Idoso é furtado em frente à própria casa no Jardim Santa Eliza, em Presidente Prudente




Segundo o Boletim de Ocorrência, uma mulher desconhecida puxou a carteira da vítima, que estava no bolso da camisa, e saiu correndo. Idoso é furtado em frente à própria casa no Jardim Santa Eliza, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
Um idoso, de 74 anos, foi furtado, neste sábado (27), em frente à própria casa no Jardim Santa Eliza, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima foi até a Delegacia da Polícia Civil e informou que estava em frente à sua própria residência quando uma mulher desconhecida puxou sua carteira, que estava no bolso da camisa, e saiu correndo.
O idoso relatou algumas características da envolvida e disse que a “ação foi bastante rápida”.
Na carteira da vítima estavam cartões bancários, R$ 360 em notas diversas, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Identidade (RG).
Ninguém foi preso e a Polícia Civil segue investigando o caso.

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Fonte: G1

Mulher tem carro roubado enquanto entrega salgados em loja de presentes, em Presidente Prudente



Veículo estava estacionado em frente ao estabelecimento, aberto e com a chave na ignição. Uma mulher teve o carro roubado, neste sábado (27), em frente à uma loja de presentes, na Vila Nova Prudente, em Presidente Prudente (SP).
Conforme o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de roubo e, no local, encontraram a vítima.
Ela relatou que havia estacionado seu carro, aberto e com a chave na ignição, “por alguns segundos” para entregar salgados em uma loja de presentes.
A vítima disse ainda que, quando retornava para seu veículo, avistou uma pessoa dentro do automóvel, já acionando a ignição.
Segundo o documento policial, a mulher correu em direção ao carro e tentou retirar a chave, momento em que o envolvido acelerou o veículo. O pneu traseiro ainda passou por cima de seu pé direito, causando lesão.
Ninguém foi preso e a Polícia Civil segue investigando o caso.

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Fonte: G1

Das ruas para um centro cultural, grafite invade São Paulo


Das ruas do mundo para dentro de um espaço expositivo. A nova mostra em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo, leva para as paredes a arte que surgiu nos muros e nos espaços públicos e está facilmente ao alcance da população. Chamada de Além das Ruas: Histórias do Graffiti, a exposição tem um panorama e um recorte histórico da arte urbana (street art) e do grafite, esse tipo de cultura que carrega um forte sentido de intervenção da cena pública.

“Entre outros grandes projetos, acredito que essa tenha sido uma das maiores oportunidades que tivemos para expor essa cultura”, diz Binho Ribeiro, artista e curador da mostra. “Esse trabalho mostra o reconhecimento de uma grande instituição. Para mim, como curador e como participante dessa cena toda, entendo isso como parte de um processo. Isso vem sendo construído em diversas outras exposições como as Bienais de Grafite”, revela.

Esse diálogo com a rua e com essa produção já é algo que acontece em outras áreas da instituição. A gente já tinha feito uma exposição sobre grafite, mas não nessa dimensão. E quando retomamos o olhar para essa cultura, a gente quer trazer um olhar histórico para essa produção, como ela chega e quais são suas influências. O desafio para a exposição foi trazer uma narrativa de olhar para essa produção, que é recente”, acrescenta Juliano Ferreira, coordenador de artes visuais do Itaú Cultural.

Com 76 obras de 51 artistas grafiteiros e sob o olhar cuidadoso de Binho Ribeiro, um dos precursores dessa arte no Brasil, a mostra gratuita terminará no dia 30 de julho. A maior parte das obras é de artistas brasileiros, mas a exposição recebe também trabalhos de feitos em outros países, como T-Kid, de Nova York; Farid Rueda, do México; Saturno, da Espanha; e da chilena-canadense Shalak Attack.

O graffiti ou grafite é uma expressão fundamental dos espaços urbanos. Sua origem remete às pinturas rupestres e inscrições nas cavernas, mas sua consolidação se dá com os movimentos de contracultura nos Estados Unidos e na França, nos anos 60. É então que ele passa a refletir uma expressão artística e política de jovens de todo o mundo, ocupando os espaços públicos e colorindo a paisagem por vezes opressora das cidades.

Outras manifestações

O grafite compõe o que se chama street art, que agrega também outras manifestações como pintura, performances, teatro e cartazes. Seu surgimento veio como forma de protesto e com o objetivo de ser uma arte democrática, independente e acessível.

Em entrevista à Agência Brasil, Binho conta que começou a ter contato com a arte urbana em sua juventude. “Sempre desenhei, desde criança. Quando ganhei um concurso, aos 12 anos, ali tive a certeza que queria viver de arte. Aos 14 anos trabalhava na Galeria do Rock [um espaço dedicado ao rock no centro da capital paulista] fazendo fotolitos e, nesse mesmo período, andava de skate, dançava break e aí é que teve essa conexão com o universo do grafite”, recorda.

São Paulo (SP), 24/05/2023 - Exposição Além das ruas: histórias do graffiti, com curadoria de Binho Ribeiro, no Itaú Cultural da Avenida Paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Exposição Além das ruas: histórias do graffiti fica em cartaz até 30 de julho  Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Nesse período, diz Binho, as informações sobre o grafite ainda eram difíceis de chegar ao Brasil. Mas essa arte começa a se firmar no país a partir dos anos 80, quando os brasileiros passam a ter contato com o filme Beat Street [chamado por aqui de A Loucura do Ritmo]. “Esse filme basicamente nos mostrou que havia uma cultura diferente no mundo, que era o grafite, ao qual me apaixonei e nunca mais me distanciei”, enfatiza.

Desde então, os artistas brasileiros começaram a se especializar e hoje são reconhecidos em todo o mundo. “Nossas próprias dificuldades de informação, nossa maneira de buscar alternativas porque os materiais eram muitos caros, todos esses elementos de dificuldade fizeram com que o grafite paulistano, inicialmente, depois logicamente brasileiro, tivesse esse destaque no cenário internacional. É difícil ter hoje um evento de grande impacto fora do Brasil que não tenha participação de algum artista urbano brasileiro”, ressalta.

Nos andares do centro cultural

Dos artistas que integram a mostra, 17 executaram suas obras diretamente nas paredes e outros suportes dos três andares do edifício que foram reservados para a exposição.

Cada andar do Itaú Cultural se dedicou a um tema diferente desse universo da arte de rua. No piso 1, por exemplo, o público vai encontrar um recorte histórico dessa arte.

Já no primeiro subsolo (-1), o foco é a street art. Por fim, o segundo subsolo (-2) destaca a cultura hip hop. É nesse andar que, aos sábados, são feitas apresentações de break dance.

“Não queríamos uma exposição de painéis apenas, de murais. Queríamos trazer um percurso que possibilitasse ao visitante ter essa experiência histórica, entender um pouco sobre essa cultura, quais suas influências e como está o cenário hoje”, explica Juliano Ferreira.

A exposição tem início no piso 1. Nesse andar o visitante é recebido com uma grande escultura colorida de André Gonzaga Dalata. Depois, ele se depara com uma linha do tempo, que traça o trajeto da grafitagem, desde os tempos das cavernas até a chegada ao Brasil. Neste piso, há artistas brasileiros com grande reconhecimento internacional como o próprio curador da mostra, além de Kobra, OSGEMEOS e Kátia Suzue, considerada uma das 10 mulheres mais atuantes da street art brasileira. Nesse andar há também obras do californiano John Howard, que veio ao Brasil nos anos 70 e se tornou um precursor do grafite no país.

“Para essa exposição, montei uma história e um roteiro para ela. Busquei artistas que me ajudaram a contar essa história”, destaca o curador. “Acho que conseguimos fazer uma mostra bem abrangente de grafite e de arte de rua”, acrescenta.

Neste primeiro piso, há também uma sala reservada para abrigar uma instalação de Walter Nomura, conhecido como Tinho. Para refletir sobre a transição entre o grafite e a arte contemporânea, a sala é composta por espelhos que simulam caleidoscópios e por grandes bichos de pelúcia, que são levados ao local pelo próprio público – e que depois serão doados para instituições.

“O Tinho tem um personagem – um bichinho de pelúcia. Inclusive, há uma obra tátil que foi disponibilizada para essa exposição. E quando pedimos para ele esse boneco, por questões de acessibilidade, o trabalho dele já previa esses bichos de pelúcia ali no espaço. Essa foi uma ideia do próprio artista de coletar essas doações para que depois fosse feita uma doação para uma instituição. E as pessoas estão trazendo seus bichinhos”, relata Ferreira.

Os demais espaços são dedicados à street art e ao hip hop. “O piso-1 traz uma proposta mais urbana com referências de murais que estão em prédios”, acentua. “No andar subterrâneo (-2) há um andar inteiro dedicado ao grafite e ao hip hop. Tem um trem todo grafitado produzido por um artista de Nova York, que participou dessa cena nos anos 70, no início da cultura do grafite”, acrescenta Binho.

Oficinas e acessibilidade

Em paralelo às obras, a exposição promove, também,  shows de hip hop, oficinas e outras atividades educativas. Em maio, as oficinas são direcionadas para o break dance, modalidade que vai figurar pela primeira vez em uma Olimpíada: em Paris, em 2024. Já em junho, as oficinas se ocuparão das rimas.

São Paulo (SP), 24/05/2023 - Exposição Além das ruas: histórias do graffiti, com curadoria de Binho Ribeiro, no Itaú Cultural da Avenida Paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Mostra é rica em traços e cores      Foto – Rovena Rosa/Agência Brasil

“A ideia era ter uma pista de dança para que as pessoas se apropriassem do espaço”, assegurou Ferreira. “Chamamos o coletivo Matéria Rima, que já tem esse trabalho nas periferias de São Paulo, para apresentar essas ações de grafite, de slam [batalha de rimas ou de poesias], de rima, de dança e de discotecagem”, destaca Ferreira.

O Núcleo de Formação do Itaú Cultural também preparou uma programação especial que prevê desde passeios pela Avenida Paulista até a construção de um painel colaborativo a ser composto por criações do público.

Um dos destaques da mostra é que ela conta com recursos de acessibilidade. Há 11 obras táteis, além de piso, vídeoguias com interpretação em libras e audiodescrição em todos os andares. “Nessa exposição, além da visita das obras, tem também algumas instalações interativas. Há diversas obras que são também acessíveis. Tem também uma parte de tecnologia e de realidade aumentada”, finaliza Binho.

Mais informações sobre a exposição, que é gratuita, podem ser obtidas no site da instituição.




Fonte: Agência Brasil

Homem ameaça matar a própria esposa com uma faca e acaba preso, em Presidente Prudente




Ocorrência de violência doméstica e lesão corporal foi registrada na Vila Paulo Roberto. Delegacia Participativa da Polícia Civil em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Jacomini/g1
Um homem, de 27 anos, foi preso em flagrante, na noite deste sábado (27), por violência doméstica e lesão corporal contra a própria esposa, uma mulher de 49 anos, na Vila Paulo Roberto, em Presidente Prudente (SP).
Conforme o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi até a residência após vizinhos ligarem ao 190 “relatando estar ocorrendo uma briga de casal”.
No local, os policiais localizaram os dois no quintal da casa e a vítima informou que, ao chegar em casa, encontrou o marido alterado. Segundo ela, o homem passou a xingá-la e agredi-la com socos e tapas na cabeça.
A mulher conseguiu correr para a rua e, de acordo com o documento policial, o envolvido teria corrido atrás dela com uma faca e dizendo que iria matá-la.
Durante revista pessoal, os agentes não encontraram nada de ilegal com o homem.
A mulher apresentou a faca utilizada por ele, que foi apreendida.
Conforme a PM, a vítima relatou ainda que já teria sido agredida pelo marido no estado de Mato Grosso do Sul e que tinha uma medida protetiva contra ele. Porém, “com receio do mesmo”, teriam voltado a viver juntos.
A ordem judicial apresentada, segundo o Boletim de Ocorrência, teria vencido no mês de abril, “já que a vítima não teria renovado o pedido no prazo estipulado pela Justiça”.
O homem foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil.
Na unidade policial, o homem manteve-se calado. Já a vítima ratificou a versão dada à PM e requereu novas medidas de afastamento contra o marido.
O delegado responsável pelo caso ratificou a prisão do homem, que permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 57 milhões


O sorteio do concurso 2.596 da Mega-Sena foi realizado na noite desse sábado (27) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Não houve ganhadores.

O prêmio acumulou e para o próximo concurso, na quarta-feira (31), é estimado em R$ 57 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 34 – 35 – 39 – 47 – 51 – 56.

A quina registrou 71 apostas vencedoras. Cada uma vai pagar prêmio de R$ 64.445,75. Já a quadra teve 4.564 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 1.432,21.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.




Fonte: Agência Brasil

Corpo de homem desaparecido há seis dias é encontrado, em Dracena




Família havia registrado o desaparecimento na última terça-feira (23), após ele ter saído do seu local de serviço para almoçar e não ser mais visto. Luís Inácio Bezerra foi encontrado sem vida neste sábado (27). Luis Inácio Bezerra, de 57 anos
Cedida
O corpo de Luis Inácio Bezerra, de 57 anos, foi encontrado sem vida na tarde deste sábado (27), em uma zona rural de Dracena (SP).
A família do homem havia registrado o desaparecimento na noite da última terça-feira (23), após ele ter saído do seu local de serviço para almoçar e não ser mais visto.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o corpo foi encontrado por populares por volta das 16h, com sinais de enforcamento.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, a vítima foi localizada em uma fazenda próxima ao local onde o carro dele havia sido localizado no dia do desaparecimento, na última terça-feira.
Ao que tudo indica, segundo a corporação, Luís teria cometido suicídio.
A perícia foi acionada ao local. A Polícia Civil deve investigar e apontar as circunstâncias da morte.
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Força-tarefa foi realizada em Dracena (SP) na última quinta-feira (25)
Polícia Civil
Uma força-tarefa havia sido instaurada para procurar Luis Inácio Bezerra, na zona rural de Dracena.
A ação, realizada na quinta-feira (25), contou com a participação de equipes do canil do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), Corpo de Bombeiros, Patrulha Rural, Polícia Civil, Polícia Militar, helicóptero Águia e Defesa Civil.
O carro em que o homem estava foi encontrado, na terça-feira, abandonado em uma estrada rural, próximo a uma capela no bairro Java Paulista.
De acordo com a Polícia Civil, o veículo estava com o vidro lateral traseiro direito quebrado, portas destravadas, chave no contato e a carteira do homem foi encontrada no porta-luva.
Desaparecido há seis dias
Luis Inácio é casado com Silvana Monteiro da Silva Bezerra, de 51 anos, e tem uma filha, Aline da Silva Bezerra, de 24 anos. Ele trabalha como pedreiro no município.
Conforme Aline informou ao g1 nesta sexta-feira (26), a família viu Luis Inácio pela última vez na manhã de segunda-feira (22).
“Vimos ele na segunda-feira até às 7h da manhã. Ele trabalhou até às 11h e depois saiu pra almoçar. Não veio almoçar em casa. Populares dizem ter visto [ele], pela última vez, às 7h30 da noite da segunda-feira”, relatou a filha de Luis Inácio.

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Fonte: G1

Ataques cibernéticos prejudicam atendimentos nas UPAs de Presidente Prudente


“Ele afetou principalmente o acesso ao prontuário que nós temos dentro da unidade. Por isso a lentidão nos atendimentos. Então o prontuário, que já vinha com um conjunto de informações de antigos atendimentos, ao ficar sem acesso ao prontuário, ele [o médico] tem que buscar mais informações, tem que se estender um pouco mais, isso vai, infelizmente, atrapalhando o andamento do paciente dentro da unidade”, disse ao g1.




Fonte: G1

Marina Silva diz que Lula vai vetar trecho da MP da Mata Atlântica


A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse neste sábado (27) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai vetar um dispositivo da Medida Provisória 1150/22, conhecida MP da Mata Atlântica, aprovada na última quarta-feira (24) pela Câmara dos Deputados.  

O texto aprovado pelos deputados federais altera a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/06) para permitir o desmatamento de área onde haverá implantação de linhas de transmissão de energia elétrica, de gasoduto ou de sistemas de abastecimento público de água, sem necessidade de estudo prévio de impacto ambiental ou compensação de qualquer natureza. Dispensa ainda a captura, coleta e transporte de animais silvestres, garantida apenas sua afugentação. O texto prevê também, dentre outros pontos, que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser derrubada para fins de utilidade pública mesmo quando houver alternativa técnica ou de outro local para o empreendimento. A MP vai agora para sanção presidencial

Em vídeo postado nas redes sociais em razão do Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado hoje, Marina Silva destacou movimentos da sociedade que dão suporte à criação de medidas protetivas ao bioma. “Venho reforçar o compromisso que o presidente Lula tem assumido em vetar as emendas que atacam a Lei da Mata Atlântica”.

“Tivemos ontem uma notícia muito ruim: aquele dispositivo que dificulta sobremaneira a proteção da Mata Atlântica havia voltado. Mas, hoje, temos uma notícia boa: como da primeira vez em que esse dispositivo veio à cena, o presidente Lula novamente disse que irá vetar”, disse. “E é isso que nós precisamos: de leis que ajudem a proteger todos os biomas brasileiros. E a Mata Atlântica, que já foi tão castigada pela destruição, consegue agora se regenerar graças a leis protetivas”, completou.

Mata Atlântica

Dados da Fundação SOS Mata Atlântica revelaram nesta semana o desmatamento de mais de 20 mil hectares do bioma no período de um ano, o que equivale a 20 mil campos de futebol. Atualmente, aproximadamente 20% de cobertura vegetal original permanece preservada. A Mata Atlântica abrange 17 estados e mais de 3,4 mil municípios, onde vivem 70% dos brasileiros.

*Com informações da Agência Câmara.






Fonte: Agência Brasil

Governo encerra 2ª rodada de plenárias estaduais do PPA participativo


Diferentes movimentos sociais apresentaram propostas de políticas públicas. As demandas incluíram questões relacionadas ao combate ao racismo, LGBTfobia, genocídio indígena, feminicídio e pela maior inclusão de pessoas com deficiência e pela ampliação de direitos dos trabalhadores do campo.

Uma das representantes da sociedade civil, a iyalorixá Joseline Brandão defendeu o combate ao racismo religioso.

“Defendemos a criação de um programa de ancestralidade negra, que trate do enfrentamento do racismo contra os povos tradicionais de terreiro. Que considere a depredação, a violência, a deturpação do que nós consideramos santo. O estado brasileiro deve urgentemente estabelecer medidas de proteção dessas comunidades”, disse ela.

A segunda rodada de plenárias começou na quinta-feira (25) em Natal, passou nessa sexta-feira (26) por Fortaleza e Teresina, antes de chegar a São Luís. A primeira rodada foi entre 11 e 13 de maio na Bahia, Alagoas, Paraíba e Pernambuco. Depois de percorrer todo o país, as plenárias terminam no dia 11 de julho. A meta do governo federal é permitir que a população esteja envolvida nas decisões sobre como investir os recursos públicos nos próximos quatro anos.

Quem está à frente do processo é a Secretaria-Geral da Presidência da República, dirigida por Márcio Macedo.

“Foram seis anos sem ouvir o povo. O presidente Lula falou que não queria um planejamento feito apenas por técnicos. Ele quer um planejamento que tenha as impressões digitais do povo brasileiro. Que seja a cara da nossa gente. E eu quero falar que, depois desse processo participativo, o Brasil será mais generoso, sem violências e extremismos”, disse Macedo.

Mais aproximação

Em sua terra natal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reforçou a importância de aproximar mais o governo federal da população brasileira.

“Existe uma dupla eficácia do orçamento participativo. De um lado, você opina de verdade sobre onde o dinheiro de todos nós deve ser aplicado. Por outro lado, ele é muito importante porque moramos e trabalhamos em Brasília e, quando instalamos um processo participativo, chamamos o povo para governar junto e conseguimos caminhar na direção certa. As vozes do mal ficam falando o tempo todo, querem dividir o Brasil. São vozes extremistas, racistas, que defendem a exploração. E se ficarmos na solidão de Brasília não podemos ouvir o povo”, disse o ministro.

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento,   afirmou que, diante das limitações de recursos, é preciso priorizar as demandas sociais.

“Como gastar bem o pouco recurso que nós temos, que é fruto do suor do trabalho do povo brasileiro? Eu anotei o que os movimentos sociais falaram hoje. Eles querem o que nós também queremos: dignidade do emprego, segurança alimentar, casa popular, ou seja, tudo o que o cidadão tem direito”, afirmou.

“É uma alegria saber que as mulheres estão comandando o orçamento participativo no Brasil. Que a transversalidade está presente. Que ouvimos juventude, movimento negro, indígenas, pessoas do campo e da cidade”, acrescentou. A reunião de hoje foi no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão e teve como anfitrião o governador do estado, Carlos Brandão (PSB).




Fonte: Agência Brasil

“Caça às árvores” e trilhas marcam Dia da Mata Atlântica em São Paulo


Para marcar o Dia da Mata Atlântica, celebrado neste sábado (27), e alertar a população sobre a importância do bioma, a Fundação SOS Mata Atlântica promoveu mais uma edição do Dia da Mata, com uma série de atividades gratuitas em diversos parques da capital paulista, como o Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo, o Parque Linear São José, o Parque Augusta, o Parque Trianon, o Parque Villa-Lobos, o Parque Anhanguera e a Terra Indígena do Jaraguá.

Entre as atividades estavam trilhas, plantios de mudas, oficina de sementes nativas, análise da qualidade das águas e contação de histórias. A ideia era promover uma imersão nesse bioma, que abriga mais de 70% da população brasileira e que precisa de um movimento universal de retomada para sua proteção, recuperação e garantia de futuro.

“Hoje é o Dia Nacional da Mata Atlântica, um bioma que atinge 17 estados brasileiros e mais de 3,4 mil municípios. Muita gente que vive nesses lugares pouco conhece ou pouco sabe, mas a Mata Atlântica é a nossa casa e toda a nossa luta é em defesa desse bioma”, disse Marcia Hirota, presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, em entrevista à Agência Brasil.

A Mata Atlântica sofre um processo acelerado de desmatamento. Atualmente, resta apenas cerca de 20% da cobertura vegetal original de um bioma composto por inúmeras espécies de plantas e animais. “A Mata Atlântica é um bioma extremamente rico em termos de biodiversidade, em espécies de plantas e de animais, mas também presta serviços ambientais à sociedade. Por exemplo, ela protege as nascentes e todo o fluxo hídrico e então ela garante a água não só para o nosso consumo, como também para o nosso desenvolvimento. Ela também regula o clima, protege o solo, é fonte de alimentos e tem princípios ativos que são utilizados nas indústrias de cosméticos e de remédios”, explicou Márcia Hirota.

Ela acrescentou que esse “patrimônio” nacional precisa ser preservado com urgência para as futuras gerações. “Precisamos agir, precisamos protestar, precisamos contribuir de alguma forma porque precisamos garanti-lo para o futuro. Temos que cuidar para que ele se perpetue”.

“Caça às árvores”

No Parque Trianon, localizado em plena Avenida Paulista e é um resquício remanescente da Mata Atlântica original, frequentadores participaram de uma caça ao tesouro, ou melhor, de uma “caça às árvores”. Por meio do aplicativo Natu Contos, desenvolvido pela fundação e disponível gratuitamente para celulares, o público foi seguindo um caminho indicado pelo celular e conhecendo diversas árvores do Parque Trianon, entre elas, o pau-ferro, a embaúba e o jequitibá. Ao chegar a essas árvores, o aplicativo apresenta contos de autores da literatura infantojuvenil e que são narrados por artistas da música brasileira, como Lenine, Ney Matogrosso e Martn’alia.

Um dos participantes foi o autônomo e estudante técnico em meio ambiente Washington Alan, 45 anos. “Fazia tempo que eu não vinha aqui no parque e é muito interessante fazer essa visita guiada. Você tem acesso a informações que sozinho você não teria”, contou. Para ele, defender e proteger a Mata Atlântica é uma questão de sobrevivência. “Sem esse ecossistema saudável, não temos qualidade de vida. Essa proteção do meio ambiente é para o próprio bem-estar do ser humano”, acrescentou.

Quem estava no Parque Trianon também pode participar de uma saída fotográfica e até provar um açaí típico da Mata Atlântica, como fez a advogada Márcia Valéria, 66 anos, que participou das atividades ao lado do sobrinho Giovane, 11 anos. “Esse é um açaí mais leve, estou adorando”, disse a advogada.

Moradora próxima ao parque, Márcia Valéria revelou desconhecer que a área faz parte da Mata Atlântica. “Estou achando as atividades muito interessantes, com muito conteúdo, dando nomes de muitas árvores que eu não conhecia. Foi interessante conhecer mais sobre as plantas e sobre as árvores. É importante fazermos um movimento para a preservação da natureza. Acho que devia ter mais desses eventos para repercutir no Brasil todo”, afirmou.




Fonte: Agência Brasil