Inverno começa nesta quarta menos rigoroso, influenciado pelo El Niño


O inverno começa às 11h58 desta quarta-feira (21) no Brasil e vai até às 3h50 do dia 23 de setembro. Este ano, a estação mais fria do ano terá temperaturas mais amenas por causa da influência do El Niño.

O El Niño consiste no aquecimento das águas do Pacífico na região da Linha do Equador, com mudança na circulação de ventos e a distribuição de chuvas em todo o planeta. Por isso, neste inverno, a previsão é de chuva abaixo da média nas regiões Norte e Nordeste, e mais volumes no Sudeste e Sul.

“Geralmente, o impacto que o El Niño causa no Brasil é a redução de chuvas nas regiões Norte, Nordeste, enquanto na Região Sul e no Sudeste é observado aumento das chuvas. No caso da temperatura, existe uma tendência de elevação em grande parte do país e esse aumento pode elevar o risco de queimadas no Brasil central. Dessa forma, teremos um inverno menos rigoroso por conta do El Niño”, explica a meteorologista Danielle Ferreira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Mas a meteorologista não descarta a entrada de massas de ar frio e formação de geadas em áreas de maior altitude nas regiões Sul e Sudeste.

Conforme prognóstico divulgado pelo Inmet, a queda de temperatura pode provocar dias de friagem nos estados de Mato Grosso, de Rondônia, do Acre e no sul do Amazonas.

arte inverno brasil 2023

Arte/Agência Brasil

El Niño

A chegada do El Niño foi confirmada neste mês pelo Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). A tendência é que o fenômeno atue durante o inverno.

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na região da Linha do Equador, podendo se estender desde a costa da América do Sul até o meio do Pacífico Equatorial.

Durante a influência do fenômeno, a temperatura das águas chega a subir 0,5º C entre seis meses a dois anos. Um dos efeitos que pode causar no Brasil é elevar o risco de seca no Norte e Nordeste e de grandes volumes de chuva no Sul.

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Fonte: Agência Brasil

Liesa sorteia ordem do desfile das escolas de samba para 2024


A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) definiu, nessa terça-feira (20) à noite, na Cidade do Samba, a ordem do desfile das escolas que se apresentarão no domingo (11) e segunda-feira (12) de fevereiro, no carnaval de 2024 na Marquês de Sapucaí.

Pela ordem do sorteio, vão se apresentar no domingo na Passarela do Samba: Unidos do Porto da Pedra, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro, Unidos do Grande Rio, Unidos da Tijuca e, encerrando o primeiro dia de desfile, a campeã do carnaval de 2023, a Imperatriz Leopoldinense.

No segundo dia vão desfilar, pela ordem: Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Unidos do Viradouro. Como o regulamento da Liesa permite, duas escolas trocaram de posição: a Vila Isabel, que encerraria o desfile, trocou com a Viradouro, a terceira colocada, que agora encerrará a apresentação. A Vila Isabel será a terceira a se apresentar.

Posições

Duas escolas já tinham posições definidas no desfile do carnaval de 2024. A atual campeã da Série Ouro, Porto da Pedra, iniciará as apresentações no domingo. Isso porque o regulamento determina que a escola que veio do acesso abre o desfile no domingo. Já a Mocidade Independente de Padre Miguel, penúltima classificada do Grupo Especial no carnaval deste ano, fica responsável por iniciar o desfile no dia 12.




Fonte: Agência Brasil

CCBB RJ recebe Mostra Frank Capra, diretor da Era de Ouro de Hollywood


Começa nesta quarta-feira (21), no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ), a mais completa retrospectiva dedicada ao cineasta norte-americano Frank Capra já realizada no Brasil, com cópias restauradas, filmes inéditos, alguns deles dados como perdidos. Serão exibidos ao público até o dia 17 de julho, a preços populares de R$ 10 e R$ 5 (meia entrada), 20 filmes de ficção e sete documentários sobre o esforço de guerra dos Estados Unidos. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou no site do CCBB, a partir das 9h do dia da sessão. No mesmo endereço, os interessados poderão acessar a programação do evento.

“É uma mostra praticamente completa, com exceção de alguns filmes que a gente não conseguiu, e muita coisa inédita, nunca exibida no Brasil antes”, disse à Agência Brasil José de Aguiar, que assina a curadoria da mostra ao lado de Eduardo Reginato. “Alguns não passam há 90 anos”, indicou Aguiar.

Um dos primeiros longas-metragens de Capra, ainda no período do cinema mudo, foi o clássico Mocidade Audaciosa (1928), que abre a retrospectiva, no dia 21, às 15h. O primeiro longa da fase falada foi Chuva ou Sol (1930), que ficou perdido durante 70 anos e será exibido no dia 22, no mesmo horário. A película foi encontrada há 15 anos, restaurada “e, com certeza, nunca passou no Brasil, nem em cinemas nem na televisão”.

Mostra FRANK CAPRA no CCBB - Cena do filme Chuva ou Sol. Foto: Divulgação da Mostra Frank Capra

Cena do filme Chuva ou Sol – Divulgação da Mostra Frank Capra

Qualidade dupla

Para José de Aguiar, Frank Capra foi um dos maiores cineastas americanos da história, um dos grandes diretores da era áurea de Hollywood, juntamente com John Ford, Howard Hughes. “Ele é um dos perfeccionistas da comédia romântica e, também, um grande diretor da época da Grande Depressão americana. Ele soube muito bem falar desse momento difícil da história americana e criar, ao mesmo tempo, personagens que eram grandes heróis e homens comuns. Ele tem essa capacidade de falar sobre esse espírito da época ao mesmo tempo do ponto de vista da crítica social, mas com um tom otimista também sobre essa crítica. Ele tem uma qualidade dupla, digamos assim”, defende o curador.

Dois longas podem ser citadas entre suas melhores obras. Um deles é A felicidade não se compra, de 1946, “um dos últimos filmes dele e, talvez, o mais conhecido”. Outro tão bom quanto e, talvez, ainda melhor, na opinião do curador, é Aconteceu naquela noite, de 1934, primeiro longa a ganhar o Oscar nas cinco categorias principais. “Foi o filme que deixou Capra muito famoso”. O elenco era encabeçado por Clark Gable e Claudette Colbert.

Mostra FRANK CAPRA no CCBB - Cena do filme A felicidade não se compra. Foto: Divulgação da Mostra Frank Capra

Cena do filme A felicidade não se compra – Divulgação da Mostra Frank Capra

Frank Capra venceu três vezes o Oscar de melhor diretor com Aconteceu Naquela Noite (1934), O Galante Mr. Deeds (1936) e Do Mundo Nada se Leva (1938). Em 1982, Capra recebeu o Leão de Ouro por sua carreira, no Festival de Veneza.

Mostra FRANK CAPRA no CCBB - Cena do filme O Galante Mr. Deeeds. Foto: Divulgação da Mostra Frank Capra

Cena do filme O Galante Mr. Deeeds – Divulgação da Mostra Frank Capra

Nascido na Sicilia, Itália, em 1897, e falecido na Califórnia (Estados Unidos), em 1991, Frank Capra viveu uma história parecida com a dos personagens de seus filmes. Superou o passado de imigrante italiano trabalhador e se tornou um diretor de cinema americano de sucesso. Do início de sua carreira serão exibidos A Flor dos Meus Sonhos“(1930), um dos filmes mais raros da mostra, no dia 21, às 17h; e o O último chá do general Yen (1933), no dia 25, às 14h. Capra admitiu, secretamente, ser este o seu filme favorito.

A mostra apresenta também, entre outros títulos, A Mulher Faz o Homem (1939), estrelado por James Stewart, que se tornou a personificação do idealismo presente na obra de Capra; e Esse Mundo é um Hospício (1944), considerado pelo American Film Institute uma das melhores comédias de todos os tempos.

Mostra FRANK CAPRA no CCBB - Cena do filme Esse Mundo é um Hospício. Foto: Divulgação da Mostra Frank Capra

Cena do filme Esse Mundo é um Hospício – Divulgação da Mostra Frank Capra

Inclusão

Haverá também uma sessão inclusiva de A Felicidade Não Se Compra (1946), com cópia dublada em português, legendagem descritiva, audiodescrição e tradução para Libras, no dia 29 de junho, às 14h30. Embora tenha sido um fracasso de público na época do lançamento, esse clássico conto de Natal recebeu o Globo de Ouro de Melhor Diretor, tornando-se um dos longas-metragens mais reverenciados do cinema americano.

Além da exibição dos filmes, será realizado o debate O Cinema De Frank Capra, no dia 6 de julho, às 19h, com a crítica de cinema Maria Caú e o professor Rafael de Luna Freire, da Universidade Federal Fluminense (UFF), com mediação do curador José de Aguiar. O debate terá tradução para Libras. No dia 12 de julho, também às 19h, ocorrerá uma masterclass com o cineasta Walter Lima Jr, fã e profundo conhecedor da obra de Capra. Os dois eventos são abertos e gratuitos para o público. “Só tem que chegar um pouco antes para pegar o ingresso”, recomendou José de Aguiar.

O público terá acesso gratuito também a um catálogo feito especialmente para a mostra, com textos inéditos de críticos e pesquisadores e outros textos relevantes já publicados sobre a obra do cineasta; ficha técnica e fotografias de cenas de todos os filmes selecionados.

Antes de chegar ao Rio de Janeiro, a mostra Frank Capra aconteceu no CCBB São Paulo, no período de 17 de maio a 12 de junho deste ano. A mostra tem patrocínio do Banco do Brasil.




Fonte: Agência Brasil

Visitantes são flagradas tentando entrar em penitenciárias do Oeste Paulista com droga sintética


Também no último domingo (18), outra visitante foi flagrada quando tentava adentrar na unidade prisional de Presidente Bernardes com duas tiras de papel preto escondidas na roupa. Os materiais, que aparentava ser droga sintética, foram descobertos quando a mulher foi submetida à revista corporal através de aparelho scanner.




Fonte: G1

PF apreende armas e munições em operação contra tráfico internacional


A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20) a Operação Black Market, com a finalidade de desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios para o Brasil. A ação cumpriu três mandados de busca e apreensão expedidos pela 5a. Vara Criminal do Rio, nas cidades do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Os investigados se cadastraram como Caçador, Atirador, Colecionador (CACs) para comprar armamentos e acessórios de armas de grosso calibre, importadas dos Estados Unidos para o Brasil.

Cadastrados como CACs junto ao Exército Brasileiro para adquirir armas pesadas e acessórios em larga escala, os investigados, aproveitando da flexibilização da legislação sobre o controle de carregadores, começaram a importar os equipamentos em grande escala dos Estados Unidos.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações apontaram que os integrantes da organização criminosa movimentaram quase R$ 25 milhões nos últimos 5 anos, valor incompatível com a renda declarada junto a Receita Federal.

Na residência de um dos alvos, no município de Nova Iguaçu, os policiais federais apreenderam duas pistolas automáticas, sete carregadores e dezenas de munições para pistolas e fuzis, o que resultou na prisão em flagrante do investigado pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito, de acordo com o Estatuto do Desarmamento.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo, comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As penas somadas podem ultrapassar 44 anos de reclusão.

Histórico

O Ministério da Justiça fez um pedido de cooperação jurídica internacional com a polícia dos Estados Unidos, a Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA, que apreendeu 12 fuzis em uma loja de armas na cidade de Orlando, na Flórida, que teriam como destino o Brasil.

As investigações foram iniciadas pela Delegacia Especial da PF no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN) após a apreensão, em 2021, de 475 carregadores de fuzis e pistolas em uma transportadora localizada no bairro de Olaria, zona norte do Rio de Janeiro. As investigações evoluíram e identificaram a compra dos 12 fuzis apreendidos hoje nos Estados Unidos, que tinham como destino final facções criminosas que atuam em comunidades do Rio de Janeiro.




Fonte: Agência Brasil

Acnur: refugiados empreendedores querem ampliar negócios no Brasil


Refugiados que conseguiram se restabelecer no Brasil através do empreendedorismo almejam ampliar seus negócios no país. É o que sugere o levantamento realizado através de uma parceria entre o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), e a Innovare Pesquisa, empresa que desenvolve de sondagens de opinião e de mercado.

Os dados foram apurados a partir da plataforma virtual Refugiados Empreendedores. Criada em 2021 pelo Acnur e pelo Pacto Global da ONU no Brasil, ela conta com mais de 120 negócios listados. A pesquisa foi respondida por 63 pessoas: 47 da América Latina, 9 do Oriente Médio e 7 da África.

Entre os participantes da pesquisa, 96% manifestaram o desejo de ampliar suas atividades no Brasil. Além disso, 73% avaliaram a qualidade de vida no país como “ótima”.

Outro dado da pesquisa que chama atenção é o uso da internet para o comércio. Embora 47% contem com lojas físicas, o principal meio de venda dos produtos é pelas redes sociais (84%). O levantamento mostra ainda que as empresas destes empreendedores, de forma geral, têm tempo médio de três anos de existência.

Segundo o Acnur, os dados demonstram a importância do empreendedorismo para a retomada financeira e autonomia dos refugiados. Para 69% dos participantes da pesquisa, essa é a principal fonte de sustento de suas famílias. Além disso, 71% informaram possuir Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o que significa que têm um negócio formal no Brasil, com recolhimento de impostos e outros atributos.

De acordo com o Acnur, 60% dos refugiados empreendedores são mulheres. Há, ao todo, 34 cidades brasileiras com registros de atividades, com uma maior concentração em São Paulo, Boa Vista e Manaus. O segmento da gastronomia se destaca, mas há também negócios nas áreas de artesanato, design e arte, moda, entre outras. O empreendedorismo, geralmente, não é uma novidade: 63% já empreendiam no país de origem.

Capacitação e Burocracia

Os dados levantados indicam que os refugiados buscam se preparar para atuar com o empreendedorismo no país. Entre os participantes, 81% passaram por alguma capacitação no Brasil. Isso inclui cursos promovidos pelo Acnur pela plataforma virtual Refugiados Empreendedores.

A formalização do negócio e os aspectos burocráticos foram apontados na pesquisa como os principais desafios para o desenvolvimento dos negócios: houve menção de 23% dos participantes. A falta de recursos para investimento foi citada por 21% e a dificuldade com o idioma por 15%.




Fonte: Agência Brasil

Governo do Rio lança aplicativo que fiscalizará vendas em ferro-velho


Para evitar que sejam comprados em ferros-velhos produtos roubados ou furtados, a Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro desenvolveu o aplicativo Sucata Online, que vai catalogar os produtos adquiridos por empresas de reciclagem e similares. A lista de produtos inclui fios de cobre furtados ao longo da malha ferroviária do Rio, dos semáforos instalados na cidade e de portões de alumínio levados de casas e condomínios.

A nova ferramenta será usada para cadastrar dados dos vendedores e da mercadoria vendida e incluirá informações sobre volume, peso e valores.

Segundo o governador Cláudio Castro, o objetivo é fechar o cerco aos receptadores e proteger o cidadão de bem, que tem a reciclagem como ganha-pão. “Não vamos penalizar o pequeno catador que, muitas vezes, é usado pelos criminosos para cometer delitos, devido à sua vulnerabilidade social. Estamos estudando uma forma de regulamentá-los, dando incentivos e benefícios”, explicou.Castro.

 Os estabelecimentos de reciclagem e ferros-velhos terão prazo de 90 dias para apresentar a documentação necessária à Delegacia de Roubos e Furtos para que possam entrar no sistema e baixar o aplicativo. Depois disso, os locais serão fiscalizados e monitorados com regularidade pelas forças de segurança para averiguar o material que está sendo comprado pelos comerciantes. “Vamos desestimular o exercício irregular do ofício”, informou o secretário de Polícia Civil, Fernando Albuquerque.




Fonte: Agência Brasil

Engavetamento entre carros e motocicleta provoca lentidão no trânsito próximo à Avenida da Saudade




Ocorrência foi registrada no início da noite desta terça-feira (20), na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Prudente (SP). Engavetamento entre carros e motocicleta provoca lentidão no trânsito próximo à Avenida da Saudade, em Presidente Prudente (SP)
Fernanda Bonfim
Um engavetamento entre carros e uma motocicleta provocou lentidão no trânsito na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), nas imediações da via de acesso à Avenida da Saudade, em Presidente Prudente (SP), no início da noite desta terça-feira (20). O motociclista envolvido foi encaminhado ao Hospital Regional (SP).
Ao g1, a Concessionária Cart, que administra o trecho, informou que o fluxo segue sem congestionamento na pista oeste, no sentido de Regente Feijó (SP) e Presidente Prudente, na altura do km 566,730.
“No local, houve congestionamento de 2 km onde o tráfego fluiu apenas pela faixa da esquerda devido ao engavetamento envolvendo veículos de passeio e uma motocicleta – o condutor desta foi socorrido por equipe de resgate da concessionária”, disse em nota.
Ainda de acordo com a concessionária, o local segue sinalizado com o apoio da Polícia Militar Rodoviária.
Engavetamento entre carros e motocicleta provoca lentidão no trânsito próximo à Avenida da Saudade, em Presidente Prudente (SP)
Bruna Bonfim/g1
Alerta
A administradora também alerta para que os condutores redobrem a atenção quanto aos limites de velocidade no perímetro urbano da SP-270 e estejam atentos à lentidão por aproximação de veículos, condição que agrava os riscos de colisões múltiplas, principalmente nos horários de pico, no início da manhã e no final da tarde.

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Fonte: G1

E-book traz sugestões para prevenir atentados violentos nas escolas


Após receber muitos pedidos de pronunciamento sobre os atentados ocorridos em diversas escolas do país, o Laboratório Inteligência de Vida (LIV), programa de educação socioemocional presente em cerca de 600 escolas do Brasil, decidiu lançar um e-book gratuito, com sugestões tanto para a prevenção desses acontecimentos, como para as intervenções posteriores às violência nas escolas, o cuidado com os sobreviventes.

“Ele traz uma contextualização sobre os atentados e tem o objetivo de pensar a percepção sobre o fenômeno da violência, porque é algo muito complexo para se resumir a uma live”, disse nesta terça-feira à Agência Brasil a supervisora pedagógica do LIV, Thauanne Rocha. O livro eletrônico está disponível para gestores de escolas, pais e responsáveis de alunos, e para a comunidade em geral. O material aposta na criação de ambientes saudáveis, livres de bullying e racismo, por exemplo, como forma de evitar novas agressões.

O livro digital destaca que por estarem mais tempo com as crianças e jovens, os professores e familiares precisam estar atentos ao comportamento que apresentam.

“A gente traz esse olhar para pensar e entender que essas violências não são de um dia para o outro. Pensando nesse recorte escolar, as crianças e adolescentes trazem sinalizações e comunicam isso muito antes de qualquer ataque. É preciso estar atento a mudanças de comportamento, a questionamentos, a interesse por determinados assuntos de maneira mais intensa”.

Thauanne chamou a atenção que alunos introspectivos que começam a falar mais, ou vice-versa, devem despertar a atenção de professores e pais. É preciso estar atento a esses sinais porque aparecem em diferentes faixas etárias e de diferentes formas. “Não necessariamente a gente se comunica só da maneira verbal”. A pedagoga comentou que embora os recentes atentados a escolas no país tenham sido informados de maneira virtual por alguns adolescentes, não necessariamente eles são comunicados. “Mas a gente pode perceber essas atitudes de outras maneiras. Existem alguns comportamentos de ameaça para a gente poder repensar também”.

Inclusão

Além de trazer sinais de identificação e prevenção, o e-book do LIV apresenta dicas de como se pode lidar com a comunidade escolar para prevenir, inclusive, esses espaços de violência. A supervisora pedagógica do LIV advertiu que na comunidade escolar, traumas coletivos pedem também soluções coletivas. “Pensar a comunidade escolar é pensar esse tecido social que não é exclusivamente escolar, mas como pode acolher e trazer também a família, os funcionários, além dos professores, que também têm diálogo com os alunos, que conversam e acolhem, que escutam. É poder pensar a escola como uma rede de apoio”.

Segundo Thauanne, a educação não é restrita à escola. Ela precisa de uma segurança, não só no sentido de instalar câmeras, mas de poder criar a sensação de segurança no acolhimento, como um lugar de convívio. Lembrou que o convívio não acontece somente na sala de aula. Daí a importância de se criar espaços de fala e de escuta para que alunos se sintam acolhidos. E que esses espaços precisam ser intencionais também para que se consiga identificar possíveis perigos. A pedagoga comentou que cada vez menos se veem espaços de convívio social.

O aprofundamento da desumanização das relações leva as pessoas a se escutarem cada vez menos não só em sala de aula, mas entre as famílias. O formato digital está distanciando mais as pessoas nas relações sociais, enquanto o presencial traz a importância de se gerenciar relações de conflito, ponderou a pedagoga. “Tem espaços de diálogo, de valorização da diversidade, de escuta, de trazer temáticas como, por exemplo, antirracismo, subculturas de discurso de ódio digitais. É impossível se pensar nesse espaço isolado. Falar sobre violência na escola e acolhimento é um processo contínuo”, sinalizou Thauanne.

Nesse sentido, o livro digital traz sugestões de leitura, de atividades e dinâmicas, destacando que o trabalho socioemocional e dessas temáticas é essencial durante toda a formação do estudante. O e-book alerta sobre a necessidade de se verificar as notícias e fatos que são divulgados pela internet, pensando a educação não só na escola, mas enquanto comunidade.

Na educação digital, em especial, destacou a necessidade de pensar em como lidar com as notícias veiculadas, mensagens sensacionalistas que são compartilhadas muitas vezes por aplicativos de mensagem e que até acabam aumentando a sensação de angústia. “A gente traz essas dicas de não replicar conteúdos hipotéticos que causam pânico na comunidade escolar, mas sem negar a importância de falar sobre esses assuntos, e abrindo espaço para compartilhar esses medos”. Na avaliação da pedagoga, essa já é uma forma de lidar com a angústia, de maneira a desenvolver esse pensamento crítico e reunir a equipe para pensar na construção de uma mensagem mais realista e acolhedora. “É importante saber passar essa mensagem”, indicou.

Empatia

A educação socioemocional, que foca em habilidades como empatia e colaboração, é uma aliada, segundo ressalta o LIV. Nos espaços de acolhimento, os estudantes são ouvidos em seus desafios, angústias e enfrentamentos, tendo em vista que situações omitidas ou mal resolvidas no cotidiano podem gerar desdobramentos futuros.

O livro virtual sugere a adoção de uma educação antirracista e a inclusão, em sala de aula, de discussões sobre extremismos, direitos humanos e convivência entre as pessoas. Em casos de violência, dependendo da idade dos estudantes, há formas de acolhimento que devem ser atendidas.

A psicóloga e gerente pedagógica do LIV, Renata Ishida, orienta que quando acontece alguma violência em escola com crianças menores, tanto escola como família devem procurar entender como ela foi afetada, quais são os seus sentimentos. Afirmou a necessidade de se fortalecer também o vínculo da criança com a escola, mostrando que todos estão preocupados com a sua segurança, que foi um episódio isolado, que não acontece todos os dias. Com os adolescentes, a recomendação da psicóloga é ampliar um pouco mais essa conversa e a escuta. “Trabalhar outras questões e fazer com que esse aluno seja um agente transformador”.

O e-book alerta ainda que se deve checar a veracidade de notícias, fontes, e denunciar eventuais boatos. O canal Escola Segura, do Ministério da Justiça, recebe denúncias anônimas e conta com instrumentos sofisticados para descobrir as fontes dessas mensagens.




Fonte: Agência Brasil

Colisão frontal entre dois carros mata três pessoas na Rodovia João Fiorilo, em Rinópolis




Impacto da batida fez com que uma mulher fosse jogada para fora do carro em que viajava, o que a levou a morrer no local do acidente. Dois homens foram socorridos em vida, mas não resistiram. Acidente de trânsito matou três pessoas em Rinópolis (SP)
Cristiano Nascimento/Jornal Cidade Aberta
Três pessoas morreram vítimas de um acidente de trânsito, na tarde desta terça-feira (20), na Rodovia João Fiorilo, em Rinópolis (SP).
De acordo com as informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, dois carros envolveram-se em uma batida frontal no trecho que fica próximo a uma pedreira.
Ainda segundo os bombeiros, o impacto da batida fez com que uma mulher fosse jogada para fora do carro em que viajava, o que a levou a morrer no local do acidente.
Outros dois homens foram socorridos ainda em vida, com paradas cardiorrespiratórias, e encaminhadas a atendimento médico no Pronto-socorro de Rinópolis.
No entanto, segundo os bombeiros, eles não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade saúde.
Equipes dos bombeiros de Araçatuba (SP), Birigui (SP) e Osvaldo Cruz (SP) e das ambulâncias municipais de Rinópolis e Piacatu (SP) trabalharam no atendimento às vítimas.
De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Civil, das três vítimas que morreram no acidente, um casal era morador de Fernandópolis (SP), enquanto um homem residia em Piacatu.
Acidente de trânsito matou três pessoas em Rinópolis (SP)
Cristiano Nascimento/Jornal Cidade Aberta

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Fonte: G1