Projeto Sbat em Cena disponibiliza peças teatrais inéditas em podcast


Primeiro produto do projeto Sbat em Cena – Contém Peças: um ciclo de peças em formato de audioteatro ´acaba de ser lançado e inclui, inicialmente, trabalhos inéditos em formato de podcast (conteúdo em áudio disponibilizado pela internet). Os trabalhos são das autoras Julia Spadaccini (Doce Oceano) e Daniela Pereira de Carvalho (Comportamento), além de um raro texto de Augusto Boal (Laio se Matou).

O projeto é resultado de parceria entre a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat) e o Laboratório de Estética e Política (Lep), do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAC/UFRJ). O objetivo é a revitalização e ressignificação da entidade. Criada há 106 anos, a Sbat atua em defesa dos direitos autorais de escritores teatrais, além de tradutores, roteiristas de audiovisual, autores de literatura em geral, encenadores, atores, cenógrafos, diretores musicais, coreógrafos e outros criadores das artes cênicas e dramáticas de todo o país.

Coordenador provisório do Sbat, Gillray Coutinho disse que o projeto, que acaba de ser lançado a partir de emendas parlamentares, terá continuidade.

Um dos dramaturgos que mais contribuiu para a criação de um teatro genuinamente brasileiro e latino-americano, Augusto Boal foi também fundador do Teatro do Oprimido, que alia essa arte à ação social, cujas técnicas se espalharam pelo mundo nas três últimas décadas do século 20. Sua peça Laio se Matou, escrita em 1952 para o Teatro Experimental do Negro, transpõe a história grega de Édipo, de Sófocles, a um terreiro de candomblé, no Rio de Janeiro. A peça de Boal será lançada nesta semana.

A pesquisadora do Lep, idealizadora e coordenadora do projeto, Alessandra Vannucci, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil, que já foram lançadas duas peças inéditas em formato de audioteatro, que não foram encenadas ainda. As peças foram selecionadas a partir de convocação nacional feita pela Sbat para que seus autores participassem do projeto, que visa revitalizar a entidade, incluindo diversas gerações de autores e novas linguagens.

Os textos são escritos para o teatro, mas traduzidos agora em formato sonoro, gravado, como audiobook. “É outra linguagem, mas com código já frequentado pela dramaturgia brasileira, que teve riquíssima produção em formato de radioteatro nas décadas de 40 e 50. O espectador é convidado à experiência de ouvinte”, explicou Alessandra Vannucci.

As peças foram adaptadas para o formato de audioteatro pelo dramaturgo e pesquisador Tatá Oliveira e dirigidas pelo ator, diretor e pesquisador Bruce Gomlevsky, que participam também como atores, ao lado de um elenco formado por alunos da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. Todas as funções criativas (produção, interpretação, criação gráfica, edição) foram realizadas pela equipe de estudantes bolsistas do Lep, selecionados entre alunos cotistas.

Novas experiências

É a primeira vez que Julia Spadaccini e Daniela Pereira de Carvalho têm textos montados em podcast. Doce Oceano é a primeira peça do Contém-peças a entrar na plataforma Spotify. Em seguida, foi lançado Comportamento e, esta semana, será a vez da obra Laio se matou, de Augusto Boal. As audiopeças podem ser ouvidas no streaming e também estão disponíveis no site da Sbat.

Alessandra Vannucci informou que o produto Contém peças vai ter continuidade. O segundo ciclo será aberto provavelmente no próximo mês, com o lançamento em podcast da peça inédita Desaparecida, de autoria da própria pesquisadora da UFRJ e dramaturga, italiana que trabalha no Brasil há 20 anos. “A Sbat me pediu para fazer essa leitura da peça. E vai envolver muita gente, atores de São Paulo também, além dos alunos da UFRJ”. A peça abrange depoimentos de mulheres presas durante a ditadura militar no Brasil.

Sbat em Cena

O projeto Sbat em Cena foi possibilitado por meio de emendas parlamentares destinadas pelos deputados federais Chico D’Angelo (PDT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ). O projeto é dividido em duas partes. A primeira visa a ressignificação da entidade, incluindo ações que são tradição da Sociedade – a reedição da Revista Sbat e leituras em podcasts, caso do Contém Peças. Gillray Coutinho destacou que a Sbat tem a tradição de promover o teatro brasileiro e não só discussões sobre o setor, mas também sobre as próprias peças, rodas de leitura, cursos, oficinas. “A gente precisa promover os nossos autores, o teatro brasileiro, que tem características muito especiais”, afirmou.

A segunda parte busca a revitalização da Sbat, com a atualização tecnológica de atendimento, modernização e fortalecimento da instituição. Entre as ações estão a restauração e a preservação do acervo, a realização de um congresso presencial no próximo mês de junho na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o desenvolvimento de ferramentas de recolhimento e a distribuição de direitos autorais.

O projeto contempla também atividades de reestruturação e melhoria nos sistemas administrativo, financeiro e de comunicação, com o objetivo de aprimorar o contato da Sbat com os associados, além de aproximá-la de novos públicos.




Fonte: Agência Brasil

Agência Brasil faz 33 anos; desafio é consolidar jornalismo público


Tem coletiva no Planalto. Tem greve de ônibus. Tem projeto sendo votado agora no Congresso. Quem vai? E o julgamento no STF? E os relatórios sobre racismo? Os dados novos de violência contra as mulheres já chegaram no e-mail? As fotos já estão no sistema!

Esse é o clima de urgência de todos os dias, de todas as horas, na redação da Agência Brasil, agência pública de notícias que completa, nesta quarta-feira (10), 33 anos de existência. A informação de interesse público, gratuita, contextualizada e de qualidade faz a diferença para o país, avaliam especialistas.

O professor de comunicação Rogério Christofoletti, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ressalta que todas as pessoas têm direito à informação e de saber o que se passa em sociedade. “Esses conteúdos precisam ter qualidade, o que significa dizer que precisam ser corretos, claros, precisos, bem apurados, envolventes, éticos e responsáveis”. Ele diz que, entre os desafios do jornalismo público estão o de “ampliar seu público, produzir com qualidade e manter a independência do governo”.

Também pesquisador dos temas da comunicação pública, o professor Josenildo Luiz Guerra, da Universidade Federal de Sergipe (UFSE), entende que as organizações jornalísticas precisam investir no fortalecimento de sua credibilidade com inovações editoriais e tecnológicas interligadas.

“Essas inovações devem não apenas resultar em produtos jornalísticos melhores, mas permitir a extração de indicadores de qualidade editorial, capazes de demonstrar que a qualidade sugerida pelos veículos é efetivamente entregue em seu conteúdo noticioso”, afirma o professor da UFSE.

Jornalismo público deve liderar processos

Brasília (DF) 10/05/2023  - Jornalistas da equipe da Agência Brasil (Brasília) posam para foto na Empresa Brasil de Comunicaçāo (EBC), nesta quarta feira a agência completa 33 anos de existência.
Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

Jornalistas e repórteres fotográficos da Agência Brasil, em Brasília, posam para foto na sede da Empresa Brasil de Comunicaçāo (EBC). Agência completa 33 anos nesta quarta-feira. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Guerra aponta que a pluralidade não deve ficar apenas no discurso dos veículos e dos jornalistas. Isso precisa estar provado nas métricas e indicadores que demonstrem equilíbrio e diversidade. “O jornalismo público tem o dever de liderar esse processo, de abrir esse movimento”. Por um lado, avalia o pesquisador, porque tem uma rotina de prestação de contas à sociedade. Por outro, porque o jornalismo público pode estimular o jornalismo privado a elevar também o seu patamar de qualidade.”

Sob ótica semelhante, o diretor da União Latino-americana de Agências de Notícias, o jornalista argentino Juan Manuel Fonrouge, considera que o principal desafio desse tipo de veículo público é ser competitivo. Para ele, é necessário atingir a audiência com seu conteúdo pelos portais e redes sociais, e também pelas mídias que utilizam esses conteúdos.

“Os órgãos públicos, mesmo que tenham finalidade não comercial, devem buscar atingir o público e fornecer conteúdo aos meios de comunicação, manter sua relevância”. Isso, para Fonrouge, era muito mais fácil antes da internet, onde o papel dos órgãos nacionais era preponderante para a mídia, “Hoje é diferente. A oferta de agências estrangeiras, como as europeias, tem sido muito mais diversificada”.

Impactos

Rio de Janeiro (RJ) 10/05/2023  - Jornalistas da equipe da Agência Brasil (Rio de Janeiro) posam para foto na Empresa Brasil de Comunicaçāo (EBC), nesta quarta feira a agência completa 33 anos de existência.
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Jornalistas da Agência Brasil, no Rio de Janeiro, posam para foto. A agência completa 33 anos nesta quarta-feira (10). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O professor Josenildo Guerra lembra que o Manual de Jornalismo da EBC orienta a cobertura de um conjunto de temas de respeito à cidadania. Para ele, a Agência Brasil deve fugir de reproduzir modelos e de se ater a declarações das fontes oficiais.

“O arsenal de dados públicos disponíveis hoje, por processos ativos e passivos de transparência, e a facilidade de acesso a fontes relevantes da sociedade civil, por exemplo, abrem possibilidades de ampliação e qualificação da cobertura além dos órgãos e das fontes oficiais”. Isso gera impactos na sociedade, conforme os pesquisadores.

Segundo Rogério Christofoletti, da UFSC, ampliar o público significa alcançar os lugares onde as informações vão importar e impactar. Para ele, esse tipo de conteúdo deve sair da superficialidade.

 “(Deve ter) noticiário econômico e político, com doses generosas de contextualização, um bom noticiário sobre educação, direito do consumidor, direitos humanos, justiça e meio ambiente, também com inteligência, criatividade e linguagem clara”.

Presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC),  o jornalista Hélio Doyle destaca que todos os países com economia desenvolvida mantêm agências noticiosas de caráter público e que prestam grande serviço à população.

“São reconhecidas pela população. São referências não só para as pessoas de maneira geral, como para formadores de opinião e meios de comunicação. Então, isso é o que nós queremos da Agência Brasil”, afirma Doyle, que foi professor por mais de três décadas na Universidade de Brasília (UnB).

Ele ressalta que a Agência Brasil busca se firmar como agência de comunicação pública, relevante para sociedade brasileira.

Para a jornalista Midiã Noelle, fundadora da iniciativa Commbne (Comunicação baseada em inovação, raça e etnia), a comunicação pública conta a história do Brasil e é parte da memória da sociedade. Como memória, na avaliação dela, precisa ser sempre contada e recontada com os vieses da diversidade, inclusão e do enfrentamento às desigualdades.

“A Agência Brasil é parceira da população brasileira no combate ao racismo. Ter agências de comunicação pública que contemplem a pauta racial desde o olhar da construção da pauta, a partir de uma equipe diversa racialmente, comprometida com o enfrentamento ao racismo é fundamental para a mudança da sociedade. As percepções sobre o impacto do racismo no Brasil se dá sobretudo a partir da disseminação de informações jornalísticas. Pensar a construção destas narrativas, a partir de um olhar comprometido com a luta antirracista e de forma responsável, como é feita pela Agência Brasil, é necessário para a mudança do país, forjado a partir da violação de corpos indígenas e negros”, afirma a mestre em cultura.

Diversidade de fontes

Na opinião de Christofoletti,  todos os veículos devem priorizar a diversidade de fontes de informação (as pessoas e os documentos que servem de subsídios para os materiais jornalísticos), mas, para a Agência Brasil, há uma dimensão mais importante.

“Como a Agência Brasil abastece localidades que, muitas vezes, são carentes de outras possibilidades de informação, sua influência no imaginário e na consciência social coletiva é maior. Por isso, garantir a diversidade das fontes e a pluralidade de pontos de vista é elemento de qualidade e de ética jornalística”, afirma.

De olho no futuro-presente

Para o professor Rogério Christofoletti, o avanço de tecnologias de robotização do jornalismo não deve causar temor para a produção noticiosa. De acordo com os especialistas, humanizar e aprofundar podem ser receitas importantes.

 “Algumas tarefas podem ser executadas por robôs ou sistemas. Tarefas que demandam o manejo de um volume imenso de dados, por exemplo. Recorrer a tais sistemas nunca pode significar abrir mão da supervisão de humanos. Nunca”.

Josenildo Guerra, da UFSE, também entende que as tecnologias precisam ser analisadas e incorporadas de “modo seguro” ao jornalismo. “O uso responsável e eticamente orientado dessas tecnologias não exclui a humanização e o aprofundamento dos temas. Ao contrário, por exemplo, em termos de aprofundamento dos temas pode haver imensos ganhos”.

Contra a desinformação

Sāo Paulo (SP) 10/05/2023  - Jornalistas da equipe da Agência Brasil (Sāo Paulo) posam para foto na Empresa Brasil de Comunicaçāo (EBC), nesta quarta feira a agência completa 33 anos de existência.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Jornalistas da Agência Brasil, em São Paulo, posam para foto. A agência completa 33 anos nesta quarta-feira (10). Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O pesquisador argentino Juan Manuel Fonrouge diz que o combate à desinformação é papel central das agências de notícias. “Caso uma informação publicada em um meio seja citada por uma agência ou reproduzida na íntegra, um material de uma agência de notícias como a Agência Brasil ou a Telam (Argentina), o veículo deve ser uma garantia de veracidade”.

Na opinião dos pesquisadores, o veículo público pode proteger a sociedade de quem busca perturbar a ordem pública, manipular e desinformar por meio de notícias falsas. “Essa é uma das razões pelas quais as agências de notícias públicas, privadas e mistas não vão desaparecer, a opinião pública precisa delas, devem ser garantidoras de informação verídica e fidedigna”.

Democratização

O fato de a Agência Brasil fornecer conteúdos gratuitos para todo o país é caminho importante para a garantia dos direitos de cidadania dos brasileiros no campo do jornalismo público, afirma o coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Admilson Ferro Jr.

“A história de luta pela democratização da comunicação não é de hoje e remonta ao período antes da Constituição de 1988. De fato, o país teve avanços com a criação do EBC (2007) e do Conselho Curador, em que a sociedade civil passou a participar de maneira importantíssima desse processo de construção da comunicação no país”.

O coordenador do FNDC defende que a comunicação pública deve ser fortalecida com maior participação da sociedade e que as necessidades populares pautem os veículos públicos. “O país tem um contingente imenso de pessoas na miséria, sem recursos básicos a que teriam direito”.

Para a pesquisadora de mídia negra Alane Reis, editora da Revista Afirmativa, o fortalecimento da comunicação pública é fundamental como um espaço estratégico na garantia da democratização da comunicação. “Acreditamos que a presença de profissionais comprometidos com os valores do antirracismo, da justiça social e da democracia, nas empresas públicas de comunicação estaduais e federais, como a Agência Brasil, fortalece a potência destes espaços enquanto instituições comprometidas com a reparação dos direitos à comunicação, à informação e à memória, tão violados para a maioria da população brasileira: negra, indígena, quilombola, de periferias, rurais, juventudes e comunidades LGBTQIA+.”

Raio-X

A Agência Brasil nasceu em 1990 como uma agência governamental de notícias ligada à empresa de comunicação do governo federal, a Radiobras.  Até 1997, todo conteúdo da agência era distribuído via telex. A estreia da agência na web se deu em 1996 e, durante aproximadamente um ano, a migração de plataformas foi concluída. Em 2003, no primeiro governo Lula, sob a gestão do jornalista Eugênio Bucci, a linha editorial ampliou o foco, até então restrito ao governo, para também abordar a participação social na construção de políticas públicas e da cidadania.

Quatro anos depois, a partir da criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o veículo passou a integrar um conglomerado de comunicação pública criado para tirar do papel um conceito presente no artigo 223 da Constituição Federal: o da complementaridade entre os sistemas privado, público e estatal de radiodifusão.

Reproduzida por veículos de comunicação de todo o Brasil, apenas nos primeiros meses deste ano, a Agência Brasil teve cerca de 160 milhões de visualizações de seus conteúdos em outros sites. Foram publicadas 5,7 mil matérias em português, 515 em inglês e 516 em espanhol. O serviço de fotografia disponibilizou 8,6 mil fotos. Atualmente, a redação conta com cerca de 70 profissionais em Brasília, no Rio de Janeiro, São Paulo e no Maranhão, entre repórteres, editores, repórteres-fotográficos e tradutores.




Fonte: Agência Brasil

Em abordagem policial, motorista de 20 anos é preso com 334 kg de maconha, em Pirapozinho




Veículo em que o suspeito dirigia foi abordado na SPA 000,272 e possuía placas falsas de Santa Catarina. Mais de 200 tabletes de maconha estavam distribuídos por todo o carro, em Pirapozinho (SP)
Polícia Rodoviária
Um homem, de 20 anos, foi preso por tráfico de drogas nesta terça-feira (9), após ser flagrado transportando 334 quilos de maconha em um carro na SPA 000,272, em Pirapozinho (SP).
A Polícia Militar Rodoviária abordou um veículo no km 0,100 da via e, durante vistoria, constatou que o carro possuía placas falsas de Santa Catarina.
Ainda em meio a fiscalização, foram localizados 204 tabletes de maconha distribuídos por todo o veículo.
O motorista, um homem de 20 anos, foi preso em flagrante.
Ao todo, 334,400 kg do entorpecente foram apreendidos.

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Fonte: G1

‘Drive-thru da Reciclagem’ transforma lixo em esperança para entidade que cuida de animais abandonados em Presidente Prudente




Quinta edição do projeto, idealizado pela Rede Amor e Esperança, acontecerá neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em frente à TV Fronteira. 5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti
Um drive-thru para recolhimento de materiais recicláveis será realizado neste sábado (13) pela Rede Amor e Esperança, em Presidente Prudente (SP). A ação acontecerá, das 8h às 15h, no trecho do Parque do Povo localizado na Avenida 14 de Setembro, na Vila Cláudia Glória, em frente à TV Fronteira.
Serão aceitos materiais como papel, papelão, vidro, plástico, sucata em geral, metais, óleo de cozinha usado e lixo eletrônico – celular, televisão, computador, cabos, carregadores e micro-ondas, entre outros.
Os materiais serão comercializados para uma empresa de sucata e, segundo o presidente da Organização Não-Governamental (ONG), Eudes Elias da Silva, os valores arrecadados serão revertidos para o projeto Vira-Lata PP, voltado à causa animal.
“Buscamos sempre ajudar uma causa ou projeto com os drive-thrus com o objetivo de incentivar as pessoas a reciclarem seus resíduos praticando a solidariedade, sempre em benefício ao meio ambiente e a quem precisa”, ressaltou ao g1 o presidente da Rede Amor e Esperança.
5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti
Aos interessados em contribuir com a quinta edição do Drive-thru da Reciclagem, é importante levar os resíduos separados “para facilitar a ação dos voluntários”.
Segundo o presidente, nos últimos quatro anos, foram arrecadadas cerca de 35 toneladas de materiais, e a expectativa para transformar todo o lixo em esperança só aumenta.
“É gratificante a gente poder ajudar uma ação tão importante que envolve tanto o meio ambiente quanto os animais. A protetora Silmara Oliveira é uma grande ativista na causa e vem custeando as despesas desses 40 animais resgatados pelo projeto, muitas vezes, com recursos próprios. A causa exige grande investimento, porque recolher os animais é apenas o primeiro passo. O custo para mantê-los é muito alto. Além dos 40 animais resgatados, o projeto mantém quatro colônias de gatos espalhados pela cidade”, observou Eudes da Silva.
Para ele, o trabalho dos ativistas da causa animal é de extrema importância, pois, “para além de promover melhor qualidade de vida para os animais abandonados, contribui para o controle da superpopulação desses animais na cidade”.
5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti
Atividades paralelas
Paralelamente ao 5º Drive-thru da Reciclagem, cerca de 30 voluntários estarão em três semáforos de grande movimento de trânsito em Presidente Prudente para o “pedágio solidário”, ocasião em que distribuirão panfletos e comercializarão adesivos para ajudar o projeto Vira-Lata PP.
“É importante que todos possam ajudar não só esse, mas outros projetos e ONGs atuantes da causa”, concluiu ao g1.
5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti
5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti
5º Drive-thru da Reciclagem acontece neste sábado (13), das 8h às 15h, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Marcel Sachetti

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Fonte: G1

Banco Mundial alerta para dano permanente do desmatamento na Amazônia


O Banco Mundial defendeu que a revisão do modelo de crescimento da Amazônia possibilitará maior proteção da floresta e da biodiversidade. O documento “Equilíbrio Delicado Para a Amazônia Legal Brasileira: Um Memorando Econômico”, divulgado pela instituição nesta terça-feira (9), aponta que o desmatamento na região está atrelado a atividades como a pecuária, a ampliação da fronteira agrícola e a mineração.

Segundo a publicação, o incremento do desmatamento poderia levar a floresta a um ponto onde não seria mais possível reverter seus efeitos nocivos.

A instituição aponta que o desmatamento coloca em risco o valor da floresta em pé no Brasil, estimado em mais de 317 bilhões de dólares por ano. Esse valor seria equivalente, segundo o documento, a até sete vezes o valor estimado da exploração privada ligada à agricultura extensiva, à exploração madeireira ou à mineração.

O chamado “valor da floresta em pé” se refere ao dinheiro que circula pela exploração de serviços como o turismo ou a produção de produtos não madeireiros, além do armazenamento de carbono.

“Enquanto bem público, o valor da floresta tropical brasileira inclui seus serviços ecossistêmicos, os quais, somente para a região da América do Sul, são estimados em 20 bilhões de dólares anuais. Esses serviços incluem a chuva necessária para a agricultura da região e a proteção contra a erosão do solo e os incêndios”, diz o estudo.

“Os valores públicos globais associados à floresta em pé são ainda maiores, principalmente devido ao papel da Amazônia Legal como sumidouro de carbono: o valor anual do armazenamento de carbono é estimado em 210 bilhões de dólares, com o valor de opção e existência ligado à biodiversidade e cobertura florestal somando outros 75 bilhões de dólares. Os valores de uso privado sustentável da floresta em pé são estimados em 12 bilhões de dólares anuais. Portanto, o custo da inação é alto, tanto na Floresta Amazônica quanto nos outros biomas da Amazônia Legal”, acrescenta.

Elaborado ao longo de três anos, o material diz ainda que o aumento de renda da população da Amazônia Legal tem relação direta com uma maior proteção da floresta, modos de vida tradicionais e redução do desmatamento. Para tanto, o documento destaca a necessidade de fomentar um maior crescimento da produtividade, tanto no Brasil quanto nos estados amazônicos.

Para o banco, esse aumento da produtividade nas áreas rurais e urbanas exigirá uma transformação estrutural. O estudo defende que a redução da pobreza na região deve estar atrelada a um modelo de desenvolvimento não se apoie apenas na extração de recursos naturais.

“O sucesso de longo prazo no combate ao desmatamento exigirá uma transformação estrutural mais ampla da economia, que reduza o foco na fronteira agrícola, por meio do fortalecimento dos setores de manufatura e serviços”, disse o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, durante a apresentação do documento.

Créditos rurais

O documento afirma também que as políticas de crédito rural promovem a agricultura de forma ineficiente devido tanto à fragmentação dos programas de crédito quanto às distorções decorrentes de sua vinculação, o que reduziria a produtividade.

O texto defende a adoção de regras para reduzir o impacto direto do crédito rural no desmatamento. Prega também que, para gerar crescimento agrícola com a sustentabilidade ambiental e fiscal, o apoio do governo ao financiamento agrícola deve se concentrar no apoio fiscal a agricultores menores e mais produtivos, além da revisão dos subsídios e incentivos a programas de empréstimos para grandes propriedades agrícolas. Nesses casos, o direcionamento deve se concentrar em atividades como agricultura de baixo carbono e métodos agroflorestais.

“Em relação ao duplo objetivo de atender à demanda global de alimentos e conter o desmatamento, a intensificação agrícola assume um papel importante, pois implica que mais demanda pode ser atendida com a mesma quantidade de terra. Este memorando demonstra que promover ganhos de produtividade agrícola em todo o Brasil aumenta a produção de alimentos e reduz o desmatamento. A principal razão é que a maior parte desse aumento na produção vem das regiões agrícolas mais consolidadas do Brasil, onde o desmatamento é menos preocupante porque restam poucas florestas naturais e os mercados de terras estão relativamente maduros”, diz o Banco Mundial.

Mercado fundiário

O banco diz ser necessário corrigir “distorções” no mercado fundiário, que fomentam o atual modelo de crescimento, muitas delas vinculadas ao processo de colonização do Brasil ou a suas políticas históricas industriais e comerciais.

Entre os pontos elencados estão, por exemplo, a redução da insegurança fundiária, com a titulação definitiva de terras para assentados; a tributação fundiária inadequada; deficiências na aplicação da legislação que prevê a preservação da integridade das áreas protegidas ou territórios indígenas; e a garantia de que pelo menos 80% das propriedades privadas no bioma Amazônia permaneçam preservadas.

A peça que faltava nesse quebra-cabeça seria essa transformação estrutural, ou seja, aquilo que está subjacente ao desenvolvimento, essencialmente essa mudança da produção agrícola para atividades econômicas mais sofisticadas. É por isso que o relatório também mostra o papel das pequenas e grandes cidades no desenvolvimento da Amazônia, disse o economista e coordenador do relatório, Marek Hanusch.

Outro ponto destacado é a necessidade de destinação das terras que aguardam designação, como unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos de reforma agrária, terras passíveis de regularização fundiária ou outra categoria de posse. Essas áreas não destinadas apresentam índices mais altos de desmatamento vinculado à grilagem de terras.

“Um modelo de crescimento mais equilibrado e uma política com foco na intensificação agrícola são internamente compatíveis e podem criar um ambiente mais propício para a regularização fundiária que favoreça mais fortemente a conservação das terras naturais em vez da grilagem e da agricultura extensiva. O financiamento para a conservação poderia fornecer mais incentivos”, diz o texto.

Transporte

O banco defende ainda uma redução dos custos de transporte, especialmente com a redução na construção de estradas e ampliação das hidrovias, por serem um meio de transporte de mercadorias eficaz e relativamente econômico, “podendo inclusive ajudar a reduzir os custos ligados à distância da Amazônia Legal a outros mercados no país”.

“Hidrovias são importantes para não precisar construir estradas, que aumentam o desmatamento”, disse Hanusch.

Indígenas

O documento fala também sobre a necessidade de maior atenção aos povos tradicionais, como os quilombolas, e aos indígenas. Esse último grupo soma cerca de 380 mil pessoas, o que equivale a 1,5% da população da Amazônia Legal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O texto destaca que a preservação de modos de vida tradicionais constitui uma riqueza a mais da região e aponta a necessidade de se elaborar mecanismos de recompensa desses grupos por seu papel na preservação ambiental.

“Diversas comunidades indígenas ainda vivem em completo isolamento em partes remotas da floresta. Outros grupos tradicionais da Amazônia Legal são as comunidades ribeirinhas e quilombolas. Esses grupos tendem a manter fortes laços culturais com as terras naturais da região. Ao mesmo tempo, tendem a ter renda mais baixa e acesso mais precário aos serviços públicos. O desenvolvimento inclusivo na Amazônia Legal deve prestar muita atenção aos povos tradicionais da região, independentemente do fato de eles optarem por adotar a vida urbana, manter seu modo de vida rural tradicional, ou ambos”, diz o documento.




Fonte: Agência Brasil

Fundação Palmares recebe fundador do Museu da Herança Pan-Africana


O projeto do Museu da Herança Pan-africana no Mundo (Pan African Heritage World Museum) foi apresentado nesta terça-feira (9) pelo fundador e presidente da entidade, o professor ganês Kojo Yankah. A apresentação ocorreu na biblioteca da Fundação Cultural Palmares, em Brasília, e contou com a participação do presidente da entidade. O museu está em construção na cidade de Acra, em Gana, com inauguração física está prevista para 2025.

A versão online do museu já está disponível para navegação dos usuários. O internauta pode fazer um tour digital e acessar informações em diversos idiomas, inclusive em português. Desde 2010, o projeto reúne material fornecido por diversos países e organizações. O conteúdo está relacionado aos registros da presença de negros no mundo, com destaque às contribuições dos escravizados na construção das civilizações, sobretudo nas Américas.

A estrutura planejada do museu contará com uma biblioteca pan-africana e outra infantil; o Palácio dos Reinos Africanos (15 ancestrais e 15 atuais); o Parque Pan-Africano de Heróis e Heroínas; além de uma área destinada a plantas medicinais do continente, chalés, sala de conferências, praça de alimentação de culinária africana; um centro de inovação e um hall da fama. Nessa seção está prevista a representação do afro-brasileiro Zumbi dos Palmares.

Brasília (DF) 09/05/2023  - O presidente da fundação Palmares, João Jorge acompanhado da embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia participam do  lançamento do Museu da Herança Pan-africana no Mundo (Pan African Heritage World Museum).
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Brasília (DF) 09/05/2023 – O presidente da fundação Palmares, João Jorge acompanhado da embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia participam do lançamento do Museu da Herança Pan-africana no Mundo (Pan African Heritage World Museum). Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O professor Yankah lamentou que nações africanas tenham se dividido no decorrer dos séculos por influência de colonizadores europeus e que, por isso, muitas tribos tenham lutado umas contra as outras. Para ele, o novo espaço terá a função de superar as diferenças e separações e será um local de peregrinação. “Nosso lema é curar, educar e inspirar”.

Yankah apontou para o potencial de contribuição ao museu dos brasileiros da diáspora africana, que poderão agregar informações ao museu.

Representantes

Quatro representantes da organização não governamental Friends of Congo (Amigos do Congo) estiveram presentes ao encontro desta terça-feira. Eles defenderam que o país africano foi o que influenciou na construção das civilizações atuais em todo o mundo.

O evento contou, ainda, com a presença da embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia, e com representantes de religiões de matriz africana.




Fonte: Agência Brasil

Velório de David Miranda será na Câmara Municipal do RJ


O corpo do ex-vereador David Miranda, falecido na manhã desta terça-feira (9), será velado no hall do Palácio Pedro Ernesto, sede do Poder Legislativo municipal. O velório acontecerá nesta quarta-feira (10), das 14h às 17h, e a cerimônia será aberta ao público. O acesso para imprensa será feito pela entrada lateral do Palácio, sem necessidade de credenciamento prévio.

Miranda estava internado há nove meses em uma unidade de tratamento intensivo e, segundo seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, “morreu em paz, cercado por nossos filhos, família e amigos”. O ex-parlamentar foi hospitalizado em agosto de 2022 devido a uma inflamação e infecção na região abdominal.

David Michel dos Santos Miranda nasceu em 10 de maio de 1985, na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sua trajetória política teve início em 2016, quando foi eleito pelo PSOL como o primeiro vereador declarado LGBTQIA+ da história da Câmara Municipal, priorizando a apresentação de projetos em defesa dos direitos desta comunidade.

Como vereador, foi autor da lei que garantiu o uso do nome social por travestis e transexuais no âmbito da administração municipal e a lei que determina a divulgação do Disque 100 contra o racismo, entre mais de dez normas das quais e foi autor ou coautor. Em 2019, assumiu uma vaga de deputado federal, após Jean Wyllys deixar o país por receber ameaças de morte.

O político, que completaria 38 anos, deixa o marido, o jornalista norte-americano Gleen Greenwald, e três filhos: João, Jonathas e Marcelo.

Pesar

Em nota, a Câmara Municipal do Rio lamentou o falecimento do ex-vereador e ex-deputado federal. “Quando ocupou uma cadeira na Casa, entre 2017 e 2019, David se destacou na luta por direitos humanos e igualdade. A Câmara se solidariza com a família, amigos e todos os que tiveram o privilégio de conviver e trabalhar ao lado de David Miranda”.




Fonte: Agência Brasil

MPF cobra Telegram sobre disparo de mensagem contra PL das Fake News


O Ministério Público Federal (MPF), em São Paulo, cobrou, nesta terça-feira (9), informações ao aplicativo de mensagens Telegram Brasil sobre o disparo em massa de mensagem feito pela plataforma a seus usuários no país, na tarde desta terça-feira. O texto divulgado é contrário à aprovação do Projeto de Lei 2630/2020, o PL das Fake News, que propõe medidas de enfrentamento à divulgação de conteúdos falsos e à violência digital.

Na mensagem disparada, o Telegram Brasil alega que o projeto de lei representa “um ataque à democracia”. Segundo a plataforma, o PL “concede poderes de censura” ao governo federal e cria um sistema de vigilância permanente que “matará a Internet moderna”, se o PL for aprovado pelo Congresso Nacional. O Telegram ainda ameaça que se o PL passar com a redação atual, no Congresso Nacional, “empresas como o Telegram podem ter que deixar de prestar serviços no Brasil”.

No ofício encaminhado à plataforma digital, o MPF questionou se a big tech dispõe de canal para contestação por parte daqueles usuários que discordam do posicionamento da rede.

O MPF-SP ainda perguntou se a empresa descreve aos consumidores, nos termos de uso do aplicativo, uma autorização de impulsionamento de mensagens não relacionadas a atualizações técnicas ou comunicações sobre recursos da aplicação.  O órgão indaga o motivo pelo qual o disparo foi efetuado a todos os usuários da plataforma, e não apenas àqueles inscritos no canal Telegram Notifications.

O ofício foi assinado pelo procurador da República, Yuri Corrêa Luz, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, do MPF.

O Telegram Brasil terá o prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do MPF-SP.




Fonte: Agência Brasil

Petrópolis: polícia vai apurar causa de incêndio em empresas de ônibus


A Polícia Civil vai investigar se o incêndio que destruiu na madrugada de hoje (9) pelo menos 74 ônibus de duas empresas que operam no município de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, foi criminoso. O prefeito da cidade, Rubens Bomtempo, autorizou a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) a contratar um perito para realizar uma auditoria independente na garagem das empresas. “Temos total confiança no trabalho da perícia do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, mas vamos também contratar esse perito para acompanhar os trabalhos”, disse o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.

A Secretaria de Transportes de Petrópolis (Setranspetro) informou que, do total de 74 ônibus destruídos pelo fogo, 20 estavam fora de circulação, por falta de peças de reposição.

A secretaria confirmou que a empresa Petro Ita trouxe oito ônibus da empresa de ônibus Master, de São João de Meriti, que pertence ao mesmo grup, para auxiliar na volta para casa dos moradores que residem em bairros mais distantes de Petrópolis. Mais dois ônibus vão entrar em operação ainda hoje. Para esta quarta-feira (10), a empresa Master vai enviar mais dez veículos para auxiliar no transporte de passageiros.

Plano de contingência

O prefeito Rubens Bomtempo esteve reunido pela manhã com a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis (Setranspetro). Ficou definido um plano de contingência para o transporte com ações de curto prazo.

“Exigimos a apresentação ainda hoje (9) desse plano de contingência para que possamos levar para o Ministério Público, a Câmara de Vereadores e toda a população. Nosso compromisso é com o passageiro, com o cidadão. A operação precisa ser normalizada. É importante esse compromisso de restabelecer os serviços o mais rápido possível. Estamos cobrando e vamos empenhar todos os esforços para que a população não seja ainda mais prejudicada”, avaliou o prefeito.

O comércio da cidade também foi muito prejudicado hoje, por causa do incêndio nas duas empresas de ônibus que são responsáveis pelo transporte de quase 40% da população. Muita gente chegou atrasada ao trabalho por causa da falta de ônibus.

Gabinete de crise

Em nova reunião, a prefeitura instaurou, na tarde desta terça-feira, o gabinete de crise do transporte público em Petrópolis. A medida tem como objetivo discutir ações para regularizar o serviço, afetado após o incêndio de grandes proporções que atingiu a garagem de duas empresas de ônibus urbanos da cidade.

“Faremos reuniões regulares para retomar e garantir o controle e a normalização do transporte público em Petrópolis. No gabinete de crise, continuamos cobrando o plano de ação com medidas de curto prazo”, informou.

Bomtempo disse ainda que não houve prejuízos substanciais ao atendimento dos serviços de saúde e educação. “O que precisamos agora é fortalecer as ações para garantir a operação e minimizar os transtornos para a população”.




Fonte: Agência Brasil

Lula decreta luto oficial de três dias pela morte de Rita Lee


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias, em todo o país, pela morte da cantora Rita Lee Jones. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A cantora e compositora, um dos nomes mais importantes da música brasileira, ícone do pop e do rock nacionais, morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos, em casa em São Paulo. Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e desde então tratava a doença.

Mais cedo, em postagem nas redes sociais, o presidente escreveu que Rita Lee “é um dos maiores e mais geniais nomes da música brasileira. Cantora, compositora, atriz e multi-instrumentista. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória”.

Ainda na mensagem, Lula lembrou que “Rita ajudou a transformar a música brasileira com sua criatividade e ousadia. Não poupava nada nem ninguém com o seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte”.

O velório será aberto ao público no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira (10), das 10h às 17h. “De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular. Neste momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, diz nota da família.

Rita Lee deixa o marido, Roberto de Carvalho, e três filhos – Beto, de 45 anos; João, de 44; e Antônio, de 42.




Fonte: Agência Brasil