Nebulização ambiental noturna começa a ser feita no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, nesta segunda-feira




Ação segue até quarta-feira (14), com um equipamento que emite uma névoa com o inseticida responsável por eliminar mosquitos da dengue em sua fase adulta, em Presidente Prudente (SP). Nebulização ambiental noturna começa nesta segunda-feira (12) no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente (SP)
Iury Greghi
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) irá iniciar, nesta segunda-feira (12), a partir das 18h, uma nebulização ambiental noturna no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente (SP). Durante a aplicação do inseticida, os moradores do bairro deverão permanecer dentro de suas casas.
A ação segue até esta quarta-feira (14) e será realizada entre as Avenidas Keniti Fukuhara, Aide Caciatori Roque, José Zerial, Gustavo Antônio Marcelino e Oswaldo da Silva.
Conforme a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, em caso de chuva, a ação será adiada para o próximo dia de tempo estável.
A viatura do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) passará pelas ruas do bairro com um equipamento que emite uma névoa com o inseticida, que tem o intuito de eliminar por contato os mosquitos da dengue, em sua fase adulta.
Cuidados
Segundo a VEM, considerando que o inseticida não possui ação residual, a aplicação será feita na mesma área por três dias consecutivos para que se obtenha maior efetividade na eliminação dos mosquitos adultos.
Durante a ação, as residências devem permanecer “com portas e janelas abertas, pois a maior parte dos mosquitos adultos encontram-se dentro dos imóveis”.
“Para que os mosquitos morram, é necessário que haja o contato direto com o produto”, reforça.
A vigilância ainda ressalta que o ‘adulticída’, aplicado com equipamentos acoplados a veículos, não tem ação sobre as formas imaturas, como, por exemplo, ovos, larvas e pupas do mosquito.
Deste modo, “os cuidados com os recipientes que possam acumular água são essenciais”.
“Os bares, lanchonetes, pizzarias, restaurantes e outros tipos de comércios da referida área deverão retirar as mesas e cadeiras das calçadas, acomodando seus clientes no espaço interno dos estabelecimentos, pois, apesar do produto ser seguro para aplicação nos centros urbanos, o contato direto excessivo deve ser evitado”, conclui a vigilância.
Nebulização ambiental noturna começa nesta segunda-feira (12) no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente (SP)
Iury Greghi

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Fonte: G1

Incêndio atinge dois carros e um caminhão estacionados na Delegacia da Polícia Civil, em Teodoro Sampaio




Primeiro veículo atingido pelo fogo havia acabado de ser apreendido. Incêndio atingiu dois três veículos estacionados na Delegacia da Polícia Civil, em Teodoro Sampaio (SP)
Teodoro Notícias
Três veículos foram atingidos por um incêndio no pátio da Delegacia da Polícia Civil, no Centro, em Teodoro Sampaio (SP).
Conforme disse o delegado Edmar Rogério Dias Caparroz à TV Fronteira, a ocorrência foi registrada na madrugada deste sábado (10), depois que o primeiro veículo, que estava estacionado no local, foi incendiado e consumido pelas chamas, logo após ser apreendido.
O incêndio ainda atingiu outro carro e, posteriormente, a parte lateral de um caminhão. Todos estavam estacionados na delegacia da cidade.
As causas e a autoria do incêndio ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
Incêndio atingiu dois três veículos estacionados na Delegacia da Polícia Civil, em Teodoro Sampaio (SP)
Teodoro Notícias

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Fonte: G1

Incêndio de grandes proporções atinge área de vegetação no Parque Residencial São Lucas




Chamas foram totalmente controladas por cinco viaturas do Corpo de Bombeiros e uma da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, na noite deste domingo (11), em Presidente Prudente (SP) Incêndio atingiu área de vegetação no Parque Residencial São Lucas, neste domingo (11), em Presidente Prudente (SP)
Mariana Perussi/TV Fronteira
Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de pastagem no Parque Residencial São Lucas, em Presidente Prudente (SP), no início da noite deste domingo (11).
Durante o desenvolvimento da Operação São Paulo Sem Fogo, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil foram acionadas para combater as chamas em uma vegetação próxima ao Parque Ecológico Nelson Bugalho.
O incêndio de grandes proporções foi totalmente controlado com o auxílio de cinco viaturas do Corpo de Bombeiros e uma da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil.
Conforme a Defesa Civil, o principal objetivo foi evitar que o fogo atingisse casas próximas e não se alastrasse para outras áreas.
Nenhuma pessoa se feriu.
Incêndio atingiu área de vegetação no Parque Residencial São Lucas, neste domingo (11), em Presidente Prudente (SP)
Defesa Civil
Diversos moradores se aglomeraram no entorno do incêndio para ver o trabalho de combate ao fogo. Segundo o coordenador de Proteção e Defesa Civil, Renato Gouvea, inalar fumaça é prejudicial à saúde.
“Cabe ressaltar que essa fumaça das queimadas, quando inalada, podem causar vários problemas, que podem gerar sintomas mais leves, além de outros mais graves. A pessoa pode ter dor e ardência na garganta, tosse seca, cansaço, falta de ar, dificuldade para respirar, dor de cabeça, rouquidão, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos”, ressaltou o coordenador.
Portanto, Renato reforça a importância da população evitar permanecer nas proximidades de incêndios, tomar bastante água, manter a residência fechada e o ambiente umidificado durante as queimadas
Ainda conforme a Defesa Civil, provocar incêndio é crime e, além disso, casa danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas.
Incêndio atingiu área de vegetação no Parque Residencial São Lucas, neste domingo (11), em Presidente Prudente (SP)
Mariana Perussi/TV Fronteira

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Fonte: G1

Força-tarefa destrói dez garimpos ilegais na Amazônia


Dez garimpos ilegais destruídos e R$ 4,5 milhões em multas aplicadas. Esse é o saldo de 17 dias de atuação da Força-Tarefa de Segurança Pública Ambiental na Floresta Nacional de Urupadi, localizada em Maués (AM), na região sul do Amazonas, a cerca de 267 quilômetros de Manaus.

Composta por agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional, além de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a força-tarefa deflagrou a chamada Operação Aurum em 18 de maio. O balanço da iniciativa, encerrada no último dia 3, foi divulgado neste sábado (10).

Segundo a PF, foram apreendidas 13 escavadeiras hidráulicas, um trator esteira, seis motocicletas, três quadriciclos, 61 barracos, 16 motores geradores de energia, 20 motores bombas, sete dragas, além de nove armas de fogo e outros equipamentos usados no garimpo ilegal, como embarcações e mercúrio.

Espécies raras

A Floresta Nacional de Urupadi foi criada em maio de 2016. Na mesma ocasião, o governo federal criou outras quatro unidades de conservação (UCs) federais (Área de Proteção Ambiental Campos de Manicoré; Reserva Biológica Manicoré; Parque Nacional do Acari e a Floresta Nacional do Aripuanã) e ampliou a área da Floresta Nacional Amana.

Na ocasião, o ICMBio sustentou que a criação das novas unidades de conservação entre as bacias dos rios Madeira e Tapajós representava “uma nova fronteira de desenvolvimento socioambiental”, reforçando ações conservacionistas no sul do Amazonas, região que, segundo o instituto, é de extrema importância ambiental.

Ainda de acordo com o ICMBio, a região abriga exemplares de pássaros e primatas endêmicos, ou seja, que só são encontrados naquela área. Só entre os primatas locais, há três espécies endêmicas (Mico manicorensis, Callibella humilis, Callicebus bernhardi) e nove consideradas vulneráveis à extinção. Além disso, especialistas estimam que 800 espécies de aves vivam na região, o que equivale à quase metade de todo o conjunto de aves registradas no Brasil. Além disso, algumas das aves encontradas na região ainda são pouco conhecidas por cientistas – que também já apontaram a possibilidade de haver, na região, espécies de peixes ainda não descritas por especialistas.

Ao criar e ampliar as unidades de conservação, em maio de 2016, o governo federal assegurou que a medida permitiria “o incremento da economia local baseado no manejo florestal sustentável” e que, em parte da área seria possível desenvolver o ecoturismo, dadas a beleza natural da região. Quanto à Floresta Nacional de Urupadi, o Instituto Chico Mendes informou que a unidade proporcionaria “maior segurança para a Estação Ecológica (Esec) Alto Maués, contribuindo para a conservação de primatas que vivem na área”.




Fonte: Agência Brasil

Caminhos da Reportagem trata de arte e demarcação de terras indígenas


A luta dos povos indígenas passa também pela demarcação de territórios no mundo das artes. O momento que eles estão vivendo é inédito na cultura brasileira, com grande número de exposições nos principais museus de arte do Brasil. Um dos mais importantes, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), escolheu como centro de sua programação, para este ano, exposições e atividades relacionadas à cultura indígena.

10/06/2023 - Kássia Borges Karajá. Foto Aline Beckstein/Divulgação

Artista plástica Kássia Borges Karajá é uma das curadoras de exposição de arte indígena no Masp – Aline Beckstein/Divulgação

“Eu acho que é um ganho muito grande para a gente, para nós indígenas e para a sociedade não indígena também”, defende a artista plástica Kássia Borges Karajá. “Antigamente, a nossa arte ficava restrita aos museus etnográficos, como se a gente tivesse morrido, como se só existissem objetos para contar a história desse povo que morreu! Só que nem toda etnia foi extinta”, avalia a artista, que faz parte do trio de curadores indígenas convidados pelo Masp.

No primeiro semestre deste ano, o museu dedicou espaço para duas grandes exposições de artistas plásticos indígenas: a do coletivo Mahku (Movimento dos Artistas Huni Kuin), que reúne representantes da maior etnia indígena do Acre, além da própria Kássia Borges Karajá, que entrou para o grupo em 2018. O Mahku foi criado dez anos atrás pelo indígena Ibã Huni Kuin que resgatou, através da pesquisa com seu pai, cantos xamânicos tradicionais do seu povo.

10/06/2023 - 10/06/2023 - A artista Macuxi Carmézia Emiliano é uma das pioneiras na pintura de telas. Foto Aline Beckstein/Divulgação.  Foto Aline Beckstein/Divulgação

Macuxi Carmézia Emiliano é uma das pioneiras na pintura de telas – Aline Beckstein/Divulgação

Outro destaque do Masp foi a individual da artista plástica Macuxi Carmézia Emiliano. Carmézia é considerada uma pioneira entre os indígenas e já pinta telas há mais de 30 anos. Entre os temas de sua obra, estão as pinturas sobre o mito Macuxi de criação do Monte Roraima.

Seguindo a mesma tendência de reconhecimento de artistas indígenas, a Pinacoteca de São Paulo está ampliando o seu acervo com a aquisição de obras de nomes como Denilson Baniwa e Jaider Esbell, que morreu em 2021.

A antropóloga Elsje Lagrou (imagem em destaque), que há mais de 30 anos pesquisa a cultura de povos originários da Amazônia, avalia a importância da arte como instrumento de valorização dos territórios indígenas e da própria floresta: “A ligação entre a arte indígena contemporânea e as lutas em defesa do meio ambiente é totalmente intrínseca. Todos esses artistas trabalham a partir dos seus territórios, seus territórios ancestrais, cosmológicos e de pertencimento”, disse.

10/06/2023 - O artista indígena Denilson  Baniwa trabalhando na Pinacoteca de SP. Foto Aline Beckstein/Divulgação

Artista Denilson Baniwa na Pinacoteca de São Paulo – Aline Beckstein/Divulgação

Elsje Lagrou também destacou o chamado “artivismo”, arte com ativismo, de indígenas como Jaider Esbell que denunciou, por meio de suas obras, o desmatamento e a pressão do agronegócio em Roraima, seu estado de origem. E do resgate promovido por ele de mitos indígenas como o Makunaimã, considerado pelos Macuxi como “grande criador e transformador”, mas que entrou para a literatura como Macunaíma, o Herói sem Nenhum Caráter, do modernista Mário de Andrade.

Na Pinacoteca de São Paulo, está em cartaz a primeira exposição individual em museu de Denilson Baniwa. O artista visual amazonense tem ainda uma trajetória reconhecida como curador e ativista, além de ser um dos fundadores da rádio indígena Yandê. Foi dele também a direção de arte da releitura crítica da ópera O Guarani, no Theatro Municipal de São Paulo, no mês passado.

“Eu visito vários tipos de museus no Brasil e sempre estou encontrando a produção de algum artista indígena. E a gente tem que lembrar que quatro anos atrás, isso não acontecia. Então, de quatro anos para cá, nós estamos ocupando uma série de espaços importantes”, avalia Denilson.

O episódio Arte Demarcada: o levante indígena nas artes do programa Caminhos da Reportagem, vai ao ar às 22h deste domingo (11), na TV Brasil. Clique aqui e saiba como sintonizar a emissora.




Fonte: Agência Brasil

Primeira menstruação é tema de filme inteiramente falado em guarani


Um curta-metragem totalmente falado no idioma guarani, Um Tempo para Mim, está participando da Competição Latino-Americana 2023 – Mostra Ecofalante, em São Paulo, e será exibido na mostra competitiva do Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís, no próximo dia 14. Dirigido e produzido por Paola Mallmann, o filme foi rodado na comunidade indígena Koenju, de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul.

O curta foi realizado por meio do Edital Audiovisual entre Fronteiras, promovido pelo Instituto Estadual de Cinema do Rio Grande do Sul, em parceria com o Instituto de Artes Audiovisuais do Governo da Província de Misiones, Argentina, que pedia temas relacionados às fronteiras dos dois países, onde a cultura guarani é muito presente.

Paola Mallmann disse à Agência Brasil que se baseou em uma temática que vem ganhando visibilidade e que, durante muito tempo, ficou cercada de tabus e silenciada, porque abordava a menstruação, a saúde e o ciclo reprodutivo feminino, fase que se inicia com a menarca, nome científico dado à primeira menstruação.

Em 2019, Paola participou de uma formação sobre educação menstrual com a pesquisadora colombiana Carolina Ramirez, que abordava a temática da primeira menstruação e dos cuidados com o corpo nas escolas.

“Eu já vinha de pesquisa e engajamento com comunidades indígenas, em especial guaranis, e conhecia um pouco também relatos das mulheres guaranis sobre os cuidados com o corpo e práticas sociais nesse momento da vida”. Paola decidiu, então, que este seria o tema central de seu curta, a partir do contexto da cultura guarani, “com o propósito de trazer luz sobre esse tema que é sensível e, também, bastante político”.

Atores

O elenco do filme, com atores que não são profissionais, é liderado pelas jovens guaranis Juliana Almeida Timoteo e Clarice de Oliveira.

“Eu escolhi realizar este curta a partir da comunidade Tekoa Koenju, de São Miguel das Missões, onde existe a presença bastante forte de realizadores indígenas do audiovisual. A proposta foi fazer com essa comunidade, que está mais próxima da fronteira”. A assistente de direção foi a indígena Luz Duarte,que foi muito importante porque o curta foi rodado na língua guarani. “A presença dela foi fundamental para isso acontecer”, disse Paola, que teve colaboração de outros realizadores indígenas no roteiro e na escolha do elenco.

Com produção executiva de Beto Rodrigues, o curta conquistou o Kikito de melhor trilha musical na categoria de curtas-metragens brasileiros, na última edição do Festival de Gramado, em 2022, e venceu ainda o prêmio de melhor direção no 16º Curta Taquary, em Pernambuco, este ano. O filme tem 21 minutos de duração e é assinado pela Opará Cultural e Galo de Briga Filmes.

Segundo a diretora do filme, o mais impactante no trabalho foi a participação das meninas Juliana e Clarice, as protagonistas. Paola levou as duas para a primeira exibição do filme, no Festival de Gramado, depois de verem na escola, na aldeia, logo que o curta ficou pronto. “Foi muito emocionante. Elas se apropriando também do tema, falando sobre a experiência de estar atuando no cinema, no audiovisual. E o curta cumpriu muito o papel de promover esse debate, entre elas, principalmente, porque é um tema mais velado, e a discussão trouxe empoderamento para elas”.

A Juliana, em especial, gostou muito da ideia de continuar fazendo cinema. “Queria saber quando será o próximo [curta-metragem]”. A jovem participa dos grupos de cantos na aldeia e tem vontade de estar à frente das expressões culturais.

Longa-metragem

Paola está, no momento, finalizando o primeiro longa-metragem documental, intitulado Kunha Karai e as Narrativas da Terra. “Quando terminei meu mestrado em antropologia, tinha feito o primeiro curta, chamado Minha Longa Etapa, em três aldeias da região metropolitana de Porto Alegre. E, durante o processo do mestrado, tive uma aproximação muito grande com as mulheres indígenas”. Foi aí que ela constatou o protagonismo das mulheres indígenas na luta pela defesa do território, das culturas, da biodiversidade.

O novo filme foi sendo elaborado com base na experiência com algumas mulheres líderes guaranis, tanto interna, nas comunidades, quanto política, que inspiraram a diretora do curta Um Tempo para Mim. Ao acompanhar também as marchas das mulheres, em Brasília, ela incluiu participantes de diversas etnias. “Eu fui até o Acre filmando”. A previsão é lançar o filme no segundo semestre deste ano.

O longa-metragem foi o único projeto do Rio Grande do Sul selecionado em edital do Ministério da Cultura de 2018. “Ele ficou travado”, o que explica a demora para ter acesso aos recursos. A chamada visava estimular diretoras estreantes de longas metragens dentro da temática africana e indígena.

O título foi alterado, para correção, às 13h10




Fonte: Agência Brasil

Primeira menarca é tema de filme inteiramente falado no idioma guarani


Um curta-metragem totalmente falado no idioma guarani, Um Tempo para Mim, está participando da Competição Latino-Americana 2023 – Mostra Ecofalante, em São Paulo, e será exibido na mostra competitiva do Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís, no próximo dia 14. Dirigido e produzido por Paola Mallmann, o filme foi rodado na comunidade indígena Koenju, de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul.

O curta foi realizado por meio do Edital Audiovisual entre Fronteiras, promovido pelo Instituto Estadual de Cinema do Rio Grande do Sul, em parceria com o Instituto de Artes Audiovisuais do Governo da Província de Misiones,  Argentina, que pedia temas relacionados às fronteiras dos dois países, onde a cultura guarani é muito presente.

Paola Mallmann disse à Agência Brasil que se baseou em uma temática que vem ganhando visibilidade e que, durante muito tempo, ficou cercada de tabus e silenciada, porque abordava a menstruação, a saúde e o ciclo reprodutivo feminino, fase que se inicia com a primeira menarca, nome científico dado à primeira menstruação.

Em 2019, Paola participou de uma formação sobre educação menstrual com a pesquisadora colombiana Carolina Ramirez, que abordava a temática da primeira menstruação e dos cuidados com o corpo nas escolas.

“Eu já vinha de pesquisa e engajamento com comunidades indígenas, em especial guaranis, e conhecia um pouco também relatos das mulheres guaranis sobre os cuidados com o corpo e práticas sociais nesse momento da vida”. Paola decidiu, então, que este seria o tema central de seu curta, a partir do contexto da cultura guarani, “com o propósito de trazer luz sobre esse tema que é sensível e, também, bastante político”.

Atores

O elenco do filme, com atores que não são profissionais, é liderado pelas jovens guaranis Juliana Almeida Timoteo e Clarice de Oliveira.

“Eu escolhi realizar este curta a partir da comunidade Tekoa Koenju, de São Miguel das Missões, onde existe a presença bastante forte de realizadores indígenas do audiovisual. A proposta foi fazer com essa comunidade, que está mais próxima da fronteira”. A assistente de direção foi a indígena Luz Duarte,que foi muito importante porque o curta foi rodado na língua guarani. “A presença dela foi fundamental para isso acontecer”, disse Paola, que teve também a colaboração de outros realizadores indígenas no roteiro e na escolha do elenco.

Com produção executiva de Beto Rodrigues, o curta conquistou o Kikito de melhor trilha musical na categoria de curtas-metragens brasileiros, na última edição do Festival de Gramado, em 2022, e venceu ainda o prêmio de melhor direção no 16º Curta Taquary, em Pernambuco, este ano. O filme tem 21 minutos de duração e é assinado pela Opará Cultural e Galo de Briga Filmes.

Segundo a diretora do filme, o  mais impactante no trabalho foi a participação das meninas Juliana e Clarice, as protagonistas. Paola levou as duas para a primeira exibição do filme, no Festival de Gramado, depois de verem na escola, na aldeia, logo que o curta ficou pronto. “Foi muito emocionante. Elas se apropriando também do tema, falando sobre a experiência de estar atuando no cinema, no audiovisual. E o curta cumpriu muito esse papel de promover esse debate, entre elas principalmente, porque é um tema mais velado, e a discussão trouxe esse empoderamento para elas”.

A Juliana, em especial, gostou muito da ideia de continuar fazendo cinema. “Queria saber quando será o próximo [curta-metragem]”. A jovem participa dos grupos de cantos na aldeia e tem vontade de estar à frente das expressões culturais.

Longa-metragem

Paola está, no momento, finalizando o primeiro longa-metragem documental, intitulado Kunha Karai e as Narrativas da Terra. “Quando terminei meu mestrado em antropologia, tinha feito o primeiro curta, chamado Minha Longa Etapa, em três aldeias da região metropolitana de Porto Alegre. E, durante o processo do mestrado, tive uma aproximação muito grande com as mulheres indígenas”. Foi aí que ela constatou o protagonismo das mulheres indígenas na luta pela defesa do território, das culturas, da biodiversidade.

O novo filme foi sendo elaborado com base na experiência com algumas mulheres líderes guaranis, tanto interna, nas comunidades, quanto política, que inspiraram a diretora do curta Um Tempo para Mim. Ao acompanhar também as marchas das mulheres, em Brasília, ela incluiu participantes de diversas etnias. “Eu fui até o Acre filmando”. A previsão é lançar o filme no segundo semestre deste ano.

O longa-metragem foi o único projeto do Rio Grande do Sul selecionado em edital do Ministério da Cultura de 2018. “Ele ficou travado”, o que explica a demora para ter acesso aos recursos. A chamada visava estimular diretoras estreantes de longas metragens dentro da temática africana e indígena.




Fonte: Agência Brasil

Motorista bate em veículo estacionado e é preso por embriaguez ao volante, desacato e resistência em Pacaembu




De acordo com a Polícia Militar, o condutor fugiu, mas acabou voltando ao local apresentando sinais notórios de embriaguez. Motorista é preso por embriaguez ao volante, desacato e resistência, após bater em carro estacionado
Polícia Civil
Um homem foi preso por embriaguez ao volante, desacato e resistência após bater em um carro estacionado. O caso foi registrado na noite deste sábado (10), em Pacaembu.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram acionados para verificar uma ocorrência de acidente de trânsito sem vítimas.
O condutor da caminhonete, que havia batido em outro carro, fugiu do local. Porém, durante a elaboração do Boletim de Ocorrência, o homem retornou e, segundo a polícia, apresentava sinais notórios de embriaguez.
Diante da constatação foi proferida voz de prisão ao condutor, que desobedeceu a ordem e resistiu à prisão.
Ainda segundo as autoridades, durante o deslocamento até o plantão policial de Adamantina (SP), o infrator da lei proferiu diversos xingamentos contra a guarnição, batendo com a cabeça e chutando a viatura dentro do compartimento de preso.
O boletim também informa que foi atestado embriaguez pelo médico legista. O indiciado permanece à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e próximo prêmio é estimado em R$ 45 milhões


A Mega-Sena sorteada na noite de sábado (10), em São Paulo pela Caixa Econômica Federal, não teve acertadores e a estimativa para o próximo é de R$ 45 milhões.

As dezenas sorteadas foram 04, 18, 37, 38, 46 e 60.

A Quina teve 44 ganhadores, e o prêmio para cada um será de R$ 83.945,89. Os 3.901 apostadores que acertaram a quadra receberão R$ 1.352,62, cada um.

Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados.

A aposta mínima, com seis números, custa R$ 5. Segundo a Caixa, quanto mais números marcar, maior é o preço da aposta e maiores são as chances de faturar o prêmio.




Fonte: Agência Brasil

Homem é preso por embriaguez ao volante, desacato e resistência, após subir com o carro em uma calçada na Avenida Ana Jacinta, em Presidente Prudente




Indiciado tentou agredir os policiais após ser informado sobre autuação por recusa ao teste do bafômetro, além de chutar e xingar os agentes. Homem é preso por embriaguez ao volante, desacato e resistência, neste sábado (10), em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Jacomini/g1
Um homem, de 58 anos, foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, resistência e desacato, neste sábado (10), após policiais se depararem com um acidente na Avenida Ana Jacinta, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o condutor perdeu o controle e subiu na calçada. Dentro do carro, além do indiciado, estavam sua esposa e uma criança.
A princípio, o homem alegou que tinha sido fechado por um carro e depois disse que era uma moto.
Por apresentar sinais de embriaguez, como voz pastosa, odor etílico e agressividade, os policiais perguntaram se o condutor aceitava passar pelo teste do etilômetro, o que foi negado.
Ainda segundo as autoridades, ao ser informado de que seria autuado pela recusa, o indiciado partiu para cima dos militares, tentando agredi-los. Os policiais tiveram que usar força física para contê-lo e algemá-lo. Durante a ação, o homem caiu ao chão, junto a um dos policiais e passou a chutar os agentes.
Nesse momento, o indiciado desacatou os policiais com xingamentos e disse que “comiam pão de graça” na padaria em que ele trabalhava.
Conforme o documento policial, após se acalmar, os policiais perguntaram se o homem havia ingerido bebida alcoólica, “já que apresentava olhos avermelhados, odor etílico, agressividade e andar cambaleante”. O indiciado negou, mas aceitou passar pelo teste do bafômetro.
O resultado foi de 0,93 mg/l, acima do limite legal. Sendo assim, o homem foi preso e levado ao plantão da Delegacia Seccional de Presidente Prudente.
Interrogado, o indiciado mais uma vez negou ter ingerido bebida alcoólica, mas confirmou os xingamentos e resistência, alegando ter ficado nervoso.
Após analisar os fatos e provas apresentadas, os antecedentes do homem e o resultado do teste do etilômetro, o delegado ratificou a voz de prisão, sem possibilidade de fiança.
O indiciado está à disposição da Justiça e aguarda a audiência de custódia.

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Fonte: G1