Pesquisa: 85% das mulheres já sofreram discriminação no meio musical


Depoimentos de 256 mulheres do meio musical confirmam o resultado da pesquisa digital Por Elas Que Fazem a Música 2023, feita pela União Brasileira de Compositores (UBC), entre os dias 16 e 29 de março deste ano, que mostra que 85% das mulheres na música já sofreram discriminação de gênero em algum momento de sua carreira. O levantamento inclui autoras, cantoras, produtoras, intérpretes e profissionais do setor da música do país.

“Sou uma mulher negra e empresária, mas sou constantemente confundida com dançarina ou familiares dos artistas que represento”, disse Ana Paula Paulino.

Segundo a pesquisa, 76% das profissionais de música afirmaram já terem sido vítimas de assédio no ambiente de trabalho. Na avaliação da coordenadora de Comunicação e Marketing da entidade, Mila Ventura, o levantamento é um recorte da nossa sociedade como um todo. “Neste momento, no meio do entretenimento, tem algumas coisas aparecendo. No mercado da música, não é diferente”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil.

“Uma vez subi no palco para tocar, sou DJ e, mesmo com meus aparatos em mãos, fui bruscamente puxada pelo braço pelo dono do clube, pois ele achou que eu era uma frequentadora que estava invadindo a cabine para tietar o artista anterior a mim”,  afirmou Rafaella De Vuono.

Rio de Janeiro (RJ) - A compositora Paula Lima é a nova presidenta da União Brasileira dos Compositores (UBC), a nova diretoria foi eleita para o próximo triênio a partir de abril de 2023, trazendo Paula Lima como a primeira mulher negra a assumir o cargo de Diretora Presidente. 
Foto: Diego Melo/Divulgaçāo

Paula Lima é a primeira mulher negra a assumir a presidência da UBC. Foto: Diego Melo/Divulgaçāo

A presidente da UBC, Paula Lima, autora e cantora, considerou os resultados do estudo libertadores, no sentido de revelar que outras mulheres também sofreram assédio e violência no meio da música. “Isso liberta no sentido de você falar que isso é errado, não vou deixar acontecer”, disse Paula à Agência Brasil. Para ela, as porcentagens apuradas são altas, no sentido negativo.

“Acho que através do diálogo e da conversa a gente muda. Fiquei muito emocionada, impressionada e bem feliz, de forma geral, com esse entendimento”. A UBC vai continuar fazendo essas pesquisas. “Estamos em um processo de evolução e de transformação”.

Paula disse que a UBC tem o comprometimento de fazer com que haja equidade, respeito e igualdade com as mulheres. “A gente abre mais portas para profissionais femininas, para mais mulheres na sociedade também. Agindo dessa forma aqui dentro, no nosso núcleo, isso também se espalha e acaba sendo aquela árvore do bem, com mil ramificações. A gente sempre acredita na diversidade, na inclusão, na igualdade e, obviamente, nas mulheres”.

Identificação

Para a gerente de Comunicação e Marketing da UBC, Mila Ventura, toda mulher que trabalha no meio musical se identifica com alguma coisa em algum momento. “Nossa intenção, como associação, foi conseguir gerar dados para que esses temas pudessem ser discutidos de forma mais clara com a sociedade. Muitas mulheres da indústria agradeceram pela iniciativa, justamente porque era o momento de serem ouvidas.”

Assédio e discriminação foram o foco central do novo levantamento da UBC. “Porque a gente sabe que isso é muito importantes, muitas mulheres passam por isso todos os dias e não tínhamos dados para fomentar uma discussão mais clara”, ressaltou.

A ideia é, a partir do momento em que há disponibilização de dados concretos, tentar criar um novo modelo de pensamento no universo masculino sobre isso. “É importante rever esse pensamento, essa atitude, essa forma de operar no universo masculino diante disso tudo”, sinalizou Mila Ventura.

Ela acredita que homens de bom senso vão se reconhecer em alguma atitude e vão, no mínimo, repensar e fazer parte do movimento de criar uma nova forma de pensar e de agir com as mulheres, chamar a atenção de um amigo que ele percebe que está fazendo uma brincadeira inconveniente, que a mulher vive constantemente. Comentou ainda que no meio da música, por ser um ambiente prioritariamente masculino durante muitos anos, é cada vez mais difícil.

Mila chamou a atenção para o fato de que, no mercado da música, existe especialmente a questão da noite, do entretenimento, da bebida. Então, de alguma forma, aquele espaço traça uma linha muito tênue de se entender que a mulher está ali porque se encontra trabalhando, com uma postura profissional e não está disponível. Para ela, que já viajou com músicos, em equipes com 35 homens, e somente ela de mulher, encontrar esse lugar de respeito é desgastante, cansativo e constante. Na sua visão, assédio e discriminação no ambiente da música não são mais toleráveis nem aceitáveis.

Dados

Seguindo as classificações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria das participantes da pesquisa se identificou como branca (67%), seguidas de pardas (18%) e pretas (13%). Participaram também mulheres indígenas (1,5%) e amarelas (0,5%).

A maioria das respondentes tem entre 31 e 40 anos (36%), mas há também um número expressivo de mulheres na faixa entre 41 e 50 anos (24%). As idosas foram minoria (2%). Nenhuma menor de idade respondeu à pesquisa. A maior parte das respondentes é solteira (51%) e a grande maioria (63%) não tem filhos.

O levantamento aponta, em contrapartida, avanços relacionados à aceitação da diversidade de gênero. Quase a totalidade das respostas foi dada por mulheres cisgênero, sendo a maioria delas heterossexuais (65%), seguidas de bissexuais (21%) e homossexuais (10%). As mulheres transgênero representaram 2% das respostas, sendo 1,5% delas bissexuais e 0,5% heterossexuais.

Outros depoimentos

Anônimos ou não os relatos foram também autorizados por suas autoras e revelam momentos de assédio vivenciados no meio musical.

“O cara me chamou para cantar em um evento superimportante e, depois de eu ser confirmada, ele começou a dar em cima de mim. Porém, eu não dei bola e, quando chegou o dia do evento, ele tirou minha participação”, disse Isabella Letícia Bom Soares.

Seguindo as classificações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria das participantes da pesquisa se identificou como branca (67%), seguidas de pardas (18%) e pretas (13%). Participaram também mulheres indígenas (1,5%) e amarelas (0,5%).

“Já passei por todo tipo de assédio e situações desagradáveis. Aos 13 anos, eu já trabalhava como cantora. E sofri um estupro, viajando a trabalho. Realmente já passei por muita coisa. Desde “brincadeiras” inconvenientes, tentativas de contato físico à força, até propostas do tipo “eu te ajudo você me ajuda”, tratando-se de favores sexuais em troca de patrocínio. (Melissa da Maia Koslouski)

A maioria das respondentes tem entre 31 e 40 anos (36%), mas há também um número expressivo de mulheres na faixa entre 41 e 50 anos (24%). As idosas foram minoria (2%). Nenhuma menor de idade respondeu à pesquisa. A maior parte das respondentes é solteira (51%) e a grande maioria (63%) não tem filhos.

“Cheguei ao ponto de bloquear homens que acham que podem tudo. Pessoalmente, em ‘shows’ passados, já ouvi de donos de bares e casas de ‘show’ que o cachê seria maior caso usasse menos roupa ou se rolasse um after party (depois da festa) particular.(Fabiana Bellentani Cabral de Oliveira)

O levantamento aponta, em contrapartida, avanços relacionados à aceitação da diversidade de gênero. Quase a totalidade das respostas foi dada por mulheres cisgênero, sendo a maioria delas heterossexuais (65%), seguidas de bissexuais (21%) e homossexuais (10%). As mulheres transgênero representaram 2% das respostas, sendo 1,5% delas bissexuais e 0,5% heterossexuais.




Fonte: Agência Brasil

Com maconha na cama, homem é preso por tráfico de drogas em Osvaldo Cruz




Polícia Militar localizou os entorpecentes após sentir forte odor dentro da casa, no Vale do Sol. Homem, de 25 anos, é preso por tráfico de drogas em Osvaldo Cruz (SP)
Polícia Militar
Um homem, de 25 anos, foi preso, nesta quarta-feira (3), por tráfico de drogas no bairro Vale do Sol, em Osvaldo Cruz (SP).
De acordo com a Polícia Militar, os agentes realizavam patrulhamento e avistaram um casal saindo de uma casa e entrando em um veículo. Eles, ao perceberem a presença da viatura, demonstraram nervosismo e não conseguiram ligar o automóvel, sendo abordados pela PM.
Após busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado com o homem.
Os policiais adentraram na residência do casal, com a autorização da esposa do envolvido, e sentiram um forte odor, aparentando ser maconha.
Após busca domiciliar, a PM localizou uma porção de maconha na cama, dentro do quarto do casal. Já nas roupas do homem, foram encontradas 24 porções de cocaína e uma de crack.
O homem foi preso por tráfico de drogas e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil, onde permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e prêmio do próximo concurso será de R$ 7 milhões


As seis dezenas do concurso 2.588 da Mega-Sena foram sorteadas nessa quarta-feira (3) à noite, no Espaço da Sorte, em São Paulo. Os números são 09 – 13 – 22 – 31 – 57 – 58.

Como ninguém acertou as seis dezenas, o prêmio acumulou e o estimado para o próximo concurso, no sábado (6), é de R$ 7 milhões.

A quina registrou 38 apostas ganhadoras e cada uma receberá R$ 46.948,05. Já a quadra teve 2.610 acertadores que terão o prêmio individual de R$ 976,47.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.




Fonte: Agência Brasil

Em menos de 28h, motorista é preso pela segunda vez por contrabando com 600 caixas de cigarros, em Presidente Prudente




Homem, de 35 anos, foi detido pela primeira vez nesta terça-feira (3), após ser flagrado transportando 300 mil maços de cigarros em Regente Feijó (SP). Homem, de 35 anos, foi preso pela segunda vez em menos de dois dias por contrabando de cigarros
Polícia Federal
Em menos de dois dias, um homem, de 35 anos, foi preso pela segunda vez nesta quarta-feira (3), após ser flagrado novamente transportando 600 caixas de cigarros contrabandeados, em Presidente Prudente (SP).
A Polícia Federal prendeu o motorista pela primeira vez nesta terça-feira (3), após ele ser flagrado pela Polícia Militar Rodoviária com 300 mil maços de cigarros sem documentação, escondidos no compartimento de carga do caminhão que dirigia, em Regente Feijó (SP).
Após audiência de custódia, realizada no mesmo dia, o envolvido foi solto mediante ao pagamento de fiança.
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Caminhoneiro é preso com 300 mil maços de cigarros de origem estrangeira, em Regente Feijó
Em menos de 28 horas depois do primeiro delito, os policiais federais flagraram outro caminhão baú carregado com 600 caixas de cigarros importados de modo irregular, na SP-270.
Durante abordagem, os agentes verificaram que o condutor do veículo tratava-se do mesmo homem detido no dia anterior.
Ele foi conduzido a Delegacia de Polícia Federal em Presidente Prudente e passará novamente por audiência de custódio.
Até o momento, ele permanece preso à disposição da Justiça.
Homem, de 35 anos, foi preso pela segunda vez em menos de dois dias por contrabando de cigarros
Polícia Federal

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Fonte: G1

Polícia Federal investiga narcotraficantes e apreende R$ 1 bilhão


A Operação Downfall, deflagrada nesta quinta-feira (4) contra o narcotráfico, deverá, segundo a Polícia Federal, resultar em bloqueios de bens, contas bancárias e aplicações financeiras com valores próximos a R$ 1 bilhão. A operação conta com a ajuda da Receita Federal e da Polícia Civil do Paraná.

A organização criminosa é especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas, e tem “diversas ramificações no país”. Segundo a PF, cerca de 350 policiais federais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal cumprem 30 mandados de prisão preventiva e 87 mandados de busca e apreensão no Paraná, em Santa Catarina, São Paulo, no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, em Goiás e no Espírito Santo.

“As investigações revelaram que a organização criminosa constituiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional, que abrange desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte dentro do território nacional, distribuição interna, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo” informou, em nota, a PF.

De acordo com os investigadores, os narcotraficantes usavam principalmente o Porto de Paranaguá, no Paraná, para enviar “grande parte da droga” à Europa. Diversas apreensões de carregamentos de cocaína já ocorridas estão, segundo a PF, vinculadas ao grupo investigado, resultando em prisões em flagrante e na apreensão de aproximadamente 5,2 toneladas de cocaína.

Outros crimes

“Além do esquema de narcotráfico, alguns dos seus integrantes também estão envolvidos com outras práticas criminosas, como homicídios e o tráfico de armas de fogo, munições e acessórios”, acrescentou a PF.

Foram identificadas também outras práticas criminosas visando ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores obtidos a partir do narcotráfico. A lavagem do dinheiro era disfarçada de investimentos no setor imobiliário do litoral de Santa Catarina, envolvendo empresas suspeitas de praticarem “negócios jurídicos fraudulentos ou não declarados”.

Segundo a PF, há indícios de que os representantes dessas empresas tinham conhecimento da procedência ilícita do dinheiro usado nas transações.

“As investigações também constataram pagamentos de imóveis de luxo com altas quantias de dinheiro em espécie, sem a devida comunicação aos órgãos competentes, bem como a utilização de interpostas pessoas para ocultar a identidade do real adquirente”, diz a PF.

Se condenados, os suspeitos responderão por crimes como organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico. As penas podem chegar a 50 anos de reclusão. As penas por lavagem de dinheiro podem chegar a 10 anos de reclusão por ação perpetrada.




Fonte: Agência Brasil

Irapuru, a Capital Regional da Viola Caipira, completa 75 anos de emancipação político-administrativo em maio




Das lendas indígenas, cidade ganhou nome de pássaro conhecido pelo canto singular dentre as aves. Irapuru, a Capital Regional da Viola Caipira, completa 75 anos
Cedida
Fundada por Osvaldo Leite Ribeiro, no ano de 1948, Irapuru (SP) completa 75 anos de emancipação político-administrativo no dia 6 de maio. Nessas mais de sete décadas, a cidade é lembrada pela tranquilidade, segurança e de gente trabalhadora.
O nome do município tem origem na lenda do pássaro Uirapuru, conhecido pelo canto único e que preenche a mata, que silencia-se para ouvi-lo. Segundo a história, o fundador escolheu uma das variações do nome da ave.
Antigamente, a cidade era numerosa em questão populacional, sendo conhecida na região como a caçula gigante, por ser mais nova do que seus vizinhos, mas grande em números.
Ainda hoje, a senhora Irapuru não deixa de ser grande, principalmente nos aspectos de ser um local acolhedor, simples e que dá orgulho aos seus moradores. Muitos vivem aqui desde os primeiros anos de fundação, lugar que escolheram para constituir família e cultivar as raízes.
Hoje, a agricultura, pecuária e comércio são os principais motores da economia do município, além da geração de empregos nessas áreas, juntamente com as usinas da região.
Terra da amizade
Assim como uma boa cidade do interior, o lazer para o irapuruense não tem grandes luxos ou diversidade, mas é exatamente essa a característica que marca este canto.
Nada melhor do que um lanche com molho verde, pizza ou um espetinho aos finais de semana. As mesas nas calçadas dão o tom de interior, reunindo a população para jogar conversa fora e encontrar os amigos e familiares.
Tudo isso sem deixar de lado as comidas que podem ser chamadas de típicas, como o torresmo, as delícias de milho como pamonha, curau, bolo de milho a paçoca que são vendidas pelos paçoqueiros em caixinhas de madeira pelas esquinas da cidade, o bolinho de carne da família Masson, além da culinária do dia a dia, a comida caseira, que traz na essência o amor da dona de casa.
Nessa terra não é difícil conhecer as pessoas, o nome sempre vem acompanhado da identificação familiar ou do trabalho. Os encontros até entardecer tem local, como a Praça Matriz, Praça Central e o Museu Municipal, que conta com o letreiro “Eu Amo Irapuru”. É fácil encontrar jovens nesses pontos, seja confraternizando, jogando ou tomando um tereré.
Falando em diversão, Irapuru tem seu lado esportivo, com times de xadrez, futsal, além do vôlei e futebol. Seja em campeonatos ou mesmo numa tarde de domingo no Ginásio Municipal, sempre vai haver espaço para o passatempo de qualidade.
Terra cultural
Quem olha somente números, não conhece Irapuru. Pequena no tamanho, gigante em cultura. São diversos eventos que acolhem toda a região e movimentam a economia local.
22ª edição do Festival caipira de Irapuru, o Caipirapuru
Cedida
Conhecida como a Capital Regional da Viola Caipira, a cidade tem o Caipirapuru, a maior festa da cultura caipira do Estado de São Paulo, que começou com músicos tocando de casa em casa na zona rural e hoje tem mais de 20 anos de existência, reunindo violeiros de todo o país em três dias de festa no final de ano e arrasta milhares de pessoas para a Praça Central.
Além da tradicional música de viola, não faltam os famosos pratos da culinária caipira, como a variedade do milho, porco no tacho, arroz carreteiro, dentre outras delícias.
E não tem como falar no aniversário da cidade sem mencionar a tradicional Festa do Peão, que neste ano entra em sua 30º edição. De porteiras abertas ao público, em três dias, começando no dia 4 de maio, conta com atrações como João Bosco & Vinícius, Lucas Lucco e Munhoz & Mariano.
Primeiro feriado nacional
Igreja Matriz de Irapuru
Cedida
A padroeira de Irapuru é Santa Genoveva, comemorada a festa litúrgica no dia 3 de janeiro. Sendo assim, a cidade tem um dos primeiros feriados nacionais do Brasil.
A santa que fez um voto para viver a virgindade consagrada, levava em Paris, na França, uma vida de oração e penitência de oferta a Deus para a salvação das almas.
Obras para o futuro
Irapuru vai além das festas e faz a população feliz com investimentos na saúde, educação, infraestrutura, agricultura e meio ambiente, pilares de uma cidade que cuida do seu povo.
Obra de ampliação da Creche Municipal Octavina Santana Caivano
Cedidas
O município investiu na ampliação da Creche Escola Octavina Santana Caivano, com o objetivo de aumentar o espaço físico das salas de aula, para que os alunos possam ter mais conforto para as atividades diárias. O local já conta com modernas instalações, berçário, sala para leitura, brinquedoteca e refeitório.
A reforma e ampliação da Escola Pedro Leite Ribeiro, é uma extensão para novas salas de aula, se adequando à demanda de alunos por sala de aula. A unidade escolar conta com sofisticado sistema de lousas digitais, tablets para alunos, notebooks para os professores e material pedagógico de qualidade.
Nos últimos 4 anos, os investimentos na educação ultrapassam a marca de dois milhões de reais, investimento em estrutura física e em materiais, como a climatização em todas as salas de aula e a troca da rede elétrica.
Reforma e adequação do Estádio Municipal
Cedida
O Estádio Municipal está sendo construído e vai contar com novo gramado, cercamento reforçado, pista de caminhada iluminada ao redor do campo, novos vestiários e banheiros.
Na mesma localização do estádio, será construído uma nova academia da saúde, que ficará próximo também da Bocha e da pista de skate, dando lugar a um complexo esportivo.
Também foi entregue uma nova Unidade Básica de Saúde e inauguração da Estratégia Saúde da Família III (ESF).
Tudo isso pensando nas próximas gerações, no lazer e ampliação dos atendimentos, para que o irapuruense tenha cada vez mais orgulho de viver nessa terra.
Sete décadas de Irapuru
Em 1948, foi fundada a povoação de Irapuru, ganhando rápido desenvolvimento, principalmente graças à cultura do café e do algodão.
Tornou-se Distrito de Paz em 24 de dezembro do mesmo ano, subordinado ao município de Pacaembu (SP).
Em 30 de dezembro de 1953, oficialmente é reconhecida como município, com território desmembrado de Junqueirópolis (SP) e Pacaembu.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada da cidade é de 8.356 habitantes (2021), distribuídos em 214,461 km² de Área Territorial, com um Produto Interno Bruto (PIB) Per Capita de R$ 12.535,32.
Um povo que cultiva memórias afetivas, tem a família e amigos como riqueza e guarda este canto com amor, tem muitos motivos para comemorar!
Parabéns, irapuruense, pelos 75 anos de uma Feliz Cidade!
Irapuru, a Capital Regional da Viola Caipira, completa 75 anos




Fonte: G1

Suspeito de estuprar adolescente é preso preventivamente, em Panorama




A vítima, que não teve idade divulgada, é parente do acusado e registrou um boletim de ocorrência no último dia 27 de abril. Suspeito não apresentou resistência e foi levado para a Delegacia de Polícia de Panorama (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 41 anos, foi preso nesta quarta-feira (3), suspeito de abusar sexualmente de um adolescente, em Panorama (SP).
Segundo informações da Polícia Civil, o indivíduo é investigado por crime de estupro de vulnerável contra um familiar.
As investigações iniciaram após o registro de um boletim de ocorrência no último dia 27 de abril, que relatava um caso de abuso sexual contra um adolescente, que não teve idade divulgada.
Em meio as apurações dos fatos, foi possível coletar indícios de autoria do crime e materialidade.
A Polícia Civil solicitou o pedido de prisão preventiva do suspeito ao Poder Judiciário, que concedeu a ordem.
Com apoio da Delegacia de Polícia de Paulicéia (SP), foi cumprido mandado de prisão preventiva nesta quarta-feira.
O homem foi localizado, não ofereceu resistência e foi detido.
Ele foi conduzido a Delegacia de Panorama e deve passar por audiência de custódia.

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Fonte: G1

Desmatamento em terras indígenas provocou emissão de CO2 na Amazônia


O desmatamento em terras indígenas (TIs) na Amazônia brasileira provocou a emissão de 96 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) entre 2013 e 2021. Desse total, 59% foram emitidos nos últimos três anos analisados (2019-2021), quando houve intensificação da devastação, mostrou pesquisa liderada por brasileiros divulgada na revista Scientific Reports. Emissão fez nessas áreas o papel de “sequestrador de carbono” da floresta.

“O avanço da emissão de CO2 é resultado do aumento do desmatamento, que impacta a floresta, e assim essa floresta acaba virando gases de efeito estufa que vão contribuir negativamente para o aquecimento do planeta e para as mudanças climáticas”, explica o primeiro autor do artigo, Celso H. L. Silva-Junior, professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Consideradas um modelo eficiente de preservação da floresta, as TIs têm sofrido crescentes pressões, como o aumento de garimpos e madeireiros ilegais. Com o avanço da devastação, causada por diferentes riscos ambientais, como o enfraquecimento da fiscalização e a redução da proteção e dos direitos dos povos, as terras indígenas podem reverter o papel vital de áreas protegidas no combate às mudanças climáticas e na manutenção da floresta em pé.

“O trabalho mostrou que o aumento do desmatamento,  principalmente nos últimos três que analisamos, 2019, 2020 e 2021, que coincide com o governo passado, tem essa reversão do papel dessas terras indígenas, justamente porque houve o enfraquecimento de todo o sistema de gestão ambiental do país, da fiscalização de órgãos ligado às questões indígenas, tudo isso levou ao aumento do desmatamento nessas áreas”, destaca o professor, que ainda completa:

“Essas terras indígenas, foram feitas, primeiro para garantir o direito aos povos originários indígenas, mas também servem como áreas para evitar essas emissões de carbono. Então é uma solução para reduzir essas emissões de carbono, o que ajudaria o Brasil nos compromissos assumidos nos acordos climáticos”. O Brasil assumiu no Acordo do Clima de Paris a meta de recuperar 12 milhões de hectares de floresta até 2030 e se comprometeu a neutralizar as emissões de carbono até 2050.

A pesquisa mostrou que o desmatamento nas TIs atingiu uma área de 1.708 quilômetros quadrados (km²), o que equivale a 2,38% de todo o desmate na Amazônia brasileira no período. Em 232 TIs analisadas, a taxa de devastação foi, em média, de 35 km² ao ano, representando aumento de 129% entre 2013 e 2021. Considerando apenas os três últimos anos, o crescimento foi 195%.

“Em números absolutos, a área devastada nas TIs pode parecer pouca, mas, como se trata de uma região destinada à proteção ambiental, a magnitude do impacto é muito maior.  Como o caso da Terra Yanomami, os conflitos e a invasão dessas terras causaram a proliferação de doenças, contaminação por mercúrio e dos recursos hídricos, que levou a morte de diversos indígenas ianomâmis”, lamenta o professor.

O estudo apresenta outra informação preocupante: a derrubada da floresta está 30% mais distante das fronteiras em direção ao interior das terras indígenas, entrando até 8,87 km ao ano além da borda. “No passado, ficava concentrado nas fronteiras das terras indígenas, no entanto o desmatamento nos últimos três anos de análise, teve a capacidade de adentrar mais ainda essas terras indígenas. E isso é perigoso porque está levando atividades antrópicas [atuação humana sobre a natureza, com intencionalidade de modificação], que podem impactar os indígenas isolados, acaba levando doenças e se torna um problema de saúde pública dentro dessas terras indígenas”, alertou Silva-Junior.

Mão dupla

As florestas tropicais são um dos ecossistemas mais importantes na diminuição das mudanças climáticas. Mas podem funcionar como via de mão dupla, absorvendo carbono enquanto crescem e se mantêm, mas liberando os gases quando degradadas ou desmatadas, por isso a importância da conservação e de políticas de combate ao desmatamento, reforça o pesquisador.

“As terras indígenas tem um papel crucial para a preservação das florestas. Por isso é interessante também que o governo atual, assim como anunciado recentemente, faça a demarcação de seis novas terras indígenas. Além dessas, que tenhamos mais TIs. As áreas de florestas, dentro do domínio do Governo Federal, elas precisam ser destinadas para conservação, é algo benéfico tanto para o Brasil quanto para o mundo, em diversos campos”.

Desmatamento

A pesquisa mostra que 42% das TIs analisadas tiveram alta da taxa de desmatamento, sendo que em 20 delas a tendência foi mais significativa. Entre essas, a TI Arara registrou a menor taxa (0,02 km² ao ano), enquanto a Apyterewa teve a maior (8,58 km² ao ano). Ambas estão localizadas no Estado do Pará.

Por outro lado, 11% das áreas analisadas reduziram o desmatamento, sendo cinco mais significativamente. Entre elas está a TI Alto Turiaçu, no Maranhão, onde vivem cerca de 1.500 indígenas dos povos Awa Guajá, Ka’apor e Tembé.

“É algo que a gente ainda vai investigar com mais aprofundamento. No caso do Maranhão, são áreas que foram desmatadas e são terras indígenas que têm iniciativas próprias de combate a madeireiros e a mineradores ilegais. Embora tenha tido esse enfraquecimento da proteção dessas áreas de forma oficial, essas áreas têm iniciativas dos indígenas que coibem com essas atividades ilegais dentro dessas terras”, explicou Silva-Junior.

Políticas públicas

No artigo, os pesquisadores descreveram seis recomendações, para contribuir com o avanço das políticas públicas voltadas a evitar o avanço do desmatamento nessas áreas.

São elas: a revogação de leis e normas que causaram retrocessos ambientais; o fortalecimento de instituições de fiscalização; a criação de zonas de amortecimento de 10 km entre TIs e áreas de exploração mineral ou de projetos de alto impacto, além do cancelamento de todos os CARs (Cadastro Ambiental Rural) dentro das TIs.

Propõem ainda o apoio a iniciativas que promovam agricultura e outras práticas sustentáveis de uso da terra, incluindo projetos de restauração de ecossistemas, e o fortalecimento do monitoramento por sensoriamento remoto, com investimentos no desenvolvimento de novos sistemas com melhorias em frequência e escala.

Por fim, relembram a importância do fortalecimento da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), órgão federal responsável pela garantia dos direitos indígenas.

O estudo também recebeu financiamento por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa (RCGI) – um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por FAPESP e Shell na Universidade de São Paulo (USP) – e de um Projeto Temático vinculado ao Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).




Fonte: Agência Brasil

Eventos climáticos podem levar milhões à pobreza extrema no Brasil


Eventos relacionados ao clima podem levar de 800 mil a 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema a partir de 2030. Os dados são do Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR), divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Banco Mundial.

Segundo o estudo – que avalia políticas e opções para que o país cumpra seus objetivos climáticos e de desenvolvimento –, secas, enchentes e inundações nas cidades causam perdas de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) ao ano.

Para Stephane Hallegate, consultor de Mudanças Climáticas do Banco Mundial e co-autor do relatório, o país tem grandes desigualdades e os pobres já estão mais expostos ao risco de desastres e mudanças climáticas. O cenário pode, no entanto, ser revertido com investimento.

“Investir em pessoas e em infraestrutura em áreas menos desenvolvidas é importante para tornar essa população de baixa renda mais resiliente. Isso irá ajudá-los a sair da pobreza e contribuir para o crescimento econômico do país”, afirma.

O ponto de partida do CCDR são os objetivos estabelecidos pelo próprio país no Acordo de Paris e nas edições da Conferência das Partes (COPs). Para atingir esses objetivos, o relatório recomenda ações em quatro frentes: reformas estruturais e medidas de aumento da produtividade, políticas econômicas abrangentes para o crescimento resiliente e de baixo carbono, políticas setoriais e pacotes de investimentos, além de ações para assegurar o financiamento dos investimentos necessários.

Com isso, acredita-se que o Brasil possa atingir um desenvolvimento verde e acabar com o desmatamento ilegal até 2028, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, além de zerar as emissões líquidas até 2050.

Pobreza X crescimento inclusivo

Embora o Brasil tenha reduzido drasticamente a parcela de pessoas que viviam em situação de pobreza extrema nas últimas três décadas, o número de indivíduos nessa condição aumentou em 2015 e 2016, chegando a 5,8% da população em 2021.

De acordo com o relatório, o aumento da pobreza extrema pode variar de 0,4% a 1,3% até 2030, dependendo do modelo de desenvolvimento escolhido. Reduções do rendimento agrícola relacionadas ao clima, eventos climáticos extremos, alterações nos preços dos alimentos, impactos na saúde e redução da produtividade do trabalho devido ao calor são alguns dos fatores que podem levar a esse cenário.

O CCDR sugere, no entanto, diversas medidas para que o Brasil possa cumprir o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2028 sem prejudicar o desenvolvimento. Dentre as medidas está o apoio a atividades econômicas sustentáveis baseadas no solo e nas florestas.

Para os autores do estudo, a expansão de áreas protegidas, inclusive de territórios indígenas, melhoraria a governança florestal, criando oportunidades para pagamentos por cuidados com a natureza, tais como ecoturismo, colheita sustentável de produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais. A criação de Reservas Florestais Legais (RFLs), conforme exigido pelo Código Florestal, também ofereceria oportunidade de geração de renda e crescimento inclusivo.

Morro da Oficina, em Petrópolis local mais atingido pela enchente há um mês

Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis, em fevereiro de 2022 deixou mais de 230 mortos – Tomaz Silva/Agência Brasil

Competitividade e energia

As mudanças climáticas já estão alterando os padrões de temperatura e o regime pluviométrico no Brasil, resultando em menos disponibilidade de água e secas prolongadas. Segundo o CCDR, esses problemas se agravarão com o tempo e podem gerar consequências graves para a agricultura, o abastecimento de água nas cidades, a infraestrutura de transporte e para a geração de energia hidrelétrica, afetando a competitividade econômica.

O impacto projetado pelo estudo de um possível ponto de inflexão na Amazônia sobre o PIB brasileiro até 2050 seria de aproximadamente R$ 920 bilhões. O ponto de inflexão é uma espécie de colapso e aconteceria quando a quantidade de árvores não for mais suficiente para gerar a umidade necessária à sustentação da floresta.

Embora o Brasil seja um dos dez maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, o perfil das emissões difere do de outros países. Entre 2000 e 2020, a origem de 76% das emissões do país era a mudança no uso do solo, incluindo desmatamento e agricultura, em comparação com 18% para as emissões globais. Por outro lado, quase a metade do suprimento de energia do Brasil, incluindo mais de 80% de sua eletricidade, é proveniente de fontes renováveis, em comparação com as médias mundiais de cerca de 15% a 27%.

Ainda segundo o CCDR, a prevalência de energia renovável e o potencial brasileiro para a produção de bens e serviços ecológicos colocam o país em vantagem competitiva no fornecimento dos produtos necessários para a descarbonização (retirada de dióxido de carbono da atmosfera), incluindo minerais verdes, hidrogênio verde e produtos ecológicos manufaturados. Priorizar esforços para conter o desmatamento permitiria ao Brasil não apenas preservar seus ecossistemas, mas descarbonizar gradualmente outros setores produtivos.

“O uso sustentável dos recursos naturais está se tornando um requisito para a competitividade nos mercados internacionais. Primeiro, porque as tecnologias verdes estão ganhando espaço e isso afeta a demanda. Por exemplo, os veículos elétricos estão crescendo rapidamente. O Brasil demonstrou capacidade de inovar e liderar em novas tecnologias e pode se beneficiar” conclui Hallegate.




Fonte: Agência Brasil

PF faz ação contra empresa suspeita de monitorar ações policiais


Policiais federais fazem, nesta quinta-feira (4), uma operação contra empresa de internet suspeita de se associar a criminosos que controlam a venda de drogas em comunidades de Angra dos Reis, no sul fluminense. A Operação Sem Mega cumpre 14 mandados de busca e apreensão nos municípios de Angra, Nilópolis (na Baixada Fluminense) e do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Federal, a empresa instalou câmeras para ajudar os criminosos a monitorar a movimentação de policiais nessas comunidades.

Em troca, a empresa teria conseguido o monopólio da exploração dos serviços de internet nessas áreas. Para garantir isso, os criminosos retiravam e danificavam equipamentos das concorrentes.

Os alvos da operação de hoje são investigados pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Angra dos Reis.

O nome da operação é um trocadilho entre o pacote básico oferecido pela empresa investigada (uma internet com 100 megabits por segundo de velocidade) e o fato de que os moradores ficavam sem internet devido à retirada dos equipamentos de outras fornecedoras do serviço.




Fonte: Agência Brasil