Purê ganha toque especial com acompanhamento de queijo parmesão gratinado




Empresária Lucimara Augusto Pinto, de Presidente Prudente (SP), ensina o preparo da receita. Purê gratinado é acompanhamento perfeito para almoço em família
Rildo Silva/TV Fronteira
A empresária Lucimara Augusto Pinto, de Presidente Prudente (SP), ensina a preparar uma receita de família: o purê gratinado. Confira o passo a passo!
Ingredientes
1kg de batata
200 ml de creme de leite
150 ml de leite
1 colher de manteiga
Noz moscada
Sal
Queijo parmesão
Azeite
Farinha de rosca
Purê gratinado é acompanhamento perfeito para almoço em família
Rildo Silva/TV Fronteira
Modo de preparo
A primeira etapa é cozinhar as batatas por cerca de 20 minutos.
Depois, descasque as batatas, corte em cubos e coloque em uma panela. Acrescente todos os ingredientes, exceto o queijo parmesão, a começar pela colher de manteiga.
Misture a batata com os ingredientes até que se forme uma massa com textura cremosa.
O próximo passo é untar um refratário com o azeite. Após o recipiente ficar untado, coloque a farinha de rosca e espalhe por todo o refratário.
Transfira a massa para o refratário e, por cima, adicione o queijo parmesão.
Leve ao forno durante 40 minutos até que o queijo fique gratinado.
Purê gratinado é acompanhamento perfeito para almoço em família
Rildo Silva/TV Fronteira

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Fonte: G1

Prorrogada presença da Força Nacional na Terra Indígena Pirititi


O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por mais 90 dias o emprego da Força Nacional em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na Terra Indígena (TI) Pirititi, localizada em Roraima.

A medida – prevista na Portaria nº 383, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (26) – visa proteger a reserva, onde um grupo indígena chamado piruichichi (pirititi) ou tiquirá vive isoladamente. Com a decisão, os agentes da força ficarão na região até o dia 27 de agosto de 2023.

É a terceira vez que o atual governo prorroga a presença da Força Nacional na região, para apoio “nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, auxiliando também na garantia da integridade física dos servidores da Funai.

A portaria estabelece que a prorrogação tem caráter episódico e planejado. O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.

Localizada na cidade de Rorainópolis, a área de 43 mil hectares ainda não foi demarcada pela Funai. Logo, nem foi reconhecida pelo governo federal como terra da União destinada ao usufruto exclusivo indígena.

Para proteger os piruichichi das consequências da invasão do território por madeireiros, grileiros e colonos que vivem nos limites da área, a Funai editou, em 2012, uma portaria restringindo o ingresso, a locomoção e a permanência de não indígenas na região.

Demarcação

A portaria deveria vigorar até a conclusão do processo administrativo de reconhecimento da TI Piruichichi, mas como este ainda não foi concluído, vem sendo renovada. A última renovação ocorreu em outubro de 2022.

Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF), que move uma ação civil pública para obrigar a União a concluir o processo demarcatório, anunciou que a Funai havia firmado um acordo judicial concordando em prorrogar a medida restritiva por tempo indeterminado e se comprometido a concluir os relatórios de identificação e de delimitação da terra indígena até fevereiro de 2025.

Segundo a Funai, a interdição administrativa permite o controle do acesso à área, proibindo qualquer tipo de atividade econômica no interior dos 43 mil hectares.

A restrição não se aplica às Forças Armadas e a agentes de segurança pública no exercício de suas funções, desde que devidamente acompanhados por servidores da Funai.

A área em questão fica próxima à TI Waimiri-Atroari, de cujos habitantes os piruichichi seriam parentes. De acordo com a Funai, inicialmente acreditava-se que os piruichichi estariam protegidos dentro da área destinada aos waimiri-atroari.

Estudos

Estudos posteriores, no entanto, confirmaram sua presença fora da terra indígena homologada em 1989. Em 2011, ao sobrevoar a região, servidores da fundação avistaram malocas e roçados feitos pelo grupo fora da reserva waimiri-atroari.

Ainda de acordo com a Funai, a interdição de áreas onde vivem grupos de índios isolados visa garantir o direito desses povos ao seu território, sem a necessidade de contatá-los, respeitando a vontade do grupo de manter distância da sociedade não indígena, com a qual só faz contatos eventuais.

Uma vez confirmada a presença desses grupos, a Funai monitora o território, respeitando as estratégias de sobrevivência física e cultural, bem como os usos e costumes do grupo. Essa política é adotada pelo governo brasileiro desde a década de 1980.




Fonte: Agência Brasil

Empresa Stylux assume gestão de iluminação pública em Presidente Prudente com contrato de R$ 62 milhões e promete resolver problemas em 18 meses


A cerimônia da assinatura foi feita na manhã desta sexta-feira, durante uma coletiva de imprensa, na Prefeitura de Presidente Prudente, e contou com participações do Prefeito Ed Thomas (sem partido), do secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Mateus Ramos Grosso, do diretor executivo da empresa Stylux Brasil, Antonino Ruggiero, além do chefe de gabinete, Luiz Edson de Souza e do vereador João Barbosa Ferreira (União Brasil), que representou a Câmara Municipal.




Fonte: G1

MJ prorroga emprego da Força Nacional em Foz do Iguaçu


O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) prorrogou o emprego da Força Nacional em apoio ao Centro Integrado de Operações de Fronteira, com o objetivo de manter o enfrentamento a crimes transnacionais e preservação da ordem pública na região de Foz do Iguaçu (PR). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (26).

De acordo com a portaria, o emprego da Força Nacional será em caráter episódico e planejado, pelo prazo de 90 dias, no período de 25 de maio a 23 de agosto de 2023, para atuar em “ações de Polícia Judiciária e Polícia Técnico-Científica, no enfrentamento aos crimes transnacionais e na preservação da ordem pública no Estado do Paraná”.

A portaria acrescenta que o contingente a ser disponibilizado seguirá planejamento a ser definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do MJ.




Fonte: Agência Brasil

Mulher é presa transportando mais de 1 kg de haxixe em ônibus na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Prudente


Uma mulher, de 26 anos, foi presa em flagrante por tráfico de droga enquanto fazia o transporte mais de 1 kg de haxixe, nesta sexta-feira (26), durante uma abordagem a um ônibus, no km 590 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Prudente (SP).




Fonte: G1

Empresa é autuada em R$ 12,7 mil por usar fogo de maneira irregular em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio




Ocorrência foi registrada durante a Operação Huracan, em uma fazenda de produção de cana-de-açúcar. Empresa foi autuada em R$ 12,7 mil pelo uso irregular de fogo em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Uma empresa de produção de cana-de-açúcar foi autuada em R$ 12,7 mil por fazer uso de fogo em uma área agropastoril de uma fazenda, que totaliza 12,7 hectares, nesta quinta-feira (26), em Teodoro Sampaio (SP).
A ocorrência foi registrada durante a Operação Huracan, que enfatiza a importância da manutenção adequada dos aceiros das lavouras, especialmente de cana-de-açúcar, e dos planos de prevenção contra incêndios nas margens de rodovias, ferrovias e zonas de amortecimento de unidades de conservação.
Segundo a Polícia Ambiental, havia sido constatado um foco de incêndio neste local, no dia 9 de maio, com base em “consulta de imagens de satélite”.
Empresa foi autuada em R$ 12,7 mil pelo uso irregular de fogo em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Os policiais, então, realizaram o atendimento à denúncia de uso irregular de fogo nesta fazenda, onde fica uma empresa de produção de cana-de-açúcar.
No local, um homem de 53 anos, gerente agrícola, confirmou que na data em questão havia tido um incêndio, que “partiu de um trator que ‘gradeava’ um talhão de restos de cultura da cana, em área comum”.
“Considerando o estabelecimento do nexo de causalidade, foi lavrado em desfavor da empresa, um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 12,7 mil por fazer uso de fogo em área agropastoril, sem autorização do órgão competente”, explicou a Polícia Ambiental ao g1.
Ainda conforme a polícia, a ocorrência “não teve tipificação penal”, somente administrativa.
Empresa foi autuada em R$ 12,7 mil pelo uso irregular de fogo em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Empresa foi autuada em R$ 12,7 mil pelo uso irregular de fogo em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental
Empresa foi autuada em R$ 12,7 mil pelo uso irregular de fogo em área de 12,7 hectares, em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Após 10 anos, assassinato da radialista Lana Micol segue impune


Há exatos dez anos, a radialista Lana Micol Cirino Fonseca, então coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi assassinada em frente à casa do companheiro, o sargento Alan Bonfim Barros, em Tabatinga, no Amazonas. A cidade fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. Lana tinha 30 anos de idade e foi enterrada em Manaus.

Para os familiares da radialista, o que ficou foram os sentimentos de revolta diante da incompetência e da falta de disposição da polícia para solucionar o caso, marcado, como tantos outros pelo Brasil, pela banalização das agressões e da morte violenta que vitimam mulheres. “Eu falei para o delegado: doutor, e aí, você não tem nada a me dizer sobre a minha irmã? Ele: depois que mataram sua irmã, mataram dez. Eu falei: tomara que a décima primeira não seja sua parente”, desabafou a instrutora de direção de veículos, Lia Rebeca Cirino Fonseca, irmã de Lana.

Saudade

A radialista Kátia Franco, que trabalhou com Lana, a descreve como uma “menina com espírito de adolescente, mas, ao mesmo tempo, uma mulher que buscava muito os direitos das mulheres”. Um dos sonhos da colega assassinada era a abertura de um centro de apoio a mulheres vítimas de violência, em Tabatinga. Ela já fazia questão de inserir debates e realizar entrevistas sobre o tema na rádio que coordenava. Outra bandeira de Lana era a causa indígena. O encantamento que tinha com a cultura de alguns povos originários causava, inclusive, estranhamento entre os familiares.

“Lana foi uma pessoa muito importante na minha vida, pela experiência que tinha no rádio, com o pai dela, que era um grande radialista. Ela me orientou muito sobre como trabalhar no rádio, e eu descobri esse amor pelo rádio” lembrou Kátia.

“Esse jeito dela, de menina, adolescente, mulher, fazia com que a gente conseguisse trabalhar de uma forma muito leve. Lana era isso. No seu sorriso, era uma mulher muito leve. No seu jeito de trabalhar, uma pessoa muito leve”, acrescentou.

Tabatinga (AM), 03/03/2023 - Antônio Moisés Fonseca e Lia Rebeca Cirino Fonseca,  familiares da radialista da Empresa Brasil de Comunicação assassinada em 2013, Lana Micol.

 Antônio Moisés Fonseca e Lia Rebeca Cirino Fonseca, familiares da radialista da Empresa Brasil de Comunicação assassinada em 2013, Lana Micol. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lana era descrita como uma profissional de excelência e muito dedicada ao seu ofício, no qual embarcou por influência do pai, também radialista. Trocava o português por línguas indígenas em suas transmissões no rádio e também estimulava indígenas a mostrar obras de sua autoria no festival de música promovido pela rádio.

Dar a notícia do assassinato de Lana na Rádio Nacional do Alto Solimões foi das tarefas mais árduas para Kátia e para a equipe que dividia os estúdios com a colega. Centenas de ouvintes que a admiravam foram para a frente do hospital em que foi atendida para aguardar informações sobre o caso.

“Muitas pessoas chorando. Muitas pessoas, naquele momento, sabendo o que tinha acontecido e como tinha acontecido. Foi um envolvimento muito grande. O sinal da rádio chegava, muitas pessoas das comunidades vieram para saber realmente o que tinha acontecido e acompanhar tudo”.

Segundo Kátia, o velório de Lana teve grandes filas para uma última despedida. Ao mesmo tempo, lamentou a dureza da realidade da região, onde a morte Da colega não é um episódio fora da curva. “O fato em si, do assassinato, não foi algo tão indiferente à nossa realidade. É triste falar isso, mas já sabíamos de casos de homicídios envolvendo mulheres em [situação de] violência doméstica. Tanto que era, como disse, uma das lutas para a Lana, porque ela tinha conhecimento dessas situações e ela queria trabalhar alguns projetos que ela tinha, de combater isso”.

Relembre o caso

No momento do crime, o casal e a filha mais nova da comunicadora, Vitória, de 7 anos, tomavam banho de piscina, diante do portão da residência. Dois homens chegaram em uma motocicleta e efetuaram os disparos. Lana foi atingida várias vezes.

Ela foi levada ao Hospital de Guarnição de Tabatinga pelo namorado, mas não resistiu aos ferimentos. Além da menina, deixou outro filho, Otávio, de 11 anos. Este ano, eles completam 17 e 21 anos, respectivamente.

A Agência Brasil esteve no município, em fevereiro e março deste ano, para verificar se o caso andou na Justiça. Conforme relataram Lia e o pai de Lana, o dono de autoescola Antônio Moisés Fonseca, não houve nenhuma novidade na esfera judicial. O conjunto de provas, na avaliação do magistrado responsável, era insuficiente para incriminar e condenar o ex-marido da vítima, Edimar Ribeiro, à devida pena.

Edimar foi apontado como o mandante do crime e chegou a ficar detido preventivamente por 90 dias, mas conseguiu o direito de aguardar o julgamento em liberdade. A polícia precisaria refinar a investigação e apurar melhor os indícios e provas para elucidar o que aconteceu.

“O juiz devolveu o processo para a polícia. Disse que estava incompleto e não tinha condição. Eu fui lá falar com o juiz e ele disse: não posso fazer nada, está incompleto”, disse Fonseca. Ao longo de toda a entrevista, o pai da radialista parecia prestes a desabar, tamanho o carinho que tinha pela filha, sua companheira de todas as horas.

Lana já havia reagido às ameaças que recebeu de Edimar. Formalizou queixa à polícia, conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido, o que permitiu que tivesse relativa guarida. Por outro lado, não garantiu o fim das ameaças até meses antes de seu assassinato. Ele a agrediu enquanto eram casados, conforme ela mesma e parentes denunciaram às autoridades.

A atmosfera de mistério que permeia o caso permanece até hoje, já que houve ainda um segundo fato que chamou a atenção dos familiares da radialista e de todos que o continuaram acompanhando: Edimar acabou também foi assassinado por pistoleiros, quase sete anos depois da morte da ex-mulher, em 2 de março de 2020, durante um assalto em Tabatinga. Segundo o pai de Lana, um dos homens que teriam participado da execução também foi morto, o que aumenta as indagações sobre as circunstâncias do homicídio da radialista.

“O que não mataram foi o que dirigiu [a motocicleta]”, ressaltou o pai de Lana, sinalizando que se sabe a autoria do crime, embora não tenha havido desfecho.

“A gente escuta várias histórias sobre o caso”, disse Lia. “Na verdade, é o que eu falei para [a imprensa]: aqui em Tabatinga, o pessoal é cego, mudo e surdo. Todo mundo sabe de tudo, mas ninguém vê, ninguém fala, ninguém escuta nada”, emendou ela, em relação à impunidade.

Na viagem da reportagem ao município, os familiares da empregada da EBC revelaram uma atualização, em relação ao contexto da época: o namorado de Lana, Alan Bonfim Barros, passou a ficar sob sua suspeita por conta do comportamento que adotou após a morte da radialista. A família de Lana reparava no comportamento “duvidoso” do sargento, que não parecia alguém que acabava de se perder um grande amor, e sim um homem preocupado em garantir que ficaria com os bens da companheira recém-falecida. A reportagem também tentou entrevista com Alan, mas ele se recusou a concedê-la.

Uma outra hipótese sobre o assassinato, que não diz respeito a feminicídio, é a de que Lana teria incomodado poderosos da região, devido às coberturas que fazia, que envolviam denúncias de crimes, e ao espaço que dava a povos indígenas. A primeira delegada que assumiu o caso, Fernanda Cavalcante da Costa, descartava essa possibilidade. A motivação seria outra, para ela, que entendia que Lana era uma figura querida na comunidade e que não teria provocado ninguém nesse contexto.

Tabatinga (AM), 25/05/2023 - Radialista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assassinada em 2013, Lana Micol.
Foto: Arquivo

Radialista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assassinada em 2013, Lana Micol. Foto: Arquivo

Em Atalaia do Norte, Tabatinga e Benjamin Constant, um aspecto que chama a atenção é a estrutura de serviços públicos disponíveis tanto para apuração como para julgamento dos crimes de Tabatinga e entorno. A rotatividade de magistrados é algo que provoca lentidão na tramitação de processos. A reportagem tentou falar com duas juízas que atuam nos municípios da região, mas ambas se recusaram a conceder entrevista.

Pelas estatísticas tabuladas da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, em 2022, o estado teve 12 casos enquadrados como feminicídio, o maior patamar dos últimos quatro anos. Os anos de 2021 e 2023 somam dois casos cada, enquanto 2019 registrou apenas um, de Atalaia do Norte.

Violência da região

Investigar informações por iniciativa própria, já que a polícia se omitia, não era uma opção para as colegas de Lana, apesar da indignação com o congelamento da apuração oficial. Como explicou Kátia, isso significaria correr riscos demais, incluindo perder a vida.

A também radialista e funcionária da EBC Magda Calipo chegou à Rádio Nacional do Alto Solimões como parte do quadro da Radiobrás, em 2005. No lugar das declarações sobre a violência, a radialista preferiu falar do que ficou de positivo a partir de sua experiência, em sua jornada como profissional de comunicação. “A primeira coisa que a gente fez foi uma nova sede, porque [a antiga] ficava bem no meio do mato. Nós construímos um novo espaço, na avenida principal de Tabatinga, a cidade do Alto Solimões, que é a mais movimentada”, lembrou.

“Eu fiz a seleção de servidores que trabalhariam com a gente, inauguramos a nova sede. Contratei algumas pessoas em que vi potencial de rádio e, entre essas pessoas, estava Lana Micol. Foram anos de luta incansável, principalmente por eu ser uma mulher solteira, na época, em um lugar extremo, de tríplice fronteira. Era um lugar bem machista, eu tive que quebrar vários paradigmas do local, para que os funcionários me respeitassem. Foi interessante a experiência, mas muito gratificante. Foi uma equipe que cresceu junto”.

A jornalista Mara Régia comanda o icônico Viva Maria, programa de rádio da EBC que aborda pautas relacionadas aos direitos das mulheres. Ela pontua que o tráfico de drogas atua com intensidade na região e a existência da chamada Rota Solimões, por onde escoam entorpecentes. “As próprias indígenas são vitimizadas pelo álcool, que está por todo canto. Quando eu estive lá, eu tive a oportunidade de ouvir a audiência do meu programa. As pessoas diziam: aqui a bala tem nome e endereço certo. A gente sabe que a execução é uma constante”.

Para Mara, a região dos arredores do Vale do Javari “é só para os fortes”. Ela sugere que nem sempre é do interesse da polícia elucidar certos crimes e diz que a população se sente abandonada pelo poder público. “Falta tudo. Além da insegurança, da falta de uma política pública consequente, que se mostre eficiente no combate à criminalidade, você tem também a influência da cocaína na região”, pontuou, lembrando ainda das dificuldades comuns a lugares isolados como Benjamin Constant, como acesso a hospitais e abastecimento de comida.

O governo federal anunciou, após o assassinato de Lana Micol, que abriria um centro de referência para mulheres, em Tabatinga, mas isso nunca saiu do papel.

Foram solicitados posicionamentos do Ministério das Mulheres e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania sobre a possibilidade de construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, ou providência semelhante, na região de Tabatinga. O primeiro ministério não deu nenhuma resposta e o segundo afirmou que se trata de um assunto que não é de sua responsabilidade.

Programação na rádio

Nesta sexta-feira (26), a programação da Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), Nacional da Amazônia (OC 11.780KHz, 6.180KHz) e Nacional de Brasília (980 AM) lembrarão, ao longo da programação, os dez anos da morte de Lana Micol. Serão especiais de hora em hora, apresentados pela jornalista Mara Régia.




Fonte: Agência Brasil

Jovem descarta mochila ao ver viatura policial e acaba preso com crack, cocaína e maconha, em Presidente Prudente


A Polícia Militar foi acionada para ir até o local pois dois suspeitos estavam empurrando uma motocicleta branca, sem placa. Em determinado momento, em frente a uma residência em construção, os agentes viram três homens que, ao avistarem a viatura, correram. Dois foram em direção a rua e outro para os fundos da casa.




Fonte: G1

‘Domingo no Parque’ tem apresentações gratuitas de circo e grupo de samba, em Adamantina




Ação, neste domingo (28), também irá distribuir pipoca e algodão doce no Parque dos Pioneiros. ‘Domingo no Parque’ tem apresentações gratuitas, em Adamantina (SP)
Secretaria de Cultura
O “Domingo no Parque” será realizado, a partir das 16h30 deste domingo (28), no Parque dos Pioneiros, em Adamantina (SP). A ação conta com apresentações de grupo de samba e circo.
O público poderá aproveitar os shows da Comunidade Samba na Veia e Todinho Circo Show. Além disso, haverá a distribuição gratuita de pipoca e algodão doce.
Além das atividades culturais, uma equipe da secretaria municipal de Saúde estará no local para realizar a vacinação contra influenza, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatites B e C e orientações para combater a dengue.
Apresentação do Todinho Circo Show é realizado em Adamantina (SP)
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Fonte: G1

Governo suspende oito lotes de vacina animal contra Leishmaniose


O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a suspensão da fabricação e venda da vacina Leish-Tec, contra a doença Leishmaniose. A justificativa é evitar riscos à saúde animal e humana. A decisão do vale para 8 lotes da vacina e foi tomada depois de uma fiscalização que identificou a possibilidade de riscos à saúde.

As fiscalizações ocorrem em fábricas de produtos veterinários, de forma rotineira. O objetivo é verificar as práticas de fabricação, controle de qualidade e os relatos de eventos adversos enviados para os fabricantes.

De acordo com a pasta, a empresa fabricante já iniciou o recolhimento dos lotes em questão, que são: 29, 37 43, 44 e 60, de 2022; e os lotes 004, 006 e 17 de 2023. Esses produtos apresentam teor de proteína chamada A2, abaixo do mínimo exigido.

A chamada leishmaniose visceral é uma doença animal e causa grave problema para toda a saúde pública. Essa zoonose é transmitida para animais e até humanos, através da picada de insetos fêmeas infectadas. Esses vetores são conhecidos popularmente como “mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui”, entre outros. No Brasil, as transmissões mais comuns ocorrem com os mosquitos-palha.




Fonte: Agência Brasil