Racismo no México “é brutal e hipócrita”, diz senadora no Latinidades


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Com conferência, workshop de dança tradicional haitiana, feira de empreendedorismo preto e muitos shows, o Festival Latinidades prossegue neste sábado (22), no Centro Cultural São Paulo (CCSP), promovendo uma vasta programação para impulsionar as trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.

Hoje, a programação teve início às 14h30 com uma conferência para discutir o direito coletivo na lei do patrimônio cultural dos povos e comunidades indígenas e afro-americanas. A conferência contou com a participação da artista e senadora mexicana Susana Harp, que apresentou seu livro Afro-México. “O livro é o resultado de um trabalho legislativo. Sou uma cantora mexicana e investigadora, mas agora, há cinco anos, sou senadora do México e um dos temas importantes tem sido o reconhecimento constitucional dos povos e comunidades afro-mexicanos que não estavam reconhecidos”, defendeu, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo a senadora, o racismo no México “é brutal e hipócrita”, condenando muitas pessoas à invisibilidade, e só será vencido com “o despertar da consciência humana”. “É um processo que começa dentro das pessoas”.

São Paulo (SP) 22/07/2023   -  Conferencia  “O Direito Coletivo na Lei do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Indígenas e Afro-Mexicana com a artista e senadora mexicana Susana Harp.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Conferencia O Direito Coletivo na Lei do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Indígenas e Afro-Mexicana, com a artista e senadora mexicana Susana Harp – Paulo Pinto/Agência Brasil

Festival

O Festival Latinidades, considerado o maior festival de mulheres negras da América Latina, é um espaço de articulação política e cultural em torno do 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Com uma programação multilinguagem, que envolve oficinas, palestras, debates, rodas de negócios e música, esta edição do evento explora como tema o Bem-Viver, conceito que encontra ressonância nos modos de viver dos povos da floresta e povos tradicionais da América Latina.

“Estamos desdobrando o tema Bem-Viver em diversas atividades. Este é um conceito que está em disputa, apesar de ser milenar e ancestral e está mais atual do que nunca. Estamos buscando trazer várias perspectivas sobre esse tema como no campo da política pública, da reparação, da justiça e do bem-estar. O Bem-Viver é um conjunto de conceitos muito complexos, mas que está aí para contrapor esse modelo de sociedade exploratório, racista, misógino e opressor e que não é sustentável. E nada melhor do que o campo da arte e da cultura para promover essa transformação”, disse Jaqueline Fernandes, diretora-geral do Festival Latinidades.

Neste sábado, a programação do Latinidades será até às 21h, com uma série de shows musicais, entre eles, apresentações das cantoras Ellen Oléria e Zezé Motta. “Os ingressos online já se esgotaram, mas as pessoas podem vir aqui porque haverá mais ingressos na bilheteria do CCSP”, convida Jaqueline.

Já amanhã (23) a programação continua, mas muda de endereço: deixa o Centro Cultural São Paulo e se desloca para o Museu das Favelas. “Amanhã nossa programação é dedicada aos 50 anos da cultura hip hop, essa cultura potente que contribuiu muito para a formação dos jovens de periferia no Brasil, especialmente os jovens negros. E, como um festival de mulheres negras, trazemos esse protagonismo das mulheres na cultura hip hop com o Fórum Estadual de Mulheres do Hip Hop”, explica Jaqueline. O evento no Museu das Favelas vai ocorrer entre 10h e 18h.

A programação completa do festival em São Paulo, além da distribuição de ingressos, pode ser conferida no site.

Empresa Brasil de Comunicação (EBC) apoia a edição 2023 do Festival Latinidades.




Fonte: Agência Brasil

Escolas de samba do Rio de Janeiro valorizam a cultura em 2024


O ritmo no barracão da Estação Primeira de Mangueira, na Cidade do Samba, região portuária do Rio, está forte. Tudo para aprontar o carnaval de 2024 que vai homenagear uma personagem importante da história da verde e rosa: a cantora Alcione.

A carnavalesca Annik Salmon disse que as alegorias do carnaval de 2023 já foram desmontadas e separadas as ferragens que serão aproveitadas nas montagens dos carros de 2024. Há duas semanas que a equipe do barracão trabalha no processo de mecânica estrutural das alegorias.

Em outra frente, ela e Guilherme Estevão que formam a dupla de carnavalescos desenharam protótipos de fantasias e algumas já começaram a ser confeccionadas no ateliê montado no barracão. “Está a todo vapor o ateliê com todos trabalhando. Está ficando muito lindo”, disse animada à Agência Brasil, acrescentando que as fantasias são a maioria e se destinam aos componentes inscritos em alas da comunidade. O restante, que são as relativas às alas comerciais, é produzido fora do local. “Está tudo no cronograma certinho”, disse.

Annik explicou que a ansiedade está bem controlada nesta fase, mas isso deve mudar quando chegar mais para o final do desenvolvimento do carnaval de 2024. “Essa parte é muito gostosa, essa parte de criação de desenhos, de começar a tirar do papel e botar em pratica a roupa, a modelagem que a gente vai usar. Em carro é a mesma coisa, então é muito gostoso e não dá essa ansiedade porque é legal a gente ver tudo criando forma. A ansiedade começa lá no final, pra mim em processo pessoal, quando já está praticamente tudo pronto e chegando o dia do desfile, tendo que entregar as coisas, tendo que embalar [as fantasias e os carros], tudo junto e ao mesmo tempo, mas agora quando a gente está criando é muito bom e não fico ansiosa”, relatou.

Por causa das festas dos meses de junho e julho, a agenda da Alcione está intensa e, por isso, o contato com a equipe de carnaval está menor, ao contrário do que foi quando os carnavalescos estavam desenvolvendo o enredo, mas em agosto deve mudar e já estão previstas algumas reuniões, entre a dupla de coreógrafos da comissão de frente Karina Dias e Lucas Maciel e a homenageada. “Com a gente eles estão aqui [no barracão] todos os dias trocando ideias de como pode ser a comissão de frente. Eles não tiveram contato com a Alcione que eu acho muito importante ter”, revelou.

Samba

A disputa do samba na quadra vai começar, segundo Annik, no dia 2 de setembro. Agora ainda está na fase de criação dos compositores. A carnavalesca disse que a maior parte dos sambas concorrentes deve ser entregue no início da seleção. “Eles [compositores] deixam para vir mais para o final e trazer o samba pronto. Os que vieram até agora foram só a letra pra gente ver se está de acordo com a proposta do enredo. A gente não ouviu um samba completo”, contou.

A identidade da cantora Alcione com a Estação Primeira de Mangueira é uma prova de que a pessoa não precisa ter nascido na mesma cidade onde uma escola de samba faz suas atividades para se sentir parte daquele universo. Não à toa que a Mangueira decidiu homenagear a maranhense como personagem do enredo de 2024: A Voz Negra do Amanhã.

Quem convive com a Alcione sabe do envolvimento dela com a verde e rosa e com a comunidade do Morro de Mangueira. Até em batizados, casamentos, enfim, festas de famílias a cantora costuma estar presente. Por isso, os carnavalescos acreditam que a homenagem a marrom, como é chamada, fosse um pedido antigo dos componentes da escola.

“Ela escolheu esse lugar. É uma pessoa que não nasceu no Morro da Mangueira, nasceu no Maranhão, mas é como se fosse cria desse morro. Essa identificação que ela tem é muito forte e querendo ou não a Mangueira ficou um pouquinho mais maranhense, graças a Alcione”, completou o carnavalesco da escola à Agência Brasil, na época do lançamento oficial do enredo.

A proximidade de Alcione com a Mangueira não para por aí. A escola escolheu o aniversário de 95 anos, no dia 28 de abril, para lançar oficialmente o enredo de 2024. “Graças a Deus, desta vez ela aceitou, o que, para nós, é uma honra. Está sendo um processo muito gostoso, porque ela também está acompanhando. Temos um suporte muito grande, não só da Alcione, como de toda a família, dos funcionários e assistentes dela”, contou Guilherme Estevão.

Quando soube que era o tema de 2024, a cantora se emocionou com a homenagem que surgiu justo quando completa 50 anos de carreira. Alcione chegou até a dizer que a Mangueira está sua história e na sua vida a ponto de achar que até o sangue dela é verde e rosa, se referindo às cores da Estação Primeira.

Maranhão

O estado natal de Alcione será apresentado no enredo para mostrar a imersão da artista na cultura popular que a acompanhou durante todo o tempo. Aí estarão as crenças, as festas religiosas dedicadas a São João, São Pedro e São Marçal e as tradicionais como o Tambor de Crioula, definido como patrimônio cultural do Brasil, que se trata de uma dança de origem africana em devoção a São Benedito. O público vai ver uma representação do Bumba Meu Boi, também uma tradição maranhense.

Na carreira artística, o enredo lembrará a formação musical incluindo o piston, instrumento que usou muito nas apresentações na noite carioca depois da sua mudança para o Rio de Janeiro. Antes o primeiro contato com a música na cidade foi como vendedora na loja Império dos Discos. Na sequência vieram os concursos de calouros e shows em boates do Rio.

O amor pela Mangueira surgiu no Maranhão, a ala de baianas da escola em desfiles da escola, retratada em revistas, chamou a sua atenção. Quando chegou ao Rio, se aproximou dos componentes da escola e começou a participar também dos desfiles.

Desde 1987 está à frente da escola mirim Mangueira do Amanhã que desenvolve durante o ano oficinas artísticas e cursos de formação de mestres-salas e porta bandeiras, baianas e mestres de bateria. Essa é a forma de Alcione reforçar o futuro da escola por meio de crianças da própria comunidade. Tudo isso vai estar na Marquês de Sapucaí para envolver o público e alegrar os corações mangueirenses.

Tuiuti

A Paraíso do Tuiuti, seguindo a sua tradição, vai apresentar um tema relacionado à cultura do povo negro. Dessa vez a homenagem é a João Cândido no enredo Glória ao Almirante Negro!, desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos.

João Cândido foi um marinheiro brasileiro que participou da luta contra os maus-tratos, a má alimentação e as chibatadas sofridas pelos colegas nas embarcações, por isso ficou conhecido como Almirante Negro.

O carnavalesco lembrou que em 2018, a escola de São Cristóvão, na zona norte do Rio, a escola conquistou o vice-campeonato no Grupo Especial com o enredo que destacava os 130 anos da Lei Áurea. Agora, no retorno dele à agremiação, Jack desenvolve um outro tema que representa uma história de resistência e libertação do povo preto.

Jack disse que o tema foi uma sugestão do presidente da Tuiuti, Renato Thor, que tinha lido sobre o assunto e gostaria de vê-lo na avenida. “É um enredo com a cara da escola. Depois de alguns longos meses de pesquisa, escrevi a sinopse, desenvolvemos a logo do enredo, agora estamos finalizando os protótipos das fantasias da escola. Mais uma vez, acho que seremos muito felizes em exaltar a temática de um herói preto na Avenida”, contou o carnavalesco à Agência Brasil.

O enredo, segundo Jack, retrata a história do Almirante Negro, o João Cândido, tendo como ponto de partida do enredo a liberdade. “Ele lutou por isso. Falamos, claro, do seu local de nascimento, da Revolta da Chibata, dos diversos acontecimentos históricos envolvendo sua trajetória”, revelou.

Para o carnavalesco, um dos grandes destaques do desfile do Tuiuti em 2024 deverá ser o samba. “A escola, tradicionalmente, vem trazendo bons sambas para a Marquês de Sapucaí. Com uma temática dessas, teremos uma belíssima obra, com certeza”, apontou. A comunidade ficou satisfeita com a escolha do tema. “O enredo é a cara do Tuiuti. A escola gosta dessa temática. O Paraíso foi vice-campeão em 2018 questionando os 130 anos da Lei Áurea. Agora chegou a hora de sermos campeões”, apostou.

Mocidade

A última escola a divulgar o enredo de 2024, a Mocidade Independente de Padre Miguel escolheu levar para a avenida a brasilidade e vai de “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”. O atraso na divulgação do tema, pouco mais de um mês depois do que estava previsto foi por causa de uma disputa na política interna da agremiação que acabou em uma decisão judicial, impedindo a realização de eleição de nova diretoria e o anúncio do enredo. O lançamento só ocorreu no dia 28 de junho, após a reversão desta parte do impedimento pela justiça.

A Mocidade será a primeira do Grupo Especial a entrar na avenida na segunda-feira de carnaval no dia 12 de fevereiro com o enredo assinado pelo carnavalesco Marcus Ferreira e pelo jornalista e escritor Fábio Fabato, autor da sinopse.

Marcus Ferreira disse à Agência Brasil que está confiante na leveza do tema para envolver o público apesar de ser o início do segundo dia dos desfiles, quando as arquibancadas precisam se empolgar.

O autor da sinopse disse à Agência Brasil dias após o lançamento que foi de apreensão o período em que a decisão judicial ainda estava valendo por completo, apesar do enredo já estar pronto para ser divulgado. “As pessoas começaram a cobrar muito, dizendo que só a Mocidade não tinha enredo. Para nós que já sabíamos qual era o enredo e já estávamos trabalhando nele havia, pelo menos, dois, três meses ficávamos pensando que tinha que sair logo”, contou Fabato.

Segundo o jornalista, depois de ficar em 11º lugar em 2023, a Mocidade está em um período em que precisa se reconstruir e o enredo vai trazer o estilo de um carnavalesco que foi responsável por desfiles memoráveis da escola. “Fomos beber na fonte do Fernando Pinto, que é um grande carnavalesco da Mocidade nos anos 80 e tratou a escola de modo tropicalista. A gente teve essa idéia de fazer o enredo sobre a fruta caju que é absolutamente brasileira ao contrário da banana que não é brasileira. A gente brincou que é morder a carne do caju e sentir o sabor do Brasil”, completou.

Inesperado

A leveza do enredo está presente até no aparecimento da ideia de usar o caju como enredo. “Eu tinha até outras ideias, mas foi um enredo que surgiu com um sentimento. Eu estava na praia lendo uns artigos e passou um vendedor de castanhas. Fiquei olhando e falei castanha de caju. Na hora entrei na internet para ver o que essa fruta representa para a gente e me encantei com a história e falei caramba é a cara da Mocidade. No dia seguinte trouxe para a escola e prontamente começaram a entender que seria um caminho que a gente seguiria para o carnaval do ano que vem”, revelou o carnavalesco sobre a origem da escolha do enredo.

A equipe de carnaval gostou da reação da escola ao enredo “recebi muitas mensagens dos independentes e de muita gente do carnaval elogiando justamente esse frescor. É um enredo que transmite alegria pelo tema”, pontuou Marcus Ferreira.

A demora para o anúncio do enredo chegou a ser preocupação, mas agora o cronograma está se desenvolvendo com o processo de criação dos sambas. “A escola está a tempo de caminhar bem. A ideia é que venha um samba muito feliz, muito pra cima. A gente vai pedir isso aos compositores. Que eles se inspirem a partir dessa coisa tropicalista do caju”, comentou Fabato.




Fonte: Agência Brasil

Espetáculo infantil ‘Perico no Trânsito’ é apresentado gratuitamente neste domingo, em Presidente Prudente




Programação tem início às 15h deste domingo (23), na Área de Convivência do Sesc Thermas. Palhaço Perico se apresenta neste domingo (23), no Sesc Thermas de Presidente Prudente (SP), às 15h, na Área de Convivência
Jo Padovan
Com a interpretação de um palhaço, o Sesc Thermas de Presidente Prudente (SP) apresenta o espetáculo infantil “Perico no Trânsito”, neste domingo (23), às 15h, na Área de Convivência.
A entrada é gratuita.
O intrépido e atrapalhado palhaço Perico, percebendo os inúmeros sinistros que ocorrem nas estradas e rodovias, vem imediatamente para socorrer, instruir e conscientizar, abordando os cuidados necessários para a locomoção no trânsito, valorizando o sentimento de proteção da vida e estimulando o bom comportamento de pedestres e motoristas, de uma maneira leve e divertida.
O Sesc Thermas fica na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente.
Palhaço Perico se apresenta neste domingo (23), no Sesc Thermas de Presidente Prudente (SP), às 15h, na Área de Convivência
Jo Padovan

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Vela acesa causa incêndio em residência de idosa, no Bairro Álvaro Campoy, em Osvaldo Cruz | Presidente Prudente e Região


“Diante da situação, e já tendo o fogo tomado praticamente todo cômodo, em uma ação rápida, resultado dos exaustivos treinamentos que são ministrados à nossa Defesa Civil, o brigadista conseguiu controlar e eliminar os focos de incêndio, preservando o patrimônio e a vida da senhora que reside naquele local”, informou o Coordenador Adjunto da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Osvaldo Cruz, Alessandro Romano.




Fonte: G1

MAM exibe exposição em realidade aumentada no Parque Ibirapuera


Uma embarcação usada por Pedro Álvares Cabral, árvores envoltas a uma enorme rede ou um disco voador pairando sobre as nossas cabeças. Quem for ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, a partir de hoje (22), já vai se deparar com essas instalações, que fazem parte da nova exposição em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), chamada de Realidades e Simulacros. Mas essa exposição é diferente e inovadora: ela acontece ao ar livre, mas só poderá ser vista por meio da lente do celular.

A exposição, em realidade aumentada, vai funcionar como a conhecida brincadeira de caçar Pokémons com o celular. Um QRCode foi instalado em um totem ao lado do MAM. Basta mirar o celular para esse QRCode que logo em seguida aparecerá uma tela com um mapa do parque, indicando, em amarelo, onde estão instaladas as noves obras que fazem parte da exposição. Aí basta percorrer o parque e mirar a tela do celular para o lugar indicado no mapa para começarem a surgir figuras ou sons que vão brincar com o público.

“A exposição é gratuita. Você chega perto do mapa ou das placas que foram instaladas em cada uma das obras e usa o QRCode. Não é preciso baixar nenhum aplicativo no celular. Só precisa estar conectado na internet. E é preciso permitir que a plataforma use a sua câmera, que ela use o GPS para te localizar e use a bússola. Exige uma permissão para que a plataforma possa funcionar”, explicou Cauê Alves, curador-chefe do MAM. “Quando você se aproxima de uma obra, no mapa, a plataforma [que aparece no celular] vai ficar amarela e aí é só clicar na lente para abrir a obra”, acrescentou.

Entre as figuras que vão surgir na tela do celular está o disco voador, obra chamada Rasante e que foi criada pela artista Regina Silveira. A obra foi instalada no entorno do museu, no Jardim de Esculturas. “A minha obra é um UFO (sigla em inglês para objeto voador não-identificado ou OVNI), um disco voador. É a terceira vez em que faço um disco voador como uma alegoria. E, dessa vez, preparei uma animação sonora para ser vista como uma aparição, um enxerto no real. Achei que a melhor coisa que eu poderia colocar é essa escapada imaginária, no estilo dos anos 50, daqueles discos voadores que sempre imaginamos em muitas ficções”, disse ela, em entrevista à Agência Brasil.

A embarcação usada por Pedro Álvares Cabral na invasão à América em 1500 pode ser vista no Lago do Ibirapuera, próximo à fonte. Com seu Monumento à Colonização, o artista Daniel Lima propõe um monumento inverso, que aponta para o modo como esse tipo de celebração revela nossa mentalidade colonizada é incapaz de projetar um futuro emancipado para o país.

As demais obras estão espalhadas por outros espaços do parque, como a Oca, a ponte, o Planetário e o prédio da Bienal. “A ideia de fazer a exposição do lado de fora tem vários aspectos. Tem um lado da democratização. É uma exposição gratuita, então isso a torna muito acessível ao público. Tem também uma dimensão lúdica, de poder se relacionar com o parque [Ibirapuera] através do celular. E também tem essa possibilidade de explorar a tecnologia, em uma relação com a paisagem e com a arquitetura do parque. Acho isso importante, de sobrepor elementos virtuais a esse ambiente do Ibirapuera, que é uma local conhecido e em que as pessoas frequentam. A exposição vai reinventar esse ambiente”, disse Marcus Bastos, um dos curadores da exposição, em entrevista hoje (22) à Agência Brasil.

Realidades e Simulacros

Realidades e Simulacros é a maior exposição deste ano do MAM, que está completando 75 anos de existência. “Esse é um momento muito importante para o MAM porque estamos comemorando 75 anos e, além disso, o Jardim de Esculturas do museu está fazendo 30 anos. Então, a ideia [com essa mostra] era ampliar essas esculturas, de modo a furar a bolha, a atingir pessoas que normalmente não viriam em uma exposição tradicional. Estamos ocupando o Parque Ibirapuera inteiro”, disse Alves.

O nome da exposição se deve ao fato do “digital hoje criar novas realidades”, explicou Bastos. “Quando você tem um objeto digital ele é concreto, ele faz parte da nossa realidade. O celular mudou a maneira como a realidade funciona”, explicou.

“A gente acreditava, no senso comum, que o simulacro era a falsidade e que a realidade era a verdade. E estamos mostrando, com essa experiência de realidade aumentada, que o simulacro e a realidade são complementares. Não é um ou outro, mas um e outro. Então, essa é uma experiência que é presencial, física e corporal, mas que só se dá na tela do celular. Ela é uma ficção, mas que se firma como parte da realidade”, acrescentou Alves.

A ideia é que a exposição, que fica em cartaz até o dia 17 de dezembro, possa ir incluindo outras obras. “Vamos ter aperfeiçoamentos. Outras obras deverão entrar, aos poucos”, falou Alves.

Mais informações sobre a exposição podem ser encontradas no site do MAM.




Fonte: Agência Brasil

Nova edição da Campus Party começa terça-feira em São Paulo


Começa na próxima terça-feira (25) e vai até o dia 30 a 15ª edição da Campus Party Brasil. Considerado a maior experiência tecnológica em internet das coisas, blockchain, games, cultura maker, educação e empreendedorismo do mundo, o evento será realizado no Pavilhão de Exposição do Distrito Anhembi, na capital paulista.

Os ingressos já estão à venda no site do evento. Os preços variam de R$ 450 a R$ 565 para ‘campuseiro’ presencial sem camping (acesso a todos os dias do evento de forma individual); ‘campuseiro’ presencial com camping (acesso a todo evento e uma barraca individual com todos os benefícios e estrutura); ‘campuseiro’ presencial com camping duplo (acesso a toda estrutura do camping, mas cada um deve adquirir seu ingresso); ‘campuseiro’ online (ingresso gratuito para assistir a todos as palestras de forma online e com certificado de participação no final do evento).’Campuseiro’ é o nome dado aos participantes da Campus Party.

Esta edição a Campus Party Brasil receberá a final da competição Printer Chef, que reunirá os vencedores das edições da CPBSB5 e CPGoiás3. A Printer Chef é um campeonato gastronômico com pratos feitos com alimentos produzidos em impressora 3D. Antes do torneio, os concorrentes passam por um workshop sobre a impressão dos produtos no equipamento. Serão realizadas duas seletivas com os 16 participantes de São Paulo para definição de quem disputará a final no dia 29 de julho.

Os jurados serão Tanya O’Callaghan e Derrick Green, produtora e apresentador, respectivamente, do programa Highway to Health, o youtuber Fábio Chaves, e o vice-campeão da 2ª edição do Master Chef Brasil, Raul Lemos.

“Esta é a primeira competição gastronômica do mundo com bioimpressão de alimentos que são à base de batata, grão-de-bico, feijão, beterraba, chocolate e doce de leite. Depois, estes serão harmonizados com outros pratos por chefs de universidades de gastronomia ou de cursos profissionalizantes que disputam ali uma grande competição”, explicou o CEO da Campus Party Brasil, Tonico Novaes.

Segundo Novaes, o Printer Chef foi um sucesso nas edições realizadas em Brasília e em Goiás. “Essa iniciativa inovadora combina a tecnologia com a gastronomia, proporcionando novas experiências culinárias. Além disso, a utilização de impressoras 3D para alimentos representa uma alternativa promissora para o futuro, permitindo uma abordagem mais saudável e criativa na alimentação”, acrescentou.

Novaes disse ainda que uma das novidades deste ano é o palco multiuso, com áreas que podem funcionar tanto como espaço para palestras quanto para workshops. Uma das palestrantes a ocupar o palco neste ano será Lucy Hawking, jornalista, escritora, educadora, filha do falecido físico teórico Stephen Hawking. “Ela é nossa principal convidada, e é uma honra recebê-la como presidente da Fundação Stephen Hawking, como autora de diversos livros para adolescentes e jovens sobre inteligência artificial, computação quântica, internet das coisas etc.”, afirmou.

Também está na agenda o programa Startup 360, realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cujo objetivo é possibilitar que startups iniciantes e avançadas exponham seus trabalhos. Além disso, as empresas de inovação receberão mentorias e treinamentos.

“O programa Startup 360 dá a novos empreendedores a chance de mostrar suas inovações ao mercado, além de ser uma oportunidade para que investidores conheçam negócios disruptivos e promissores. Como o empreendedorismo é uma das marcas da Campus Party, conseguimos dimensionar como está a participação das startups no mercado atual”, ressaltou Novaes.

A Campus Party terá ainda campeonato de robótica, exibição de carros autônomos, área de jogos eletrônicos, palcos de animes, com palestras de cosplays e dubladores renomados, exposição de cartoons, hackathons (competição de programação). O ‘campuseiro’ também poderá ajudar a definir como será a inteligência artificial da Campus Party.

“A grande missão da Campus Party é descobrir os talentos e dar a eles esse protagonismo. Sempre buscamos trazer grandes inovações e conseguimos isso no passado. Em 2010, fizemos um fórum dentro da Campus Party que deu origem ao Marco Civil da Internet em 2019. Outro caso de sucesso foi um hackathon com foco em digitalizar a carteira nacional de vacinação e isso gerou o ConectaSus. O que quero mostrar com isso é a potência que a Campus Party tem de entregar um legado para a sociedade”, destacou Novaes.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumulada pode pagar prêmio de R$ 60 milhões neste sábado


A Caixa Econômica Federal sorteia, neste sábado, (22), às 20h, as dezenas referentes ao concurso 2613 da Mega-Sena. O prêmio acumulado está estimado em R$ 60 milhões para os acertadores das seis dezenas.

No último sorteio, na quarta-feira (19), nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas.

A aposta mínima de seis dezenas custa R$ 5, e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no portal Loterias Caixa.

O sorteio acontecerá, no caminhão da Sorte Caixa, instalado no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo.




Fonte: Agência Brasil

Mostra revela influência da arte povera na cultura brasileira


A Casa França Brasil, localizada na região central do Rio de Janeiro, abre neste sábado (22), às 16h, a exposição O Real Transfigurado – Diálogos com a Arte Povera – Coleção Sattamini/MAC-Niterói. A mostra é gratuita e ficará aberta à visitação pública até o dia 17 de setembro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. Às quartas-feiras, há atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental, das 10h às 11h. A exposição chama a atenção para a influência da arte povera na produção artística brasileira.

A arte povera (arte pobre) é um movimento que nasceu na Itália, no fim da década de 1960, e que buscava uma relação mais vivencial com a arte, ao mesmo tempo que expunha a objetificação da obra de arte como uma coisa puramente comercial.

Da mesma forma que ocorreu com a arte pop, que surgiu na Europa e teve grande presença nos Estados Unidos, e o conceitualismo, iniciado na Europa na mesma época, a arte povera é um movimento italiano que vai também na direção de questionar a obra de arte como um produto meramente comercial, disse à Agência Brasil um dos curadores da exposição, Rafael Fortes Peixoto.

“Os artistas daquela época começaram a produzir obras que subvertiam a lógica estritamente comercial”, explicou Peixoto. Havia uma provocação por uma expressão artística mais pulsante, contra uma ideia de objeto artístico estático. Por isso, os artistas usavam materiais do cotidiano considerados não nobres, como matérias orgânicas, produtos perecíveis e animais vivos, caso da icônica obra Pappagallo, feita por Jannis Kounellis em 1967, e que apresentava um papagaio comendo ração no seu poleiro. Havia uma provocação tanto sobre o que era ser artista, como do papel da arte na sociedade de consumo.

No Brasil

Segundo Rafael Peixoto, no Brasil, o movimento provocou rupturas importantes no conceito da obra de arte tradicional que processaram transformações nas décadas seguintes, possibilitando, por exemplo, o desenvolvimento das performances, da videoarte, das instalações, e abrindo caminhos que continuam até na arte contemporânea.

No Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, o cenário era conturbado por conta da ditadura militar, e os artistas, ou se exilavam, ou permaneciam no país e enfrentavam um quadro de forte censura, repressão e violência. Peixoto destacou que as obras elaboradas naquela época no país traziam a marca da denúncia e exerciam o papel de resistência democrática, ao contrário das artes pop e conceitual cuja crítica, na Europa e Estados Unidos, visava a sociedade de consumo. A questão da povera foi assimilada pelos artistas de modo peculiar, abordando a questão política e social.

21/07/2023, Exposição O Real Transfigurado, na Casa França Brasil. Obras de Artur Barrio - Trouxa ensanguentada 1969. Foto Paulinho Muniz/ Divulgação

Trouxas ensanguentadas (1969), obra de Artur Barrio – Paulinho Muniz/Divulgação

Um dos artistas influenciados pela arte povera no Brasil foi o português radicado no país Artur Barrio, que realizou trabalhos de grande impacto com materiais orgânicos como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne putrefata.

Um exemplo são as Trouxas Ensanguentadas, espalhadas pela cidade e que faziam alusão à época da ditadura. “Barrio é um dos artistas mais significativos e tem influência muito forte da arte povera”, afirmou Peixoto.

Ele lamentou que a arte povera não seja muito estudada ainda pela crítica no Brasil e ressaltou que a exposição busca “acender uma centelha” para que o tema volte à tona no país e seja conhecido pelo grande público e, também, no ambiente artístico.

Reflexão

A exposição, que tem patrocínio da Petrobras, apresenta ao público 36 obras de 33 artistas, feitas com diferentes técnicas, formatos e materiais. De acordo com o curador, a intenção é fazer o público refletir sobre o que é arte. Além de apresentar obras de artistas diretamente vinculados a esse movimento durante o período da ditadura militar, a exposição traz outros nomes, já dos anos de 1980 e 1990, mas que dialogam à distância, com essas questões.

As obras que compõem a mostra pertencem à Coleção João Sattamini, em comodato com o Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói) desde 1991. Entre os 33 artistas selecionados para a exposição estão Antonio Dias, Cildo Meireles, Anna Bella Geiger, Ernesto Neto, Frans Krajcberg, Artur Barrio, Tunga, Nelson Felix, Iole de Freitas, Antonio Manuel e Nazareth Pacheco.

Esta é a segunda de três exposições da série Paisagens Fluminenses programada para este ano. Contemplada na chamada do Programa Petrobras Cultural Múltiplas Expressões, a série conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é revitalizar a Casa França Brasil como importante espaço de cultura e de valorização da produção artística brasileira.

Rafael Peixoto lembrou que a primeira exposição da série, Navegar é Preciso – Paisagens Fluminenses, ficou ambientada na Casa França-Brasil até o dia 9 de julho, e reuniu 3,6 mil pessoas apenas no dia de abertura. “Isso mostra que a arte está presente na vida das pessoas”, afirmou.




Fonte: Agência Brasil

Relógio no Cristo Redentor alerta sobre impactos das mudanças do clima


O Brasil vai receber neste sábado (22), quando é celebrado o Dia da Emergência Climática, o Relógio do Clima, ou Climate Clock. Criado por grupo internacional de cientistas e de ativistas, ele marca o prazo que resta para que seja mantido o aumento médio da temperatura terrestre em níveis minimamente seguros para a humanidade.

O relógio continuará regredindo no tempo e quando atingir a zero significará que todo o orçamento de carbono estará esgotado e a probabilidade de impactos climáticos globais devastadores será muito alta. A iniciativa surgiu a partir de eventos climáticos extremos que têm ocorrido com frequência cada vez maior ao redor do mundo.

“Quando o cálculo foi feito em 2015, a gente estava em um ritmo de emissões em que os cientistas falaram que a gente teria até 2030 para tentar ficar dentro do limite de 1,5°C. Agora é antes disso, a gente está falando em menos de seis anos”, disse à Agência Brasil, Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, que é o responsável pela ação do Relógio do Clima no Brasil.

“A mensagem é essa. É tarde e a gente não tem tempo a perder. É hora de fazer um alinhamento total das políticas e das decisões privadas também com esse imperativo da redução das emissões [de carbono] e de garantir segurança climática para todos”, apontou a presidente.

Outros países

Depois de ter passado numa projeção digital de 24 metros na Union Square de Nova York, e em outros tamanhos em Londres, Roma, Seul, Tóquio e Pequim; o Relógio do Clima será projetado no monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, entre 17h e 21h.

“São ações grandes e de visibilidade para fazer as pessoas que sequer estão pensando neste assunto se darem conta desse tempo restante no relógio climático”.

A iniciativa conta ainda com relógios portáteis de ação entregues a líderes climáticos mundiais como Greta Thunberg e o primeiro-ministro das Bahamas, Phillip Davis. Aqui no Brasil, a ativista indígena Txai Suruí e Natalie Unterstell, foram presenteadas com exemplares.

“O mais importante é que a mensagem do relógio ecoe para muitas pessoas. Ele significa que se a taxa de emissão continuar a aumentar ele vai acelerar, o relógio vai andar mais rápido. Por outro lado, se a gente conseguir reduzir as emissões esse relógio vai começar a marcar mais devagar”, explica Natalie.

“Literalmente a gente tem esse controle do tempo nesse relógio por conta das nossas emissões. Ele é um relógio climático, não é um relógio comum. Ele não marca que horas são”, disse Natalie Unterstell sobre o efeito do equipamento que ganhou.

Prazo

Na projeção no Cristo Redentor, será a primeira vez em que o Relógio do Clima marcará prazo menor que seis anos para zerar o orçamento de carbono. “A gente está encurtando o tempo para essa ação ocorrer. Acho que esse é o maior perigo. A humanidade não está se dando chance de limitar o aquecimento [global] em níveis seguros. A gente está avançando rumo ao abismo infelizmente. Aí a gente quer ilustrar que as soluções já existem para a gente resolver o problema. Então, junto com a marca do relógio que vai aparecer no Cristo, vão ter as soluções que vão desde controlar o desmatamento, fazer a transição para as energias renováveis e assim por diante”, revelou.

Natalie explica que em 2015 cientistas fizeram o cálculo de que precisaria manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC como limite mais seguro para a população mundial até 2030, mas isso vem se alterando. “A gente estava em um ritmo de emissões em que os cientistas falaram que a gente tem até 2030 para tentar ficar dentro do limite de 1,5ºC. Agora é antes disso, a gente está falando em menos de seis anos. A gente está encurtando o tempo para essa ação ocorrer. Acho que esse é o maior perigo. A humanidade não está se dando chance de limitar o aquecimento em níveis seguros. A gente está avançando rumo ao abismo infelizmente”, lamenta.

Brasil inserido

A presidente do instituto Talanoa destacou que o Brasil é o quinto maior emissor global de gases de efeito estufa. “Isso quer dizer que a gente tem essa responsabilidade. É um chamado para a gente olhar para as nossas emissões e nossas responsabilidades e tomar ações aqui também. É óbvio que tem países mais ricos e economias mais avançadas, que emitiram muito mais que a gente, como os Estados Unidos. A gente também tem que cobrar deles, mas que fique clara a nossa responsabilidade e que a gente ouça esse chamado também”, comentou, acrescentando que essa é a importância do Brasil fazer parte da iniciativa neste sábado.




Fonte: Agência Brasil

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“[O objetivo da operação] é nos organizarmos mesmo para o enfrentamento aos crimes, para o enfrentamento aos transportes de drogas e de produtos que venham a trazer o resultado nocivo à nossa população. Nós temos já interagências de inteligência trabalhando juntas, fazendo o mapeamento, fazendo a construção de uma polícia preventiva, de uma polícia repressiva imediata, fazendo cumprimento de mandados de prisão, fazendo as abordagens e prisões dos grandes contrabandistas, traficantes. Então, acredito que para a população a integração das polícias dos diversos estados trará ao longo do tempo, não só agora, mas ao longo do tempo, um resultado muito importante, fazendo de fato um consórcio de segurança pública onde todos nós estaremos organizados para esse enfrentamento”, disse ao g1 a comandante em exercício da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião.




Fonte: G1