Convênio entre Transpetro e Sebrae beneficiará três aldeias indígenas


A Transpetro, subsidiária da Petrobras, assinou nesta segunda-feira (31) convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) cujo foco são as aldeias indígenas do Cajuhiri Atravessado, Cajuhiri Atravessado I e Tupã da Fazenda, situadas no Amazonas, na região onde a empresa opera o Terminal de Coari. O convênio pretende fortalecer a organização comunitária e das associações indígenas, promovendo o desenvolvimento das três aldeias por meio do fomento ao empreendedorismo.

Para o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, a parceria visa apoiar as comunidades situadas no entorno das suas operações. “Estamos retomando o protagonismo da responsabilidade social, que é um papel estratégico das empresas estatais”, destacou Bacci.

A coordenadora de Relacionamento Comunitário da Transpetro, Karen Joyce Lyrio Aragão, disse que, desde abril de 2022, vem trabalhando no desenvolvimento do componente indígena do Plano Básico Ambiental do Território Indígena Cajuhiri Atravessado. “A partir de um debruçamento sobre a escuta das demandas, nós construímos esse programa que objetiva a fixação dos indígenas no território, visando todo um processo de reparação histórica”, disse à Agência Brasil.

Eixos

O programa tem três eixos principais que são resgate, por meio da construção das casas; potencialização da castanha e do açaí, como grande negócio do território, no qual o Sebrae passa a partir de agora a ser o parceiro no desenvolvimento dessa prática; e segurança alimentar, em que o Sebrae vai promover ações que contribuam para garantir uma alimentação segura para os indígenas. “Que eles possam estar todos lá morando, vivendo da sua terra e usufruindo dos bens que toda essa floresta lhes favorece”, destacou Karen Aragão.

A ideia é compartilhar conhecimentos que promovam a autonomia das pessoas e oportunidades de geração de renda naquela região. Os treinamentos incluem desde conceitos básicos ligados a negócio, finanças, ao cooperativismo e à comercialização da produção local in natura. O convênio vai promover a capacitação dos indígenas em empreendedorismo, associativismo, inovação e consultoria técnica rural.

Resgate

Elisangela Marins, do povo indígena Miranha, da aldeia Cajuhiri Dois, filha da cacique Eunerina, disse que a sua comunidade está sendo beneficiada, não só em relação ao acesso a conhecimentos técnicos sobre como plantar o açaí e fazer o roçado produtivo. “[A Transpetro] está também fazendo o projeto de nossas casas. Como nós estamos retornando para o nosso território indígena, nós estávamos muito carentes de moradia e de ajuda. E a Transpetro está, nesse momento, nos ajudando. Para nós, povos indígenas, que um dia tivemos uma perda da nossa cultura, esse é um resgate muito importante para cada um de nós.”

Elisângela lembrou que seus ancestrais foram retirados da terra onde viviam em 1933 e, posteriormente, em 1955. “Pessoas má intencionadas, os brancos, tiraram os indígenas de nossas terras que se espalharam, ficaram por aí. Depois de muito tempo, minha avó, Eunice Alves Marins, já falecida, resolveu trazer nossa identidade de volta. Foi na Fundação Nacional dos Povos Indígenas [Funai] para lutar, juntamente com seus filhos e todos aqueles que estavam ao seu redor, para que nós voltássemos para as nossas terras.”

Depois de anos de perda, inclusive da linguística e cultura, os indígenas Miranha conseguiram retornar à sua região. “Como voltamos sem nada, sem ter onde morar, porque morávamos todos na casa de nossa mãe, muita gente amontada, nós temos gratidão à Transpetro por dar esse respeito para a gente. Para que tenhamos cada um o seu lugar, em suas casas, cujo projeto vai ser concluído, a gente crê”, completou Elisângela.

A ação prevê ainda assessoria técnica do Sebrae para a população indígena, incluindo o mapeamento de viabilidade e oportunidade econômica, consultoria em gestão, consultoria contábil e fiscal, entre outras.

PBA

A operação na Floresta Amazônica exige da Transpetro atenção especial para a questão ambiental e socioeconômica da região. Dentro desse contexto, a empresa desenvolve parceria com os povos originários do local para apoiar sua fixação no território.

Expulsos do seu território, os indígenas têm agora, por meio do Plano Básico Ambiental (PBA), aprovado junto com as etnias e a Funai, um planejamento garantido para se fixarem em sua terra. O PBA tem três alicerces principais: construir habitações para os indígenas; impulsionar projetos de geração de renda a partir da terra; e garantir a segurança alimentar desses povos.

Operando 49 terminais, dos quais 28 aquaviários e 21 terrestres, cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 36 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras, sendo também a maior companhia de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina.




Fonte: Agência Brasil

Em um mês, cesta básica fica quase R$ 50 mais barata em supermercados de Presidente Prudente, aponta pesquisa de preços | Presidente Prudente e Região


Devido às promoções, variedades e disponibilidades nos estabelecimentos, houve produtos que apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados. A margarina (500g) variou entre R$ 2,40 e R$ 8,98, resultando numa diferença de 274,17%. Já o desinfetante (fragrância de pinho/500ml) foi de R$ 2,45 a R$ 7,39, com uma diferença de 201,63%.




Fonte: G1

Ouvidoria da Policia recebe atuação de violação de direitos em Guarujá


A Ouvidora da Polícia do estado de São Paulo afirma ter recebido relatos de uma atuação violenta em Guarujá por parte das forças de segurança paulistas e que contabiliza até este momento dez mortes, registradas em boletim de ocorrência, durante a Operação Escudo. Há ainda relatos de ameaças constantes à população das comunidades da cidade.

A Operação Escudo começou após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis, soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em 27 de julho, durante patrulhamento. O governador Tarcísio Freitas avaliou, durante a coletiva realizada na manhã de hoje (31), que não houve excesso da força policial na ocasião.

“Diversos órgãos de Direitos Humanos e movimentos sociais vêm relatando uma série de possíveis violações de direitos na região, à margem da legalidade, com indicativos de execução, tortura e outros ilícitos nas ações policiais na região, por ocasião da referida operação. A morte violenta do soldado PM e dos civis são inaceitáveis. Nada, nem nenhuma assimetria se justifica quando se clama por justiça e segurança para todos”, disse, em nota, o ouvidor da Polícia Claudio Silva.

Outro destaque apontado pelo ouvidor foi “o aumento de mortes em decorrência de intervenção policial naquela região após o início dessas ações, havendo necessidade de criteriosa apuração das reais circunstâncias e sua devida regularidade”. Segundo ele, os relatos de moradores da região preocupam, ensejando ações de acompanhamento e prevenção por mecanismos de proteção de Direitos Humanos, no controle da atividade estatal.

Silva ressalta que historicamente a região da Baixada Santista tem indicadores preocupantes no que diz respeito à segurança pública e à proteção de direitos, com altos índices de letalidade e vitimização policial.

Douglas Belchior, integrante da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (Uneafro), reforça que as mortes das oito pessoas em Guarujá fazem parte de mais um capítulo da recorrente ação violenta na Baixada Santista e acrescenta que a ocorrência é resultado de ação coordenada da corporação naquela região.

“[O que a gente percebe é] a irresponsabilidade e o mau caratismo da atuação policial porque a gente percebe, mais uma vez, é a atuação pública de servidores públicos policiais. Tem policiais nas redes sociais, avisando, dando notícia de que haverá mortes nas próximas horas, nos próximos dias, e essa previsão se confirma na atuação policial. Então são ações deliberadas, coordenadas da polícia naquela região”, disse Belchior.

Em relação à negativa de ocorrência de tortura durante a operação pelo governo do estado, Belchior afirma que houve relatos dos moradores da região apontando a ocorrência de violações. “Eu tive acesso a fotografias de vítimas desta ação desta semana cujos corpos estão marcados com queimaduras de cigarro. Então há sim evidências de torturas”, contou.

“Tem relatos de familiares, de vizinhos, que ouviram pessoas sendo torturadas, espancadas, alvos de tiro pela polícia dentro das comunidades. Então nosso trabalho é levar essas denúncias, buscar essas evidências, exigir que a investigação seja feita e que sejam apurados porque, eu repito, não é novidade. O que a gente tem nesse caso é que você tem manifestações dos policiais fazendo apologia, comemorando, prevendo e contando as pessoas assassinadas”, disse Belchior.

Ele avalia que tudo isso é prova de crime do genocídio, porque é crime cometido por aqueles que deveriam garantir a vida e a segurança das pessoas. “São pistoleiros, assassinos, autorizados pelo alto comando da polícia no estado. E, além de identificar e punir monstros que promovem a barbárie, o terror indiscriminado, dentro das comunidades é preciso responsabilizar o comando, a hierarquia militar, e responsabilizar o comandante em chefe das armas do estado, que é o governador”.

Ele ressalta que a região é alvo de violência da polícia há muitos anos, com denúncias já formalizadas por movimentos como as Mães de Maio. Além disso, cita a atuação policial paulista na comunidade de Paraisópolis, que resultou na morte de noves jovens e que teve julgamento iniciado na semana passada.

“A gente tem infelizmente casos emblemáticos da atuação policial que terminaram em chacina, em assassinatos. A polícia do estado de São Paulo é reconhecidamente das mais violentas do planeta, das mais racistas do mundo. E é muito difícil mexer nisso porque há uma cultura na corporação, que é resultado de um projeto político de segurança pública defendida historicamente pelo estado de São Paulo, que sempre foi governado por grupos de extrema direita no país”, acrescentou.

Belchior cita como importante o controle da atuação policial por meio das câmeras nos uniformes, quando se percebeu uma queda da letalidade policial. Ele ressaltou que a polícia sempre matou indiscriminadamente, cumprindo um papel de polícia e de juiz, condenando e executando a pena contra pessoas pobres e negras.

“A atuação da polícia nunca foi proporcional [ao que ocorre nas comunidades] nos territórios de pessoas brancas e ricas, nos espaços do patrimônio privado. Essa é a história da Polícia Militar de São Paulo, que é criminosa, que não poderia continuar existindo, que teria que ter freio na sua atuação, essa é uma demanda histórica dos movimentos pelo fim da Polícia Militar no sentido do modelo que a polícia existe”, avaliou.

Segundo ele, mais uma vez, essa reivindicação se mostra correta diante dos fatos ocorridos no domingo. “A gente tem um governador reafirmando uma atuação criminosa e assassina da polícia. Agora, você imagine por mais 30 dias [de operação], se nesses primeiros dias já temos 10, 12, 14, 15 mortos anunciados, fora os não anunciados, imagina o que vai acontecer”, lamentou Belchior.

Na coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje (31), o governo do estado informou que, apesar das prisões já realizadas, a Operação Escudo vai durar por, no mínimo, 30 dias com o objetivo de combater o crime organizado na Baixada Santista.




Fonte: Agência Brasil

Mulheres negras recebem 48% do que ganham homens brancos


Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) aponta que, no primeiro trimestre de 2023, a remuneração média das mulheres negras era de R$ 1.948, o que equivale a 48% do que homens brancos ganham na média, 62% do que as mulheres brancas recebem e 80% do que os homens negros ganham.

Cálculos feitos pela pesquisadora Janaína Feijó mostram que 50% da distância entre a remuneração de mulheres negras e a de homens brancos está relacionada a características do trabalho referentes ao tipo de atividade e função que elas exercem. “Então, é importante perseverar em melhorias no campo da educação”, afirmou, em nota.

Essa desigualdade permanece apesar do aumento do contingente de mulheres negras na população em idade ativa e da ampliação da escolaridade. Segundo o levantamento, entre o primeiro trimestre de 2012 e o de 2023, a população em idade para trabalhar cresceu 13,4% no Brasil; entre mulheres negras, essa expansão foi de 24,5%, próximo do registrado para homens negros (22,3%), e muito acima do percentual entre homens brancos (2,8%) e mulheres brancas (1,9%).

De acordo com a pesquisadora, a participação das mulheres negras que chegaram ao ensino superior e concluíram o curso dobrou, de 6% em 2012 para 12% em 2023. Esse avanço, entretanto, não foi suficiente para melhorar outros indicadores deste grupo no mercado de trabalho. Apenas pouco mais da metade (51%) que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) estavam no mercado de trabalho – ou seja, empregada ou buscando uma atividade remunerada – no primeiro trimestre de 2023.

Entre essas mulheres, o desemprego continua sendo maior. No primeiro trimestre, era de 13,1%, contra 8,8% para o total do Brasil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre de 2023, apenas 44% (22,1 milhões) estavam empregadas. Esse nível tem permanecido estável ao longo do tempo e é o menor quando comparado com os demais grupos: para as mulheres e homens não negros, esse percentual foi de 49,3% e 67,7%, respectivamente”, disse Janaína.

As mulheres negras empregadas estão majoritariamente em funções que apresentam remunerações mais baixas e que estão mais associadas à informalidade. Janaína ressalta que mais da metade (55%) são trabalhadoras dos serviços, vendedoras ou trabalhadoras de ocupações elementares. Segundo ela, os fatores que levam a esse quadro são múltiplos, a começar por barreiras dadas por preconceitos ou falta de oportunidades para capacitação.

A informalidade também se mostra o caminho para mães que não têm uma rede de apoio financeira ou de cuidados para suas crianças pequenas, de acordo com Janaína. Levantamento anterior da pesquisadora do Ibre/FGV aponta que, entre 2012 e 2022, o número de mães solo negras saltou de 5,4 milhões para 6,9 milhões, que representa quase 90% do crescimento total observado no período. Do total de mães solo brasileiras, 72,4% vivem em domicílios monoparentais, ou seja, compostos apenas por elas e seus filhos.

O levantamento foi realizado em referência ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho.




Fonte: Agência Brasil

Projeto realiza troca de lâmpadas para moradores inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica em Martinópolis | Presidente Prudente e Região


Em Martinópolis, o atendimento ocorre no Pátio do Espaço Cidadão, na Rua José Teodoro, 1, no Centro. Nesta segunda-feira (31), o atendimento será das 13h às 17h. De terça (1º) a quinta-feira (3), das 8h às 17h. Já na sexta-feira (4), a troca de lâmpadas termina um pouco mais cedo, às 14h.




Fonte: G1

Operação policial na Cracolândia neste domingo termina com 15 presos


O governo de São Paulo informou que 15 pessoas foram presas em operação realizada na região da Cracolândia neste domingo (30) por crimes como associação ao tráfico de drogas e receptação. O governador Tarcísio de Freitas disse, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (31), que vai aumentar o efetivo policial naquela área. No dia 22, foram 18 presos no local.

“Teremos, no centro, o emprego de tecnologia e aumento de efetivo policial. Em breve, a gente terá mais uma unidade da polícia militar no centro de São Paulo e a ideia é, por meio da tecnologia, por meio do aumento de efetivo, ter um sucesso no combate à criminalidade”, disse o governador.

Segundo ele, uma série de ações envolvendo assistência social, tratamento ao dependente químico, habitação e revitalização do centro estão sendo planejadas na região, em parceria com a prefeitura, e serão ainda divulgadas.

A operação, realizada pela Polícia Civil com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, teve como foco a Rua dos Gusmões. Participaram da ação 60 policiais civis em 30 viaturas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os agentes entraram na concentração de usuários, denominada como fluxo, para prender criminosos apontados como envolvidos no tráfico de drogas em um relatório de inteligência.

Foram apreendidas 75 porções de cocaína, 39 de maconha, 16 de k9, dois pedaços de crack e três tijolos de maconha, dentre outros objetos relacionados ao tráfico de drogas, segundo informações da SSP.

Defensoria Pública

Relatório divulgado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo revelou que a maioria dos detidos na chamada Operação Caronte – que, segundo o governo estadual, é uma ação de “inteligência” para combate ao “tráfico de drogas” na região da Cracolândia – era de pessoas em situação de rua.

A defensora pública Fernanda Balera, uma das coordenadoras da pesquisa, afirmou que os dados mostraram que a estratégia de usar polícia, prisão e detenção para a questão social da Cracolândia não dá certo. Segundo ela, as pessoas são presas, voltam para o mesmo lugar e não recebem encaminhamento de saúde.

“O fato de 90% das prisões terem sido consideradas ilegais pelo Judiciário e de os processos sequer terem tido seguimento mostra que a ação da polícia, além da violência, que a gente já tinha noticiado e coletado dados, também é ilegal”, acrescentou a defensora na ocasião da divulgação do relatório.




Fonte: Agência Brasil

Capotamento de veículo deixa sete pessoas feridas em Santo Anastácio



Acidente de trânsito foi registrado na tarde deste domingo (30), na Vila Oriente. Sete pessoas ficaram feridas em decorrência de um acidente de trânsito na tarde deste domingo (30), na Travessa Vidoto, na Vila Oriente, em Santo Anastácio (SP).
De acordo com as informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, o veículo em que todas as vítimas estavam capotou em um trecho de estrada de terra onde existe um desvio na ligação entre Santo Anastácio e Ribeirão dos Índios (SP).
Ainda segundo os bombeiros, todas as vítimas, sendo quatro homens e três mulheres, sofreram ferimentos leves e foram encaminhadas a atendimento médico.
Duas mulheres foram socorridas pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros, enquanto as demais vítimas passaram por atendimento por ambulância municipal.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Operação da Polícia Militar deixa oito mortos no Guarujá


O governo de São Paulo confirmou que policiais militares mataram oito pessoas em Guarujá, litoral paulista, durante a Operação Escudo, iniciada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis, soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota). O governador Tarcísio Freitas avaliou que não houve excesso da força policial na ocasião.

Ao todo, dez pessoas foram presas durante a operação. Ontem (30), o suposto atirador foi preso e levado até a delegacia por policiais da Rota, informou o governador. A arma usada no disparo contra o soldado da Rota ainda não foi encontrada. A confirmação da autoria do crime pelo suspeito que foi preso, segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, foi feita por provas são testemunhais dos outros indivíduos presos.

“A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar exatamente a força na medida que ela tem que ser usada. Não houve hostilidade, não houve excesso, houve uma atuação profissional que resultou em prisões e nós vamos continuar com as operações”, disse o governador em coletiva de imprensa nesta manhã (31).

Freitas avaliou que a polícia “deu uma grande demonstração de profissionalismo” nas operações realizadas no final de semana na Baixada Santista e na região da Cracolândia, na capital, em que 15 pessoas foram detidas.

“Nós não vamos deixar passar impune agressão a policial. Não é possível que o bandido, que o crime possa agredir um policial e sair impunemente, então nós vamos investigar, nós vamos prender, nós vamos apresentar à Justiça, nós vamos levar ao banco dos réus. Foi isso exatamente que foi feito nesse fim de semana. Estou extremamente satisfeito com a ação da polícia”, disse o governador.

Em relação ao alto número de mortos na operação, ele alegou que a polícia reagiu. “Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos, foram apresentados à Justiça. O autor do disparo foi preso, foi entregue à Justiça, como tem que ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto, agora também não vai tolerar a agressão, porque a polícia reage e ela vai reagir para repelir a ameaça”, disse.

Apesar das prisões, o governo informou que a Operação Escudo vai durar por, no mínimo, 30 dias com o objetivo de combater o crime organizado na Baixada Santista. Há previsão de instalação de uma unidade da Polícia Militar em fevereiro de 2024 com aumento real de efetivo, e não remanejamento de tropas no estado.

A Ouvidoria de Polícias de São Paulo informou que foram 10 mortes na operação realizada em Guarujá, registradas em boletim de ocorrência.

Denúncia de tortura

Questionado sobre denúncias de tortura durante a operação – um dos mortos teria marcas de queimadura de cigarro – sobre avisos em redes sociais de que policiais matariam um total de 60 pessoas na região, o secretário Guilherme Derrite, que também participou da coletiva nesta manhã, afirmou que são “narrativas” e que tais informações não chegaram oficialmente para o governo.

Dos oito mortos, apenas quatro já foram identificados. Segundo o secretário, esses quatro tem antecedentes criminais, mas não informou quais eram os crimes. Derrite descreveu a Baixada Santista como “uma zona deflagrada de confronto” e corroborou com argumento apresentado pelo governador sobre as mortes na operação.

“Quem se entregou foi preso. Agora aquele que ainda decide optar pelo confronto, como o governador mencionou, os nossos policiais são obrigados a fazer uso da última alternativa tática que é o disparo de arma de fogo pra neutralizar esse indivíduo e proteger a sociedade”, disse.

Derrite finalizou a coletiva dizendo que “o combate ao crime organizado vai gerar alguns efeitos colaterais, como a gente mencionou aqui essa questão de reclamações olha, indivíduo está dizendo que aconteceu isso, que foi torturado. O que a gente promete para a população é não abaixar a guarda, defender a sociedade e combater o crime”.




Fonte: Agência Brasil

Inmet prevê chuvas próximas à média em todo o país


O mês de agosto dever registrar volume de chuva “próximo ou ligeiramente abaixo” da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no noroeste da região. O mesmo volume deve ocorrer na costa leste do Nordeste. Em áreas do Pará e Amapá, a chuva pode ficar “ligeiramente acima da média”, podendo ultrapassar 60 mm.

No oeste da Região Nordeste, “o tempo é seco nesta época do ano, portanto, a previsão é de volume inferior a 20 mm ou nenhuma chuva em algumas localidades”. O período costuma apresentar redução de chuvas na região central do país, bem como diminuição da umidade relativa do ar e elevação das temperaturas máximas.

Não estão descartadas chuvas localizadas no litoral da Região Sudeste, em função da passagem de frentes frias pelo oceano, o que, segundo o Inmet, pode provocar instabilidades.

Temperatura

Segundo o Inmet, as temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte do país durante o mês de agosto, principalmente em áreas do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC.

As temperaturas devem ficar entre 20°C e 25ºC em parte da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná.

Massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC em áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Agricultura

O Inmet destaca possíveis impactos do clima na safra de grãos 2022/23. “Em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva manterá baixos níveis de água no solo e poderá favorecer as fases de maturação e colheita dos cultivos de segunda safra”, informou o instituto. A expectativa é persista a restrição hídrica aos cultivos em fases reprodutivas . principalmente em áreas do oeste da Bahia.

Em áreas da chamada Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia),a chuva poderá ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho.

“Em grande parte do Brasil central, a seca é responsável pela redução do armazenamento de água no solo, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. A condição de baixa umidade no solo pode favorecer os cultivos de segunda safra em maturação e colheita, assim como as safras de cana-de-açúcar e café. Porém, causará restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos ou sob deficiência hídrica”, informou o Inmet em nota.

O instituto ressalta que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será “suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno”.

Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno “principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”

*Matéria alterada às 14h30 para adequação do título




Fonte: Agência Brasil

Inmet prevê chuvas em todo o país em agosto


O mês de agosto dever registrar volume de chuva “próximo ou ligeiramente abaixo” da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Na região Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no noroeste do estado. O mesmo volume deve ocorrer na costa leste do Nordeste. Em áreas do Pará e Amapá, a chuva pode ficar “ligeiramente acima da média”, podendo ultrapassar 60 mm.

No oeste da Região Nordeste, “o tempo é seco nesta época do ano, portanto, a previsão é de volume inferior a 20 mm ou nenhuma chuva em algumas localidades”. O período costuma apresentar redução de chuvas na região central do país, bem como diminuição da umidade relativa do ar e elevação das temperaturas máximas.

Não estão descartadas chuvas localizadas no litoral da Região Sudeste, em função da passagem de frentes frias pelo oceano, o que, segundo o Inmet, pode provocar instabilidades.

Temperatura

Segundo o Inmet, as temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte do país durante o mês de agosto, principalmente em áreas do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC.

As temperaturas devem ficar entre 20°C e 25ºC em parte da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná.

Massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC em áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Agricultura

O Inmet destaca possíveis impactos do clima na safra de grãos 2022/23. “Em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva manterá baixos níveis de água no solo e poderá favorecer as fases de maturação e colheita dos cultivos de segunda safra”, informou o instituto. A expectativa é persista a restrição hídrica aos cultivos em fases reprodutivas . principalmente em áreas do oeste da Bahia.

Em áreas da chamada Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia),a chuva poderá ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho.

“Em grande parte do Brasil central, a seca é responsável pela redução do armazenamento de água no solo, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. A condição de baixa umidade no solo pode favorecer os cultivos de segunda safra em maturação e colheita, assim como as safras de cana-de-açúcar e café. Porém, causará restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos ou sob deficiência hídrica”, informou o Inmet em nota.

O instituto ressalta que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será “suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno”.

Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno “principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”




Fonte: Agência Brasil