, se encontra aberto a consulta pública no portal do MMA.

Marina também mencionou o fortalecimento da participação da sociedade civil no conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente, responsável por apoiar projetos baseados no uso sustentável dos recursos naturais.

Outra medida que ela destaca é a retomada do Fundo Amazônia, responsável por captar doações para investimentos em combate ao desmatamento e promoção da sustentabilidade naquela região. Durante o governo Bolsonaro, o Fundo foi desativado e cerca de R$ 3,2 bilhões ficaram paralisados.

De janeiro para cá, pelo menos seis países já manifestaram interesse em apoiar o Fundo, entre os quais a Alemanha, que se comprometeu a destinar € 203 milhões.

Entrevista coletiva da embaixadora dos Estados Unidos da América no Brasil, Elizabeth Bagley.

Em fevereiro, a embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, falou sobre o aporte ao Fundo da Amazônia – Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo a ministra, nos Estados Unidos existe um esforço de captação na ordem de US$ 150 milhões de dólares. As tratativas com a filantropia americana começaram em fevereiro deste ano, quando Marina acompanhou o presidente Lula em viagem à Washington.

Negociações

Para Marina Silva, o compromisso com o meio ambiente tem se expressado na prática pelo atual governo. A desintrusão da Terra Indígena (TI) Yanomami pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a revogação do Decreto nº 10.966/2022, que incentivava o garimpo ilegal, são exemplos citados pela ministra.

Ela também destaca os esforços da recém-criada Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle de Desmatamento, que envolve 19 ministérios. A proposta da comissão é que as pastas atuem de forma conjunta para reduzir os índices de desmatamento em todos os biomas brasileiros.

No Congresso, porém, a oposição tem oferecido resistência à agenda socioambiental do governo. Parlamentares alinhados ao agronegócio apresentaram propostas que buscam reverter ou enfraquecer as mudanças empreendidas nesses 100 primeiros dias.

Entre as emendas apresentadas, estão diversas as que propõem a volta do Serviço Florestal e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o Ministério da Agricultura, conforme organograma da gestão de Jair Bolsonaro. O atual governo defende que esses serviços devem estar ligados ao Ministério do Meio Ambiente, atendendo a uma reivindicação dos ambientalistas.

Rios contaminados têm coloração e margem afetados pela atuação de garimpo ilegal na região do Surucucu, dentro da Terra Indígena Yanomami, Oeste de Roraima, avistados em sobrevoo da Força Aéra Brasileira para lançamendo de suprimentos.

Governo promoveu a desintrusão de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami – Fernando Frazão/Agência Brasil

Dias futuros

Questionada sobre se aquele PT que empreendeu a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte não existe mais, Marina Silva diz que prefere olhar para o que o presidente Lula disse em Manaus, durante a última campanha presidencial.

Na ocasião, o então candidato se comprometeu a priorizar as energias limpas, renováveis e seguras. “Hoje ele reiterou tudo isso, que é o desmatamento zero, que é o compromisso com a mudança do clima, e disse que a Petrobras tem de ser cada vez mais uma empresa de geração de energia e não exploração de petróleo”, disse a ministra.

Em relação a políticas futuras, Marina Silva falou sobre incentivos para agricultura de baixo carbono por meio do Plano Safra, que redireciona recursos públicos a pequenos, médios e grandes produtores rurais.

Ela também citou a criação do Pró-Floresta, para estimularia as práticas extrativistas sustentáveis. “Vamos criar o Pró-Floresta para atender mais de 100 mil famílias de extrativistas que protegem as nossas florestas vivendo da pesca artesanal, da coleta da castanha, da extração da borracha, da coleta de resinas e oleaginosas, da coleta de mel silvestre… Eu falo isso e fico até emocionada, porque é o Brasil que volta para a economia do século 21”, conclui.




Fonte: Agência Brasil