Aprenda a preparar o saboroso pãozinho doce Cinnamon Roll




Especialista em panificação Samir Dib Mereb, de Presidente Prudente (SP) ensina a receita sueca que leva canela. Pãozinho doce com caneca é ótima opção para acompanhar o cafezinho
Betto Lopes/TV Fronteira
O especialista em panificação Samir Dib Mereb, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar a cinnamon rolls, que é uma espécie da conhecida fatia húngaras com canela e açúcar. Veja o passo a passo!
Ingredientes
Massa:
500g de farinha de trigo
250ml de leite integral
2 ovos
60g de manteiga sem sal
10g de sal
6g de fermento biológico seco
40g de açúcar refinado
Recheio:
200g de açúcar refinado
25g de açúcar mascavo
10g de canela
Glacê:
100g de cream cheese ou nata
50g de açúcar de confeiteiro
Pãozinho doce com caneca é ótima opção para acompanhar o cafezinho
Betto Lopes/TV Fronteira
Modo de preparo
Massa
No recipiente da batedeira coloque a farinha de trigo, o açúcar, o sal, o fermento biológico seco e misture.
Em seguida, acrescente o leite, os ovos inteiros e misture na batedeira em velocidade baixa. Adicione a manteiga e mexa na batedeira novamente em velocidade média.
Coloque a massa na bancada e sove por alguns minutos. Faça uma bola com a mistura e deixe descansar dentro de um recipiente com plástico filme envolvido.
Coloque dentro do microondas semiaberto e desligado, para acelerar a fermentação com o auxílio da lâmpada do eletrodoméstico.
Outra dica é colocar um copo com água quente ao lado para auxiliar na umidade.
Deixe descansar até dobrar de tamanho.
Abra a massa com um rolo e, assim que estiver esticada, espalhe manteiga. Em seguida, despeje a mistura de açúcar refinado, mascavo e canela por cima.
Enrole a massa em uma espécie de rocambole. Corte em fatias utilizando uma linha, desta forma, o recheio não irá “achatar”.
Unte a forma e coloque as fatias espaçadas para que não grude uma na outra.
Asse em forno pré-aquecido em 180ºC e, após 15 minutos, abra e vire a forma para assar por igual por mais 15 minutos.
Deixe descansar por aproximadamente 20 minutos até ficar morno.
Glacê
Misture cream cheese, açúcar de confeiteiro e extrato de baunilha até ficar com consistência de creme.
Ainda com os cinnamon rolls quentes, acrescente o glacê por cima e deguste!
Pãozinho doce com caneca é ótima opção para acompanhar o cafezinho
Betto Lopes/TV Fronteira

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Motociclista é flagrado dirigindo com apenas uma mão na Avenida Coronel Marcondes e acaba preso por tráfico de drogas




Homem, de 29 anos, aparentava segurar entorpecentes enquanto conduzia a motocicleta. Motociclista foi flagrado transportando porções de crack e cocaína, nesta sexta-feira (28)
Arquivo/g1
Um homem, de 29 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira (28), após ser flagrado com porções de cocaína e crack, em Presidente Prudente (SP).
Segundo o Boletim de Ocorrências registrado, policiais militares realizavam patrulhamento na Avenida Coronel José Soares Marcondes, quando avistaram o motociclista no cruzamento com a Avenida Adhemar de Barros.
Ele seguia sentido centro e dirigia apenas com uma das mãos no guidão da motocicleta. A outra mão, segundo descreveu os agentes, aparentava estar segurando algo entre as pernas.
Ao avistar a viatura, o homem apresentou nervosismo, empreendeu fuga e não obedeceu o sinal de parada. Ele tentou entrar na Praça do Bacarin com o veículo, mas caiu e foi capturado.
Durante revista pessoal, os policiais encontraram uma porção de cocaína, uma pedra bruta de crack, dinheiro e um aparelho celular danificado.
O motociclista disse que os entorpecentes eram para consumo próprio, mas foi preso em flagrante por tráfico de drogas e permaneceu à disposição da Justiça.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Argentina Jes Condado Blues e Soul realiza show gratuito em Presidente Prudente




Cantora utiliza figurino característico e transporta o público a uma viagem ao passado. Jes Condado Blues e Soul realiza apresentação em Presidente Prudente (SP)
Danilo Marques
O Sesc Thermas de Presidente Prudente (SP) promove, a partir das 16h deste sábado (29), o show com a cantora, compositora e baixista argentina Jes Condado Blues e Soul, na Área de Convivência.
A apresentação é gratuita e não é necessário a retirada de ingressos antecipadamente.
Com um figurino característico, Jes transporta o público a uma viagem ao passado, quando a música ao vivo era a protagonista das noites.
O show é um tributo a artistas feministas que se revelaram através da música e reúne sucessos de nomes como Etta James, Aretha Franklin, Big Mamma Thornton, Ruth Brown, Bessie Smith, Nina Simone, Amy Winehouse, entre outras.
Oficina
Ainda no sábado, é realizada a oficina “Mistérios da Luz”, que ensina os participantes a construírem uma pequena lanterna de luz negra. A ideia é poder visualizar os efeitos fosforescentes aplicados em desenhos elaborados com canetas do tipo marca texto.
São duas turmas, uma às 14h30 e outra às 16h30, no Quiosque.
A oficina é gratuita e tem vagas limitadas, haverá a entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência.
Oficina “Mistérios da Luz” é realizada em Presidente Prudente (SP)
Divulgação

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Com curadoria feita no Brasil, Masp abre mostra crítica sobre Gauguin


O Museu de Arte de São Paulo (Masp) inaugura sua nova exposição nesta sexta-feira (28): Gauguin, o Outro e Eu. Ela aborda um autorretrato em que o artista se associa com a figura religiosa de Jesus Cristo.

A nova mostra apresenta 40 obras em pinturas, xilogravuras, litografias e monotipias realizadas por Paul Gauguin (1848-1903). E, diferentemente de outras exposições sobre artistas europeus em que as obras eram pré-selecionadas pelo museu de origem, agora o Masp conseguiu ser responsável pela curadoria e pode acrescentar discussões sobre a obra do artista sob uma perspectiva brasileira. A exposição fica em cartaz até 6 de agosto, com curadoria de Adriano Pedrosa, Fernando Oliva e Laura Cosendey.

“É importante lembrar que essa exposição foi criada por um museu brasileiro, por curadores e pesquisadores brasileiros. Isso não é muito comum no sistema de arte brasileiro porque, em geral, as exposições que vêm a São Paulo, ao Rio de Janeiro e outras capitais, são de pacotes que viajam pela América Latina e também passam por algumas cidades brasileiras”, explicou Fernando Oliva, um dos curadores da exposição.

“A particularidade dessa mostra é que ela foi feita pelo Masp para o público brasileiro. A questão da alteridade, do outro, também foi pensada para o sistema de arte e cultura, e como o brasileiro tem que lidar com esse problema. Então, não é apenas uma exposição do Guaguin acontecendo no Brasil, mas é uma exposição que levanta temas contemporâneos e atuais”, acrescentou ele, em entrevista à Agência Brasil e TV Brasil.

Eixo

A mostra está inserida no eixo Histórias Indígenas, tema que o museu discute este ano. Autorretrato (Perto do Gólgota), obra de Gauguin que abre a mostra, é uma joia da coleção do Masp e peça-chave dessa exposição.

Nela, o artista aparece de cabelos longos, vestindo uma túnica e próximo a uma inscrição em que se lê: “Perto do Gólgota, local onde Jesus Cristo foi crucificado”. “Ele produziu diversos autorretratos durante a vida dele. E esse foi um dos últimos. É de 1896, ano em que ele retornou para o Taiti”, explicou Laura Cosendey, curadora assistente do museu.

“Esse autorretrato traz uma questão que Gauguin já tinha trabalhado em outros autorretratos. É a identificação com a figura de Cristo. No caso, ele traz isso não só no modo como ele se representa, com os cabelos longos e vestindo uma túnica bem simples. Mas também na própria inscrição na pintura, no canto esquerdo, que fala Perto do Gólgota. Então, ele está aludindo à figura de Cristo no momento mais dramático da Paixão, fazendo alusão ao Gólgota, o lugar onde Cristo foi crucificado. Isso traz uma carga dramática para essa pintura que faz com que ela seja bastante única”, disse Laura.

Essa obra gera debates sobre a apropriação de imagens, que tem ampliado a forma de se encarar a vida e a obra do artista. “Para além de uma questão muito técnica e de pinceladas e de uso da cor, há uma questão que é muito contemporânea, mesmo para o tempo dele, que é o modo como Gauguin se apropriou de imagens, de referências e de uma iconografia muito mais diversa do que a cultura artística parisiense do seu tempo. Em diversas obras da exposição, vemos referências e detalhes que ele retirou de relevos de templos da Indonésia ou do Partenon [templo na Grécia]. Ele misturava essas referências e criava, usava e bebia de todas essas fontes para produzir suas próprias obras”, explicou Laura.

Na segunda obra pertencente ao Masp e que também é apresentada na exposição, Pobre pescador (1896) demonstra mais claramente como ele se apropriou de outras culturas. A figura central, por exemplo, é a representação do faraó Seti I, que se encontra em um dos relevos do Templo de Abidos, no Egito. Já a apropriação da cultura japonesa pode ser notada pelo movimento das ondas no mar.

Arte

O Pobre Pescador é uma obra bem emblemática da produção do Gauguin no Taiti. Ele fez essa pintura em 1896, no mesmo ano em que voltou para o Taiti para lá permanecer para o resto da vida. Ela traz diversas características que permeiam vários outros trabalhos do artista no sentido em que ele recorreu a referências muito diversas para além do que ele encontrou no universo taitiano. Nessa pintura, por exemplo, temos referências da arte japonesa, do modo como ele cria para fazer a construção da paisagem, os detalhes na água e nas ondas do mar e também esse horizonte alto. E, na própria pintura do pescador, ele tomou como referência um relevo de um templo egípcio, do Templo de Abidos. Então, vemos aqui essa estratégia do Gauguin, que é bastante recorrente, de misturar essas referências, que são de diversos mundos e culturas visuais, para além da cultura e da arte europeia de onde ele veio originalmente”, observou Laura.

Além das discussões sobre referência e apropriação cultural, o museu pretende apresentar a obra de Gauguin problematizando a maneira como ele, um europeu, encarava o ‘outro’ e vivia no mundo do outro. Ele, filho de um parisiense com uma peruana, viveu entre Paris, o Peru e o Taiti (Polinésia Francesa), onde produziu suas obras mais conhecidas e, atualmente, mais discutidas. “Ele considerava isso [suas origens] como uma característica que o fazia diferente de um artista parisiense inserido no circuito”, acrescentou Laura. “De alguma forma, ele alegava essa origem, essa identidade que ele nomeava como selvagem”, afirmou ela.

Em algumas dessas pinturas realizadas no Taiti, apresentadas ao final da exposição, ele mostra suas amantes de 13 ou 14 anos, de forma bastante sexualizada. “A representação do outro no Gauguin obviamente era a representação que o homem do seu tempo faria. Do homem branco, europeu, heterossexual, da burguesia parisiense, que vivia em Paris. Então, o outro para ele vai ser o exótico, o primitivo e, por vezes, o ingênuo. Ele reforça esse tipo de representação que é exótica, folclorizante, e que, de certa forma, reduz, sendo por vezes preconceituoso e racista”, acentuou Fernando Oliva.

Com essa exposição, o Masp amplia a visão sobre um dos artistas mais conhecidos na história da arte. “A história da arte moderna – e também as histórias das exposições e da curadoria – vêm sofrendo uma grande revolução, de maneira mais acentuada a partir dos anos 80. Essa revolução começou na academia, na universidade, e é natural que agora, museus do Brasil e do mundo estejam tentando reapresentar esses artistas sem deixar de lado essa crítica e essas questões mais polêmicas associadas à vida desses artistas e suas obras. No caso do Gauguin, vamos apresentar a obra, mas também vamos chamar a atenção para os pontos críticos e polêmicos da construção dessa obra, especialmente de uma representação idealizada, objetificada, mas também erotizada e sexualizada dos povos do Taiti, especialmente das mulheres”, disse Fernando Oliva.

Mais informações sobre a mostra podem ser encontradas no site do Masp




Fonte: Agência Brasil

Lançamento de obra literária infantojuvenil comemora Dia da Restinga


Para marcar o Dia da Restinga, comemorado nesta sexta-feira (28), a equipe de sustentabilidade da empresa Gás Natural Açu (GNA) e a organização não governamental (ONG) Instituto Coral Vivo (ICV) lançam a obra literária infantojuvenil A Casa de Todos os Ninhos. O objetivo é a conscientização ambiental da sociedade brasileira e o estímulo à preservação desse ecossistema que compõe o bioma da Mata Atlântica e abriga espécies raras e ameaçadas de extinção.

O livro começa com o poema:

“Existe uma casa encantada

Que abriga todos os ninhos,

É feita de sol e vento,

Calor, areia e tempo.

Suas árvores se vestem

De espinhos, de ervas

Com raízes gigantes

(maiores que elefantes),

E flores e cactos

Que enfrentam

As tempestades, ondas

E redemoinhos”

Escrito pelas autoras premiadas Bia Hetzel e Roseana Murray, o livro traduz em poemas a riqueza das restingas nacionais, com ilustrações de Mariana Massarani. Pesquisas feitas em diversas restingas, com destaque para a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de restinga do país, a RPPN Caruara, localizada em São João da Barra, no norte fluminense, embasaram as informações da publicação. A consultoria foi das doutoras em biologia Débora Pires, fundadora do Instituto Coral Vivo (ICV) e uma das maiores biólogas marinhas do país; e Luana Mauad, da equipe da GNA, especialista em botânica de restingas.

A Casa de Todos os Ninhos apresenta, de forma lúdica, a biodiversidade das restingas para as crianças e jovens de todo o país. O livro ficará disponível para download gratuito durante dois anos, no site do ICV e da GNA. Bia Hetzel disse que graças às parcerias estabelecidas pelo ICV com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e a prefeitura de Saquarema, que também tem área importante de restinga, serão distribuídos exemplares do livro em escolas públicas desses dois municípios, além da rede de ensino de São João da Barra, dando início ao projeto Restinga em Prosa. O público-alvo é formado por leitores jovens em processo de consolidação de alfabetização. “Porque a gente quer criar uma prosa com a sociedade, explicou a escritora.

Oeiras

Bia Hetzel revelou que além dos três municípios fluminenses contemplados, a cidade de Oeiras, no sertão do Piauí, considerada modelo no campo da educação e leitura, também receberá exemplares do livro gratuitamente. Ela acredita que à medida que mais municípios queiram aderir ao projeto, haverá possibilidade de o livro ganhar reimpressão. Destacou que a grande vantagem de se viver hoje uma era digital, aliado ao fato de o PDF estar livre para download e os acessos serem tão rápidos, mostra que as necessidades que chegarem também serão supridas por esse meio virtual. “Quanto mais a sociedade mostrar que está funcionando, maior a chance de sucesso”.

O resultado do trabalho da equipe da GNA era voltado até então para a realização de um relatório interno e não ia para publicação científica, nem chegava à sociedade com a intensidade necessária para a conservação da restinga. “Eles viram que o ICV fazia livros diferenciados para crianças e jovens, levando o conteúdo científico para a sociedade”, disse Bia. Rapidamente, a parceria foi instituída. “A GNA estava muito preocupada em fazer chegar essas informações e essa conscientização para o município de São João da Barra, onde atua”.

Bia espera que o projeto possa ser expandido. Para ela, toda empresa tem que fazer ações para mitigar seus impactos, “mas é importante que busquem ONGs como o ICV para levar conhecimento à população”.

Restinga

A bióloga Débora Pires, fundadora do Instituto Coral Vivo, chamou a atenção para a importância da restinga. “As restingas são ambientes que pertecem ao bioma Mata Atlântica e ficam entre a terra e o mar. Elas ocupam uma faixa muito cobiçada pelo homem, pela exploração imobiliária, com muitas ocupações nas orlas”, afirmou.

Segundo a especialista, a restinga talvez seja um dos grandes ambientes marinhos mais prejudicados com a expansão das cidades, que têm transformado matas em áreas urbanas. Por causa da ocupação desordenada, várias espécies da fauna e da flora estão em extinção. “Por isso, é importante que se recupere, porque ainda existem alguns fragmentos de restinga”.

Débora Pires explicou que a restinga tem vegetação rasteira, que forma redes que seguram e sedimentam toda a faixa de areia. E isso protege a costa de erosão. “No Brasil, a gente vê vários exemplos de erosão costeira, o mar invadindo casas, espaços e erodindo a costa, porque o homem retirou a restinga”. Lembrou que isso é muito comum em praias urbanas, como na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde vários pedaços estão degradados porque as restingas que fazem a proteção natural foram retiradas.

Espécies

Quando preservada, a restinga é um ambiente que abriga muitas espécies, como aves migratórias e tartarugas marinhas que vão desovar protegidos das ondas pela vegetação. O ambiente tem uma série de fatores importantes, além de vegetações comestíveis que servem de alimento para outros animais. “Ela ajuda nesse equilíbrio da Mata Atlântica”,

Na RPPN Caruara, considerada a maior unidade de conservação privada de restinga do país, com cerca de 4 mil hectares, são encontradas espécies da fauna e flora ameaçadas em diferentes níveis, entre elas o lagarto-de-cauda-verde, a preguiça-de-coleira-do-sudeste, o ratinho-goytacá, entre outras.

De acordo com o ICV, mesmo em locais de solo arenoso, castigados pelos ventos, pelas ressacas, pela maresia e pelo calor, a restinga floresce e verdeja o litoral. Nas praias e perto delas, são encontradas plantas rasteiras, como a salsa-da-praia. Avançando mais para a terra firme, há cactos, bromélias e plantas baixinhas. Depois, vêm os arbustos, como as pitangueiras, até as matas com árvores maiores, como a clúsia e o breu-branco.




Fonte: Agência Brasil

Relatório mostra impactos ambientais causados por empresa em Itaituba


A organização Terra de Direitos lançou nessa quinta-feira (27) a segunda parte do relatório Sem Licença Para Destruição – Cargill e as violações de direitos no Tapajós, que aborda os impactos socioambientais do porto que a empresa mantém em Itaituba (PA), complementando observações sobre o caso de Santarém (PA). A Cargill é uma das companhias de destaque na exportação de commodities e, apesar disso, tem desenvolvido atividades que ameaçam os direitos dos munduruku, povo indígena que vive na região.

Com a estruturação do porto, apenas um dos 19 que escoam produtos no município, os munduruku e outros grupos têm precisado se deslocar mais para obter alimentos e enfrentado dificuldade de obter meios de susbistência, devido à contaminação das águas do rio e afluentes. O Ministério Público Federal do Pará recomendou ao Ministério da Saúde que declare situação de emergência em saúde pública, por causa da presença de mercúrio na Bacia do Rio Tapajós, relacionado à mineração.

Observam-se, ainda, outros danos e mudanças na configuração do espaço, como a especulação imobiliária. Segundo o relatório, a população da cidade saltou de 5 mil para 13 mil pessoas, com a abertura do porto.

Um dos pontos ressaltados pela entidade é que, nos estudos de impacto ambiental da Cargill, constam apenas duas aldeias, a da Praia do Índio e a da Praia do Mangue. Na realidade, o que se deveria ter em conta é o conjunto de efeitos que se alastram por todo o curso do Rio Tapajós, uma vez que os munduruku habitam o Vale do Tapajós, região conhecida como Mundurukânia, tanto em terras reconhecidas oficialmente quanto em comunidades ribeirinhas, conforme menciona o Instituto Socioambiental (ISA), em página dedicada a esse povo. Para a Terra de Direitos, a referência parcial da Cargill às aldeias consiste em um apagamento da existência dos munduruku, o que implica reduzir os resultados de sua atuação no local, que começou em 2013, e, portanto, sua responsabilidade.

Como cita o relatório, ao abrir a unidade portuária no distrito de Miritituba, em Itaituba, a multinacional norte-americana não consultou as comunidades que seriam afetadas, como os munduruku, requisito previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Além disso, outra falha apontada foi a falta de dados técnicos que justificassem o empreendimento, na documentação submetida à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) que, mesmo assim, aprovou as licenças de funcionamento.

A organização também destaca que, depois da aprovação de instalação do porto, a pasta deixou de exigir determinadas condições para que continuasse em operação. Na Licença de Operação de 2017, por exemplo, a Semas estabeleceu que a companhia somente poderia manter o porto ativo se realizasse o Estudo do Componente Indígena nos territórios Munduruku de Praia do Mangue e Praia do Índio, no prazo de quatro meses. No entanto, não há evidências de que isso tenha sido cumprido. Em 2019, a Fundação Nacional do Índio (Funai) emitiu termo de referência com orientações para a realização dos estudos junto aos indígenas, mas, ao que tudo indica, também foram novamente ignorados.

Em abril deste ano, a Cargill completa um ano sem apresentar a renovação da licença de operação. Enquanto a Semas se omite diante das irregularidades dos estudos da Cargill, a empresa se beneficia e continua a operar na região do Tapajós, no Pará, sob um padrão de irregularidades e violações de direitos humanos de povos e comunidades tradicionais – da mesma forma que ocorreu no Porto de Santarém.

O sistema que a cadeia de trabalho do porto requer acabou por acarretar elementos que antes não existiam no local. “Nós temos, na verdade, um polo portuário na região do Rio Tapajós, onde não existia esse polo. É um polo que tem poucos anos e, com isso, temos impactos que vão se somando, são cumulativos. Toda essa modificação, não só da paisagem, mas também das dinâmicas sociais, se depara também com a falta de planejamento”, diz o coordenador do Programa Amazônia e da pesquisa, Pedro Martins, para quem a consulta prévia às comunidades deve chegar de modo simplificado, e não por meio de editais, considerados por ele instrumentos “já precários”.

A Semas informou à Agência Brasil que apura as informações e pretende dar retorno à reportagem. A agência também procurou a Cargill e aguarda resposta.




Fonte: Agência Brasil

Homem tenta furtar alumínio de ferro velho e acaba preso em flagrante em Presidente Prudente


A vítima disse que há algumas semanas percebeu que estavam faltando alguns produtos de acordo com o controle de entrada e saída do local. Diante da suspeita, ele saiu da propriedade, mas decidiu retornar. Ao se aproximar, avistou um homem dentro do estabelecimento jogando um saco plástico preto por cima do muro de aproximadamente três metros de altura e, em seguida, pulou.




Fonte: G1

Com tributo aos 40 anos de morte da cantora Clara Nunes, 2ª edição da Feira Afroindígena é realizada em Adamantina




O evento conta com praça de alimentação, apresentações artísticas e exposição de artesanatos. Clara Nunes durante participação no Fantástico em 1974
Reprodução/TV Globo
A 2ª edição da Feira Afroindígena será realizada neste sábado (29), das 15h às 21h, na Casa Afro, em Adamantina (SP), que funciona junto ao Centro Comunitário do Jardim Primavera.
O evento da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo é organizado pela Associação Gangazumba de Cultura Negra.
A programação conta com as apresentações do MC Maicon Adam e do MC Dick da 18, show da Banda Shiver e um tributo aos 40 anos de morte da cantora Clara Nunes.
Feira Afroindígena em Adamantina (SP)
Casa Afro
VEJA TAMBÉM:
Com culinária e danças típicas, Feira Afroindígena é realizada neste sábado em Adamantina
Segundo a presidente da Associação Gangazumba e supervisora da Casa Afro, Meire Cunha, informou ao g1, será realizada uma apresentação de Slam pela Mabi, uma espécie de recital de poesias autorais sem acompanhamento musical, falando sobre “a passagem da Clara Nunes entre nós” e um show do Duo Manas, que irá interpretar sucessos da cantora.
Feira Afroindígena em Adamantina (SP)
Casa Afro
O evento terá uma praça de alimentação com pratos típicos, como acarajé, tapioca, quebra-queixo, breguedé, qumbe, mungunzá, cocada, pão de mandioca, bolo de puba, kombucha, chás e produtos de chocolateria.
Além disso, haverá a venda de artigos para decoração, cosméticos naturais, semi-joias e bijuterias artesanais de 25 expositores da região.
A expectativa da organização é de que cerca de 2 mil pessoas passem pela Casa Afro durante a feira neste sábado.
Feira Afroindígena em Adamantina (SP)
Casa Afro
Serviço
A 2ª edição da Feira Afroindígena será realizada neste sábado (29), das 15h às 21h, na Casa Afro, localizada no antigo Centro Comunitário do Jardim Primavera, que fica na Rua Augusto Rossi, n° 21, na esquina com a Avenida Rio Branco, em Adamantina.
Associação Gangazumba na Casa Afro, em Adamantina (SP)
Cedida

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Peça teatral conta história de vida e obra de Amácio Mazzaropi, em Presidente Prudente




Além do espetáculo, a Companhia Arte das Águas, de Ibirá (SP), oferece oficinas teatrais, roda de bate-papo, gravação de vídeo com receitas e divulgação de artistas locais. Vida e obra de Mazzaropi são contadas em peça de teatro em Presidente Prudente (SP), neste sábado (29)
Estevam Collar
A Companhia Arte das Águas, de Ibirá (SP), apresenta neste sábado (29), às 20h, a história de vida e obra de Amácio Mazzaropi, no Centro Cultural Matarazzo, no Teatro Paulo Roberto Lisbôa, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente (SP).
Denominado “Mazzaropi – Um certo sonhador”, o espetáculo viajará por mais sete cidades paulistas e foi pensado a partir do apelo que o “Jeca” ainda possui no imaginário das pessoas e da admiração, ainda presente, pelo artista.
A companhia também pretende, por meio da obra, apresentar Mazzaropi às novas gerações e reverenciar os artistas do interior paulista, trazendo reflexões sobre sua relação com a arte, frustrações, dificuldades e, principalmente, seus sonhos.
A classificação indicativa é livre e a entrada, gratuita.
Vida e obra de Mazzaropi são contadas em peça de teatro em Presidente Prudente (SP), neste sábado (29)
Estevam Collar
“Queremos continuar contando histórias para o máximo de pessoas possível, resistindo e vivendo de arte, trazendo o público de volta ao teatro, encorajando os artistas locais e regionais através da história de vida de Mazzaropi, que também sobreviveu a tempos difíceis para se fazer arte nesse país, chegando a lotar os cinemas através da sua obra de caráter popular”, comenta o diretor da peça, Fabiano Amigucci.
Com a história do “Jeca”, a companhia acumula um total de 100 indicações, 80 prêmios, e duas vezes o melhor espetáculo de grupo em festivais nacionais.
Oficinas e ações com o grupo
Além do espetáculo, a cidade recebe algumas ações e oficinas gratuitas. Antecedendo o espetáculo, o grupo oferece a programação “Oficinas Teatrais: Dramaturgias Musicais”, com o objetivo de propiciar aos participantes um breve mergulho nas vivências e pesquisas da companhia acerca das relações entre atuação, corpo em cena, música e dramaturgia.
Com vagas para 50 alunos a partir de 16 anos, será também no Teatro Paulo Roberto Lisbôa, às 14h, sem necessidade de inscrição.
Após o espetáculo, haverá uma roda de bate-papo “Mazzaropi, que nem nóis”, intermediada pelos diretores Antonio Bucca e Fabiano Amigucci, conversando com os participantes sobre o processo de montagem da peça e falando um pouco mais sobre o artista em destaque.
Vida e obra de Mazzaropi são contadas em peça de teatro em Presidente Prudente (SP), neste sábado (29)
Estevam Collar
O grupo também se propõe a juntar a comunidade local e realizar o projeto ‘Mais Nóis’, com vídeos gravados por moradores da cidade ensinando a fazer comidas caipiras locais, costumes e tradições gastronômicas, e o “Divurga Nóis aí”, que contempla vídeos de até 10 minutos gravados por artistas individuais, folia de reis, bandas, grupos de teatro, poetas e outros, que serão divulgados no site da companhia e em todas as redes sociais.
O projeto foi contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), em fevereiro de 2022, do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa.
Sinopse
Uma trupe ambulante chega contando e cantando a vida e a obra do eternizado artista popular Amácio Mazzaropi. Ao deparar-se com a história, encontram-se a si mesmos.
A infância simples entre Taubaté (SP) e São Paulo (SP), dividida entre casas dos pais e dos avós, e a constante busca familiar por melhores condições de vida não impediram o jovem de ser um sonhador. De encantar-se com o circo e partir com ele.
Este ir e vir entre a vida do artista e a realidade dos atores traz à cena um jogo poético, cantado, arrebatado e arrebatador que leva a conhecer o consagrado artista, mas principalmente ao artista adormecido em cada um de nós.
Vida e obra de Mazzaropi são contadas em peça de teatro em Presidente Prudente (SP), neste sábado (29)
Estevam Collar
Serviço
O Centro Cultural Matarazzo fica na Rua Quintino Bocaiúva, 749, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Termina sem acordo reunião para tratar da concessão de trens no RJ


Terminou sem acordo a reunião realizada na tarde desta quinta-feira (27) no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para tratar da concessão da SuperVia, empresa de transporte ferroviário, que explora o serviço na região metropolitana do Rio.

A malha ferroviária liga o centro da cidade aos bairros das zonas norte e oeste e se estende até os municípios da Baixada Fluminense. O governador Cláudio Castro e o secretário de Transportes, Washington Reis, estiveram reunidos com o presidente da Gumi Brasil Participações, Masato Kaneko, que explora a operação dos trens urbanos no Rio.

Após o encontro, Castro informou através das redes sociais que recebeu os executivos da Gumi. “Diante da cobrança do governo do estado por investimentos que melhorem os serviços à população, a empresa confirmou que desistiu de gerir o sistema de trens metropolitano”. O governo não tentou prorrogar o prazo para a concessionária continuar explorando o serviço.

A empresa japonesa já havia enviado ofício à Secretaria estadual de Transportes comunicando a intenção de deixar a concessão da SuperVia. A companhia alegou a perda de receita com a pandemia e o prejuízo com o furto de cabos e o congelamento da tarifa.

O governador disse ainda que da parte do Estado foram feitos esforços para apoiar a concessionária na entrega de um serviço digno à população. “Fizemos aporte de cerca de R$ 400 milhões, em 2022, para compensar perdas com a queda do número de passageiros”.

Segundo Castro, a pandemia acabou e os serviços continuaram precários. “Cobramos resultados e eles não vieram. A população do Rio seguiu enfrentando atrasos, desconforto, paralisações e até acidentes na malha ferroviária”. O governador acrescentou que a Gumi faz parte do conglomerado Mitsui, um dos maiores do mundo. Porém, de acordo com ele, o problema está no modelo de concessão que não funciona.

O governador ressaltou que garantirá o funcionamento dos serviços até a escolha de uma nova empresa para explorar a malha ferroviária da SuperVia. “Vamos partir para um novo modelo de concessão que atenda aos anseios e respeite o direito da população do estado”, avaliou Castro.

Malha ferroviária

A SuperVia assumiu o controle dos trens urbanos do Rio em 1º de novembro de 1998, englobando uma malha ferroviária de 270 quilômetros e se estende por 12 cidades: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim. Atualmente, transporta quase 350 mil passageiros por dia. Já chegou a transportar 1 milhão de passageiros por dia nos anos 1970, quando era controlada pela Estrada de Ferro Central do Brasil.




Fonte: Agência Brasil