Rio de Janeiro será capital mundial da harpa em julho


O Rio de Janeiro vai se tornar a capital mundial das harpas no mês de julho. A partir de 1º de julho, a capital fluminense será sede do 18º RioHarpFestival 2023. Serão 30 harpistas de 23 países, que realizarão 73 concertos por 31 dias, sem interrupção, todos com entrada gratuita. 

No total, 150 músicos se apresentam em várias orquestras, muitas das quais oriundas de programas de inclusão social desenvolvidos em comunidades, tornando o festival do Brasil o mais forte do circuito mundial. a programação pode ser acessada no site do evento.

O RioHarpFestival reúne expoentes da África do Sul à Índia, além de representantes de quase toda a Europa e da América Latina.

O evento soma 73 concertos em 31 dias ininterruptos, todos com entrada franca, englobando diversas formações da harpa e similares, desde a harpa mais conhecida, originada entre a Europa e o Norte da África no século 8, até o tradicional koto japonês.

Expansão

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor e criador do RioHarpFestival e do projeto Música no Museu, Sergio da Costa e Silva, destacou que, há 20 anos, quando começou a dedicar o mês de maio às harpas, na programação do Música no Museu, inicialmente com harpistas brasileiros, não imaginava que o sucesso seria tamanho e que a iniciativa ganharia maior dimensão.

“Dois anos depois, passamos para a versão internacional. Iniciamos timidamente em 2005, com 4 harpistas, e aumentamos ano a ano. Agora, em 2023, no 18º Rio Harp Festival, teremos harpistas de 23 países, chegando a 100 concertos, a maioria no Rio de Janeiro.”

Sergio da Costa e Silva informou que Brasília e São Paulo foram agregadas depois, com o BsbHarpFestival e o SPHarpFestival, que terão neste ano a primeira e sétima edições, respectivamente.

O grande passo está previsto para a versão europeia, em agosto e setembro, com concertos em cidades da França, Itália, Croácia, Espanha, Portugal, Bélgica e Áustria. “Assim o RioHarpFestival se tornou o maior do mundo e inseriu o Brasil no circuito mundial da harpa”, afirmou.

A maioria das apresentações ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ), que recebe 54 recitais em duas apresentações diárias no seu teatro, com capacidade para 172 pessoas.

Haverá recitais também no Arte Sesc Rio, no Flamengo; no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), na Cinelândia; no SESC Quitandinha, em Petrópolis; no Real Gabinete Português de Leitura; na Biblioteca Nacional; no Jockey Club; no Palácio São Clemente – Consulado de Portugal, além de pontos turísticos e históricos do Rio de Janeiro, entre os quais o Corcovado e o Forte de Copacabana.

Destaques

O harpista alemão Markus Thalheimer abre a programação, no dia 1º de julho, às 13h, dividindo o palco do CCBB RJ com a camerata do projeto Uerê, formada por crianças e adolescentes de comunidades do Rio de Janeiro, na faixa etária de 7 a 18 anos, que tocam instrumentos de cordas e percussão.

A Camerata Uerê foi criada em 2013 por Constance Depretz, violinista francesa então radicada no Rio de Janeiro. Hoje, ela é composta por 30 alunos do projeto. Markus Thalheimer nasceu em Stuttgart, Alemanha, em 1987. Teve as primeiras aulas de harpa em sua cidade natal, aos 6 anos de idade. Após os estudos, cursou a Academia Giuseppe Sinopoli da Staatskapelle Dresden por dois anos. Desde a temporada 2016/2017, Thalheimer é o principal harpista da New Lausitz Philharmonic Orchestra.

Também no dia 1º de julho, às 15 horas, ocorrerá o concerto do harpista holandês Joost Willemze, no CCBB Rio. Ele é um dos principais jovens harpistas holandeses. Aos 16 anos, recebeu o primeiro prêmio na final nacional do Concurso Princesa Cristina, em Haia. Em 2017 venceu o Concurso Internacional de Harpa do Porto e, um ano depois, o concurso italiano Suoni. Em 2022, gravou o seu CD de estreia.

No dia 2 de julho, às 13h, Willemze volta aos palcos do CCBB RJ, às 15h, com a participação especial da Orquestra de Gaita de Foles, pioneira no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, considerada banda de referência no estado. A Orquestra de Gaita de Foles promove aulas gratuitas para crianças carentes. Segundo expôs Sergio da Costa e Silva, a fusão intencional da música brasileira e celta oferece um repertório aprimorado e uma qualidade musical distinta.

No dia 7, às 19h, no Arte Sesc, a récita Ecos Latinos vai reunir os músicos Patrice Fisher, harpa; Fran Comiskey, piano; Betsy Braud, flauta (todos dos Estados Unidos); Carlos Valadares, percussão (Guatemala), Reinaldo Pestana (percussão) e Papito Mello, baixo (Brasil), com participação especial de Claire Le Fur (França). Harpista de jazz latino, Patrice Fisher privilegia a música de Nova Orleans, Brasil e Cuba, dizendo que não só a harpa se sente “confortável” harmonicamente com a música, como também se sente atraída por suas complexidades e sincopações: “É isso que dá vontade de dançar”, disse a harpista.

No dia 8, às 17h, a Casa Museu Eva Klabin, na Lagoa, zona sul da cidade, recebe a programação no Concertos de Eva – Série Música no Museu, com o Duo Spiritus Filmum, constituído pela harpista Leonor Maia e pelo flautista Francisco Barbosa. Os dois já tocaram em várias salas de concertos em Portugal, Áustria e Alemanha.

Koto

Na Biblioteca Nacional, no dia 11, às 13h, se apresentarão Dina Celeste, harpa e Gaby Portillo, violão (Paraguai). No mesmo local, às 15h, será a vez do Al Sharq Quarteto, integrado por Jaffer Swamani, Rudá Brauns, Vicente Alexim e Marcelo Conti, que fará uma homenagem a países árabes, entre os quais Turquia e Egito. A programação extensa inclui o Trio Fujiyama Nippon, do Japão, que representa o koto, ou harpa horizontal japonesa, no dia 16, às 15h, no CCBB RJ, com o concerto Tambores do Japão.

Outra novidade deste ano será o concerto do belga Jacques Vandevelde, que se apresentará com o Cacique Urutau Guajajara e o Coro Indígena, no dia 17, às 12h30, no CCBB RJ. Segundo Sergio da Costa e Silva, será um encontro entre a música erudita e a música espiritual dos povos originários. Novo encontro de harpistas europeus com a música brasileira trará a belga Heleen Vandeputte, que faz arranjos especiais para canções infantis do Brasil, como “Se Esta Rua Fosse Minha”. Haverá quatro apresentações no CCBB RJ, dos dias 17 a 20 de julho.

No dia 20, às 12h30, no CCBB RJ, o público poderá apreciar ainda o encontro de harpistas com o grupo Madrigal Cruz Lopes, coral formado por 22 cantores dos mais variados estilos, desde o clássico até a música popular contemporânea, passando pela música folclórica, sacra, óperas e oratórios.

No dia 22, às 18h, no Museu do Exército, no Forte de Copacabana, no bairro do mesmo nome, se apresentará a Orquestra Violões do Forte, com participação especial do harpista Jesús Súares, da Venezuela. O encerramento do 18º RioHarpFestival está previsto, no dia 31, no CCBB RJ, quando se apresentarão, às 12h30, a harpista Kobie du Plessis (África do Sul); e, às 15h, o Duo Vanja Ferreira, harpa, e Helder Teixeira, flauta. Vanja Ferreira é solista da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF).




Fonte: Agência Brasil

Parque de Madureira ganha placa em homenagem ao compositor Monarco


Uma placa que dá o nome do compositor Monarco, afixada no Parque de Madureira, foi entregue pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. A inauguração foi marcada por uma festa ao som da bateria da Portela. Em dezembro de 2021, um decreto da prefeitura já tinha rebatizado o lugar de Parque Madureira Mestre Monarco. O parque é local de caminhada, piquenique, pistas de skate e shows.

Líder da Velha Guarda Show da escola, Monarco – ex-presidente de honra da Portela – morreu aos 81 anos, vítima de complicações de uma cirurgia no estômago, no dia 11 de dezembro de 2021. Em sua conta no Instaram, Zeca Pagodinho disse: “Perdemos nosso mestre. A Portela está triste. Ele cumpriu a missão dele bacana. Deus recebe”.

“Para todos que convivemos com o Monarco, temos um profundo sentimento de tristeza. Mas tem uma coisa que temos de tirar desse momento: o legado que que deixou para essa cidade. Ele deixou uma história para a cultura carioca. Vocês têm de ter muito orgulho dele. Vai ser lembrado para sempre” afirmou o prefeito do Rio ao ser referir a Hildemar Diniz, o verdadeiro nome do sambista.

Obra musical

Confeccionada pela Secretaria de Conservação, a placa exibe não apenas a denominação Parque Madureira Mestre Monarco, mas também informações sobre esse ícone da música brasileira, baluarte da Portela e autor de clássicos como Coração em desalinho. Familiares do sambista estiveram presentes à cerimônia, que também contou com a participação da bateria e diversos integrantes da Portela.

“Estamos com o coração muito alegre. Queria agradecer, em nome da família Diniz, ao prefeito Eduardo Paes. Ele transformou esse lugar, que era perigoso de se passar, num grande lazer para a população. E, hoje, eterniza o nome do nosso mestre no Parque Madureira’, disse Mauro Diniz, filho de Monarco.




Fonte: Agência Brasil

Sesc Pinheiros, em São Paulo, recebe exposição Retratista dos Morros


A exposição Retratistas do Morro foi aberta no Sesc Pinheiros, em São Paulo. É composta por fotografias feitas por Afonso Pimenta e João Mendes, no período de 1960 a 1990 da região do Aglomerado da Serra, comunidade ao sul de Belo Horizonte.

Considerada a maior favela do Brasil, o Aglomerado da Serra surgiu no início do século 20 como solução de moradia para as pessoas que foram trabalhar na construção da capital mineira. Segundo as lideranças populares, hoje vivem no local mais de 150 mil pessoas.

A mostra é um desdobramento do projeto social Retratistas do Morro, iniciado por Guilherme Cunha em 2015, para contribuir para a preservação do patrimônio histórico-cultural nacional e ampliar o entendimento sobre a história das imagens no Brasil, especialmente as narrativas visuais produzidas por retratistas que atuaram nas comunidades. Para isso, foi realizado um trabalho de mapeamento, identificação, catalogação e restauração dos acervos fotográficos desses retratistas.

Memórias afetivas

Segundo o curador, pesquisador e artista visual, Guilherme Cunha, o acervo traz o trabalho dos fotógrafos que trabalharam ao longo dos últimos 50 anos registrando as memórias afetivas e o cotidiano dessa comunidade e revela, também, que houve no Brasil um movimento artístico de fotógrafos que se dedicaram a favelas.

“Esse movimento traz para nós uma outra versão da realidade da história das imagens brasileiras. O esforço do projeto é para que nós consigamos resgatar essa memória e trazer à tona essas histórias a partir do restauro desse material”, disse Guilherme.

Durante a pesquisa, destacaram-se Afonso Pimenta e João Mendes, que atuaram na região desde o fim da década de 1960 e possuem um volume significativo de acervo, incluindo negativos em preto e branco de médio formato (6×6), negativos coloridos em 35mm, monóculos e negativos em 35mm de meio quadro.

“O projeto entende que eles dois – como moradores da comunidade – trazem uma representação de imagens que a gente chama de imagens autônomas e de imagens dos próprios moradores. Esse trabalho é diferente de ser documental, é biográfico, porque ali eles estão fotografando os colegas, os amigos, as pessoas com quem eles convivem no dia a dia, os vizinhos. Então, temos outra perspectiva e outro entendimento sobre as formas de representação dessas comunidades”, afirmou o curador.

Para a mostra no Sesc Pinheiros, Guilherme realizou um profundo processo de pesquisa sobre a história da comunidade, além de um trabalho de curadoria a partir dos mais de 250 mil negativos disponíveis no acervo. Dessa seleção, aproximadamente 33 mil imagens foram restauradas e apresentam uma perspectiva histórica do Aglomerado da Serra em forma de imagens.

O curador explicou que os visitantes da exposição poderão conhecer as pessoas fotografadas não só pelo retrato na parede, já que nos últimos três anos foram feitas entrevistas com os fotografados, permitindo que os visitantes os conheçam por meio de áudio e vídeo.

“Estamos pensando na fotografia também como um espaço de escuta, trabalhando com elas tanto na dimensão visual quanto oral. Entrevistas foram feitas recentemente com as pessoas relembrando aquele momento das fotos, trazendo as memórias que estão ali nas imagens, além das memórias dos fotógrafos”, ressaltou.

Preto e branco

As primeiras imagens de João Mendes datam de 1968, apesar de ele ter se estabelecido como um dos primeiros fotógrafos profissionais no bairro, em 1973. Sua loja Foto Mendes está localizada no mesmo local e é uma referência. João ficou conhecido pelos retratos em preto e branco, 3×4 para documentos, feitos principalmente para carteiras de identidade, e fotos postais enviadas pelos Correios como cartas ou objetos de recordação a parentes que, muitas vezes, permaneciam no interior. Em seu acervo há uma grande coleção de fotografias de becas ou formaturas das crianças e jovens do local.

Afonso Pimenta saiu de São Pedro do Suaçuí, em Minas Gerais, em 1970 para viver em Belo Horizonte, para ajudar sua madrinha em uma das vilas que formam a comunidade do Aglomerado da Serra.

Ele foi assistente do fotógrafo João Mendes e, enquanto lavava as imagens já reveladas, aprendeu sua futura profissão. Afonso se estabeleceu como fotógrafo profissional quando passou a registrar os bailes de música soul da Comunidade da Serra, a convite de Misael Avelino dos Santos, um dos fundadores da Rádio Favela e organizador dos bailes.

* Colaborou Sara Quines, da TV Brasil




Fonte: Agência Brasil

Brasília tem desfile de escolas de samba em período junino


Abre-alas para o samba no Distrito Federal (DF) em pleno período junino. Este ano, o desfile das escolas de samba da capital está sendo realizado neste fim de semana, na passarela montada no Eixo Monumental, região central de Brasília. Ao todo, são 13 agremiações. A programação começou na sexta-feira (23). O acesso é gratuito. 

Os desfiles das escolas de samba do grupo especial do DF serão transmitidos pela TV Brasil. Neste sábado (24), o grupo de acesso se apresenta às 20h, e o grupo especial, às 23h10. No domingo (25), haverá a apuração às 14h (grupo de acesso) e 16h (grupo especial).

Lembranças

A maioria das escolas de samba do DF nasceu das saudades do passado no Rio de Janeiro. Pessoas que se mudaram para a capital e se sentiam distantes do carnaval do Rio. Um dos exemplos de tradição é a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro, mais conhecida como Aruc, fundada em outubro de 1961.

Mesmo sem desfilar por quase uma década, a escola se manteve em atividade culturais em sua comunidade. Neste ano, ela traz para a avenida o enredo “Levanta, Sacode a Poeira e Dá a Volta por Cima”, em uma homenagem a todos que ajudaram a escola.

De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do Governo do DF, Bartolomeu Rodrigues, em entrevista à Rádio Nacional de Brasília, a experiência do desfile de escolas de samba em junho pode ser um projeto piloto. “Mesmo até para não concorrer com escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. Nossas agremiações têm tradição. Muitas delas têm histórias que se confundem com a própria história de Brasília”, explicou.

Confira a programação

Local: Sambódromo de Brasília (Eixo Cultural Ibero-americano) – ao lado da Torre de TV

Entrada gratuita

Dia 24 (Sábado)

14h10 – Matuskela

15h40 – Bloco dos Raparigueiros

17h10 – Os Criollos

18h40 – Cacique de Ramos

Desfile – Grupo de Acesso

20h – Acadêmicos do Riacho Fundo II

21h10 – Capela Imperial de Taguatinga

22h20 – Acadêmicos de Santa Maria

Desfile – Grupo Especial

23h10 – Mocidade do Gama

0h15 – Bola Preta de Sobradinho

1h15 – Acadêmicos da Asa Norte

Dia 25 (domingo)

12h – Alexandre do Samba

13h – Kris Maciel

14h – Apuração Grupo de Acesso

16h – Apuração Grupo Especial

18h – Roda de Samba Sagaz

19h – Milsinho

20h – Délcio Luiz




Fonte: Agência Brasil

Brasil quer eliminar lâmpadas com mercúrio até 2025


O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na quarta reunião da Conferência das Partes (COP) da Convenção de Minamata. A ideia é que elas sejam substituídas por lâmpadas de led, que consomem menos energia e não contêm metais pesados.

As lâmpadas fluorescentes surgiram para substituir as antigas incandescentes, com a promessa de serem mais econômicas e duráveis, e não emitirem calor, mas contêm mercúrio na composição, um metal altamente tóxico.

“Nos seres humanos, ele [mercúrio] pode causar ataxia, problemas neuromotores, neurológicos, ele é teratogênico [organismo que, estando presente durante a gestação, produz uma alteração no desenvolvimento], na formação dos fetos, ele é bastante tóxico quando ligado à questão neurológica e pode chegar até a morte”, explica a bióloga Alexandra Penedo de Pinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A reciclagem é uma ferramenta poderosa, mas ainda insuficiente. Segundo a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), foram recicladas nos últimos seis anos no país 33 milhões de lâmpadas fluorescentes, cerca de 5 milhões por ano, número bem inferior ao total que chega anualmente. Em 2022, foram importados 12 milhões de lâmpadas.

“O desafio é muito grande porque as pessoas precisam se conscientizar de que existem diversos resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente. E o meio ambiente já vem sofrendo as consequências por meio de desastres naturais. Aquele resíduo que a gente joga em um lugar que não é o correto, ele traz uma consequência para o mundo”, aponta Camilla Horizonte, gerente de operações da Reciclus.

Na reciclagem, os componentes são separados: vidro, metais e pó fosfórico podem ser reutilizados. Já o mercúrio é extraído por estas tubulações conectadas a um filtro de carvão, que depois é destinado a um aterro sanitário especial.

A TV Brasil solicitou posicionamento dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Meio Ambiente, mas não houve retorno até a veiculação da reportagem.

Assista à reportagem da TV Brasil:

https://www.youtube.com/watch?v=undefined




Fonte: Agência Brasil

Espetáculo ‘Como Nasce a Chuva’ conta história de garoto indígena, em Presidente Prudente


O espetáculo é realizado pela Cia Polichinelo e conta a história do garoto indígena Lua, que faz questionamentos sobre a natureza da chuva. Tomado por uma enorme curiosidade, o menino vai em busca de uma resposta, se aventurando pelo mundo afora até encontrar o Deus da Chuva.




Fonte: G1

Especialista vê desequilíbrio em abordagem da imprensa sobre submarino


Nas últimas semanas, duas tragédias marítimas ganharam repercussão mundial. Cinco pessoas morreram enquanto faziam uma expedição turística,  em um submarino, próximo aos destroços do navio Titanic, que naufragou no início do século passado. No Mar Mediterrâneo, próximo à Grécia, um navio com imigrantes vindos da África naufragou, deixando ao menos 78 mortos. No entanto, sobreviventes relatam que a embarcação transportaria centenas de pessoas.

Nos jornais, portais de notícia e na televisão, estão disponíveis informações sobre quem eram os milionários que estavam a bordo do submarino, detalhes sobre como era feita a viagem, além de uma cobertura diária dos esforços de resgate. No caso do barco dos migrantes, não foram feitos perfis dos sobreviventes ou sequer foram divulgadas as nacionalidades daquelas pessoas.

“Dos imigrantes africanos você não tem a individualização, não tem a história daquelas pessoas – porque elas estão fazendo aquilo, qual é a razão que leva ao desespero de enfrentar aquelas condições previsivelmente trágicas”, enfatiza o jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.

Para o especialista, o fato dos dois acidentes terem ocorrido com proximidade temporal deixa explícita a diferença de tratamento da mídia em relação aos dois casos. “O fato deles acontecerem de forma simultânea evidencia o tratamento desigual que se dá quando as vítimas de um acidente são integrantes de classes sociais diferentes”, destaca.

Ele pondera que os elementos pouco usuais da viagem dos milionários ao fundo do mar para visitar o cenário de uma antiga e conhecida tragédia acaba atraindo a cobertura para esse fato. Porém, mesmo assim, Lalo avalia que há uma desmedida no tratamento das situações. “O caso da nave do Titanic foi uma experiência inusitada. Isso, realmente, do ponto de vista jornalístico, merece um destaque. Não na dimensão como vem sendo feito”, analisa.

Do outro lado, a repetição dos acidentes que matam migrantes no mar na tentativa de chegar à Europa acaba, segundo o jornalista, tendo um efeito contrário nos meios de comunicação e na opinião pública. “A morte de imigrantes vem virando rotina, por mais terrível que isso possa parecer. Ela praticamente deixa de ser um assunto novo para o público, infelizmente”, contrapõe.

Estrutura dos meios de comunicação

A diferença da cobertura acontece, na visão de Lalo, devido a questões estruturais dos grandes meios de comunicação. “Faz parte da estrutura desses meios de comunicação que estão muito voltados para produzir informações a partir e para as classes dominantes da sociedade, para os grandes grupos econômicos” diz. “É um jornalismo que tem uma vinculação muito grande com o setor mais privilegiado da sociedade, que produz informações e para o qual são dadas as informações”, acrescenta.

Para o especialista, existem diversos pontos que precisariam ser aprofundados em relação aos naufrágios envolvendo migrantes. “Qual é o grau de responsabilidade que esses países da Europa têm em relação a esses países africanos? Qual é a herança colonial que ainda perdura e leva a essas tragédias?”, questiona.




Fonte: Agência Brasil

Após ser atropelada em praça, menina de dois anos tem perna amputada em Presidente Prudente


Uma menina, de dois anos, teve a perna esquerda amputada após ser atropelada, na noite desta sexta-feira (23), em uma praça no Parque Residencial Francisco Belo Galindo, em Presidente Prudente (SP). O motorista do carro, de 26 anos, apresentava sinais de embriaguez, foi agredido por populares e teve seu veículo incendiado.




Fonte: G1

Mega-Sena paga neste sábado R$ 8 milhões; Quina, R$ 200 milhões


O Concurso 2.604 da Mega-Sena, que será realizado neste sábado (24) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 8 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h, no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista. A Quina de São João também será sorteada.

Não houve ganhador do prêmio principal no último concurso da Mega-Sena, na última quarta-feira (21) e o valor ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 03 – 07 – 13 – 29 – 52 e 56.

As apostas para hoje podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5,00.

Quina de São João

A Caixa sorteia também neste sábado a Quina de São João, que pagará o prêmio de R$ 200 milhões.

Como a Mega da Virada, a Quina de São João não acumula. Caso ninguém acerte os cinco números, o prêmio é dividido para as apostas que acertarem quatro dezenas e assim por diante.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 200 milhões e aplique na poupança, receberá rendimento de R$ 1,4 milhão no primeiro mês. O valor do prêmio principal também é suficiente para comprar 160 apartamentos no valor de R$ 1,25 milhão cada.

O preço da aposta com cinco números é R$ 2,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de ganhar.

As apostas podem ser feitas até as 18h.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena paga neste sábado R$ 8 milhões; Quina de São João, R$ 200


O Concurso 2.604 da Mega-Sena, que será realizado neste sábado (24) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 8 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h, no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista. A Quina de São João também será sorteada.

Não houve ganhador do prêmio principal no último concurso da Mega-Sena, na última quarta-feira (21) e o valor ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 03 – 07 – 13 – 29 – 52 e 56.

As apostas para hoje podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5,00.

Quina de São João

A Caixa sorteia também neste sábado a Quina de São João, que pagará o prêmio de R$ 200 milhões.

Como a Mega da Virada, a Quina de São João não acumula. Caso ninguém acerte os cinco números, o prêmio é dividido para as apostas que acertarem quatro dezenas e assim por diante.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 200 milhões e aplique na poupança, receberá rendimento de R$ 1,4 milhão no primeiro mês. O valor do prêmio principal também é suficiente para comprar 160 apartamentos no valor de R$ 1,25 milhão cada.

O preço da aposta com cinco números é R$ 2,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de ganhar.

As apostas podem ser feitas até as 18h.




Fonte: Agência Brasil