Ambulância que transportava pacientes atropela e mata boi em rodovia no interior de SP




Atropelamento aconteceu no quilômetro 99 da Rodovia Brigadeiro Eduardo Gomes (SP-457). Dois pacientes eram levados para internação em Bastos (SP). Ambulância da prefeitura de Rinópolis (SP) envolvida em atropelamento de boi
Valdecir Luis
Uma ambulância da prefeitura de Rinópolis (SP) que transportava pacientes, atropelou e matou um boi, na noite desta segunda-feira (12), na Rodovia Brigadeiro Eduardo Gomes (SP-457), em Bastos (SP).
De acordo com a Polícia Rodoviária, próximo ao quilômetro 99, o animal saiu de uma propriedade rural e atravessou a pista. O motorista tentou desviar, mas não conseguiu, e acabou atropelando-o.
Dois pacientes que eram levados para internação em Bastos seguiram até o pronto-socorro local com um veículo do município e passam bem.
Veículo de transporte de pacientes ficou danificado após atropelar ambulância
Valdecir Luis
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Fonte: G1

Morre ex-prefeito de Presidente Prudente, Virgílio Tiezzi Júnior, aos 71 anos




De acordo com a família, o aposentado morava em São Paulo (SP) e, além da esposa, deixa quatro filhos e cinco netos. Ex-prefeito de Presidente Prudente (SP), Virgílio Tiezzi Júnior, morreu aos 71 anos
Arquivo/TV Fronteira
O ex-prefeito de Presidente Prudente (SP), Virgílio Tiezzi Júnior, morreu na noite desta segunda-feira (12), aos 71 anos.
Tiezzi foi prefeito de Presidente Prudente durante seis anos, de 1983 a 1988. Formado em engenharia, atuou durante seis anos como diretor de interior da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
De acordo com a família, o ex-prefeito estava aposentado e morava em São Paulo (SP). Ele era casado com Regina Vitório Tiezzi e deixa quatro filhos e cinco netos.
O sepultamento ocorre em Presidente Prudente, nesta terça-feira (13), no Cemitério São João Batista, em horário ainda não divulgado.

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Fonte: G1

Extração ilegal de areia se aproxima de R$ 20 bilhões ao ano


Com a alta do valor da areia para a construção civil, a arrecadação de fornecedores ilegais escalou e chegou perto dos R$ 20 bilhões em 2021, último ano para o qual há dados disponíveis. Em revisão inédita de um levantamento de 2015, realizada para a TV Brasil, o pesquisador Luiz Fernando Ramadon apontou que a areia pode chegar a uma média de 60% de ilegalidade. Os valores chegaram a cerca de R$ 9 bilhões em 2015. O garimpo de areia para infraestrutura e construção civil está entre as maiores atividades de mineração no país em volume, atrás apenas da mineração de ferro, e pode ter grande impacto ambiental.

A metodologia de Ramadon, que é policial federal e mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado d Rio de Janeiro (Uerj), estima a ilegalidade comparando-a à produção anual de cimento Portland, insumo que é carro-chefe do setor e que tem relação direta com o consumo local da areia. As perdas fiscais estimadas por Ramadon chegam aos R$ 370 milhões.

Essa exploração pode ocorrer diretamente em iniciativas sem registro ou mesmo quando uma empresa licenciada explora além da área permitida, o que só pode ser coibido por fiscalização constante e adequada.

Um perigo é a presença do crime organizado nessa atividade, que, segundo Ramadon, “não é uma constante, mas vem aumentando. Para se construir um condomínio ilegal em uma área ilegal ou de proteção ambiental, a milícia se infiltra em vários setores da construção civil, inclusive na de extração de areia”, disse

A TV Brasil noticiou uma operação, em março, que levou a apreensão de equipamentos usados na extração ilegal de areia em Seropédica e Itaguaí, na Baixada Fluminense.

O estudo encontrou índices de ilegalidade que chegam aos 58% no país. O Sudeste é a região que tem o maior consumo total, com 64 mil toneladas. A estimativa é que a região tenha 42% do mercado ilegal. No Nordeste, segundo maior consumidor, a taxa de ilegalidade é maior, chega a 86%, com 48.757 toneladas, o que representa quase um terço do total da extração ilegal desse minério no país e supera inclusive o volume total de areia extraída ilegalmente no Sudeste, onde o método estima 46.986 toneladas.

Também no Nordeste todos os estados enfrentam problemas de ilegalidade, que fica acima de 90% no Rio Grande do Norte (93,67%) e no Piauí (91,65%). Em volume, os maiores problemas estão na Bahia, onde quase 13 mil toneladas foram comercializadas ilegalmente, seguido do Ceará, com 7.500 toneladas, e Pernambuco, com 7.163 toneladas, um mercado que fatura até R$ 6 bilhões.

O resultado são ameaças, exploração descuidada e pressão contra comunidades locais, como nos relatou o historiador e ativista Casé Angatu Tupinambá. Morador da região de Ilhéus, ele nos disse que os locais onde há extração têm saída de caminhões. Segundo ele, na região “você tem pessoas que exploram a areia, elas são chamadas de mineradoras. Tem algumas que até conversam com os parentes, com os caciques, com as lideranças, mas têm outras que não existe diálogo. Eles não tiram a areia na parte que as pessoas conseguem ver, eles vão comendo a areia por dentro nas nascentes dos rios. Aí você mata todo o rio, porquê está pegando a areia lá no meio da Mata Atlântica, é a área de qualidade, né? É caçamba e caçamba de areia que sai”.

Segundo Angatu, algumas iniciativas prometem replantio e manutenção de área, o que não ocorre sempre.

Impactos

Além da pressão sobre a terra, que expõe populações rurais a ameaças e agressões, a questão ambiental também é um fator importante quando pensamos a ilegalidade. O professor Edilson Pizzato, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), a extração sem os devidos cuidados pode levar a erosão e rompimento das cavas, com risco de alterar o regime hidrológico do entorno e contaminar as fontes de água com partículas, inclusive de rejeito, pois o material usado em construção civil passa por uma separação antes de ser embarcado em caminhões.

Como se trata de um material barato, o custo de transporte é muito relevante, então as cavas no entorno de cidades podem impactar uma quantidade considerável de pessoas. “Quando você faz uma cava, aquela parte que a água está subterrânea fica exposta ao ambiente, para todo tipo de poluente, desde químicos a orgânicos, além daqueles originados da erosão, partículas que ficarão suspensas nesse reservatório de água”, explica Pizzato.

Os projetos legalizados de exploração têm de ter planos de manejo e recuperação, com diminuição da área que ficará aberta e seu aproveitamento em outras atividades, como sua adaptação enquanto áreas públicas.

Por conta desses riscos, as cavas têm sido deslocadas para as franjas das cidades e exigem fiscalização constante. O avanço das áreas ocupadas por habitação e a poluição também são entraves. A dragagem de rios poluídos, como o Tietê, em São Paulo, produz uma areia que não tem aproveitamento na construção civil, pois tem graus muito elevados de contaminação.

Fiscalização

A fiscalização da extração de areia é complexa e envolve órgãos ambientais, Ministério Público e polícias em todas as esferas de governo. Em âmbito federal, ela depende de órgãos como a Agência Nacional de Mineração (ANM), antigo Departamento Nacional de Produção Mineral e o Ibama. As receitas, Federal e estaduais, e as polícias completam as estruturas de acompanhamento, fiscalização e repressão.

Embora o mercado de areia tenha aumentado em volume e valores desde 2015, a fiscalização teve diminuição, especialmente entre 2020 e 2022. Segundo o Ibama, entre 2017 e 2022 sua Coordenação de Licenciamento Ambiental de Mineração realizou 12 inspeções em empreendimentos licenciados. As vistorias em conjunto com outros órgãos geraram algumas dezenas de autos de infração nos últimos anos.

De 2017 para 2022 a queda foi em torno de 45%. Em 2017 e 2018 foram, respectivamente, 25 e 30 autos, respectivamente, caindo para 18 em 2019, 13 em 2020, outros 13 em 2021 e 14 em 2022.

Na ANM o cenário também é ruim. Em 2018, houve 797 ações presenciais de fiscalização. Somadas, as ações em 2020, 2021 e 2022 foram apenas 687, isso em lavras legalizadas, onde a presença de órgãos técnicos coíbe extração não declarada.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Federal mas não obteve resposta até a publicação.

* Com a colaboração de Deise Machado




Fonte: Agência Brasil

Motorista desobedece sinalização de trânsito, se envolve em acidente e acaba preso por embriaguez ao volante, em Santa Mercedes


Durante o desenvolvimento da Operação Impacto, a Polícia Militar Rodoviária atendeu uma colisão transversal no km 677,700. Uma camionete, com placas de Santa Mercedes (SP), transitava no sentido Paulicéia (SP) a Tupi Paulista (SP), quando colidiu em um carro, que seguia na mesma estrada e havia cruzado o trevo do local sem obedecer a placa “Pare”.




Fonte: G1

Petrobras pagará nesta sexta segunda parcela dos dividendos de 2022


A Petrobras informou, na noite desta segunda-feira (12), que efetuará na próxima sexta-feira (16) o pagamento da segunda parcela dos dividendos complementares aos acionistas. Os dividendos são referentes ao exercício de 2022, com base na posição acionária de 27 de abril deste ano, conforme fato relevante divulgado naquela data ao mercado. O valor por ação dos dividendos será corrigido pela taxa básica da economia (Selic) de 31 de dezembro do ano passado até o dia 16 deste mês, de acordo com cálculos da atualização monetária.

O valor por ação ordinária e preferencial já corrigido pela Selic será no valor total de R$ 0,92692932. Sobre o valor correspondente à atualização monetária, incidirá imposto de renda à alíquota de 22,5%, conforme legislação vigente.

Os dividendos não reclamados no prazo de três anos, a contar da data de início do pagamento na próxima sexta-feira, prescreverão e reverterão em favor da empresa, segundo informou a Petrobras.

O pagamento será efetuado pelo Bradesco, instituição depositária das ações escriturais de emissão da Petrobras. Todos os acionistas que estiverem com seu cadastro devidamente atualizado terão seus direitos creditados automaticamente em suas contas bancárias na data do pagamento.

Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o pagamento ocorrerá a partir do dia 23 deste mês, através do JP Morgan Chase, banco depositário dos ADRs da Petrobras.




Fonte: Agência Brasil

Ex-delegado do Dops é condenado por crimes durante ditadura militar


A Justiça Federal de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, condenou na última quinta-feira (8), Cláudio Antônio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) do Espírito Santo, a sete anos de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de ocultação de cadáver. A decisão da semana passada foi divulgada nesta segunda-feira (12) pelo Ministério Público Federal (MPF).

A ação penal ajuizada pelo MPF está relacionada ao desaparecimento de 12 militantes políticos durante o regime autoritário. As vítimas são: Ana Rosa Kucinski Silva, Armando Teixeira Frutuoso, David Capistrano da Costa, Eduardo Collier Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, João Batista Rita, João Massena Melo, Joaquim Pires Cerveira, José Roman, Luís Inácio Maranhão Filho, Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e Wilson Silva.

Na sentença, a Justiça Federal reconheceu “a imprescritibilidade dos crimes sob apuração, aqui considerados como crimes contra a humanidade (ou de lesa-humanidade), em atenção à Constituição da República, às normas internacionais de direitos humanos e à jurisprudência sedimentada no âmbito dos sistemas global e interamericano de proteção aos direitos humanos”.

Denúncia

A denúncia contra Guerra foi apresentada, em julho de 2019, pelo procurador da República Guilherme Garcia Virgílio, do MPF em Campos dos Goytacazes. O réu foi acusado de destruição e ocultação de cadáveres. Segundo o procurador, as ações criminosas de Guerra são graves e não devem ser toleradas em uma sociedade democrática. “O comportamento do réu se desviou da legalidade, afastando princípios que devem nortear o exercício da função pública por qualquer agente do Estado, sobretudo daquele no exercício de cargos em forças de segurança pública, a que se impõe o dever de proteção a direitos e garantias constitucionais da população”, afirmou o procurador Virgílio.

Relato

Os crimes cometidos por Guerra foram investigados em processo criminal, baseado em seus próprios relatos no livro Memórias de Uma Guerra Suja. Ele confessou ter recolhido os corpos de 12 pessoas e levado para serem incinerados entre 1973 e 1975. Os corpos foram retirados de locais como a “Casa da Morte” em Petrópolis (RJ) e o DOI-Codi no Rio de Janeiro, sendo incinerados posteriormente na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes. A confirmação dos corpos levados por Guerra foi feita em vários depoimentos, incluindo um prestado no MPF no Espírito Santo. Essas 12 pessoas mencionadas por Guerra fazem parte de uma lista de 136 pessoas consideradas desaparecidas pelo relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

A condenação cabe recurso. A Justiça Federal concedeu a Cláudio Guerra o direito de recorrer em liberdade. A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do ex-delegado do antigo Dops.




Fonte: Agência Brasil

ESocial só poderá ser acessado com contas gov.br prata ou ouro


Sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados, o eSocial agora só pode ser acessado por meio de contas Gov.br, usadas no Portal Único de Serviços do Governo Federal, dos níveis prata ou ouro. A mudança foi concluída nesta segunda-feira (12).

Tanto pessoas físicas como empresas precisam se ajustar às novas regras. Em dezembro do ano passado, o login tradicional, por meio de códigos de acesso, começou a ser descontinuado. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pelo eSocial, o login por meio da conta gov.br garante mais segurança para empregadores e trabalhadores.

A folha de pagamentos de junho, que vence em 7 de julho, só poderá ser elaborada e fechada por usuários com login Gov.br.

Níveis de segurança

Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.

As contas cadastradas exclusivamente com informações do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são consideradas nível bronze. Também tem esse nível o cadastro feito presencialmente nas unidades do INSS ou do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

As contas nível prata têm validação de uma dessas três fontes: biometria facial da carteira de motorista, cadastro Sigepe (no caso de servidores públicos) ou dados bancários de um dos sete bancos conveniados ao Portal Gov.br (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob).

Por fim, as contas validadas com biometria facial da Justiça Eleitoral ou por certificado digital compatível com a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) passam a ter nível ouro de segurança.

Os contribuintes com contas nível bronze podem elevar o nível de segurança do login, ao fazer as validações que conferem níveis superiores. Clique aqui para obter mais informações sobre o procedimento.




Fonte: Agência Brasil

Alemanha devolve fóssil Ubirajara jubatus ao Cariri cearense


Após anos de negociações em quase três décadas desde que foi contrabandeado do Brasil para Alemanha, o fóssil Ubirajara jubatus foi devolvido ao Cariri cearense. 

O exemplar de um dinossauro ancestral das aves, que viveu há 110 milhões de anos, é o primeiro da espécie encontrado na América Latina e o mais antigo da Bacia do Araripe, na divisa entre Ceará, Piauí e Pernambuco.

Retirado de forma irregular do Brasil nos anos 90, o fóssil estava no Museu Estadual de História Natural Karlsruhe, na Alemanha e retornou à origem no dia 4 de junho.

O fóssil do tamanho de uma galinha e revestido por penas está em duas placas (positiva e negativa) medindo uma placa 47 centímetros (cm) por 46 cm x 4 cm, pesando cerca de 11,5 kg. A segunda placa mede 47 cm x 46 cm x 3 cm, com peso aproximado de 8,0 kg.

rasília (DF) 12/06/2023 - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação cerimônia de repatriação do fóssil Ubirajara jubatus para o Brasil. O fóssil viveu há 110 milhões de anos na região do Geoparque do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Levada para a Alemanha por pesquisadores estrangeiros nos anos 1990, a relíquia estava no Museu Estadual de História Natural Karlsruhe. No retorno ao Brasil, o fóssil fará parte do acervo do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que pertence à URCA, na cidade de Santana do Cariri (CE).
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Exemplar fará parte do acervo do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que pertence à URCA, na cidade de Santana do Cariri – Joédson Alves/Agência Brasil

Para celebrar a repatriação do fóssil, o Ministério das Ciências e Tecnologia, o governo do Ceará, a Universidade Regional do Cariri e representantes do governo alemão fizeram cerimônia solene nesta segunda-feira (12).

O reitor da Universidade Regional do Cariri, Francisco do O’ de Lima Junior, destacou a concretização da decisão tomada por autoridades alemãs em meados do ano passado. “Nos dá de brinde essa convivência, essa cooperação, por reconhecer que para a gente ter autodeterminação politica, ética, vale também o reconhecimento do nosso patrimônio, então aqui a Universidade Federal do Cariri, em nome da nossa comunidade acadêmica, nós queremos agradecer toda nossa cooperação que já se desenvolve no conjunto de pesquisa em andamento”.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também comemorou a retomada do fóssil ao país. Ao destacar a importância da cooperação científica mantida com a Alemanha há mais de 50 anos, a ministra também apontou que espera por outros eventos semelhantes de repatriação de bens da União.  “Espero que esse reconhecimento por parte da Alemanha seja inspiração para outros países que detêm, em circunstancias não elucidadas, outras espécimes da biodiversidade paleontológica brasileira”.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro chegou a ser cogitado como local de abrigo ao fóssil do dinossauro. No entanto, Ubirajara jubatus  fará parte do acervo do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que pertence Universidade Regional do Cariri, na cidade de Santana do Cariri, no Ceará. O local recebe, em média, 2 mil visitantes por mês.




Fonte: Agência Brasil

Órgão Especial do Ministério Público aprova criação de duas Promotorias Regionais do Meio Ambiente no Oeste Paulista




Atuação será definida pelos limites das bacias hidrográficas, reproduzindo a mesma lógica que serviu para a implementação dos núcleos do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP)
Semil
O Órgão Especial do Colégio de Procuradores aprovou por unanimidade a proposta da Procuradoria-Geral de Justiça para a implementação das Promotorias Regionais do Meio Ambiente do Pontal do Paranapanema e do Aguapeí/Peixe, no âmbito do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), na região de Presidente Prudente (SP). A matéria estava sob a relatoria de Oscar Mellim Filho, secretário do colegiado.
A atuação de cada uma das Promotorias será definida pelos limites das bacias hidrográficas, reproduzindo a mesma lógica que serviu para a implementação dos núcleos do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) no Estado.
O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, comemorou a aprovação da resolução justamente na semana em que se celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente.
De acordo com ele, a experiência acumulada junto aos núcleos do Gaema demonstra a pertinência da criação das Promotorias como forma de conferir “maior eficiência e maior resolutividade” à atuação do MPE-SP.
Na exposição de motivos, o PGJ registrou ainda que as questões ambientais apresentam um caráter transcendental, o que indica a necessidade de uma atuação “integrada, coordenada e concentrada” por parte da instituição.
No artigo 5º da resolução aprovada pelo Órgão Especial, consta que as Promotorias de Justiça Regionais do Meio Ambiente, que contarão com no mínimo dois cargos de entrância final, terão atribuição regional cível e criminal em matéria de meio ambiente, assim definidas:
no âmbito cível, quando o tema ou fato investigado apresentar dimensão regional na área de sua atuação delimitada pelas Bacias Hidrográficas consoante sua divisão em Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs); e,
no âmbito criminal, quando se tratar de crime ou contravenção penal ambiental cujo fato já esteja sendo apurado nas Promotorias Regionais de Meio Ambiente (desde que não conexos com crimes mais graves, assim entendidos aqueles cuja pena máxima em abstrato seja superior à do crime específico).
Confira a área de atuação de cada promotoria:
Promotoria de Justiça Regional do Meio Ambiente do Pontal do Paranapanema
Municípios compreendidos:
Alfredo Marcondes (SP),
Álvares Machado (SP),
Anhumas (SP),
Caiabu (SP),
Caiuá (SP),
Emilianópolis (SP),
Estrela do Norte (SP),
Euclides da Cunha Paulista (SP),
Iepê (SP),
Indiana (SP),
Marabá Paulista (SP),
Martinópolis (SP),
Mirante do Paranapanema (SP),
Nantes (SP),
Narandiba (SP),
Piquerobi (SP),
Pirapozinho (SP),
Presidente Bernardes (SP),
Presidente Epitácio (SP),
Presidente Prudente (SP),
Presidente Venceslau (SP),
Rancharia (SP),
Regente Feijó (SP),
Ribeirão dos Índios (SP),
Rosana (SP),
Sandovalina (SP),
Santo Anastácio (SP),
Santo Expedito (SP),
Taciba (SP),
Tarabai (SP) e
Teodoro Sampaio (SP).
Promotoria de Justiça Regional do Meio Ambiente do Aguapeí/Peixe
Municípios compreendidos:
Adamantina (SP),
Álvaro de Carvalho (SP),
Alvinlândia (SP),
Arco-Íris (SP),
Bastos (SP),
Dracena (SP),
Flora Rica (SP),
Flórida Paulista (SP),
Garça (SP),
Getulina (SP),
Guaimbê (SP),
Herculândia (SP),
Iacri (SP),
Inúbia Paulista (SP),
Irapuru (SP),
João Ramalho (SP),
Junqueirópolis (SP),
Lucélia (SP),
Lupércio (SP),
Mariápolis (SP),
Marília (SP),
Monte Castelo (SP),
Nova Guataporanga (SP),
Ocauçu (SP),
Oriente (SP),
Osvaldo Cruz (SP),
Ouro Verde (SP),
Pacaembu (SP),
Panorama (SP),
Parapuã (SP),
Paulicéia (SP),
Pompéia (SP),
Pracinha (SP),
Quatá (SP),
Queiroz (SP),
Quintana (SP),
Rinópolis (SP),
Sagres (SP),
Salmourão (SP),
Santa Mercedes (SP),
São João do Pau d’Alho (SP),
Tupã (SP),
Tupi Paulista (SP) e
Vera Cruz (SP).

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Fonte: G1

TJ-SP concede habeas-corpus favorável a líderes da FNL que estavam presos desde março




Justiça mantém prisão dos líderes da FNL José Rainha Júnior (à esquerda) e Luciano de Lima (à direita)
FNL
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta segunda-feira (12) um habeas-corpus favorável aos líderes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) José Rainha Júnior, Luciano de Lima e Cláudio Ribeiro Passos, que estavam presos preventivamente desde o último mês de março.
Em sessão permanente e virtual, a maioria dos integrantes da 13ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP decidiu conceder a ordem de habeas-corpus para liberar provisoriamente os três presos, mediante a aplicação das medidas cautelas pessoas previstas no artigo 319 do Código do Processo Penal (CPP) consistentes em:
comparecimento mensal em juízo,
proibição de contato com as vítimas descritas na denúncia dos autos de origem e
recolhimento noturno domiciliar.
Pela denúncia, os três foram acusados de cometer os crimes de extorsão e associação criminosa.




Fonte: G1