Fotobiografia de Marielle Franco celebra vida da vereadora e ativista


Uma festa no Complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, marca nesta quinta-feira (27) o lançamento da fotobiografia de Marielle Franco. Há 44 anos, nesse mesmo dia, nascia a vereadora, que construiu um legado de luta pelos direitos humanos, justiça e igualdade social. A carreira na política foi precocemente interrompida em março de 2018, quando ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros,  no Rio.

As investigações sobre o crime tiveram novos capítulos esta semana. O lançamento do livro se junta aos esforços para manter a memória de Marielle viva e cobrar uma solução final para o caso, que já dura mais de cinco anos sem as principais respostas.

“Estratégias de preservação da memória, como o lançamento da fotobiografia, são fundamentais para continuar mantendo a pressão sobre as autoridades. Que se alcancem as respostas sobre quem mandou matar Marielle Franco e o porquê. Estratégias de memória são fundamentais para que a gente confronte as campanhas permanentes de desinformação e discurso de ódio que acontecem desde 2018 para desqualificar a luta política da Marielle”, diz Lígia Batista, diretora-executiva do Instituto Marielle.

Discursos

Além do instituto, o livro é organizado em parceria com a vereadora e viúva Mônica Benício (PSOL) e a Editora Azougue Editorial. As páginas trazem discursos de Marielle, textos de convidados e fotografias inéditas ou pouco conhecidas do público em geral.

Imagens da infância, por exemplo, mostram ela e a irmã Anielle, atual ministra da Igualdade Racial, cantando e dançando no palco improvisado em cima de uma cama. A casa ficava na Maré, lugar do qual a vereadora falava sempre com orgulho: “Sou uma mulher negra, mas tenho falado muito que, antes de reivindicar e compreender o que era ser uma mulher negra no mundo, eu já era favelada”, diz um dos trechos do livro.

Rio de Janeiro (RJ) - Fotobiografia de Marielle Franco celebra vida da vereadora e ativista. Páginas trazem imagens inéditas, discursos e textos de convidados. Foto: Instituto Marielle Franco

Fotobiografia de Marielle Franco celebra vida da vereadora. Páginas trazem imagens inéditas – Foto Instituto Marielle Franco

Nas páginas seguintes, sobre a adolescência, as fotos mostram uma Marielle entre os 16 e 18 anos de idade em atividades na pastoral da juventude, da Igreja Católica. Mas ela logo teve de lidar com algumas contradições internas, já que outro ambiente bem diferente do religioso estava se tornando cada vez mais atrativo: “eu entro num período que estou indo muito a baile funk, sendo adolescente da favela que curte baile, torcida, farra e fugir da igreja pra ir pro baile. ‘Fazendo adolescentisse’, vamos dizer assim”, conta Marielle, em outro trecho.

“É muito importante para a gente conectar o que era e o que foi a caminhada de Marielle Franco antes da carreira na política institucional, porque essa trajetória é seguramente o que marca a agenda de prioridades dela como parlamentar. A vida enquanto ativista, a formação familiar: tudo isso traz elementos fundamentais que orientavam e guiavam a luta política dela”, diz Lígia Batista.

Programação

Todo 27 de julho, o Instituto Marielle Franco prepara atividades especiais para celebrar a memória da vereadora. Em anos passados, foi inaugurada uma estátua de Marielle no Buraco do Lume, no centro do Rio. Foi lançada uma história em quadrinhos sobre as raízes históricas da vereadora e organizou-se uma entrevista ao vivo com a cantora Elza Soares.

Agora, em 2023, no evento de lançamento da fotobiografia, na Maré, haverá uma exposição de fotos exclusivas de Marielle que, segundo o instituto, estão sendo recuperadas e armazenadas no acervo digital. Apresentações de música e poesia completam a festa.

Serviço

Lançamento da fotobiografia e exposição de fotos de Marielle Franco

Atrações: Voz e violão Evy, apresentação Natalhão, Marechal e Preta QueenB Rull

Endereço: rua Bitencourt Sampaio, 181 – Maré, Rio de Janeiro

Data e horário: 27 de julho, das 18h às 22h30

Entrada Franca




Fonte: Agência Brasil

Acidentes de trabalho no Brasil somam 612 mil em 2022


Uma pesquisa do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), mostra que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional. Isso resultou em 148,8 mil benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já o número de óbitos por acidente de trabalho no país atingiu 2.538 no ano passado. Nesta quinta-feira (27), comemora-se o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

Estados

Entre as unidades federativas, São Paulo apresentou o maior volume de notificações por acidentes de trabalho (204.157), ou o correspondente a 35% do total. Minas Gerais vem em seguida, com 63.815 notificações, seguido do Rio Grande do Sul, com 50.491.

Em escala municipal, a capital paulista exerce a liderança, com 51.233 notificações, à frente do Rio de Janeiro (18.747) e de Belo Horizonte (11.776). O procurador do Trabalho Luciano Leivas avaliou que, considerando esses dados como absolutos, eles refletem um quadro da distribuição da população economicamente ativa no país.

“São estados mais populosos, com maior empregabilidade e, por conta dessa maior concentração da população economicamente ativa, os dados absolutos apontam o estado de São Paulo e outras unidades com maior população economicamente ativa ponteando esses dados”, disse ele, que também é vice-coordenador da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Codemat), do MPT.

Trabalhadores da saúde

A área da saúde concentra grande parte dos acidentes de trabalho, representando 10% das notificações feitas ao INSS. A atividade de atendimento hospitalar é o setor com mais acidentes de trabalho, somando 603.631 de 2012 a 2022. Nesse cenário, a de técnico de enfermagem detém o maior número de acidentes de trabalho, da ordem de 313.654 no mesmo período. Leivas afirmou que a área da saúde tem essa peculiaridade porque, dentro dos serviços de saúde, existem meios mais céleres de notificação.

Há também subnotificação na área da saúde. “Muitos serviços diversos do setor hospitalar deixam de fazer as comunicações de acidente de trabalho por vários motivos”, afirmou. Por outro lado, explicou que como a atividade hospitalar é vocacionada para o atendimento à saúde, os dados tendem a ser mais próximos da realidade.

Por ter uma notificação regular mais fidedigna, o setor de saúde tende a ter uma estatística consolidada mais elevada. O procurador do Trabalho disse que, em tese, os setores que adotam como prática a subnotificação poderiam ter mais adoecimentos e acidentes relacionados ao trabalho do que aqueles que estão efetivamente registrados.

Repressão x prevenção

Leivas esclareceu que a atuação do MPT para reduzir o volume de acidentes de trabalho e garantir a saúde do trabalhador se dá de duas maneiras: repressiva e preventiva. Na modalidade repressiva – quando o fato já aconteceu –, o MPT trabalha junto com os centros de Referência em Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde, para instalação de um inquérito civil. O órgão também exerce atividades de fiscalização para identificar falhas no gerenciamento dos riscos do ambiente de trabalho, buscando a regularização.

A forma preventiva, ou promocional, se dá por meio dos projetos nacionais temáticos. A Codemat tem cinco grandes projetos. Um deles é o fortalecimento da saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse projeto não aborda casos de fraturas, queimaduras, lesões e até mesmo óbito decorrente de um fato instantâneo, mas o adoecimento relacionado ao trabalho. Ou seja, a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos no ambiente laboral e que leva ao funcionário adoecer, até mesmo depois de sair do emprego, adquirindo um câncer ou uma lesão por esforço repetitivo, por exemplo.

“O SUS é que acaba acolhendo esse trabalhador adoecido”. Esse projeto nacional do MPT fortalece o SUS, buscando identificar onde o trabalhador está adoecendo e, aí, tentar fazer as medidas de adequação do setor econômico.

Há também o projeto de combate à subnotificação. Os dados do INSS se reportam apenas ao trabalhador do mercado formal, que tem carteira assinada, e não contemplam os aqueles do mercado informal ou os que mesmo no mercado formal, sofrem acidentes e adoecimentos não notificados pelas empresas. A meta é demonstrar mais claramente a realidade acidentária no Brasil.

O projeto que objetiva o banimento do amianto como matéria-prima da indústria nacional obteve este ano decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF). “Há uma tendência de redução de cânceres decorrentes da exposição ao amianto”. Outra ação promove a saúde do trabalhador nos frigoríficos, que são um ambiente “extremamente hostil à saúde humana”, disse Leivas. Por fim, um projeto multissetorial busca fazer protocolos ou diretrizes sobre fatos causadores de câncer relacionados ao trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, parte significativa dos adoecimentos com diagnóstico de câncer têm relação com o trabalho.

Prevenção

De acordo com Luciano Leivas, a questão da prevenção de acidentes de trabalho merece destaque. “Do ponto de vista econômico, os acidentes de trabalho têm grande impacto, e também na Previdência Social, traduzidos por valores elevados de benefícios, como pensão por morte, aposentadorias por invalidez, auxílio-doença por incapacidade temporária, decorrentes de acidentes de trabalho”.

Leivas afirmou que as datas comemorativas são importantes, bem como fazer reflexões sobre o problema. “Mas a questão tem que ser levada para dentro das empresas e sindicatos, construir uma cultura de prevenção de acidentes do trabalho, que vá além da ideia do equipamento de proteção individual (EPIs), que, muitas vezes, não tem a menor eficiência para prevenir um acidente”.

Segurança

O presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANMAT), Francisco Cortes Fernandes, explicou que a questão da segurança e da medicina do trabalho é um processo interligado. O engenheiro ocupacional, por exemplo, reconhece os riscos existentes no local de trabalho, comunicando se estão acima ou abaixo do limite de tolerância de exposição ocupacional.

Ao engenheiro de segurança e trabalho cabe propor medidas de segurança quando os riscos que estão dentro do ambiente de trabalho ultrapassam os limites de segurança. Ao médico do trabalho, por sua vez, cabe identificar, através de exames ocupacionais, as doenças relacionadas à exposição ao risco ou que não foram ou não estão sendo bem controladas.

Fernandes afirmou que existem empresas no Brasil com padrões de excelência em segurança e cumprem a legislação vigente. Outras, por sua vez, estão fora da normativa de segurança do país. “Como existe em todas as profissões e setores, há casos ótimos, bons e ruins”, externou o presidente da ANMAT à Agência Brasil.

Célula de cultura

A mestre em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Bianca Vilela, afirmou que as empresas têm um papel preponderante para evitar acidentes no ambiente corporativo. “É o exemplo que, depois, deve ser levado para fora da empresa”. Bianca destacou que a empresa é uma célula de cultura que vai abordar ali a saúde e a segurança de seus colaboradores.

Em uma linha de montagem de veículos, por exemplo, há vários materiais como prensa, martelos, e uma série de situações que podem gerar acidentes. Para evitar que esses acidentes aconteçam, existem normas que vão regulamentar a segurança do colaborador. Aí entram os chamados EPIs. Se a pessoa vai manusear algo cortante, ela tem que ter uma luva específica. Para suportar ruído maior do que deveria, o trabalhador deve usar um protetor auricular.

“Todos esses cuidados devem ser o coração da empresa, para que o colaborador volte para casa saudável. Ninguém quer voltar sem um dedo ou com alguma torção ou, até mesmo tendo um incidente de trabalho, que é antes do acidente. São coisas que você quase tropeça, quase se corta. Todos esses cuidados fazem parte do dia a dia da empresa”, ressaltou a fisiologista.

Conscientização

É necessário, também, que haja conscientização da parte dos trabalhadores, porque existe muita gente resistente a seguir as normas. A fisiologista salientou que quem desempenha um serviço há muitos anos sem problemas, pode ter uma falsa impressão que está imune a acidentes.

“Isso é muito perigoso. A empresa precisa dar esse fomento de treinamento e de equipamentos, mas o colaborador tem uma palavra muito importante nesse processo, que é a aceitação. Ele precisa aceitar aqueles procedimentos corretos para que ele mesmo seja o beneficiado”. Questões importantes no dia a dia de trabalho, como a ginástica laboral, vêm em seguida. “Aí você vai criando a cultura de saúde e segurança, que são inseparáveis”, afirmou Bianca Vilela.




Fonte: Agência Brasil

Radialista Rui Filho morre aos 51 anos em, Presidente Prudente




Corpo será velado na Casa de Velório Athia, nesta quinta-feira (27). Radialista Rui Filho morreu após 16 dias internado, em Presidente Prudente (SP)
Redes sociais
O radialista Rui Filho morreu aos 51 anos nesta quarta-feira (26), em Presidente Prudente (SP).
Ele estava internado há 16 dias, devido um infarto. O quadro de saúde piorou com uma infecção bacteriana e insuficiência renal, que o levaram a óbito.
Rui Rodrigues Leal Filho era natural de José Bonifácio (SP) e trabalhou como radialista há quase 30 anos em emissoras de Presidente Prudente, como Band FM e 98 FM.
O velório está sendo realizado na Casa de Velório Athia, nesta quinta-feira (27). Ainda não há informações sobre o horário e local do sepultamento.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Estudos apontam que manguezais evitam que atmosfera absorva carbono


A busca por uma melhor compreensão sobre como os manguezais podem contribuir para mitigar problemas climáticos tem mobilizado esforços de pesquisadores. Os resultados vêm mostrando que a recuperação desses ecossistemas pode ser uma das frentes de atuação para reduzir a disponibilidade de carbono no ambiente e, assim, desacelerar o ritmo do aquecimento global.

No início do mês, pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) finalizaram um estudo com foco nos manguezais situados em municípios fluminenses. As investigações se deram na Baía da Ilha Grande, Baía de Sepetiba, Baía de Guanabara, Baixada de Jacarepaguá e Baixada Norte Fluminense. Segundo concluíram, as áreas analisadas evitam ao todo a liberação de 25 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera. De acordo com o estudo, em valor monetário, esse volume equivaleria a cerca de R$ 500 milhões.

“Pela primeira vez, obtivemos uma visão detalhada do estoque de carbono nos manguezais, considerando diferentes escalas espaciais, como sistemas costeiros, municípios e unidades de conservação. Essa conquista representa um avanço significativo e coloca o Rio de Janeiro como o primeiro estado a ter um inventário de todos os seus manguezais, fornecendo um maior entendimento de seu papel na mitigação do aquecimento global”, registra postagem nas redes sociais do Núcleo de Estudos em Manguezais da UERJ, que conduziu o estudo.

Manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim e Estação Ecológica da Guanabara, região hidrográfica da Baía de Guanabara, Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Manguezais da Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim e Estação Ecológica da Guanabara, região hidrográfica da Baía de Guanabara – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Captação de carbono

Há dois anos, um outro levantamento, conduzido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, apontou que a captura de carbono é 57% maior em manguezais do que em outras vegetações tropicais. Denominada Oceano Sem Mistérios: Desvendando os Manguezais, a pesquisa indicou ainda que o ecossistema está associado ao ciclo de vida de diversas espécies marinhas de grande valor comercial, como robalos, tainhas, siris, ostras e caranguejos.

Os manguezais ocupam atualmente uma área de aproximadamente 10 mil quilômetros quadrados em todo o Brasil. São formações vegetais típicas de áreas alagadiças nas zonas litorâneas e desempenham importante função para o equilíbrio ambiental e para a manutenção da vida marinha. Situados na fronteira entre a terra e o mar e submetidos aos ciclos das marés que fazem o nível da água subir e descer, os manguezais abrigam grande biodiversidade e é um berçário natural para várias espécies de peixes e crustáceos que ali se reproduzem e se alimentam.

Mobilização

O movimento pela proteção dessas áreas mobiliza pesquisadores e ativistas não apenas no Brasil. Essa também é uma pauta mundial promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Nesta quarta-feira (26), a entidade celebra o Dia Internacional de Conservação dos Manguezais. O marco, fixado em 26 de julho, foi estabelecido dentro de uma estratégia para reverter a situação desses ecossistemas e estimular discussões sobre o manejo sustentável.

De acordo com nota divulgada mais cedo pela Unesco por ocasião da data, mais de três quartos dos manguezais do planeta estão em perigo. Eles estariam desaparecendo mais rápido do que as florestas globais em geral, o que gera impactos não apenas ecológicos, mas também socioeconômicos tendo em vista que são fonte de alimento e de renda para comunidades costeiras em todo o mundo.

Segundo a Unesco, a cobertura de mangue no planeta caiu pela metade nos últimos 40 anos, favorecendo a ocorrência de inundações e representando uma ameaça ao equilíbrio natural no combate às mudanças climáticas já que os solos dos manguezais são eficazes sumidouros de carbono, retirando grandes quantidades do gás da atmosfera. Para ajudar a reverter esse quadro, a entidade desenvolve diretamente ações em sete países da América Latina: Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Mexico, Panama e Peru. São projetos que, simultaneamente, geram oportunidades econômicas para as comunidades locais e fomentam o intercâmbio de conhecimento entre as populações e a comunidade científica.

Desafios

A pesquisa conduzida pela UERJ foi financiada pela Enauta, empresa sediada no Rio de Janeiro que atua na exploração de petróleo, óleo e gás natural. Os resultados foram entregues ao governo fluminense e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Tendo em vista o histórico de danos ambientais causados aos manguezais, o setor petrolífero é recorrentemente cobrado por ativistas para desenvolver suas atividades de modo sustentável.

Em 2000, por exemplo, grandes extensões do ecossistema foram atingidas em uma tragédia na Baía de Guanabara que fez circular imagens em todo o mundo: 1,3 milhão de litros de óleo foram derramados após o rompimento de um duto da Petrobras. Apontado como local mais afetado no episódio, a Praia de Mauá, no município de Magé (RJ), está novamente com uma densa vegetação e grandes populações de caranguejos e outros animais, como mostrou reportagem da Agência Brasil em 2018. Uma amostra de que a associação entre os intensos trabalhos de ambientalistas e a resiliência das espécies permite apostar na recuperação desses ecossistemas.

No entanto, os desafios para o combate à degradação dos manguezais são variados, uma vez que ela pode ocorrer devido a múltiplas atividades e a exploração petrolífera é apenas uma delas. Há danos também relacionados, por exemplo, com a mineração, com a produção industrial, com a pesca predatória, com a agricultura e com a carcinicultura (criação de camarão em cativeiro). Segundo o pesquisador Ronaldo Christofoletti, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os manguezais funcionam como um filtro retendo resíduos, poluentes químicos e todo tipo de lixo descartado de forma incorreta e carregado pelos rios em direção ao mar.

“Devido às suas raízes aéreas, os manguezais concentram muitos sedimentos e resíduos, fato que, inclusive, é usado por pessoas mal-intencionadas para justificar sua remoção”, diz Christofoletti em texto divulgado por ocasião do Dia Internacional de Conservação dos Manguezais e produzido pela Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Além disso, o lixo jogado nas praias ou poluentes derramados no oceano podem chegar aos mangues em decorrência das correntes marítimas. Apesar de carregarem esses resíduos maléficos, essas correntes marítimas são fundamentais para o desenvolvimento do ecossistema segundo apontado pode diversos estudos. Uma pesquisa recente, desenvolvida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que, por meio delas, há inclusive troca de material genético entre populações de manguezais localizados em distintos pontos do litoral brasileiro.

A dispersão das sementes das espécies vegetais que habitam os mangues, chamadas de propágulos, não ocorre por conta da ação de animais ou do vento. As águas é que as carregam e depositam pela costa. Através de simulações em computador e análises genéticas para avaliar grau de parentesco entre vegetais de diferentes áreas, a pesquisa coordenada por André Guilherme Madeira atestou a troca de material genético através das correntes costeiras. Os resultados foram publicados em maio na revista científica internacional Molecular Ecology Resources.




Fonte: Agência Brasil

Prefeitura do Rio investirá R$ 64 milhões no setor audiovisual


A prefeitura do Rio de Janeiro investirá mais de R$ 64 milhões no Pró-Carioca Audiovisual, programa de Fomento Carioca de 2023 lançado nesta quarta-feira (26), no Palácio da Cidade. Os valores do investimento, que será feito por meio da RioFilme, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura, sairão de recursos municipais e da aplicação da Lei Paulo Gustavo.

Na apresentação do programa, o diretor-presidente da RioFilme, Eduardo Figueira, disse que 2023 é o ano da consolidação dos programas que começaram com a retomada dos investimentos dois anos antes. “Em 2021, nós pegamos o mercado audiovisual totalmente destroçado no Rio de Janeiro, e também no Brasil, sem investimento nenhum. E 2022 foi o ano em que começamos a trabalhar uma política do audiovisual, com a licitação do Polo Cine Vídeo e apreço nas políticas afirmativas. E, neste ano lançamos o maior programa de audiovisual da cidade do Rio”, afirmou Figueira.

RIO DE JANEIRO (RJ), 26/07/2023 – O secretário de Cultura Marcelo Calero, fala durante lançamento do Pró-carioca Audiovisual, Programa de Fomento Carioca em 2023, no Palácio da Cidade, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência

O secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, no lançamento do Pró-Carioca Audiovisual – Tomaz Silva/Agência Brasil

O secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, destacou a importância de uma política pública abrangente para a cidade, incluindo desde o cineclube, que faz o seu trabalho nas comunidades, até as produções chamadas de consolidadas. “Essa política abrangente se preocupa com os vários segmentos e também com políticas afirmativas das quais não abrimos mão. Políticas de democratização e de territorialização”, enfatizou o secretário.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, a cidade do Rio está de novo em um bom momento e, para continuar, é preciso usar elementos do passado e olhar para o futuro, pensando em grandes projetos. Paes disse que investimentos no setor de audiovisual resultam na melhoria da atividade econômica, e um dos reflexos dessa política é o aumento dos empregos e o impacto na cadeia produtiva do município.

As produções de cinema de rua, a formação profissional e a promoção internacional do audiovisual da cidade estão incluídos no Pró-Carioca Audiovisual. “O cinema de rua tem papel fundamental na movimentação das economias locais e na construção da cadeia exibidora. Em boa hora, a lei Paulo Gustavo nos permitiu fazer este investimento”, disse Calero.

Para o secretário, investimentos em cultura ajudam também a fortalecer a questão da identidade da cidade. “A maneira de ser do carioca, que é levada para outras telas, para outros povos, o que acaba, se tornando um objeto de desejo. Isso nos ajuda a consolidar o Rio, não apenas como destino turístico, mas como referência de cultura no mundo. E claro que isso também tem repercussão econômica.”

Ações afirmativas

A diversidade estará presente em ações afirmativas do programa. Os editais têm regras claras de pontuação adicional, com prioridade para grupos e territórios, entre os quais, mulheres, negros, população LGBTQIA+, indígenas e pessoas com deficiência. “Essa democratização engloba programas de ação afirmativa, fazendo com que segmentos que tradicionalmente têm dificuldades de acessar recursos públicos finalmente possam ter, por meio de pontuação adicional, a chance de serem contemplados nos nossos editais”, disse Calero.

A produtora de cinema Lucy Barreto elogiou o destaque para a diversidade nos projetos que serão apoiados pelo programa. “É importantíssimo porque somos um país de diversas raças, e a maior parte nunca teve essa oportunidade. Então estava mais que na hora disso acontecer”, disse Lucy à Agência Brasil.

O cineasta e historiador Sílvio Tendler também mostrou-se animado com o investimento no setor de audiovisual: “É fundamental, estou encantado porque achei o projeto grandioso. O Rio de Janeiro merece, e a cultura precisa.”

Inscrições

A inscrição dos projetos começa nesta quinta-feira (27) e vai até 25 de agosto e pode ser feita na área de editais do site da RioFilme, que traz a íntegra dos textos dos editais.

A coordenadora de Seleção e Contratação de Investimentos da RioFilme, Carol Ribeiro, começará a se reunir com produtores de periferias em sete regiões da cidade para explicar  como os projetos devem ser apresentados e quem pode se candidatar ao edital. Segundo Carol, a prefeitura quer aumentar a parcela desse público participando de linhas de editais como o de curta-metragem de novos realizadores, de ações em cineclubes e de pequenas oficinas de formação.

“Nossa ideia é fazer um giro na cidade, apresentando basicamente quem pode se inscrever, que tipo de proposta, critérios de avaliação de propostas, ações de passo a passo. Além disso, estamos construindo em nosso site um espaço de perguntas frequentes, e há também apresentações com tutoriais”, informou Carol.

Cenário

Na cerimônia, o prefeito Eduardo Paes anunciou também a ampliação em R$ 4 milhões da participação do município no sistema cash rebate, resultado do Edital de Incentivo à Atração de Produções Audiovisuais para o Rio de Janeiro, que inicialmente tinha previsão de R$ 12 milhões para produções nacionais ou internacionais que escolhessem o Rio de Janeiro como cenário. Desse valor, R$ 10 milhões vão para produções internacionais e R$ 2 milhões para as brasileiras.

A ideia com esse edital é atrair produções internacionais e de outros estados do Brasil para que filmem no Rio, disse Marcelo Calero. Para o secretário, a economia da cidade será favorecida direta e indiretamente em diferentes segmentos. Em 2022, o edital atraiu R$ 67 milhões para a economia da cidade, com impacto de R$ 82 milhões na economia local.

Para dar visibilidade às locações cariocas no cenário audiovisual internacional, foi anunciada ainda a criação do selo Filmado no Rio (Filmed in Rio), que será aplicado nas obras que tiverem a cidade como locação principal em suas histórias e também as produções que tiverem o apoio da Rio Film Commission.

Os investimentos da Prefeitura do Rio têm espaço ainda para homenagens. Na solenidade, a RioFilme anunciou a criação do Cine Carioca José Wilker, em Laranjeiras, que vai funcionar como centro de referência das artes e do cinema brasileiro. Uma licitação para reestruturação e gestão desse espaço garantirá a aplicação de mais de R$ 1,4 milhão.

Mariana Vielmond, filha do ator, que morreu em 2014, disse que ter o nome do pai em um espaço cultural é um reconhecimento ao trabalho dele. “Meu pai está muito associado ao Rio de Janeiro, a cidade em que ele escolheu morar. Que a cidade tenha uma sala de cinema em homenagem a ele completa um ciclo. É um lugar de divulgação de cultura, uma coisa que ele sempre quis, a cultura ampla, aberta e acessível”, disse Mariana à Agência Brasil.

Ingresso mais barato

O programa Viva o Cinema de Rua contará com R$ 3,5 milhões para desenvolver oito propostas de reforma, manutenção e funcionamento de salas de exibição no Rio de Janeiro. A contrapartida será o ingresso mais barato para filmes brasileiros e os de pequena distribuição, considerados como de “arte”. A expectativa é de  ingressos a R$ 5, por meio do subsídio da RioFilme.

A contrapartida se estende ainda à reserva de 10% dos ingressos para distribuição gratuita a estudantes e professores das redes públicas municipais e estaduais, com direito a um acompanhante. Além disso, existe a obrigatoriedade de exibição de filmes brasileiros em volume 10% superior ao estabelecido pela Cota de Tela, que é a obrigação legal, adotada por muitos países, de exibir um mínimo de obras nacionais no cinema ou na televisão.

Alemão

O CineCarioca Nova Brasília, no Conjunto de favelas do Alemão também será reformado. O volume de R$ 800 mil será usado em reparos elétricos, troca de ar-condicionado, projetor, poltronas e pipoqueira. Pelos dados da prefeitura, a programação da sala atende cerca de 60 mil pessoas de 15 comunidades da região. Por meio do subsídio da RioFilme, o CineCarioca Nova Brasília oferece, desde a reabertura em 2021, quatro sessões diárias de filmes com ingressos a R$ 5.

Os investimentos no setor de audiovisual também serão notados fora do país. Para a promoção internacional do audiovisual carioca, a prefeitura informou que uma missão com produtores audiovisuais da cidade, liderada pela RioFilme, estará no Festival de Cannes, na França, em 2024.

Além disso, haverá uma parceria para viabilizar um braço de mercado do festival francês Séries Mania Fórum na cidade durante o Rio Market, um dos eventos do Festival do Rio. A intenção é fazer o encontro entre realizadores cariocas e representantes internacionais, para a criação de parcerias no campo da promoção internacional do conteúdo audiovisual carioca. De acordo com a prefeitura, o Séries Mania é um dos maiores festivais de séries realizados no mundo.




Fonte: Agência Brasil

Operação Red River apreende objetos utilizados no furto de defensivos agrícolas e cabos elétricos de usina sucroalcooleira




Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um em Junqueirópolis (SP) e os outros dois em Guararapes (SP). Operação Red River apreende objetos utilizados no furto de defensivos agrícolas e cabos elétricos de usina sucroalcooleira de Junqueirópolis (SP)
Polícia Civil
A segunda fase da Operação River apreendeu nesta quarta-feira (26) objetos utilizados no furto de defensivos agrícolas e cabos de transmissão de energia de uma usina sucroalcooleira de Junqueirópolis (SP), avaliados em R$ 300 mil.
Durante as investigações, a Polícia Civil identificou os supostos autores do delito, três homens, de 28, 29 e 33 anos. Nesta tarde, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um em Junqueirópolis e os outros dois em Guararapes (SP). Nos locais, também foram apreendidos celulares.
Segundo a polícia, a operação é resultado de um trabalho de investigação iniciado em abril de 2023, “quando se constatou a subtração de defensivos agrícolas e de cerca de 3.450 metros de cabos elétricos de propriedade de uma usina de álcool de Junqueirópolis”.
Agora, as investigações prosseguem com o objetivo de verificar se existem outras vítimas, tendo em vista que fatos semelhantes estão sendo apurados em Paulicéia (SP) e Araçatuba (SP), ainda de acordo com a corporação.
Como não havia situação flagrancial, os investigados responderão em liberdade pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cujas penas variam de oito a três anos de reclusão, respectivamente.

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Fonte: G1

Número de estupros, furtos e tentativas de homicídio aumentam em SP


O número de casos de estupros, estupros de vulnerável, furtos, e de tentativas de homicídio tiveram alta no primeiro semestre de 2023 no estado de São Paulo, com relação ao mesmo período de 2022. Já os crimes de homicídio, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e roubos tiveram queda. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e foram divulgados nesta terça-feira (25). 

A quantidade de estupros subiu de 1.425, no primeiro semestre de 2022, para 1.692, no mesmo período de 2023, uma alta de 18,7%. Na mesma comparação, as ocorrências de estupro de vulnerável aumentaram de 4.725 para 5.397, uma elevação de 14,2%.

“O crime de estupro é o que tem o mais alto índice de subnotificação. De acordo com especialistas no tema, o número real de casos pode ser até quatro vezes maior do que o registrado atualmente, já que grande parte dos crimes acontece no ambiente familiar, que dificulta o flagrante e as denúncias”, destacou a SSP em nota.

Segundo a secretaria, o Estado de São Paulo conta com 140 Delegacias de Defesa de Mulher, sendo que 11 delas funcionam 24 horas por dia. Há ainda 77 salas, também disponíveis 24 horas por dia, anexas aos plantões policiais, onde as vítimas são atendidas por videoconferência.

Demais crimes

O Estado de São Paulo registrou 1.327 homicídios dolosos nos seis primeiros meses de 2023 – a menor quantidade para um primeiro semestre em 23 anos. A quantidade é 4,9% menor que o registrado no mesmo período de 2022. Já a quantidade de tentativas de homicídio subiu, na mesma comparação, de 1.581 casos para 1.786, um crescimento de 12,9%.

O número de furtos registrados no primeiro semestre de 2023 cresceu também: foram 278.634 nos primeiros seis meses de 2022 e 286.673 no mesmo período de 2023, uma alta de 2,8%. Na mesma comparação, o furto de veículos aumentou de 45.139 para 47.196 casos, uma elevação de 4,5%.

Já os latrocínios recuaram 8,2% no primeiro semestre de 2023, de 85 (nos seis primeiros meses de 2022) para 78 ocorrências, menor número desde 2001. Na mesma comparação, a quantidade de roubos caiu de 116.760 para 113.559, ou seja, 2,7% a menos.




Fonte: Agência Brasil

Obras em vicinal interditada desde março, na ligação entre Pacaembu e Mirandópolis, devem ser entregues em três meses | Presidente Prudente e Região


Já para os motoristas que transitam no sentido contrário, conforme o secretário, a rota alternativa, uma estrada rural, fica na estação de luz de Pacaembu, no bairro rural São José. “Ela vai sair próximo à Mina d’água, também em Areia Branca. E, depois, o motorista pega a vicinal”, concluiu.




Fonte: G1

Presos fazem rebelião em presídio no Acre


Detentos começaram na manhã desta quarta-feira (26) uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. O motim foi iniciado por 26 presos quando policiais penais faziam inspeção de segurança em um dos pavilhões.

Durante o motim, um policial foi atingido com tiro de raspão no olho. O agente foi socorrido, está consciente e não corre risco de morte. Um agente continua refém dos rebelados.

O governo do Estado declarou que instalou um gabinete de crise para conter o movimento.

Em nota, o governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais, informou que vai enviar ao estado uma equipe de 40 homens de Força Tarefa da secretaria para reforçar a operação para retomar o controle do presídio.

“A Senappen reitera seu compromisso em cooperar com os estados em situações emergenciais e se solidariza com o governo do Acre nesse momento delicado. As ações de apoio da Força Tarefa visam contribuir para o restabelecimento da normalidade no presídio e para a manutenção da segurança pública na região”, informou o órgão.




Fonte: Agência Brasil

Inscrições para participar da parada festiva do 106º aniversário de Presidente Prudente têm início nesta quarta-feira




Interessados têm até 21 de agosto para efetuar o cadastro pela internet ou presencialmente, nas dependências do Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto. Inscrições para participar da parada festiva do 106º aniversário de Presidente Prudente (SP) têm início nesta quarta-feira (26)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Foram iniciadas nesta quarta-feira (26) as inscrições para os grupos interessados em participar da tradicional parada festiva em comemoração ao aniversário de Presidente Prudente (SP), que, no dia 14 de setembro, completa 106 anos de fundação.
Os interessados têm até 21 de agosto para efetuar o cadastro pelo e-mail [email protected] ou presencialmente, nas dependências do Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto, de terça a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13 às 17h.
Conforme a diretora do museu e uma das organizadoras do evento, Valentina Romeiro, em 2022, a parada festiva contou com a participação de 71 grupos. “Para 2023, a administração municipal espera que este número seja superado”.
📌 Onde?
O Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto fica na Rua Dr. João Gonçalves Foz, número 2179. Para mais informações, o telefone é (18) 3223-9404.
Inscrições para participar da parada festiva do 106º aniversário de Presidente Prudente (SP) têm início nesta quarta-feira (26)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Inscrições para participar da parada festiva do 106º aniversário de Presidente Prudente (SP) têm início nesta quarta-feira (26)
Paula Sieplin/TV Fronteira

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Fonte: G1